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A distribuição de frequências é um agrupamento de dados em classes, de tal forma que contabilizamos o número de ocorrências em cada classe. O número de ocorrências de uma determinada classe recebe o nome de frequência absoluta. O objetivo é apresentar os dados de uma maneira mais concisa e que nos permita extrair informação sobre seu comportamento. A seguir, apresentamos algumas definições necessárias à construção da distribuição de frequências.
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HELTON DOS SANTOS SILVA
TIAGO MABONI DERLAN
DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA
BARRA DO BUGRES
2013
HELTON DOS SANTOS SILVA1
TIAGO MABONI DERLAN2
DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA
Relatório de pesquisa apresentado a Universidade do Estado de Mato Grosso, na disciplina de Gerenciamento de empresa rural no curso de Engenharia de Produção Agroindustrial, sob orientação do professo Hugo Rodrigo Macedo.
BARRA DO BUGRES
2013
1 Acadêmico de Engenharia de Produção portador do Ra: 11.1.88.33
2 Acadêmico de Engenharia de Produção portador do Ra: 10.1.88.25
SÚMARIO
1 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA ......................................................................... 4
Exemplo 1: calculo da frequência de grupos de idades da população brasileira ..... 4
Exemplo 2: Quantidade de proteína animal consumida por semana. ....................... 6
CONCLUSÕES ........................................................................................................... 9
1 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA
A distribuição de frequências é um agrupamento de dados em classes, de
tal forma que contabilizamos o número de ocorrências em cada classe. O número
de ocorrências de uma determinada classe recebe o nome de frequência
absoluta. O objetivo é apresentar os dados de uma maneira mais concisa e que
nos permita extrair informação sobre seu comportamento. A seguir, apresentamos
algumas definições necessárias à construção da distribuição de frequências.
Frequência absoluta ou simples (ƒi): É o número de observações
correspondente a cada classe. A frequência absoluta é, geralmente,
chamada apenas de frequência.
Frequência relativa (ƒri): É o quociente entre a frequência absoluta da
classe correspondente e a soma das frequências (total observado), isto
é, onde n representa o número total de observações.
Exemplo 1: calculo da frequência de grupos de idades da população
brasileira
Nesse exemplo fizemos uma tabela de frequência entre grupos de idades
da população brasileira, onde a tabela inicia-se com a idade Zero com respectivos
intervalos e vai até mais de 70 anos. Nesta tabela calculamos a frequência
simples e absoluta, logo depois foi feito um gráfico da frequência absoluta e da
frequência simples, como mostrado no gráfico1:
5
Tabela 1: Frequência de idade da população brasileira em 1970.
Grupos de Idade Qtd. por intervalo fri F Fri
0|----1 2876245 0,030763992 2876245 0,030764
1|----5 11317753 0,12105341 14193998 0,151817
5|----10 13486153 0,144246372 27680151 0,296064
10|----15 11882592 0,127094864 39562743 0,423159
15|----20 10273570 0,109884946 49836313 0,533044
20|----25 8302190 0,088799288 58138503 0,621843
25|----30 6516939 0,069704445 64655442 0,691547
30|----35 5676151 0,060711471 70331593 0,752259
35|----40 5099383 0,054542426 75430976 0,806801
40|----45 4544572 0,04860823 79975548 0,855409
45|----50 3553707 0,038010049 83529255 0,893419
50|----55 2946178 0,031511988 86475433 0,924931
55|----60 2292906 0,024524664 88768339 0,949456
60|----65 1794673 0,01919562 90563012 0,968652
65|----70 1218918 0,01303741 91781930 0,981689
70| e + 1711950 0,018310824 93493880 1
TOTAL 93493880 1 - - Fonte: DERLAN, 2013.
Gráfico 1: Frequência Absoluta em relação a Idade.
Fonte: DERLAN, 2013.
0
2000000
4000000
6000000
8000000
10000000
12000000
14000000
Frequencia Absoluta
6
Gráfico 2: Frequência Simples em relação às Idades.
Fonte: DERLAN, 2013.
Neste exemplo podemos concluir como mostra a tabela e o gráfico a
maior população por idade está entre 5 e 10 anos que equivale em torno de
14,4% de toda a população brasileira, apontando também que o índice de
mortalidade a partir de 10 anos até 25 e 30 anos é maior que do período a partir
de 30 anos pois este intervalo possui uma menor variação.
Exemplo 2: Quantidade de proteína animal consumida por semana.
Simulação de pesquisa com 200 pessoas apontando a quantidade de
proteína animal consumida em uma semana por pessoa, resultando nas
quantidades que variam de 0 à 350g consumidos separados por intervalos de
50g.
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
Frequencia simples
7
Neste exemplo temos como classes a quantidade de gramas e como
frequência o numero de pessoas entrevistadas. Assim podemos calcular a
frequência absoluta. Como mostra a tabela e os gráficos abaixo:
Tabela 3: Frequência simples e absoluta do consumo de carne.
Gramas de carne N° de pessoas fri F Fri
0|----50 12 0,06 12 0,06
50|----100 25 0,125 37 0,185
100|----150 32 0,16 69 0,345
150|----200 45 0,225 114 0,57
200|----250 50 0,25 164 0,82
250|----300 25 0,125 189 0,945
300|----350 11 0,055 200 1
Total 200 1 Fonte: DERLAN, 2013.
Gráfico 3: Histograma do consumo de carne
Fonte: DERLAN, 2013.
0
10
20
30
40
50
60
HISTOGRAMA Carne consumida
Total de pessoasconsumidoras
8
Gráfico 4: Gráfico de frequência.
Fonte: DERLAN, 2013.
Para chegarmos a frequência absoluta devemos fazer alguns cálculos.
Com a tabela podemos observar que dentre 200 pessoas pesquisadas, 50
comem em torno de 200 á 250 gramas de carne, que equivale a 25% de todos os
entrevistados. E no gráfico vimos que esse é o maior valor em consumo de carne,
ou seja, grande parte dos pesquisados comem essa quantidade de carne.
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1 2 3 4 5 6 7
Frequencia simples
CONCLUSÃO
Conclui-se, que a distribuição de frequência é usada em diversas pesquisas
e em varias áreas, onde são dispostos vários dados em uma tabela para a melhor
visualização e a melhor compreensão.
Essas tabelas e gráfico de frequência são de suma importância para
pesquisas, relatórios, entre outros, por facilitar a observação de resultados, uma vez
que se utilizado uma grande quantidade de dados ficaria difícil a observação do
comportamento dos dados, então, se organizados em intervalos, é fácil traçar o
gráfico e interpretar os resultados que são obtidos a partir dos dados iniciais com a
utilização de fórmulas matemáticas e dispostos nas tabelas.
REFERÊNCIAS
REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA. Projeção da população brasileira: 1970-2000. 2012. São Paulo - SP. Disponível em: <http://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S003489101974000500004&script=sci_arttext>. Acesso em: 02 jun. 2013.
UNIFRA. Distribuição de frequência. 2012. Disponível em: <http://www.unifra.br/professores/9011/Distribui%C3%A7%C3%A3o%20de%20Freq%C3%BC%C3%AAncias.pdf>. Acesso em 02 jun. 2013.
O PRESENTE. Exportações do agronegócio atingem valor previsto para 2011. 2011. Disponível Em: <http://www.opresente.com.br/geral/exportacoes-do-agronegocio-atingem-valor-previsto-para-2011-15640/>. Acesso em: 01 jun. 2013.