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Do Teocentrismo ao Antropocentrismo O renascimento e a revalorização da razão

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Do Teocentrismo ao AntropocentrismoO renascimento e a revalorização da razão

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Teocentrismo – conceito

O teocentrismo é uma concepção do mundo através do qual Deus é a principal base de toda a realidade.

Este vocábulo é formado por dois conceitos: Teo que significa Deus ou divindade; e Centrismo que indica uma localização no centro.

As posições ou correntes teocêntricas são próprias das religiões monoteístas, basicamente das religiões cristã, judaica e muçulmana, embora esteja presente também na maioria das abordagens religiosas.

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Teocentrismo - história

Este pensamento vigorou durante o período da Idade Média, e torna-se oposto à doutrina posterior, o antropocentrismo.

O teocentrismo esteve focado sobretudo na valorização do pensamento sagrado de forma que o prazer era visto como pecado. Assim, o desejo divino sobrepõe-se à vontade e racionalidade humana.

O Teocentrismo Medieval representou a relação entre o divino (religião) e os cidadãos do medievo, ou seja, a existência de uma única verdade.

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Teocentrismo - história

Durante o período da Idade Media, a Igreja detinha grande poder ao lado da Nobreza, as quais acreditavam numa única verdade e controlavam a vida da população seja no âmbito cultural ou politico.

Essa ideologia (teocentrismo), é presente nos dias de hoje, afinal o cristianismo é uma das principais religiões do mundo. Na idade média entretanto ela era a única permitida na Europa ocidental. Quem discordasse do que era imposto pela igreja católica era castigado, torturado, morto.

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Antropocentrismo - conceito

Se opondo a ideia do teocentrismo , nasceu o antropocentrismo, uma crença em que o homem deve estar no centro das ações, da cultura, da história e da filosofia – o homem como o centro dos cosmos. Os renascentistas defensores do antropocentrismo “pregavam” a razão, o homem e a matéria.

Queriam também ver o prazer desvencilhar-se do rótulo de “pecado”, rompendo paradigmas característicos da era anterior.

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Antropocentrismo - história O fim da Idade Média (também conhecida como Idade das Trevas), trouxe consigo a divisão marcante de épocas. O Renascentismo nascia com vontade e potencial de mudar a expressão cultural e filosófica do homem, que vinha desgastado das “trevas”.

O antropocentrismo veio, enfim, romper com os costumes da Idade Média e seu teocentrismo conservador.

Mas essa transição entre a Idade Média e o Renascentismo também foi marcada pela separação entre Teologia e Filosofia – que antes andavam lado a lado e, para muitos, deveriam ser “a mesma coisa”.

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Os filósofos humanistas do antropocentrismo

A filosofia recuperava sua força após o fim da Idade das Trevas, e seus filósofos acompanhavam. Posteriormente ao início do renascentismo, as preocupações desses filósofos giravam em torno dos seguintes temas:

• O homem• A sociedade• A natureza

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Opondo-se à sociedade apática filosoficamente da Idade Média, os filósofos renascentistas exploravam suas próprias mentes, buscando problematizar a realidade ao máximo.

Os filósofos humanistas do antropocentrismo

Outra grande característica deles foi a valorização da ciência, que viu no renascimento a oportunidade de começar a se desenvolver em grandes passos, já que os renascentistas defendiam-na, juntamente com a razão. Para eles, tudo poderia ser explicado pela razão e/ou pela ciência. Além da ciência, a arte e a literatura também ganharam notoriedade, já que o Renascimento valorizava as evoluções das mesmas.

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O antropocentrismo só valorizava ainda mais as mudanças proporcionadas pelo renascimento, já que o homem era colocado em primeiro plano e suas ações agora rendiam mais frutos, mais conhecimento e uma sociedade buscando melhoras.

Os filósofos humanistas do antropocentrismo

Alguns nomes mais conhecidos de renascentistas defensores do antropocentrismo são: Nicolau Maquiavel, Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e René Descartes.

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O século XXI e o antropocentrismo

Nem o capitalismo exacerbado que rege o mundo e o moderno pensamento humanista foram capazes de extinguir estilos de vida baseados na fé. A diferença é que agora, muitos religiosos também defendem algumas ideias do antropocentrismo.

Nos dias de hoje, o antropocentrismo ainda predomina na sociedade, contudo, agora existe uma espécie de “equilíbrio”, pois a fé religiosa (defendida pelo teocentrismo) não foi extinta.

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Vídeo

https://www.youtube.com/watch?v=mya_RUloHzs