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CENTRO TECNOLÓGICO ESTADUAL PAROBÉ ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL PAROBÉ CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES GEOMETRIA DESCRITIVA Polígrafo elaborado pela Professora Carmen Moniz, Coordenadora do Componente Curricular.

Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

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Apostila de Desenho Técnico e Geometria Descritiva parobe

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Page 1: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

CENTRO TECNOLÓGICO ESTADUAL PAROBÉESCOLA TÉCNICA ESTADUAL PAROBÉ

CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES

GEOMETRIA DESCRITIVA

Polígrafo elaborado pela Professora Carmen Moniz, Coordenadora do Componente Curricular.

Porto Alegre2009

Page 2: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

SUMÁRIO

Carga Horária....................................................................................................... 03Competências.........................................................................................................03Habilidades.............................................................................................................03Material...................................................................................................................03Conteúdos Programáticos e Formas de Desenvolvimento.....................................04

Iniciação.................................................................................................................051. Traçado de Linhas à Mão Livre....................................................................062. Letra Técnica...............................................................................................06

Exercícios.....................................................................................................083. Selo..............................................................................................................13

Selo Utilizado no Componente Curricular....................................................144. Formatos e Margens....................................................................................145. Dobras..........................................................................................................146. Traçado com Instrumentos de Desenho......................................................167. Escala..........................................................................................................178. Cotas............................................................................................................189. Perspectiva..................................................................................................19

Geometria Descritiva............................................................................................211. Sistemas de Projeção..................................................................................222. Planos de Projeção......................................................................................233. Estudo do Ponto..........................................................................................25

Lay out para as folhas de exercício.............................................................284. Estudo da Reta............................................................................................29

Posições da Reta.........................................................................................30Exercicios de Reta.......................................................................................31

5. Estudo do Plano.........................................................................................32Posições do Plano.......................................................................................33Exercicios.....................................................................................................34

6. Estudo do Solido.........................................................................................37Exercicios de Solido.....................................................................................38Bibliografia....................................................................................................44

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Page 3: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

CARGA HORÁRIA

5 horas-aula/semana – de 80 a 100 horas-aula/semestre

COMPETÊNCIAS

Interpretar as legislações e as normas técnicas pertinentes. Interpretar as convenções do desenho técnico. Aplicar normas, métodos, técnicas e procedimentos visando à qualidade do

trabalho. Conhecer os entes geométricos (ponto, reta, figuras planas e sólidos) no

espaço tridimensional. Conhecer a planificação do sistema espacial – épura - dos entes

geométricos projetados nos planos ortogonais de projeção. Compreender a visualização tridimensional.

HABILIDADES

Desenvolver levantamentos, croquis e esquemas gráficos usando grafite e ferramentas computacionais, de acordo com as normas técnicas.

Usar os instrumentos, ferramentas e tecnologia disponível apropriadamente para a execução de trabalhos.

Observar as normas técnicas de desenho. Desenvolver a visualização espacial e planificada Aplicar adequadamente os conceitos e princípios da geometria descritiva. Utilizar adequadamente os instrumentos de desenho.

MATERIAL

Régua “T” (80 cm) ou paralela (conforme mesa) Escalímetro (1:100; 1:50; 1:20). Esquadro de precisão 45° Esquadro de precisão 30°/60° Lapiseira 0,5 Fita adesiva Borracha Compasso 25 folhas de papel sulfite tamanho A3 com margem 2 folhas de papel manteiga formato A1 Material de limpeza (pano, “bigode”, benzina ou álcool,...) Material a ser adquirido no setor de cópias (polígrafo)

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS E FORMAS DE DESENVOLVIMENTO

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Page 4: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

1. Normas e exercícios de traçado à mão livre de linhas perpendiculares em folha sulfite A4.

2. Letra Técnica tipo bastão: normas e exercícios; Selo: utilização, dimensões, componentes e elaboração de selo utilizado na disciplina de Geometria Descritiva.

3. Normas de formatos A1, A2, A3, A4 e A5, margens e dobras utilizadas em trabalhos técnicos: exercício prático em papel manteiga.

4. Normas do traçado com instrumentos de desenho e exercício de fixação em papel sulfite A3, com a utilização dos instrumentos de desenho.

5. Escala de ampliação, escala natural e escala de redução; utilização do escalímetro, exercícios de fixação no polígrafo e exercícios em folha A3 representando uma planta baixa simplificada em três escalas distintas, evidenciando espessura das paredes, aberturas (simplificadas) e cotas.

6. Perspectiva paralela cavaleira e isométrica; Exercícios de volumes cotados, representados nas duas perspectivas e exercício de planta baixa representada em perspectiva isométrica (iniciação ao esteriograma).

7. Sistemas de Projeção : Sistema Cônico e Sistema Cilíndrico (oblíquo e ortogonal); Planos de Projeção a partir do Sistema Mongeano: Plano Horizontal, Vertical e de Perfil; Sistema Espacial – TRIEDRO – e Planificação do Sistema Espacial – ÉPURA. Estudo do Ponto: Abscissa, afastamento e cota; Coordenadas Descritivas; Localização do ponto no triedro e na épura.

8. Exercícios de ponto .9. Estudo da Reta : Projeções ortogonais de retas no triedro e na épura;

Análise das projeções nos planos de projeção; Classificação das retas.10.Exercícios de reta .11.Estudo do plano : Projeções ortogonais de planos no triedro e na épura;

Análise das projeções nos planos de projeção; Classificação dos planos.12.Exercícios de plano .13.Avaliação dos conteúdos abordados .14.Estudo dos sólidos : Substituição da projeção ortogonal no triedro

(construída através de coordenadas descritivas) por representação em perspectiva isométrica a 30°, cotada, e respectiva representação em épura.

15.Exercícios de sólidos .16.Avaliação dos conteúdos abordados .

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Page 5: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

. Iniciação

1. TRAÇADO DE LINHAS À MÃO LIVRE

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Page 6: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

O traçado à mão livre deve seguir as ordens:1. Da esquerda para a direita2. De cima para baixo

A linha pode ser: 1. Cheia – linha propriamente dita. 2. Tracejada – projeção de uma linha. 3. Traço-ponto – eixo de simetria.

4. Curva.

As linhas paralelas devem obedecer a espaçamentos regulares e em desenho arquitetônico são traçadas usualmente:

1. Na horizontal2. Na vertical3. Inclinadas (30°, 45° e 60°)

2. LETRA TÉCNICA

O tipo bastão é recomendado pelas normas brasileiras de desenho técnico “NB 8”. Ele pode ser do tipo vertical, onde as hastes são representadas a 90°, ou do tipo inclinado, onde as hastes são representadas a 75°.

Proporções:1. Escolher a altura (pauta) da letra2. Dividir a pauta (h) em três partes iguais e acrescentar 1/3 para baixo.3. O corpo das letras minúsculas ocupa 2/3 da pauta. As hastes superiores e

inferiores ocupam devidamente 1/3 para cima e 1/3 para baixo.

Espaçamentos:1. Entre letras: de 1/7 até 2/7 da pauta “h”.

6

Hastes superiores

Letras minúsculas

Hastes inferiores

Page 7: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

2. Entre palavras: 4/7 da pauta “h”.Observações:

1. O espaçamento correto deve ser ótico e não mecânico. Acima temos apenas uma noção para iniciar os espaçamentos.

2. O estilo, a altura, a verticalidade ou inclinação e a espessuras dos traços devem ser uniformes, garantindo condições de um bom letreiro.

3. Todos os trabalhos técnicos feitos em Desenho Técnico Básico, em Geometria Descritiva, em Desenho Arquitetônico e outros devem ser escritos com letras e algarismos técnicos.

4. Toda escrita deve estar apoiada nas linhas guias, garantindo sua regularidade. Estas linhas devem ser traçadas com pouca expressão e não precisam ser apagadas.

Exercícios:1. Escrever com letra técnica, conforme as normas de traçado à mão livre,

proporções e espaçamentos, as letras e os algarismos que seguem:

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Page 8: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

Desenhar cada letra, o número de vezes que for possível fazer no espaço ao lado.

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Page 13: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

3. SELO

O selo ou legenda é utilizado nos trabalhos técnicos para uniformizar as informações que constam na prancha, organizando todo o conjunto de plantas. O selo identifica cada prancha.

A altura do selo varia conforme necessidade; A largura e de 17,5cm ou 18,5cm, dependendo do formato utilizado.

O selo ocupa o espaço da 1ª dobra, localizado junto à margem direita, no canto inferior da folha.

No selo feito à mão livre a escrita e os algarismos devem ser com letra técnica, com a utilização de linhas guias para manter a uniformização.

Deve possuir os seguintes itens, ficando a critério do escritório o acréscimo ou supressão de alguns:

1. Título do projeto (casa residencial, edifício comercial,...).2. Endereço da obra.3. Marca e nome da construtora.4. Proprietário (nome e espaço para assinatura)5. Projeto (nome do responsável técnico, assinatura e nº do CREA).6. Execução (nome do responsável técnico, assinatura e nº do CREA).7. Assunto (desenhos que constam na prancha: fachada, planta baixa,...).8. Data.9. Escala.10.Desenho (1º nome do desenhista).11.Nº da prancha (geralmente no canto direito inferior, como se fosse a

página).

Observação: Para os trabalhos desenvolvidos em Desenho Técnico Básico no curso de

Edificações usaremos selo com 6 cm de altura com as seguintes informações:

CENTRO TECNOLÓGICO ESTADUAL PAROBÉ Componente Curricular: GEOMETRIA DESCRITIVA Assunto: ....................... Turma: ..........; Professor: .......................... Data: ............; Aluno: .......................................; Visto: .......... Logotipo do aluno no canto superior esquerdo. Nº da prancha no canto inferior direito.

Exercício: Desenhar um selo para o componente com caixas de 1 cm, medindo 17,5 X

6,0, contendo todas as informações necessárias.

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Page 14: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

CENTRO TECNOLÓGICO ESTADUAL PAROBÉ

CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES COMPON. CURR. GEOMETRIA DESCRITIVATURMA ALUNO FULANO DE TALDATA ASSUNTO TRAÇADO COM INSTRUMENTOS VISTO

3,0 12,5 2,0

17,5

4. FORMATOS E MARGENS

A associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) normalizou os formatos das folhas de desenho criando a série “A”. Estes formatos têm origem na folha A0 que mede 84,10cm por 118,90cm que é igual a 1m². Dividindo-se a folha A0 no meio, obtemos duas folhas A1 e assim sucessivamente. As margens também são normalizadas.

5.

DOBRAS

Como o formato A4 corresponde ao tamanho de arquivo, os demais formatos devem ser dobrados a partir dele. O procedimento para dobrar o papel, planta ou prancha segue este modelo, sempre permanecendo o selo para frente, conforme o esquema:

formato dimensõesem mm

margemesquerda

demaismargens

legenda

A0 841 X 1189 25 10 175

A1 594 X 841 25 10 175

A2 420 X 594 25 7 178

A3 297 X 420 25 7 178

A4 210 X 297 25 7 178

A5 148 X 210 - - -

14

1

1

1

1

2

Page 15: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

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Efetua-se o dobramento a partir do lado direito em dobras verticais de 185 mm.

Page 16: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

6. TRAÇADO COM INSTRUMENTOS DE DESENHO

Todo traçado com instrumentos de desenho deve ser feito com folha previamente fixada na mesa, de acordo com a régua “T” ou paralela, e seguir as ordens:

1. Da esquerda para a direita – sobre régua “T” ou paralela.2. Debaixo para cima – apoiado em um esquadro, que por sua vez, estará

apoiado na régua “T” ou paralela.

O uso das linhas no desenho arquitetônico: Traço fino cheio cotas, azulejos, pisos, aberturas. Traço cheio grosso linhas visíveis e de contorno. Traço-ponto fino eixo de simetria. Traço-ponto grosso cortes ou seções.

O uso das cores no desenho arquitetônico: Preto ou azul existente. Amarelo a demolir (reforma). Vermelho a construir. Verde concreto, estrutura.

Exercício:1. Em uma folha de papel sulfite A3 (prancha 1) fazer 10 repartições.

Utilizando as técnicas de traçado com instrumentos, traçar linhas paralelas com espaçamento de 0,5cm e os seguintes ângulos:

Linha cheia, 0 graus; Linha cheia, 90 graus; Linha cheia, 45 graus; Linha cheia, 30 graus; Linha cheia, 60 graus; Linhas cheias cruzadas, 0 e 90 graus; Linhas cheias cruzadas, 45 e 135 graus; Linhas cheias, curvas, com um mesmo vértice; Linhas tracejadas, 0 graus; Linhas traço-ponto, 90 graus.

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selo

Page 17: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

7. ESCALA

Escala é a relação constante existente entre as dimensões de um desenho e as dimensões reais do desenho que ele representa.

A Escala de Ampliação é utilizada quando se deseja desenhar objetos de pequenas dimensões. Nesta escala duas unidades de desenho são representadas por uma unidade do objeto (esc. 2:1). Ex: Instrumentos científicos, pequenas peças,...

A Escala Natural é utilizada para representar os objetos no tamanho real. A unidade do desenho é igual à unidade do objeto (esc. 1:1). O desenho é feito em verdadeira grandeza (VG). Ex: Trabalhos de entalhe, letreiros, modelos,...

A Escala de Redução é utilizada quando se deseja desenhar objetos de grandes dimensões. Nesta escala o desenho é invariavelmente menor do que o objeto desenhado em escalas variadas como: 1:20, 1:50, 1:100, etc. Ex: Plantas de arquitetura, topografia, estruturas, máquinas,...

Escala 1 - unidade constante100 - nº de vezes que foi dividido o metro (dividindo-se o metro em

100 partes iguais, temos cada parte medindo 1cm. Trata-se da régua comum).

Escala 1 - unidade constante50 - nº de vezes que foi dividido o metro (dividindo-se o metro por

50 partes iguais, temos cada parte medindo 2cm. Trata-se de um desenho maior do que o anterior).

Escala 1 - unidade constante20 - nº de vezes que foi dividido o metro (dividindo-se o metro em

20 partes iguais teremos um desenho ainda maior do que o anterior).

Exercícios:1. Representar nas escalas 1:100, 1:50 e 1:20 três retas medindo:

o 2,0m 1,30m 0,50m 1,80m 0,25m

2. Desenhar retas conforme metragem e escala indicadas: 7,95m na escala 1:100 3,40m na escala 1:50 46m na escala 1:500

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Page 18: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

8. COTAS

Chamamos de cotas as medidas de um objeto desenhado em perspectiva ou as medidas de uma planta arquitetônica desenhada em planta baixa ou corte. Um desenho cotado é aquele que contempla todas as suas medidas, estando ele em escala ou não.

Para que se faça uma correta leitura das cotas é necessário obedecer a algumas regras gerais:

1. As linhas de cota devem correr paralelamente com a aresta do desenho que queremos dar a medida.

2. Estas linhas de cota devem ter início e fim exatamente nas mesmas dimensões do desenho, feito através de um pequeno traço (aproveitando-se a perspectiva do desenho).

3. Além do início e término da linha de cota conforme desenho, deve-se ainda enfatizar o tamanho desta linha em outra direção, com um traço pequeno e mais expressivo.

4. A medida deve ser escrita entre linhas guias, sem a inicial m de metro, ou cm de centímetros e sempre sobre a linha de cota.

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Cotas horizontais

As cotas verticais devem acompanhar a linha de cota, como se o observador estivesse à direita do desenho.

As cotas oblíquas devem acompanhar as linhas de cotas e estas devem ser paralelas à face cotada.

Page 19: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

Exercício:

1. Em folha de papel sulfite A3 (prancha 2) represente um lavabo de 1,20m x 1,55m nas escalas 1/10, 1/20 e 1/50 com os seguintes dados:Lavatório de 0,60m x 0,40m, vaso sanitário de 0,40m x 0,60m, janela centralizada medindo 0,80 x 0,60 x 1,50 em parede de 25 cm e porta de 0,70m. As demais paredes devem ser de 15 cm. Os equipamentos devem ter 20 cm de afastamento da parede e entre eles o afastamento deve ser de 15 cm.

9. PERSPECTIVA As perspectivas podem ser CÔNICAS, com ponto de fuga e representação bem próxima da realidade, ou CILÍNDRICAS, também chamadas de PARALELAS, sem ponto de fuga e com as visuais de profundidade paralelas entre si.

As PERSPECTIVAS CILÍNDRICAS apesar de não corresponderem a realidade, são muito utilizadas em esboços, croquis e desenhos rápidos, por sua facilidade de execução. Estudaremos noções básicas de dois tipos: Cavaleira e Isométrica.

PERSPECTIVA PARALELA CAVALEIRA

LT

19

LT = linha de terraLinhas // (paralelas) a LT = projetadas em VG Linhas (perpendiculares) a LT= proj. em VG

Linhas a 45° (profundidade) = redução de 50

selo

PLANTA BAIXA ESC. 1/10

PLANTA BAIXA ESC. 1/20

PLANTA BAIXA ESC. 1/50

Page 20: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

Esta perspectiva e geralmente utilizada com ângulo de 45°, mas também pode ser desenhada com outros ângulos:

cavaleira a 45° – redução de 50% cavaleira a 30° – redução de 1/3 do tamanho real cavaleira a 60° – redução de 2/3 do tamanho real

PERSPECTIVA PARALELA ISOMÉTRICA

LT

Esta perspectiva e mais utilizada a 30°, mas também pode ser construída a 45° ou ainda a 60°, sendo que estas fogem bastante da realidade.

Exercício:

Em folha de papel sulfite A3 (prancha 3) represente:1. Um cubo e uma escada cotados, de 300 x 300 cm, em perspectiva

cavaleira e em perspectiva isométrica;2. O lavabo da prancha 2 em perspectiva isométrica na escala 1/20

20

6,5

8,5

LT = linha de terraLinhas // (paralelas) a LT = não ha Linhas (perpendiculares) a LT= VG

Linhas a 30° (nos dois sentidos) = VG

selo

ESTERIOGRAMA ESC. 1/20

PERSPECTIVA CAVALEIRA ESC. 1/100

PERSPECTIVA ISOMETRICA ESC. 1/100

Page 21: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

. Geometria Descritiva

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Page 22: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

1. SISTEMAS DE PROJEÇÃO

Geometria Descritiva e a ciência que estuda as figuras do espaço no plano; Um objeto que existe em 3D será representado no plano de projeção em 2D, através de linhas projetantes. A projeção de um objeto e’ sua representação gráfica no plano de projeção. observador

objeto

linha projetante

projeção

plano deprojeção

Os sistemas de projeção podem ser:

a) Cônico ou CentralO centro de projeção fica a uma distancia finita; As linhas projetantes são divergentes; A projeção é deformada em relação ao objeto.

b) Cilíndrico ObliquoO centro de projeção fica no infinito; As linhas projetantes são paralelas entre si e formam ângulo menor que 90° em relação ao plano de projeção; A projeção não é deformada.

c) Cilíndrico OrtogonalO centro de projeção esta no infinito; As linhas de projeção são paralelas entre si e formam em ângulo de 90° em relação ao plano de projeção; A projeção não é deformada.Este é o sistema de projeção utilizado pelo método mongeano em geometria descritiva.

a) b) c)

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Page 23: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

2. PLANOS DE PROJEÇÃO

Geometria Descritiva é uma ciência que estuda os métodos de representação das figuras espaciais sobre um plano. Surgiu no século XVII a partir dos estudos de Gaspard Monge1 resolvendo muitos problemas de construção de vistas ortogonais, obtenção de verdadeiras grandezas de cada face de um objeto e construções de protótipos de objetos representados, dando grande impulso à indústria.

O método de Monge consiste na interseção de dois planos: plano horizontal e plano vertical; onde são representadas as projeções ortogonais dos objetos, através de suas coordenadas descritivas. PV SUPERIOR

II DIEDRO I DIEDRO

LT

PH POSTERIOR PH ANTERIOR

III DIEDRO IV DIEDRO

PV INFERIOR

z

PP

PV y

PH

x

1 Gaspard Monge (1746 – 1818) foi um sábio desenhista e matemático francês, fundador da escola politécnica francesa, criador da geometria descritiva e grande teórico da geometria analítica. Gaspard Monge aprimorou uma técnica de representação gráfica já iniciada pelos egípcios que representava apenas a planta, a elevação e o perfil. Este interesse em estudar esta técnica resultou de impulso patriótico que visou tirar a Franca da dependência da indústria estrangeira.

23

SISTEMA ESPACIAL

Gaspard Monge desenvolveu seus estudos a partir da representação em perspectiva dos 4 quadrantes.

Os elementos fundamentais do Método de Monge são os planos horizontais e verticais (PH e PV), perpendiculares entre si. Eles são considerados infinitos e dividem o espaço em 4 regiões denominadas: primeiro, segundo, terceiro e quarto diedro. Assim qualquer ponto no espaço pode ter sua representação neste sistema.

1° TRIEDRO

Neste polígrafo estudaremos apenas o 1° diedro, que é formado pelo PHA e PVS. Acrescentamos a este conjunto, mais um plano de projeção: o plano de perfil ou

plano auxiliar, formando assim o 1° triedro, inserido nos eixos x, y e z.

Page 24: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

PP

PV

PH

π2 π3

π1 REBATIMENTO

3. ESTUDO DO PONTO

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REBATENDO O SISTEMA

A geometria descritiva consiste em representar no plano as figuras do espaço. Para tanto, giramos o PH para baixo e o PP para trás, abrindo o triedro que ainda esta sendo observado em perspectiva.

PH pode ser chamado de π1 PV pode ser chamado de π2PP pode ser chamado de π3LT pode ser chamada de π1π2

SISTEMA PLANIFICADO

Os planos de projeção são visualizados ortogonalmente ao observador, vemos cada plano absolutamente de frente para ele.

ÉPURA

Sistema planificado propriamente dito. Não possui mais as linhas limítrofes do sistema espacial, configurando planos infinitos.

Page 25: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

Um ponto é representado no Sistema Mogeano através de suas projeções, definidas pelas coordenadas descritivas, nos planos de projeção.

PLANO HORIZONTAL............................PH............ π1PLANO VERTICAL.................................PV............. π2PLANO DE PERFIL OU AUXILIAR.........PP............. π3 OU π0

Abscissa - Distância do ponto a um lugar de referencia marcado aleatoriamente sobre a linha de terra (π1 π2). Valores marcados a direita deste são positivos e valores marcados a esquerda deste são negativos. A abscissa marca o ponto de referencia no espaço, a profundidade, e corresponde a 1ª coordenada descritiva do ponto estudado.

Afastamento – Distância do Plano Vertical π2, projetada no Plano Horizontal π1. O afastamento é uma distância lateral e corresponde a 2ª coordenada descritiva do ponto estudado.

Cota – Distância do ponto ao Plano Horizontal π1, projetada no Plano Vertical π2. A cota é uma relação de altura e corresponde a 3 ª e ultima coordenada descritiva do ponto estudado.

Ponto P: (x; y; z)

nome do ponto abscissa afastamento cota

z

p’’’ p’’ p’’

p’’ AFASTAMENTO P

y

p’ ABSCISSA

X p’Exercicios:Um ponto pode estar localizado em diferentes posições no triedro:

25

CO

TA

Page 26: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

1. O ponto está no espaço quando possui afastamento e cota, independente de sua coordenada de abscissa.Ex: A ( 1 ; 2 ; 3 )

2. O ponto está no plano horizontal quando possui afastamento diferente de zero e cota igual a zero (não tem altura), independente de sua coordenada de abscissa.Ex: B ( 1 ; 3 ; 0 )

26

Page 27: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

3. O ponto está no plano vertical quando possui afastamento igual a zero (não tem afastamento) e cota diferente de zero, independente de sua coordenada de abscissa.Ex: A ( 1 ; 0 ; 3 )

4. O ponto está na linha de terra quando não possui afastamento e nem cota, independente de sua coordenada de abscissa.Ex: A ( 2 ; 0 ; 0 )

Exercícios de ponto

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Page 28: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

Represente no triedro e em épura e localize os pontos abaixo:

1. Ponto A ( 3 ; 2 ; 3 )2. Ponto B ( 2 ; 1 ; 3 )3. Ponto C ( 1 ; 3 ; 2 )4. Ponto D ( 0 ; 3 ; 1 )5. Ponto E ( 3 ; 3 ; 1 )6. Ponto F ( 0 ; 1 ; 3 )7. Ponto G ( 3 ; 2 ; 0 )8. Ponto H ( 1 ; 3 ; 0 )9. Ponto I ( 2 ; 2 ; 0 )10. Ponto J ( 0 ; 3 ; 0 )11. Ponto K ( 3 ; 3 ; 0 )12. Ponto L ( 0 ; 1 ; 0 )13. Ponto M ( 3 ; 0 ; 2 )14. Ponto N ( 1 ; 0 ; 3 )15. Ponto O ( 2 ; 0 ; 2 )16. Ponto P ( 0 ; 0 ; 3 )17. Ponto Q ( 1 ; 0 ; 1 )18. Ponto R ( 0 ; 0 ; 1 )19. Ponto S ( 3 ; 0 ; 0 )20. Ponto T ( 1 ; 0 ; 0 )21. Ponto U ( 2 ; 0 ; 0 )22. Ponto V ( 0 ; 0 ; 0 )23. Ponto W ( 0,5 ; 3 ; 1,5 )24. Ponto X ( 0 ; 2,5 ; 0 )25. Ponto Y ( 1,5 ; 0 ; 0,5 )26. Ponto Z ( 0,5 ; 0 ; 0 )

Lay out para as folhas de exercícios:

4. ESTUDO DA RETA

28

5

5

5

5

5

1

66 5

Page 29: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

Uma reta projeta todos os seus pontos no plano de projeção.

C D B A

d’ c’ b’ a’

Projeções de uma reta sobre um plano:

E A D

C

B e’ d’ c’ a’=b’

Análise das projeções de uma reta:

A reta possui uma projeção em cada plano de projeção: Projeção no Plano Horizontal; Projeção no Plano Vertical; Projeção no Plano de Perfil.

Para a análise das projeções, devem ser observadas as seguintes relações:1. Reta e projeção estão // (paralelas) entre si................. VG2. Reta e projeção estão I (perpendiculares) entre si...... PA3. Reta e projeção estão (obliquas) entre si................... PR

Posições da reta:

29

Reta AD

Linhas projetantes

Projeção a’d’ da reta AD

VERDADEIRA GRANDEZA (VG): A reta está paralela ao plano de projeção, tem sua projeção de igual tamanho. Ex: A reta AE tem sua projeção no plano horizontal a’e’.

PROJEÇÃO ACUMULADA (PA): A reta está perpendicular ao plano de projeção, seus pontos são coincidentes, ou seja, se projetam no mesmo local. Ex: A reta AB tem projeção acumulada a’e’ no plano horizontal de projeção.

PROJEÇÃO REDUZIDA (PR): A reta está obliqua ao plano de projeção. Ex: A reta AC e a reta AD tem suas projeções em a’c’ e a’d’, respectivamente.

Page 30: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

RETA VERTICAL π3

π2

π1

abscissas π1 afastamentos π2cotas π3

RETA DE TOPO π3

π2

π1

abscissas π1 afastamentos π2cotas π3

RETA PARALELA A LINHA DE TERRA OURETA FRONTO HORIZONTAL π3

π2

π1

abscissas π1 afastamentos π2cotas π3

RETA HORIZONTAL OU RETA DE NIVEL π3

π2

π1

abscissas π1 afastamentos π2cotas π3

RETA DE PERFIL π3

π2

π1

abscissas π1 afastamentos π2cotas π3

RETA FRONTAL π3

π2

π1

abscissas π1 afastamentos π2cotas π3

RETA QUALQUER π3

π2

π1

abscissas π1 afastamentos π2cotas π3

Exercícios de retaRepresente no triedro e em épura, classifique e analise as projeções das seguintes retas:

30

Page 31: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

1. Reta AB: A ( 2 ; 3 ; 4 ) B ( 2 ; 4 ; 2 )

2. Reta CD: C ( 0 ; 3 ; 2 ) D ( 3 ; 3 ; 2 )

3. Reta EF: E ( 1,0 ; 2,5 ; 3,5 ) F ( 1,0 ; 2,5 ; 0,0)

4. Reta GH: G ( 2 ; 1 ; 3 ) H ( 2 ; 2 ; 3 )

5. Reta IJ: I ( 1 ; 1 ; 3 ) J ( 3 ; 3 ; 3 )

6. Reta KL: K ( 0 ; 3 ; 1 ) L ( 3 ; 3 ; 3 )

7. Reta MN: M ( 0,5 ; 1,0 ;1,5 ) N ( 3,0 ; 3,5 ; 4,0 )

8. Reta OP: O ( 1 ; 2 ; 3 ) P ( 1 ; 2 ; 4 )

9. Reta QR: Q ( 1 ; 2 ; 3 ) R ( 1 ; 4 ; 1 )

10.Reta ST: S ( 1 ; 1 ; 3 ) T ( 3 ; 4 ; 3 )

11.Reta UV: U ( 1,0 ; 3,0 ; 1,5 ) V ( 3,0 ; 3,0 ; 3,0 )

12.Reta WX: W ( 1 ; 1 ; 2 ) X ( 3 ; 4 ; 1 )

13.Reta YZ: Y ( 1 ; 3 ; 4 ) Z ( 1 ; 3 ; 1 )

14.Reta BC: B ( 1 ; 2 ; 3 ) C ( 4 ; 3 ; 2 )

15.Reta DE: D ( 1 ; 1 ; 3 ) E ( 4 ; 3 ; 1 )

16.Reta FG: F ( 3 ; 4 ; 2 ) G ( 3 ; 3 ; 2 )

17.Reta HI: H ( 0 ; 0 ; 4 ) I ( 4 ; 4 ; 4 )

18.Reta JK: J ( 0 ; 0 ; 0 ) K ( 4 ; 0 ; 3 )

5. ESTUDO DO PLANO

31

Page 32: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

A projeção ortogonal de um plano é obtida através da projeção dos pontos essenciais que formam este plano. Se o plano estudado for um retângulo, seus vértices serão projetados nos três planos de projeção; Se o plano estudado for um pentágono, seus cinco vértices serão projetados nos respectivos planos de projeção. Obtem-se as projeções ligando os pontos projetados em cada plano respectivamente.

z

y

X

Análise das projeções de um plano:

As projeções de um plano sobre os planos de projeção devem ser analisadas assim como nas projeções de reta:

Projeção no Plano Horizontal; Projeção no Plano Vertical; Projeção no Plano de Perfil.

Para a análise das projeções, devem ser observadas as seguintes relações:4. Plano e projeção estão // (paralelas) entre si................. VG5. Plano e projeção estão I (perpendiculares) entre si...... PA6. Plano e projeção estão (obliquas) entre si................... PR

Posições do plano:

PLANO DE PERFIL π3

PLANO FRONTAL π3

32

Page 33: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

π2

π1

π1 π2 π3

π2

π1

π1 π2 π3

PLANO HORIZONTAL π3

π2

π1

π1 π2 π3

PLANO VERTICAL π3

π2

π1 π1 π2 π3

PLANO PARALELO A LINHA DE TERRA π3

π2

π1

π1 π2 π3

PLANO DE TOPO π3

π2

π1

π1 π2 π3

PLANO QUE PASSA PELA LINHA DE TERRA π3

π2

π1

π1 π2 π3

PLANO QUALQUER π3

π2

π1

π1 π2 π3

Exercícios de planoRepresente no triedro e em épura, classifique e analise as projeções dos seguintes planos:

1. O retângulo ABCD: ponto absc afast cota

A 1 1 3B 3 1 3C 3 3 3D 1 3 3

33

Page 34: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

2. O retângulo ABCD:

3. O retângulo ABCD:

4. O triângulo ABCD:

5. O retângulo ABCD:

6. O retângulo ABCD:

7. A fachada da casa ABCDE:

ponto absc afast cota

A 1 2 4B 1 4 4C 1 4 2D 1 2 2

ponto absc afast cota

A 4 1 4B 4 4 4C 1 4 2D 1 1 2

ponto absc afast cota

A 1,0 1,5 2,0B 3,0 1,5 2,0C 2,0 3,0 2,0

ponto absc afast cota

A 0,5 0,0 3,0B 3,5 0,0 3,0C 3,5 3,0 0,0D 0,5 3,0 0,0

ponto absc afast cota

A 1 0 1B 1 0 3C 3 3 3D 3 3 1

ponto absc afast cota

A 1 1 2B 2 1 3C 2 2,5 4D 2 4 3E 2 4 1 34

Page 35: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

8. A estrela formada pelos dois triângulos ABC e DEF:

9. A fachada da casa ABCD com telhado EFGH e janela GHIJ:

10.A cruz ABCDEFGHIJKL:

11.A letra “G” formada pelos pontos ABCDEFGHIJKLMN:

ponto absc afast cota

A 2,5 2,0 3,0B 1,5 2,0 1,5C 3,5 2,0 1,5D 1,5 2,0 2,5E 3,5 2,0 2,5F 2,5 2,0 1,0

ponto absc afast cota

A 4,0 2,0 2,5B 1,0 2,0 2,5C 1,0 2,0 1,0D 4,0 2,0 1,0E 4,0 2,0 3,5F 1,0 2,0 3,5G 3,0 2,0 2,0H 2,0 2,0 2,0I 3,0 2,0 1,5J 2,0 2,0 1,5

ponto absc afast cota

A 0 2 3B 0 3 3C 1 3 3D 1 4 3E 2 4 3F 2 3 3G 3 3 3H 3 2 3I 2 2 3J 2 1 3K 1 1 3I 1 2 3

ponto absc afast cota

A 3,0 2,0 2,5B 3,0 3,5 2,5C 1,0 3,5 2,5D 1,0 0,5 2,5E 3,0 0,5 2,5F 3,0 1,5 2,5G 2,5 1,5 2,5H 2,5 1,0 2,5I 1,5 1,0 2,5J 1,5 3,0 2,5K 2,5 3,0 2,5L 2,5 2,5 2,5M 2,0 2,5 2,5N 2,0 2,0 2,5

35

Page 36: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

12.O telhado de uma água, com dois ângulos diferentes, formado pelos pontos ABCDEFG:

13.A fachada de uma igreja formada pelos pontos ABCDEFG:

6. ESTUDO DO SÓLIDO

Os sólidos podem ser representados assim como os pontos, as retas e os planos, ou seja, através das coordenadas descritivas dos pontos que formam a figura. Assim teremos:

ponto absc afast cota

A 3,0 3,5 1,5B 1,5 3,5 1,5C 1,5 2,5 2,5D 0,0 2,5 2,5E 0,0 0,5 3,5F 3,0 0,5 3,5G 3,0 2,5 2,5

ponto absc afast cota

A 0,5 2,0 1,0B 3,0 2,0 1,0C 3,0 2,0 2,5D 2,5 2,0 3,0E 2,0 2,0 2,5F 2,0 2,0 2,0G 0,5 2,0 2,0

36

Page 37: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

1. Visualização espacial no triedro em perspectiva cavaleira.2. Planificação do sistema em épura evidenciando as vistas

ortogonais.

z

y

X

Podemos representar os sólidos, sem prejuízo de compreensão, em perspectiva isométrica a 30°. O sólido agora deve ser cotado e não mais serão confirmadas suas coordenadas descritivas. As vistas ortogonais serão igualmente demonstradas na épura.

Vista superior Projetada no PH (π1)

Vista de perfil vista frontal Projetada no PP (π3) projetada no PV (π2)Exercícios de sólido

1. Represente no polígrafo, a mão livre, a perspectiva e a épura dos seguintes sólidos:

a) Um cubo de aresta 3 cm.

37

PV-Vista frontal-Altura X largura-Fachada principal

PP-Vista lateral-Altura X profundidade-Fachada secundaria

PH-Vista superior-Largura X profundidade-Planta de cobertura

Page 38: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

b) Uma barraca de 1m x 2m, com 1,5 de altura.c) Uma rampa de 1m de largura, 3m de comprimento e 2m de altura.d) Uma caixa de 8 cm de largura, 15cm de comprimento e 4cm de altura.

2. Represente os croquis abaixo em perspectiva isométrica cotada e em épura:

a)

b)

c)

38

Page 39: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

d)

e)

f)

39

Page 40: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

g)

h)

i)

40

Page 41: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

j)

k)

41

Page 42: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

l)

m)

42

Page 43: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

n)

BIBLIOGRAFIA

BARISON, Maria Bernadete. Geometria Descritiva. Paraná, Londrina. Disponível em www.mat.uel.br/geometrica. Acessado em 13 de fevereiro de 2006.

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Page 44: Dtb e geometria descritiva poligrafo parobe

BORGES, Gladys Cabral de Mello; BARRETO, Deli Garcia Olle; ENIO, Zargo Martins. Noções de Geometria Descritiva. Ed. Sagra.

CARVALHO, Benjamim de. Geometria Descritiva, 16ª edição. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1959.

LA COUR, Helena. Noções de Geometria Descritiva.

PENTEADO, Jose Arrida. Curso de Desenho. 3ª edição. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1978.

PRINCIPE JUNIOR, Alfredo dos Reis. Noções de Geometria Descritiva. Rio de Janeiro: Ed. Nobel, 1978.

Anotações, desenhos e exercícios dos professores de Geometria Descritiva, do curso de Edificações, do Centro Tecnológico Parobé, 2005.

Polígrafo de Desenho Técnico Básico e Geometria Descritiva do Curso de Edificações, do Centro Tecnológico Parobé, 2006.

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