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FR Cristina Queiroz Pinto A Escrit a merge FR Cristina Queiroz Pinto

Escrita Emergente

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Page 1: Escrita Emergente

FR Cristina Queiroz Pinto

A

Escrita

Emerg

enteFR Cristina Queiroz Pinto

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Escrever, eu já andava rabiscando mesmo antes de entrar paraa escola. Escrevia nas paredes do galinheiro, no cimento do tanqueou no passeio da rua. Arranjava um pedaço de carvão, de tijolo, decaco de telha, pedra de cal. Minhas irmãs me pediam para traçaramarelinha no quintal. Eu caprichava. Usava uma vareta de bambusobre a terra batida. Além de fazer as casas bem quadradas e certas,ainda escrevia os números e as palavras céu e inferno. De tanto asmeninas pularem em cima, as palavras se apagavam, aos poucos, masescrever de novo não era sacrifício para mim. Comecei a escrever um nome feio e pequeno, por onde passava. Descontava minha raiva na parede da igreja ou nos muros do cemitério. Escrevia na maior rapidez. Meu irmão, José, ia atrás arrumando minhaindecência e desrespeito. Crescia em mim uma inveja grande de suainteligência. Ele puxava mais uma perninha no u e fazia uma voltinhaem outra perna e virava e. Então ele botava um acento, e pronto! Apalavra feia e imoral se transformava na palavra “céu”*.*QUEIRÓS, Bartolomeu Campos. Ler, escrever e fazer conta de cabeça, Belo Horizonte,Miguilim, 1997, p.40-41

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“Como ensenãr ortografia?Detrás de la pergunta, hay siempre la secreta esperança que algun especialista dê la solucion milagrosa, el material mágico que pueda resolver el problema. La decepcion es inmediata, porque esta solucion no existe.”

(Campos, 2004)

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Aspectos em foco na formação:

► A emergência da escrita (Ofc.5)concepções da criança sobre a escrita antes da

aprendizagem formal

► Competências da escrita

•gráfica ortográfica

• compositiva – textual

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4. A psicogénese da escrita na perspectiva ontogenética

Os conhecimentos que, à entrada no 1º Ciclo do Ensino Básico, as crianças possuem sobre os aspectos figurativos e conceptuais da linguagem escrita vão influenciar a forma como aprenderão a ler e a escrever. Muitas das dificuldades que as crianças apresentam na aprendizagem da vertente escrita da língua radicam, precisamente, em incertezas conceptuais que não são desfeitas com o processo de ensino. É, por isso, importante para o professor conhecer o que as crianças que vão aprender a ler e a escrever já sabem sobre leitura e escrita, a fim de poder organizar o ensino de forma a atender a estes conhecimentos.

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Assim, para construir conhecimento sobre o sistema de escrita as crianças adoptam os procedimentos que usam para outras áreas: tentam assimilar a informação fornecida pelo meio e vão elaborando “teorias explicativas” sobre o sistema, teorias que lhes permitem “acomodar” a informação, dando sentido ao “seu” sistema de escrita. Muitas dessas teorias ou ideias vão sendo infirmadas pela experiência, gerando desequilíbrios cognitivos a que a criança tentará dar resposta.

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Desenvolvimento das conceptualizações sobre a escrita

1.º nível▪ Fase da indiferenciação▪ Fase da pré-escrita(diferenciação progressiva)

Não existe diferenciação entre escrita e desenho.▪ Desenha tipo escrita, retendo dela apenas uma organização linear.▪ Desenha pseudo letras, números e letras que vai juntando em linhas.

2.º nível▪ Pre-silabico

▪ Ainda sem correspondência grafia e som(princípios: da quantidade mínima; variabilidade qualitativa).

3.º nível▪ Fase silábica▪ Fase Silábica comfonetização

▪ Descobre: grafia tem correspondência no som: grafia/sílaba▪ Início da correspondência letra-som: às vezes o som corresponde a uma sílaba, outras a um fonema.

▪ FaseSilábica-alfabética

▪ Descobre: sílabas são geralmente constituídas por mais do que um som; começam a aparecer nas palavras sílabas representadas por mais do que uma letra e respeitando os seus aspectos fonéticos.

▪ Fase Alfabética ▪ Identificação da dimensão fonémica em praticamente todas as sílabas, embora frequentemente não sejam respeitadas as convenções ortográficas.

▪ Fase Ortográfica

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1.º nível▪ Fase da indiferenciação▪ Fase da pré-escrita(diferenciação progressiva)

Não existe diferenciação entre escrita e desenho.▪ Desenha tipo escrita, retendo dela apenas uma organização linear.▪ Desenha pseudoletras, números e letras que vai juntando em linhas.

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2.º nível▪ Pre-silábico▪ Ainda sem correspondência grafia e som(princípios: da quantidade mínima; variabilidade qualitativa).

3.º nível▪ Fase silábica▪ Fase Silábica com fonetização▪ Descobre: grafia tem correspondência no som: grafia/sílaba▪ Início da correspondência letra-som: às vezes o som corresponde a uma sílaba, outras a um fonema.

Page 11: Escrita Emergente

▪ Fase Silábica-alfabética▪ Descobre: sílabas são geralmente constituídas por mais do que um som; começam a aparecer nas palavras sílabas representadas por mais do que uma letra e respeitando os seus aspectos fonéticos.

▪ Fase Alfabética▪ Identificação da dimensão fonémica em praticamente todas as sílabas, embora frequentemente não sejam respeitadas as convenções ortográficas.

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O que se espera da Escola?...

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Competênciacompositiva

Competênciaortogáfica

Competênciagráfica

A escola deve tornar os alunos capazes de produzir documentos que lhes dêem acessoàs múltiplas funções que a escrita desempenha na nossa sociedade. Isso implica que o trabalho a realizar deverá incidir sobre as competênciasque são activadas para a produção de um documento escrito:

Competência relativa à forma de combinar expressões linguísticas para formar um texto;

Competência relativa às normas que estabelecem aa representação escrita das palavras da língua;

Competência relativa à capacidade de inscrever num suporte material os sinais em que assenta a representação escrita.

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Competências

Final do 1.º Ciclo

Competências

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Competências

Domínio das técnicas instrumentais da escrita

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Utilizar a escrita para redigir recadose cartas a familiares e amigos;

Competências

Escrever com correcção ortográfica palavras do vocabulário fundamental, usar os principais sinais de pontuação, as letras maiúsculas e assinalar a mudança de parágrafo;

Dominar as técnicas básicas para usar o teclado de um computador;

Escrever legivelmente, gerindo correctamente o espaço da página;

No final do 1.º Ciclo, as crianças devem ser capazes de:

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Competências

Usar frases complexas para exprimir sequências e relações.

Respeitar as regras elementares de concordância (sujeito-verbo, nome-adjectivo-determinante);

Legendar gravuras e associar as mesmas a pequenos textos;

Recontar histórias lidas e ouvidas;

Escrever histórias curtas e relatos de experiências pessoais;

Elaborar respostas curtas a perguntas em contexto escolar;

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«…meio poderoso de comunicação e aprendizagem, requer o domínio apurado de técnicas e estratégias precisas, diversas e sofisticadas.» Sim-Sim et al . 1997

processo complexo de produção e de comunicação. Não sendo uma actividade de aquisição espontânea, exige ensino explícito e sistematizado e uma prática frequente e supervisionada.

EXPRESSÃO ESCRITA

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Competência ortográfica

A descoberta do princípio alfabético (letras…sons) e a capacidade de representar cada um desses sons pelas letras não esgotam o percurso de aprendizagem da forma escrita das palavras.

A escrita fonética / alfabética não constitui o ponto de chegada

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Complexidade das relações som/letra

Duas vias de acesso

Via Indirecta ou FonológicaConsciência fonémica articulada com regras ortográficas (correspondência fonema/grafema)- Palavras desconhecidas ou pseuda palavras

Via Directa ou LexicalAssociação ao conhecimento de palavras de informação acerca da forma como esta se escreve - homófonas – existência de várias possibilidades, palavras irregulares (estrangeiras)

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Uma estratégia para ajudar a desenvolver a via lexical:

-Observa-Esconde

- Lembra-te- Escreve

- Verifica

(look, cover, remember, write, check)

Exemplos de Actividades: ditado :de frases; colectivo; para modificar; meio ditado (o aluno vai acrescentando frases) ; redacção colectiva; ditado cantado; fonético…

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O que diz a investigação

-A aprendizagem deverá mobilizar as duas vias implicam estratégias diferenciadas, porque:

- Há crianças que apresentam dificuldade numa das vias ( ou nas duas)

- Há situações em que se uma ou outra vez estão directamente implicadas cada uma apresentam potencialidades e limitações.

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escrita não compositiva

O objectivo determina o formato

escrita compositiva

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Funções da escrita

identificar algo ou alguém

mobilizar a acção

para recordar

para satisfazer pedidos ou exigências

para reflectir para aprender para criar

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Princípios orientadores

Ensino precoce da produção textual

A aprendizagem da escrita é reconhecidamente um processo lento e longo. A complexidade da escrita e a multiplicidade dos seus usos e finalidades tornam imperioso que constitua objecto de ensino desde o início da escolaridade.

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Ensino que proporcione uma prática intensiva

A aprendizagem da escrita beneficia de uma escrita pessoal frequente, da resolução de exercícios modulares e sistematizados a que se associem momentos de produção inventiva e crítica.

Ensino do processo (planificar, pôr em texto, rever)

A aprendizagem da escrita implica o conhecimento de um reportório alar-gado de acções associadas às suas componentes de planificação, de tex-tualização e de revisão.

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Ensino sobre textos de géneros diversificados, social e escolarmente relevantes

A aprendizagem da escrita deve enquadrar o contacto com a diversidade de géneros textuais relevantes, de modo a que os alunos possam apre-ender a sua especificidade em termos de forma e conteúdo e para que possam aceder à realização de funções por meio dos produtos escritos.

Ensino sequencial das actividades de escrita

A aprendizagem da escrita ganha consciência quando os alunos têm opor-tunidade de se envolver em actividades sequenciais que lhes permitam ganhar progressiva autonomia na produção textual, a fim de acederem cada vez mais às potencialidades da escrita para expressar sentimentos, ideias e opiniões, para formular conceitos e conhecimentos, para registar vivências e projectos pessoais.

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Criação de actividades de escrita

O professor tem o poder de desencadear as diversas situações em que se recorre à escrita. As actividades de escrita podem ser idealizadas e recriadas a partir dos diversos elementos que constituem o acto de escrever:

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Quem escrev

e?

Um ou vários autores?

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Para quem escreve?

quem é destinatário?, o próprio?, outro(s)?, como chegará o documento escrito até ele(s)?

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Sobre o que escreve?

Que conhecimento do mundo é activado?, que conhecimento está já disponível e que conhecimento deve ser procurado?

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Com que objectivos?

Que funções da escrita

põe em prática?

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Como escreve?

como é colocado em prática o processo?, que instrumentos de escrita utiliza (lápis e borracha, quadro e giz, computador, etc.)?, que recursos mobiliza durante o processo (dicionários, enci-clopédias, Internet, etc.)?, que colaborações pode obter?, em que momentos do processo?

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Em que meio ou suporte permanecerá o texto produzido?

Caderno, jornal escolar, jornal local,

página da escola na Internet?,

blogue?

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Os escritos podem obter efeitos diversos e podem ser fonte de novos escritos, como acontece com as respostas a cartas, ques-tionários, etc., ou com as apreciações, comentários ou reflexões que um texto desencadeia.

Que reposta pode obter?

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Funções da Escrita Modos de Acção Didáctica Finalidade Geral

Escrever para produzir diferentes textos (para modificar algo ou alguém, para mobilizar a acção, para recordar, para satisfazer pedidos, para convencer…)

Sequência Didáctica Apropriação de critérios de construção de diferentes géneros textuais

Escrever para aprender (para tirar apontamentos, para resumir, para sintetizar, para explicar, para informar)

Ciclo de Escrita Autonomia na construção de um texto a partir de um tema

Escrever para criar (registar e comunicar vivências, experiências ou expectativas pessoais)

Caderno de Escrita Desenvolvimento de uma relação positiva e pessoal com a escrita

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Funções da escola

Garantir o domínio pelos

alunos das variáveis:

assunto, interlocutor,

a situação e os objectivos

do texto a produzir

Garantir a aprendizagem

das técnicas

e das estratégias

básicas

da escrita

(incluindo as de

revisão e autocorrecção)

Ensinar a usar a

expressão escrita como

instrumento de

apropriação

e transmissão do

conhecimento

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A acção do professor deve incidir na:

acção sobre o processo de escrita ― para proporcionar o desenvolvimento das competências e dos conhecimentos implicados na escrita

acção sobre o contexto dos escritos ― para facultar o contacto com textos social e culturalmente relevantes e o acesso às suas múltiplas funções.

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Qual o porquê de os alunos terem tanta dificuldade em aprender a Escrever?

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Por que os alunos não

aprendem a escrever?

Atrevo-me a responder (...)

pela simples razão que,

na escola, não se ensina

a escrever. (FONSECA, 1994).

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Mas, então… de quem é a culpa quando uma criança não é alfabetizada?

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“A responsabilidade é de todo o sistema, não apenas do professor. Quando a escola acredita que a alfabetização se dá em etapas e primeiro ensina as letras e os sons e mais tarde induz à compreensão do texto, faz o processo errado. Se há separação entre ler e dar sentido, fica difícil depois juntar os dois.”

Ana Teberosky

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“Acreditar que o aluno pode aprender é a melhor atitude de um professor. Só assim o poderá ajudar e conduzir ao sucesso da sua aprendizagem”

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SUGESTÕES DE ACTIVIDADES DE ESCRITA2ªSESSÃO

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escrever

«Então e o senhor, porque é que escreve? Ah, quem soubera dizê-lo! (...)Será assim tão difícil de admitir que isto de escrever não passa de um jogo?»

Gonzalo Torrente Ballester, Sobre literatura e a arte do romance, Algés, Difel, 1999, p. 16.

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Plasticidade da língua

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PontuaçãoEra uma vez uma velha MUITO VELHA E MUITO FEIA E MUITO MÁ QUE vivia numa casa abandonada da floresta. Um dia PASSOU POR ALI UM gato que tinha seis PÊLOS NO BIGODE; E QUE FICOU A VIVER COM ELA. A VELHA gostava muito dele, mas JÁ ESTAVA FARTA DE NÃO VER GENTE, PORQUE todos fugiam dela quando a viam, COM MEDO. Um dia resolveu casar. ESCOLHEU UM MARIDO QUE SE CHAMAVA LUCAS. E o Lucas casou com a velha muito velha, muito feia e muito má.E o Lucas casou com a velha muito velha, muito feia e muito má? Não, que ideia! O Lucas ia lá casar com ela!

MENERES, Maria Alberta, O Poeta faz-se aos 10 anos, Lisboa, Plátano Editora, 1984, pp. 24-26.

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VOCABULÁRIO• Escreva palavras iniciadas pelas letras:

A, D, G, M, B, C, V, S, P, J, …Regras:

- As letras são aleatórias.- O número de palavras não deve ultrapassar 10

nem ser inferior a 5.- Tempo: 15 a 30 segundos para cada série.- Utilizar as palavras para escrever textos.

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Vocabulário• Palavra CASA.• Cada um faz a sua lista do campo lexical:

- Expl: CASA, tijolo, areia, homem, …• Escrever palavras que tenham alguma relação

com uma dada palavra :- AMARELO:- Cor, Outono, frio, medo, hepatite, ovo, sol…

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VOCABULÁRIO • Outras: VERMELHO, NUVENS, MORANGOS,

ESCREVER, PAISAGEM, FELICIDADE• Depois da lista de palavras, construir frases

e/ou textos, ex:- Vermelho é uma cor que agride.- As nuvens são morangos.- Escrever é acto de solidão.

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VOCABULÁRIO• Formar combinações a partir de uma palavra:

- Expl: Sapato- ato, sapo, pato, topa, tapa, copa.

- Expl: Marina- ar, mar, rima, arma, ira, amar.

- Outras sugestões:maravilha, marmita, árvore, …

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Uma palavra

• Em grupo. Escolher uma palavra.• Arranjar uma actividade para a palavra:

- dramatizar- ficar em estátua para o resto da turma, que adivinha.

Variante: outro grupo memoriza as posições dos colegas anteriores e tenta reproduzir.

• Acróstico• Desenho

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A lua• Antes de partir para a elaboração do texto,

responder às questões:1. Qual é o tamanho da lua?2. Qual é a cor da lua?3. Qual é a forma da lua?4. Quantos lados tem a lua?5. Quais os nomes da lua?6. Quais as músicas da lua?7. Quais os perigos da lua?8. Quais os mistérios da lua?

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A lua

• Desenhar essa lua.• Inventar uma ou várias personagens.• Procurar a lua na literatura (poemas, contos,

crónicas, trechos de romances…) e em textos científicos.

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• Construção de acrósticos.

• Construção de um poema oral em que a última palavra de cada verso é a primeira do verso seguinte. Ex: - Eu começo…

Adoro a minha mãe….

• Reescrita de poemas – substituindo palavras ou expressões; alterando a ordem dos versos…

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BrainStormingAmor, afabilidade; afago; afeição; afecto; amizade; apego; ardor; bem; bem-querer; benefício; benevolência; benquerença; brandura; caridade; carinho; causa; chama; compaixão; coração; cuidado; culto; cupido; dedicação; devoção; dilecção; entusiasmo; Eros; esmero; estima; favor; fidelidade; galanteio gosto; graça; inclinação; meiguice; mercê, mimo; misericórdia; motivo; namoro; paixão; predilecção; preferência; querença; razão; sensualidade; simpatia; suavidade; ternura; veneração; zelo.

Ilustração de Eva Armisen

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«ESTÓRIA»• Fugir aos temas de redacções como: as férias, a família,

o meu animal favorito. Um sonâmbulo é acordado em pleno dia, no meio de

uma rua movimentada e descobre-se nu.- Situações:a) Vai preso por não saber explicar o incidente;b) Ninguém repara na sua atitude;c) É fotografado e convidado para trabalhar na RTP.

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NARRAÇÃO

A narração deverá responder às seguintes questões:- O agente: actor/actores.- O facto: a acção propriamente dita.- O tempo.- O lugar.- As causas: origem, motivo.- As consequências/ os resultados.- Os meios: pessoas ou coisas que concorrem ou interferem na acção.- O modo: aspectos através dos quais se desenrola a acção.

•A importância da PLANIFICAÇÃO.

•Construção de um texto oral narrativo partindo sempre duma planificação prévia com ou sem auxiliares

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A personagem• Fazer uma ficha para cada personagem

(principal):

- Fazer ENTREVISTAS.- Inventar uma estória.

-Nome-Sexo-Morada-Profissão-Grau de instrução-Altura-Peso-Signo

-Estado civil-Passatempos-Equipa de futebol-Partido político-Actor/actriz preferido/a-Música-Filme-Livro

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A FOLHA EM BRANCO / HARMÓNIO

• Actividade:- Cada aluno dispõe de uma folha A4 em branco.- O professor pergunta: «QUEM?»- Cada aluno deve responder na sua folha de papel.- Dobra-se a parte escrita para trás e passa-se o papel ao colega da direita.- O professor pergunta: «Como é?»- Cada aluno responde a esta questão na folha que recebeu do seu colega

da esquerda (sem ler o que está escrito).- Dobra-se novamente a folha e é passada ao colega do lado direito.- O professor pergunta agora: «O que está a fazer?».- Outras perguntas: «O quê?»; «Onde?»; «Quando?»; «Porquê?».- Finalmente faz-se a leitura dos diferentes textos

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…Porque ESCREVER

…É dar asas às palavras da nossa imaginação…

FR Cristina Queiroz Pinto