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INE, ano de edição 2016

Estatísticas Demográficas 2015

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INE, ano de edição 2016

Em 2010, registou-se uma variação ligeiramente negativa: -758 indivíduos (saldo natural + saldo migratório= -4 573+3 815= -758)

Entre 2011 e 2013, o país assistiu a um agravamento populacional com ambos os saldos negativos.Em 2014 e 2015 houve uma recuperação embora de sentido negativo, ainda.Em 2015, o saldo natural foi de -23 011 e o saldo migratório de -10 481 indivíduos. Donde, Portugal continua a perder população: -33 492 indivíduos.

Em 2015, os valores médios das três taxas relativas ao país foram negativos, portanto, o país continua a perder população em termos reais:

TCE= -0,32%TCN= -0,22%TCM= -0,10%

A nível das NUTS II, em 2015, apenas a Área Metropolitana de Lisboa registou valores positivos nas três taxas:

TCE= 0,13%TCN= 0,04%TCM= 0,09%

Estes valores e a TCE positiva do Algarve não compensaram a soma dos valores negativos das restantes NUTS II.

Em 2015, Portugal registava 14,1% de jovens (0-14 anos), 65,2% de pessoas em idade ativa (15-64 anos) e 20,7% de idosos (65 e + anos). R.A.Açores e A.M.Lisboa são mais jovens (16,4% e 15,9%); R.A.Açores e R.A.Madeira apresentaram mais ativos (70% e 69,7%). O Alentejo e o Centro são regiões mais idosas (24,7% e 23,3%).

Entre 2010 e 2015 houve um agravamento do Índice de Dependência de Idosos (28,2 idosos para 31,8 por cada 100 ativos) e uma redução no de jovens (22,8 para 21,7 jovens por cada 100 ativos), o que corrobora a tendência do envelhecimento populacional, a incapacidade de renovação de gerações e o risco de insustentabilidade da Segurança Social. Por NUTS II, o Alentejo evidencia-se pelo peso dos idosos seguido do Centro. A.M.Lisboa, Algarve e R.A.Açores ressaltam pelo maior valor do seu Índice de Dependência dos Jovens relativamente à média nacional.

O Índice de Envelhecimento é particularmente acentuado na NUTS II Alentejo, onde, o valor de 192 torna esta região a mais envelhecida. Em contrapartida, a R.A. dos Açores é a mais jovem

O perfil das pirâmides etárias tem evoluído condicionado pelo envelhecimento populacional:- Estreitamento da base devido

à redução de jovens, consequência da baixa natalidade;

- Alargamento do topo por força do aumento de longevidade.

Em 2010, o Índice de Envelhecimento era de 124 idosos por cada 100 jovens, e, em 2015, subiu para 147 de idosos por cada 100 jovens.

Em 2010, nasceram 101 381 bebés e, em 2015, 85 500, respetivamente, 9,6‰ e 8,3‰.Em 2013 e 2014 foi atingida a mais baixa taxa de natalidade: 7,9‰.Em 2015, registou-se um aumento do número de nascimentos. A nível de NUTS II, as regiões mais natalistas, em relação à taxa média nacional, são A.M.Lisboa, Algarve e R.A.Açores.As restantes NUTS II, refletem o peso do envelhecimento e, consequentemente, a baixa natalidade que as afeta.

TAXA DE FECUNDIDADE GERAL POR MUNICÍPIO EM 2015

A taxa de fecundidade geral, por município, em 2015 (‰), mostra uma irregularidade geográfica evidente, com valores mais baixos dominantes no Norte e Centro e com os valores mais elevados mais concentrados no Alentejo, no Algarve e na A.M.Lisboa. Em relação ao valor médio nacional (36 ‰), os municípios com valores mais reduzidos eram Penamacor, Tabuaço e Sernancelhe, todos no Interior, e os de valor mais elevado eram Lisboa, Odivelas e Avis, os três no Litoral ou perto da costa.

O número de óbitos no período entre 2010 e 2015 mostra uma fraca amplitude numérica de ano para ano evoluindo de forma irregular. Fatores como o número de habitantes total, idade e condições de vida, influenciam o valor da taxa de mortalidade por NUTS II, neste caso, em 2015. O Alentejo, com 14,4‰, e o Centro com 12,2‰, foram as regiões que mais se afastaram do valor médio nacional: 10,5‰

Taxa de mortalidade infantil, UE28, 2014

Portugal apresentava, em 2014, o décimo valor mais baixo da taxa de mortalidade infantil dos 28 Estados-Membros.

O essencial do Destaquehttps://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=250238748&DESTAQUESmodo=2

Em 31 de dezembro de 2015, a população residente foi estimada em 10 341 330 pessoas, o que representa uma diminuição de 33 492 face ao ano anterior, ou seja,

Taxa de crescimento efetivo= -0,32%

Manteve-se assim a tendência de decréscimo populacional .que se vem verificando desde 2010

O abrandamento do decréscimo populacional em 2015 resultou da redução do valor negativo do saldo migratório, que se situou em -10 481 (-30 056 em 2014), não obstante o ligeiro agravamento do saldo natural (-23 011 face a -22 423 em 2014)

Taxa de crescimentonatural= -0,22%

Taxa de crescimento migratório= -0,10%

O saldo migratório apresentou em 2015, e pelo quinto ano consecutivo, um valor negativo, ainda que menos acentuado que nos últimos quatro anos.

Emigrantes permanentes:40 377 em 201549 572 em 2014

Imigrantes permanentes:29 896 em 201519 516 em 2014

Em 2015, houve mais 3,8% de nados-vivos. O índice sintético de fecundidade foi de 1,30 filhos. A idade média da mulher ao nascimento do primeiro filho foi de 30,2 anos mantendo-se a tendência de adiamento da idade à maternidade.Registou-se um aumento de 3,5% de mortalidade geral face a 2014. 70,5% dos óbitos em 2015 ocorreram em pessoas com idades iguais ou superiores a 75 anos.