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Estudo de Caso apresentado a disciplina de Microbiologia - Empetigo; infecção por Staphylococcus Aureus - Faculdade Vale do Salgado, Icó - Ceará.
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ESTUDO DE CASO CLÍNICO
“Um grupo de 5 crianças de 8 anos de idade vivem
em um país semitropical. Cada uma apresenta
diversas feridas e lesões na pele,
decorrentes do impetigo.”
IMPETIGO
O impetigo é uma infecção cutânea superficial, mais comum em
crianças, causada principalmente pelo microrganismo Staphylococcus aureus
e Streptococcus. A infecção afeta principalmente a camada mais exposta da
pele, face e mãos são os locais mais comuns. Pode decorrer da contaminação
de lesões ou ferimentos persistentes na pele. Ocorre com mais frequência no
verão, época em que a temperatura propicia a proliferação destes organismos.
O contágio se dá pelo contato direto, principalmente por meio de lesões
cutâneas, como picadas de inseto, arranhões ou cortes preexistentes nesta
região. Roupas e toalhas podem, também, ser vias de transmissão.
MICRORGANISMO
RESPONSÁVEL PELAS
LESÕES
Staphylococcus aureus, também conhecido como estafilococo-dourado,
é uma espécie de estafilococo coagulase-positivo. Juntamente com a
Escherichia coli, é uma das mais antigas bactérias simbiontes do homem.
Porém, em grandes quantidades, pode ser uma virulenta espécie do seu género,
devido à presença de toxinas. A infecção é frequentemente causada por
pequenos cortes na pele.
IMPETIGO
FOLICULITE
ENDOCARDITE
EXAMES PARA
OBTENÇÃO DE
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é feito, geralmente, pela visualização das lesões
no paciente. Exames de sangue para verificação de agentes
patogênicos e biópsia podem ser solicitados pela equipe de saúde.
TRATAMENTO
O tratamento deve ser iniciado em até 48 horas após o aparecimento dos
sintomas, visto que esta doença, em casos não muito frequentes, pode evoluir
para um quadro grave, como febre reumática, glomerolunefrite ou se espalhar
em outros órgãos; além da possibilidade de causar manchas nas regiões
afetadas. Antibióticos orais, derivados da penicilina, são requeridos. Pomadas à
base de mupirocina podem, também, ser recomendadas pela equipe de saúde.
Remoção e limpeza das crostas de duas a três vezes ao dia, com água e sabão
neutro, permanganato de potássio ou água boricada a 2%.
EPIDEMIOLOGIA
Doença de distribuição universal, incide com maior frequência em áreas
com precárias condições de higiene pessoal. É mais frequente no verão, ocorre
de forma esporádica ou em pequenas epidemias familiares e acampamentos de
veraneio.
CONTROLE
Higiene pessoal, em especial lavagem de mãos. Tratamento imediato dos
casos iniciais. Desinfecção de ferimentos ou machucaduras. Em caso de
epidemias deve-se impor, principalmente em creches, higiene rigorosa, em
especial lavagem das mãos. Realizar ações de saúde em ambientes superlotados,
para identificação dos portadores assintomáticos e conscientização.
REFERÊNCIAS
Dermatologia na Atenção Básica de Saúde / Cadernos de Atenção Básica Nº 9 / Série A - Normas de
Manuais Técnicos; n° 174. MINISTÉRIO DA SAÚDE; Secretaria de Políticas de Saúde; Departamento
de Atenção Básica; Área Técnica de Dermatologia Sanitária.– BRASÍLIA / DF – 2002. Disponível em:
<http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1946/impetigo.htm?_mobile=off> Acesso em:
12.02.2014.
MARIANA ARAGUAIA. Impetigo bolhoso e impetigo comum, respectivamente. 2011.
Disponível em: <http://www.brasilescola.com/doencas/impetigo.htm> Acesso em: 12.02.2014.
Faculdade Vale do Salgado
Curso: Enfermagem – 2014.1
Disciplina: Microbiologia
Docente: Celestina Helba
Discentes: Brena Câmara, Claudia Feitosa, David Moreira,
Gessica Pereira, Herika Cristiana.
Icó – Ceará – 2014