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Estudo das Figuras de Linguagem em textos literários e anúncios publicitários.
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PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
LINGUAGEMLINGUAGEMLINGUAGEMLINGUAGEMLINGUAGEMLINGUAGEMLINGUAGEMLINGUAGEMLINGUAGEM
LINGUAGEM DENOTATIVA XLINGUAGEM CONOTATIVA
Linguagem denotativa: sentido real, dicionarizado.
Ex.: As portas da minha casa são de vidro.
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
Linguagem conotativa: sentido figurado.
Ex.: O conhecimento abre portas para quem o procura.
LINGUAGEM CONOTATIVA ASPECTOS SEMÂNTICOS: Comparação ou símile; Metáfora; catacrese; Clichê; Prosopopeia; Metonímia.
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
COMPARAÇÃO É a comparação direta de qualificações entre
seres, com o uso do conectivo comparativo (como, assim como, bem como, tal qual, etc.).
Não consigo dizer se é bom ou mau
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá
o que quer que eu faça
sem você não tem graça
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
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LITERATURA PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
LITERATURA PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
LITERATURA PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
METÁFORAAssim como a comparação, consiste numa relação de semelhança de qualificações. Mais sutil, exige muita atenção do leitor para ser captada, porque dispensa os conectivos que aparecem na comparação.
Alteração do sentido de uma imagem ou palavra. A significação passa a ser subjetiva.
Comparação implícita.
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
AMOR É UM LIVRO – SEXO É ESPORTE
SEXO É ESCOLHA – AMOR É SORTE
AMOR É PENSAMENTO, TEOREMA
AMOR É NOVELA – SEXO É CINEMA
SEXO É IMAGINAÇÃO, FANTASIA
AMOR É PROSA – SEXO É POESIA
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
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LITERATURA PROF.: ADRIANA CHRISTINNE PROF.: ADRIANA
CHRISTINNE
LITERATURA PROF.: ADRIANA CHRISTINNE PROF.: ADRIANA
CHRISTINNE
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
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LITERATURA PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
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PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
“O tempo é uma cadeira ao sol, e nada mais.” (Carlos Drummond de Andrade)
“Supondo o espírito humano uma vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é ver se posso extrair pérolas, que é a razão.”
(Machado de Assis)
“O Pão de Açúcar era um teorema geométrico.” (Oswald de Andrade)
“Minhas sensações são um barco de quilha pro ar.”
(Fernando Pessoa)
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
CATACRESE
Exemplos de catacrese: folhas de livro; pé de mesa; dente de alho; braço do rio; céu da boca; leito do rio; mão de direção; barriga da perna; asas do nariz; embarca no trem; língua de fogo; miolo da questão
É o emprego de um termo figurado por falta de um termo próprio para designar determinadas coisas. É uma metáfora desgastada pelo uso excessivo.
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
Leia um poema de José Paulo Paes, onde predomina a catacrese:
Inutilidades Ninguém coça as costas da cadeira Ninguém chupa a manga da camisa O piano jamais abana a cauda Tem asa, porém não voa, a xícara De que serve o pé da mesa se não anda? E a boca da calça se não fala nunca? Nem sempre o botão está na sua casa O dente de alho não morde coisa alguma. Ah! se tratassem os cavalos do motor... Ah! se fosse até o circo o macaco do carro.... Então a menina dos olhos comeria Até o bolo esportivo e bala de revólver
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
CLICHÊSão chavões na linguagem, exemplos de banalidade e barreiras para a originalidade.São expressões tão utilizadas e repetidas que se desgastaram e afastaram-se do seu significado original.
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
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PROSOPOPEIA OU PERSONIFICAÇÃO
Ex.:
As pensões alegres dormiam tristíssimas. As casas também iam bêbadas.” ( C.D.Andrade)
Consiste na atribuição de características humanas a seres inanimados ou irracionais. É também chamada de animalização:
"Ah! cidade maliciosade olhos de ressacaque das índias guardou a vontade de andar nua". (Ferreira Gullar)
Com a passagem da nuvem, a lua se tranquiliza.
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“O vento beija meus cabelos
As ondas lambem minhas pernas
O sol abraça o meu corpo
Meu coração canta feliz”
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
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METONÍMIA
Ocorre metonímia quando há substituição de uma palavra por outra, havendo entre ambas grau de semelhança, relação, proximidade de sentido, ou implicação mútua. Tal substituição realiza-se de inúmeros modos:
Alteração do sentido de uma imagem ou palavra. A significação é uma relação objetiva.
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
O autor pela obra. Ouvi Mozart com emoção. (a música de Mozart)
Leio Graciliano Ramos porque ele fala da realidade brasileira.
(obra de Graciliano Ramos)
O continente (o que contém) pelo conteúdo (o que está contido).
Ele comemorou tomando um copo de caipirinha.(Continente: um copo; Conteúdo: caipirinha contida no copo)
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
A parte pelo todo." o bonde passa cheio de pernas." (Drummond)
(pernas = pessoas)São muitas as famílias que procuram um teto
para morar. (teto = casa)
O singular pelo plural." Todo homem tem direito à vida, à liberdade e à
segurança pessoal.“ (Art.3º-Declaração Universal dos Direitos Humanos)
(homem = Humanidade)A mulher foi chamada para ir às ruas na luta
contra a violência. (mulher = todas as mulheres)
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o instrumento pela pessoa que o utiliza.Os microfones corriam atropelando até o
entrevistado.(microfone = repórteres)
Ele é um bom pincel, o problema é que seus quadros são caros.(pincel = pintor)
Ele é um bom garfo.(garfo = come de mais)
o abstrato pelo concreto.A juventude é corajosa e nem sempre
consequente.(juventude = jovens)
A infância é saudavelmente desordeira.(infância = crianças)
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o efeito pela causaCom muito suor o operário construiu sua casa.
(suor = casa)As industrias despejam a morte nos rios.
(morte = poluição)
a matéria pelo objetoOs bronzes tangiam avisando a hora da missa:
(bronze = sino)Os cristais tiniam na bandeja de prata.
(cristais = copos)
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LINGUAGEM CONOTATIVA ASPECTOS SEMÂNTICOS: Gradação; Antítese; Paradoxo (oximoro); Hipérbole; Eufemismo; Lítotes; Ironia; Antonomásia; Apóstrofe.
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GRADAÇÃO
“ O primeiro milhão possuído excita, acirra, assanha a gula do milionário.” ( Olavo Bilac)
“ esse coração oculto
Pulsando no meio da noite, da neve, da chuva Debaixo da capa, do paletó, da camisa Debaixo da pele, da carne.” ( Ferreira Gullar)
Consiste em organizar uma sequência de ideias em sentido crescente ou decrescente:
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ANTÍTESEFigura que consiste no emprego de termos com sentidos opostos.
" Tristeza não tem fim.felicidade sim ...." (Vinícius de Moraes)
" Eu preparo uma cançãoque faça acordar os homense adormecer as crianças". (Drummond)
"Há de surgir uma estrela no céu cada vez que você sorrir,há de apagar uma estrela no céu cada vez que você chorar" (Gilberto Gil)
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Luz E Sombras
Voz E Silêncio
Razão, Coração
Você E Eu
Gelo E Fogo
Maldição E Beleza
Dor, Cura
Eu E Você
No Tênue Laço Que Envolve Os Sonhos
Sob O Fino Véu Que Protege Os Segredos
No Sol Ardente Que Abrasa Os Desejos
Na Brisa Suave Que Abranda Os Temores
Caminhamos Juntos, Lado A Lado
Somos Opostos Que Se Atraem
E Se Um Dia Fomos Dois, Hoje Somos Mais...
Somos Um...
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
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PARADOXO Ocorre paradoxo não apenas na aproximação de palavras de sentido oposto, mas de ideias que se contradizem.
MUDARAM AS ESTAÇÕESNADA MUDOUMAS EU SEI QUE ALGUMA COISA ACONTECEUESTA TUDO ASSIM TÃO DIFERENTE
SE LEMBRA QUANDO A GENTECHEGOU UM DIA A CREDITARQUE TUDO ERA PRA SEMPRESEM SABER QUE O PRA SEMPRESEMPRE ACABA
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
HIPÉRBOLECaracteriza-se pelo exagero da linguagem, para intensificar uma ideia
“ O pensamento ferve e é um turbilhão de lava.” (Olavo Bilac)
“ Farei que amor a todos avivente, Pintando mil segredos delicados.” ( Camões)
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
“Paixão cruel, desenfreada Te trago mil rosas roubadas...”
Pra desculpar minhas mentirasMinhas mancadasExagerado, jogado aos seus pésEu sou mesmo exageradoAdoro um amor inventado
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
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Na época de festa junina, sempre morro de medo de fogos de artifício.
Ela gastou rios de dinheiro.
"Será que eu tenho sempre que te lembrartodo dia, toda hora.Eu te imploro, Por favor. " (Alice, Kid Abelha)
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
EUFEMISMO
Ah...deixa essa bonecaFaça-me o favorDeixe isso tudoE vem brincar de amorDe amor, hey, hey, heyDe amor
Atenuação da mensagem para deixá-la menos agressiva e chocante.
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
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LÍTOTESÉ uma afirmação branda por meio da negação do contrário.
“ Ele não é nada bobo”
“A namorada dele não é tão moça”
“Eu não estou nada contente.
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
“Quer ficar com todos os meus DVDs? Você não é nada bobo!” (não é nada bobo= é experto)
“Aquele ali é o seu novo namorado? Até que ele não é feio!” (não é feio= é bonito)
“Bom, sua prima não é nenhuma Miss Brasil. Deixa disso!” (não é Miss Brasil= era feia)
“O pobre coitado do cachorro não estava sem fome. Devorou em segundos os restos de comida que seu dono lhe atirara.” (não estava sem fome= estava faminto)
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
IRONIA
EX.: “Moça linda bem tratada, três séculos de família, burra como uma porta; Um amor.” (Carlos Drummond Andrade)
“As moças entrebeijam-se porque não podem morder-se umas às outras. O beijo deles é a evolução da dentada da pré-avó.” (Monteiro Lobato)
Ocorre quando, pelo contexto, pela entonação, pela contradição de termos, sugere-se o contrário do que as palavras ou orações parecem exprimir. A intenção é depreciativa ou sarcástica.
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
ANTONOMÁSIA
O Divino Mestre passou pela vida praticando o bem.
O Poeta dos Escravos morreu na flor dos anos. Eis uma pequena lista de antonomásias: O Poeta dos Escravos - Castro Alves. O Patriarca da Independência - José Bonifácio. O Águia de Haia - Rui Barbosa.
Ocorre quando designamos uma pessoa por uma qualidade, característica ou fato que a distingue.
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
O Salvador, o Nazareno, o Redentor, O Divino Mestre - Jesus Cristo.
O Herói de Tróia - Aquiles. O Berço dos Faraós - Egito. O Herói das Termópilas - Leônidas. O Pai da Medicina - Hipócrates.Na linguagem popular, o apelido, a alcunha é uma forma de antonomásia.
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
LUIZ GONZAGA – O REI DO BAIÃO
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O REI DO FUTEBOL
PORTAL DA AMAZÔNIA
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE
CIDADE MARAVILHOSA
CIDADE LUZ
APÓSTROFE
“Mundo! Que é tu para um coração sem amor?!” "Pai Nosso, que estais no céu..." "Povo de Aquidauana!" "Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal." (F. Pessoa) “Ó Maria, não chores!” "E vós, Tágides minhas..." (L. de Camões, I-4) "Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno!".
(Álvaro de Campos)
Consiste no chamamento ou interpelação a uma pessoa ou coisa que pode ser real ou imaginária, pode estar presente ou ausente; usada para dar ênfase. Um tipo de VOCATIVO.
PROF.: ADRIANA CHRISTINNE