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il ciência&vida

Filosofia 2013

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Catálogo de revistas http://bibliotecaantoniojosepaniago.blogspot.com.br/2014/03/revistas-da-biblioteca-catalogo.html

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il ciência&vida

SUMARIO .núme roTB aneiro 2013

ENTREVISÏAEdgar Morin, gue veio ao

Brasil pura o lançamento de

três de suas obras, fala da impor-tância do diário em sua vida, da

complexidade com simplicidade edas fronteiras dos saberes

CAPAA facilidadede conseguir

um diplom ã, ã ilusão da"compra do conhecimento"e a máqualidade daEducação em geral encontra explicações emuma sociedade cada vez mais mercantilista ecorroborada pela crise familiar

ESTÉTICAAinda que aconcepção de beleza

tenha bases na Antiguidade,

conì a busca pela perfeição, as

concepções de belo e feio podemter resquícios no inconsciente coletivo do legado

deixado pelas experimentações do nazismo

,l Sucesso a qualquer preÇo mostra a

,;.1, natureza competitiva do homem, deacordo com as ideias de Hobbes, que passa por cimado outro para garantir o seu espaço

'' Somos, cad a vez mais, uma porção de:. ,,'' ,r,.:;,:. ,, estatísticas, sendo calculadas por qualquer

atitude de nossas ações na internet. Esses dados

terão um emprego mercadológico t para estipularpreferências e o estímulo ao consumo

Com o fim 30a Bienal de São Paulo,

Walter Cezar Addeo f az uma crítica

sobre a necessidade e o futuro desses eventos.

O 1a Encontro da Aproffesp, com a participação de

Carlos Cianazzi e o Semìnárìo Nemes sobre Religião e

Cultura, na Puc-SP, com Pondé

60:.t'ÊHlavançadas, que abrangem

também experi mentos com

humanos, os Comitês de Ética

em Pesquisa (CEP) e

desenvolvem e se especializam.

Qual é o cenário brasileiro hoje e como este trabalhoestá sendo feito?

i,,,' .? Arthur Meucci discute o que ele.,, chama de "mito da iniciativa priracla"

desmistificando a ideia da ineficiência dofuncionalismo público

":l i

,, A convivência em sociedacle, enr :a,-'' a (_)Lr

- I ll ? -

no trabalho, nos transfornìanì en. :- -: É

dificultam o limite do "eu"

: , As fronteiras da physis e tekhne: c(:)ir'.-Ì '.,

:' técnicas avançadas de cirurgias 1tlá'ti:a= -,

que se busca é a imitação, não mais clo huÌ-Ììarìo. :--â: r,iÊ

avatares, seres virtuais. Segundo Sloterclijk, este € âlc,râS

o resultado do natural projeto eugenista, qLle ocorre lle úì

evolução humana e pela universalização clo capital

Coopetição: tanto a cooperação quanto

a competição, para diferentes fins, são

importantes na natureza do homem. Mas, para a

vida em sociedade, é fundamental que o homenr

concatene esses dois aspectos

I ciÊncia&vida

ANO Vll N'79 fevereirs 2013

VINGANçAou JUsTrçA?A iguatdadeespecíficade HEGELe a puniçãocomo vingança

mnrsrÉnroDA EDUCAçAO

www. po rta lcie nciaeviòa. co m. b r

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EQUTLtBRIOi. Para CONFUCIO,

speitar a mutaçãocicto da natureza

revitariam as crises

A industrializaçãodOTEMPO LIVRENo lugar do ócio e da reflexão, o descanso é pensado para

manter a tógica da alienção e a dedicação ao trabalho,em MARX, FOUCAULTE DOMENICO DE MASI

SUMARIO . núme roTg.fevereiro 2013

CAPAA industrializaçãodo tempo

livre: em uma sociedadeworkaholic, férias e feriadosdeixam o cidadão alienadoe culpado. A diversão vira odo trabalho. A discussão eme Domenico de Masi

prolongamentoMarx, Foucault

ENTREVISTAMárcio Seligmann, um dos

maiores estudiosos da obra

de Benjarim, fala dos desafios da

tradução e de como o filósofo tem

sido revisitado na atualidade

A indut:e,.:eéc*1El''l;3 - '::

-

SOCIEDADEHegel e a igualdade

específica: justiça

e vingança se diferem pelomediador, o juiz. Mas, a

punição, nos moldes juríclicos

que temos hoje à disposição,não seria da mesma fornra

vingança para a vítima?

Conr quem o jornalist.r se cot't'tunic.l,

de fato? Clóvis de Barros Fillrr-r f.ìZ -, t''ì.ì

análise sobre os meios de comut-tic.-tÇãrr e S-,cìS -,-rrrtes

"Por que o amor deve ter cLr'-- -.'--.ì cle

suas obiecões, uma de sLia> ccì'-: ---: - :iÌcas

gu€, citadas por autores como Sterrclh.rl l-: -: --:'ì-fazer dele, o amor, um irresponsár'el?", rì, - -:-. liiriode um filósofo clínico

O Cinema é uma linguaqerìr í -, -, :baseada em Sergei Eisensteir- = :'-

Bazin, questiona o sentido da linguâe€n' : -r:forma o Cinema pode se comunicar

Não à toa, RousseaLl colc-rf r--,., .ì l:'r,=ciacle

no centro da conclicão hlt rr-r.ì'-.ì. \ausência da comoaixão é unt ,ràrieo rJ.ìIcì a .'.:cl.t ert't--l--- l- *- |

sociedade. E quem não se conrpaclece l),.'cle

ser "hum ano"?.

FILOSOFIAORIENTALO pensamento

chinês não leva em conta o

verbo "ser" e postula que

o homem deve se adequar

às mudanças e ciclos da natureza em busca do

equilíbrio. Para Confúcio, as crises sociais ocorrem

porque o homem não segue essa lógica

" -"'- I ,'

Se aspectos biológicos devem ser levados

em conta na hora do julgamento, como

fica o livre-arbrítrio? A discussão por meio dos filmes

O sol é para todos e Todos dizem eu te amo com base

na filosofia de Bacon

"i . :'': "Se Deus não existe, por que se preocupar',a :''t"'

.,:.,' .:,,: ,, . tanto com ele?". A avalanche ateísta de

Richard Dawkins, Daniel Dennett e Sam Harris em

contraposição à busca pelas áreas do cérebro que

respondem à experiência religiosa.

... ì'. . :''1 .- 1"'

,.,ti.:. | ",'- " .' .- '" : ' i :... ,.' :

,"' t: Entrevista com Francisco Creter sobre o4,11-.;;1ç.;;ji r','

',:,jïi I Encontro da Aproffesp, os 70 anos de

Cil retratados em exposição no ltaú Cultural e John

Heartfield Fotomontagens, no Museu Lasar Segall

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t ciência&vida

ANO Vll N'80 marçs 2013www. porta lcienciaeviòa.co m. br

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=&Ì.sEffL'3ËËl) c)S-o

ferente eDIINTOLERAVELA suposta superioridade faz o homem tratara dessemelhança como defeito. DERRIDAe FOUCAULT discutem os mecanismos depoder por meio da identidade e do discurso

ACRITICADEZIZEKEm nome da sustentabilidade,empresas vendem mais,instituindo uma nova modatidadedo consumo sem culpa

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APOS AScoMEMORAçÕrSUma revisão sobrá da obrade ROUSSEAU depois dascelebraçÕes dos 300 anosde nascimento

M,X'Jú'uïffiRo

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SUMARIO' nÚmero BO' marÇo 2013

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I lí_ rl lIÀ(, ,L l. I :

T.'-rr^itrE S.,t rt{-)!, trE OLt'.'Etprt

F ENTREVISTA

\ trp".iulista em Hans Jonas,

J Lilian Codoy fala de como

é possível viver uma vida de for-

ma mais ética, aliando tecnologia

e responsabilidade. E porque isso

não acontece

liberdade de escolha e também o controle sobre nos.

No resultado final, estamos mais livres?

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4 ^

CAPA

I ArO ser maquiavélico:I I travestido de

máscaras que o impede dese ver um animal, o homemteima em se sentir superioraos demais ou apontar a diferença comodefeito. A reflexão em Jacques Derrida e

Michel Foucault

EXISTENCIAO capitalismo

cínico: as ideias

do filósofo Slavoj Zizek e

do cineasta Sérgio Bianchi

para a crítica da tentativa de

tirar o peso negativo do consumismo. Consumir

- de uma empresa politicamente correta -,providencialmente, torna-se "boa ação", 9ue alivia

a consciência e propicia ainda mais consumo

il: $r'J ffi fl,-d,,e

A possibilidade de robôs simularem

sentimentos trazem à consciência a ideia

du que não somos especiais. A reflexão com base em

200'1, uma odissei a no espaço

p$ *"_fl"3 ruffi Ë $ e g3$_*. e* # Fd"r *:

Mundos possíveis de Saul Kripke:

seriam eles apenas uma entidade lógica

e matemática ou um mundo paralelo? E quanto

aos ambientes virtuais? Onde se situa a dor nesses

mundos? Onde está a linha divisória para eles?

w.rffi .# $3&W& reffiS**ffi"i-lffiüdru-ru .d& Reality Shows como rituais de tortura,

**# ffi Circuitos Cruzados: o Centre Pompidou

encontra o MAM, o adeus aZanini, primeiro diretor do

MAC (USP) e a poesia como espelho

GRANDESNOMESO naturalismo de

Jean-Jacques Rousseau: a obra

do filósofo revisitada depois das

comemorações dos 300 anos

de nascimento do filósofo, QU€

aconteceu no ano passado

'&ç?ì{tÍ.$f{:ìJi',*rrr :"":Ì!r

.,,,jï O envelhecimento: se na antiguidade

,,,,otu,1,u',,n',,, e na cultura oriental a sabedoria da;l-

maturidade é valorizada, a velhice, em nossa sociedade,

é vista como um grande problema a ser evitado e

protelado com exercícios, plásticas e cosméticos

,;,çr,p1 +'f €

1 i: :' ,': .'.','

-' -{:--*-. A depressão como estímulo à vida.

sr r'*"s*ìrJffir*ì

Há quem diga que apenas na depressão

conseguiu acessar sentimentos que o fizeram sentir

vivos, no consultório de um filósofo clínico

*ÈÍìl:r-ì$i.11r.:.l.-:.lii....Ì.]'i..;...'.;:: Ì*i " ' Copérnico, Darwin, Freud e o

,s:Íi:ì 'qo *

golpe que abalou o regime de exceção

que nutria o narcisismo. O eu não é senhor em

sua própria casa. Mas depois de Lacan, o

inconsciente antes de ser um fato psíquico

é um fato linguístico

:

O balanço das liberdades humanas:

neste último século aumentou a nossa

W ciência&vida

SUMARIO .número Bl 'abriL 2Ol3

ENTREVISTAMaria Cistina Müller, esPe-

cialista em Hannah Arendt,

fala do pouco espaço q ue airrcla

é destinado à mulher. Ela aborda

também de que forma os estudos

da filósofa podem ser aPlicados na

Política atual

CAPAPerseguidos para

gostos e intenções. Esse fatoé e será usado futuramentepara que grandes empresasnos ofereçam serviços. A discussão em

Heidegger, Capu tro, Kronenbergere Floridi

': O lançamento de O caPital, de Marx,.'ì, pela Boitempo, os diversos eventos que

acompanharam o lançamento com Slavoj Zizek e

David Harvey e entrevista com Rry Braga. Carranchos,

textos selecionados de Craciliano Ramos, pela Record

i:ì -,

Flávio Paranhos fala sobre Etica - e sobre/

c' ouê qe en a aula de Etica -, Q que se ensina em umi

utilizando o filme de Kieslowski Não levantarás

falso testemu nho, presente em sua obra baseada iìos

Dez Mandamentos

I ::.;''*', ,ji Diante da renúncia de Bento XVl, João

., ..tÍ ,:i,-',,.:.:: Teixeira relembra o conto ficcional de

Robert Silverberger, em que um papa robô é eleito

durante um conclave. E a discussão sobre máquinas no

lugar de homens para profissÕes insalubres

, E A;ii:"'.il,:::dac.r' J a rente existencialista, basea-

dos nas ideias de Kierkegaard, abordam

um "existir" que nunca se conclui, não

se objetiva, e acontece no devir

RELIGIÃOA crítica cle Lev

Tolstoi ao esta-

blishment cristão, clue clistorce

a religiosiclacle, está oltosta a

Cristo e favorece a violênci.t

e o ódio

O fim clo cliplol-ììiì [Jcìra jortr.llist.ìS

pocle sigrrificar Lllìì â\'cìl'ìç() rìa llttsc.-t

por dribles cla falta de esltaço J)âl'c'ì a criatir iclacle oLl

irrovações cle estilo clLte os valores eticos cl.t 1tr, rfissão

pautanl para si nìestlìos

Da.irea cla saúcle, 1tass.ìtìcl(-) i)eia EclLrca-

ção e a família, o llleclo hoit':.,2 ll.rrte cle(

u ma ind ústria rentável, rro corìsurltó rio cle -i rrì f i ltisofo

clínico, baseaclo enr Bertratrcl Rltssell e Pa:t.ìl

- ^

.^^.-.'--^^:^ -l-- D^.-+^ \/\'1. ì 'ìi,r--ra/ì/-A renúncia cle Bento XVI: .ì [)ersi]t'cttva

ato clo antigo [)ontíf ice e aS possír eis c(,)rì>eC]Liertcias

furturas Jlara a igreia

Corrtra o que cliz Fottcaltlt, Retrato

Janine Ribeiro allorcla.r cltrecla cla pena

de morte clo ntunclo que, SegLltrclo ele, rellresenta

u nla evolurção civilizatória

Iflqrsa

I ciência&vida

ANO Vll N'82 maio 2013 www. po rta lcie nciaeviòa.co m. b r

FME

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oêo,"P* t" .i'LUKACSi' ,:... .CONTRA

HEGELO resgate de um

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rnarxismo com base"

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no, ser,sociat e naturat. .. .ì''-,- iiti1..+:fl

,', 'r'".,, PODER.I1ççONTESTAVEL',firasiteiros remetem ospotíticos ao absotutismo

defendido por Hobbese Maquiavel

Os gregos já utitizavam para ensinar a refletir. Para nenÁCLFOe NIETZSCHE eles seriam uma fuga da moralidade e das regfttssociais. Mas o conceito tem se deturpado na modernidade...

rõ'rfira3(JfrLFal

.sEõL,ln6 G,

S-o

SUMARIO . núme ro 82. maio 2Ol3

ENTREVISTAOs estudos póstumos de

Nietzsche apresentam nova

metodologia em obra de Paul van

Tongeren. O tradutor da obra de

grande referência para o estudo

do filósofo, Jorge Luiz Viesentei-

ner, falou para a revista Filosofia

CAPAAntes alvode estudo,

apren dizag€ffi, fuga damoralidade e das regrassociais, hoje a disputaa qualquer preço e acompetição sem critérios transformaram olúdico dos jogos e a competição saudávelna realidade da Má Eris

Mostra de Cao Cuimarães, no ltaú Cultural,

entrevista com Bruno Berlendis sobre a

coleção Filósofos na sala de aula, e o PNLL, que passa a

ser comandado por José Castilho Marques Neto

utonomia kantiana e autonomia bioética:

qual é o limite desses parâmetros para

pacientes com distúrbios mentais? A discussão no

documentário do psiquiatra Lourival Belém Jr.

A guerra cibernética: a internet, distante

de ser um ambiente seguro, sofre diárias

invasõeS, Que têm intenções financeiras e políticas.

A solução para o colapso de um serviço que já se

encontra sobrecarregado é inversamente proporcionalà segurança da rede

l- ^

FlLosoFlA\ LLPoLtflcA,-r, I Orenascimentodomarxismo proferido por Lukács leva

em conta o ser natural e social e entra

em conflito com as ideias dialéticas

de Hegel

SOCIEDADEO Leviatã cla

política brasileira:

o inconsciente coletivo do

brasileiro acredita em Lrnìa

figura forte e incontestável,

que não pode ser destituícla.

Algo que pode nos leml-",rar

as teses de Hobbes e de

Muquiavel sobre o soberano

Ou problemas dos traltallros ric,-,-,nclusão

de curso em universiclacles [].lrtic-. iares

"de massa". Baixos salários, forrlação clLi€ Sc

tornou mero adestramento para o Erracle e ,., il.ìi\t)desenvolvimento escolar e acadêmico clits .-ìi-r r(-rS

Alguns fatores atenuanl as clúr€-.

existenciais, conìo errtencl i rlerrtr-r Ê

insensibilidade. Mas há como separar cartesiarrarlente

dores físicas e mentais? Qural a difererìca cla cjcrr rl€

cicatrização da dor de um ferinrento recente?

Como grande forma de trarrsnritir

informações, a fotografia reflLrqrì -i'-i e

depois conquistou Baudelaire e foi alvo cle estlicl,t cle

filósofos como Vilém Flusser e Roland Barthe:

Quanclo se comparam os lronrerìs as

socieclacles animais, conro iizerailì alguns

filósofos, acaba-se por clescobrir as fracluezas lrunranas

e o desregramento de nosso cultura

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NAESTRADAO conceito de

' diferença a partirde ponderaçÕes

t i te rá ri o-f i tosóf i casentre KEROUAC

E DELEUZÊ

OLADOBRUSSELL e

os matefíciosdas tecnociênciaspara a sociedade

à

ANO Vll N'83 junho 2013

TROCAematé30 dias?

A facitidade da mudançade parceiro em um primeirosinal de descontentamentodescortina a fragilidade de vínculose o trato do relacionamento comomercadoria. Ref lexões acercadeBAUMANePLATÃO

urnlsrÉnlotrâ EDUCÂçâO

1ÉH a.ç

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SUMARIO . número 83 . junho 2Ol3

ENTREVISTAO filósofo pop: com filmes,

óp"ras e nome de banda

em sua homenageffi, Slavoj Zizekfalou à Filosofia durante uma

visita ao Brasil em março. Ele

abordou Chávez, o Bolsa família

e seus projetos futuros

CAPAO medo de amar,em nossa sociedade

individualista, deriva do medode sofrer. Cada vez maisas relações pessoais estãoequiparadas às de consumo. Essa formaegoísta de se relacionar não abre espaçopara que se vivencie o amor

Cai Cuo-Qiang - Da Vincis do Povo no

CCBB; Edgard de Assis Carvalho fala sobre

Edgar Morin no Palas Athena, effi São Paulo; OdoricoTavares; o centenário de Rubem Braga

O que é a culpa essencial d" que nos fala

Martin Heidegger? Por que uns a sentem e

outros não? A relação entre a culpa e a indignação em

Ernst Tugenhadt e o Macbeth de Kurosawa

Thomas Nagel: entre "Darwin s", memes

e "o que é ser um morcego", o filósofo

americano critica a Teoria da Evolução e abre

espaço para novas interpretações sobre o início

de nossa h istória

l- Â TEcNoLoGIA

^ì L|ldeais humanitários de

,*r, I Russell nos alerta para o

fato d" que avanços tecnocientíficos

apresentam resu ltados ambivalentes

em nossa civilização. Aqueles

que detêm a tecnologia exploram aqueles que, de

alguma forma, dela necessitam, fato este que agrava a

desigualdade social e os impactos ambientais

LITERATURAA evolução

a-paralela entre afilosofia de Deleuze e a prosa

delirante de Kerouac elucida

como o conceito de diferença

é fundamental para gue,

a partir da singularidade, se

compreenda o universal

A codificação da mensagem iornalísticae os efeitos produzidos naquele que a

recebe. A busca pela imparcialidade e pela informação

desprovida de adjetivações pode não ser alcançável,

mas existem interesses escusos nas técnicas, no

estilo e no gênero

O que é a velhice? Ela é passageira comoa juventude? Como saber quando somos

velhos? Acomete a todos que vivem muito? Reflexoes

no consultório de um filósofo clínico

Em tempo de hostilidades e ódio por

toda a parte , a filosofia chinesa questiona:

será que no lugar de clamar por igualdade, não

deveríamos pedir e incentivar a harmonia entre

as d iferenças?

Simulacro e peculiaridade: se mesmo os

animais podem mentir, somente o homem

usa do subterfúgio para criar mundos de ficção e para

agregar a ele novos e belos atributos

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Para a construção deUMNOVOHOMEMMACHADODEASSISeNIETZSCHE, com seusrespectivos "su per-homens",defendem a revisão dosvalores e o abandonode fatsos moralismos

ANO VII N" 84 jutho 2013

MINISTERIODA EDUCAçAO

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SUMARIO .número84. jutho 2ol3Eec=..-LrnÌ{O1rQ F0ã,G'- t

:.:- -r

ENTREVISTACeraldo Horn, QU€ estuda

aspectos da aplicação da

disciplina de Filosofia no ensino

médio, fala nesta entrevista do

que funciona e dos passos que

ainda não foram dados

CAPAPreguiça, sem culpa.Tanto para Nietzsche , ,

quanto para Machado de Assis,com portamentos consideradosnegativos e indesejáveis -como a preguiça, a inveia e a crueldade

- seriam apenas manifestações humanasnecessárias que não deveriam ser evitadasou condenadas

A pinacoteca de São Paulo com Seis

sécu/os de pintura chinesa, Craciliano

Ramos na Flip e o evento com Lula e Marilena Chaui

para marcar o lançamento da Boitempo Editorial

Devemos quebrar um sigilo profissional

para que não sejamos acusados por um

crime que não cometemos? O rei do suspense, Alfred

Hitchcock, nos leva a refletir sobre questões acerca

da Ética profissional a partir de seu filme I confess,

de 1953

::"" A':fi : "'"1.ï

ï l: ï "',ï:'ï: ; :ï":ïentre a teoria de Charles Darwin e as ponderações do

filósofo britânico Colin McCinn

l- Â ctÊNctA

\ ArHobbes utiliza premissas

,r-, I da Ciência Moderna

.W,W'.

na formação de seu pensamento

filosófico, como a associação do

princípio da inércia à conservação

da identidade

EXISTÊruCIAO tempo para

orientais e

ocidentais: os relógios são apenas

uma marcação do tempo. Não se

pode capturá-lo, sua fisicalidade

não existe. Só temos acesso a ele

indiretamente por meio cle sua

captação em relógios e calendários

O avanço da tecnologia médica favorece

a cura de doenças e o prolongamento

da vida, porém, levado ao exagero, pode f azer conl

que o sofrimento seja adicionado ao que se proprle

ser um benefício

Lúcio Packter explica que aquilo que

enxergamos como o reverso das situaç,-,res

sofre influências inconscientes e sociais e faz c(-)nr que

o verso e o reverso se misturem em uma conrple\a

teia que coabita nossa mente

Poupar as crianças da morte ou dr-,

conceito de morte achando que sãr,r

muito pequenas para entender não é o icle.ìl p.lr.t

que cresçam sem medo

Honra é uma qualidade que não tta.t.t

por si só. O sentimento de honra lerà cìi

pessoas a buscar e também a manter a consideraçã,-l

pública, mas não basta ser honrado... É pteciso que

todos saibam que és honrado

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Para a construção de

POLíilCO,MASCIENTíFICOO mecanicismo que permeiaas reflexões de HOBBES

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ANOVII N" 84 jutho 2013

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ENTREVISTACeraldo Horn, QU€ estuda

aspectos da aplicação da

disciplina de Filosofia no ensino

médio, fala nesta entrevista do

que funciona e dos passos que

ainda não foram dados

EXISTÊruCIAO tempo para

orientais e

ocidentais: os relógios são apenas

uma marcação do tempo. Não se

pode capturá-lo, sua fisicalidade

não existe. Só temos acesso a ele

indiretamente por meio de sua

captação em relógios e calendários

O avanço da tecnologia médica favorece

a cura de doenças e o prolongamento

da vida, porém, levado ao exagero, pode fazer conì

que o sofrimento seja adicionado ao que se propoeser um benefício

Lúcio Packter explica que aquilo que

enxergamos como o reverso das situa,:,-,e=

sofre influências inconscientes e sociais e faz ccrn' qre

o verso e o reverso se misturem em uma complerateia que coabita nossa mente

Poupar as crianças da morte ou do

conceito de morte achando que sãr,,

muito pequenas para entender não é o ideal 1t.rr.t

que cresçam sem medo

Honra é uma qualidade que não ba=t.r

por si só. O sentimento de honra ler â cìS

pessoas a buscar e também a manter a consideraçãrt

pública, mas não basta ser honrado... É preciso que

todos saibam que és honrado

64

4 A CAPA

I /JrPreguiçu, sem culpa.I I Tanto para Nietzsche , ,

quanto para Machado de Assis,comportamentos consideradosnegativos e indesejáveis -como a preguiça, a inveia e a crueldade

- seriam apenas manifestações humanasnecessárias que não deveriam ser evitadasou condenadas

l:,i:;:"r, -, ï,:ï,: ;:ff:;Ramos na Flip

" o evento com Lula e Marilena Chaui

para marcar o lançamento da Boitempo Editorial

Devemos quebrar um sigilo profissional

para que não sejamos acusados por um

crime que não cometemos? O rei do suspense, Alfred

Hitchcock, nos leva a refletir sobre questões acerca

da Ética profissional a partir de seu fitme I confess,

de 1953

São fatores biológicos ou culturais que nos

fazem sentir nojo? Uma reflexão proposta

entre a teoria de Charles Darwin e as ponderações do

filósofo britânico Colin McCinn

l- Â clÊNcrA

^ì /J-Hobbes utiliza premissas

\r, I da Ciência Moderna

W,#..^

na formação de seu pensamento

filosófico, como a associação do

princípio da inércia à conservação

da identidade

t ciência&vida

SUMARIO . número 85 . agosto 2013

ENTREVISTAEspecialista em Filosofia

e Teologia, Everaldo Cescon

fala sobre a possibilidade de uma

via de mão dupla entre a Religião

e a Ciência e defend" q ue razão

e fé são aliadas na busca

pela verdade

CAPAMultidão eviolência: os

atos violentos que têmocorrido durantes asmanifestações populares noBrasil analisados em termosdo antagonismo entre osinteresses da população e osinteresses do Estado

Lucien Freud, no Masp, a palestra de

Vladimir Safatle e o destaque que a Flip

deu às manifestações, e o Congresso da Sociedade

Interamericana de Filosofia, em Salvador

Como se mede a culpa de um ato

praticado por muitos? E qual é aresponsabilidade de alguém q ue escapou de u m

campo de concentração? A reflexão em Hannah

Arendt e a peç alfilme fhe man in the g/ass booth

O difícil meio termo entre a liberdade

da rede e atos criminosos para controledo Estado. O papel da internet nas mobilizações

l- Â soclEDADE

) +::ï:i,:,ï,J":'ocorridas em todo o Brasil

podem ter influência de

uma reprodução dos memes

positivos nas redes sociais.

Uma análise a partir dopensamento de Daniel Dennett

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EXTSTÊNC|A

b +:#ïï:ï;,",cad a vez mais individualistae alienada, segue seu curso

em constante busca pela

estabilidade emocional e pela

realização de seus desejos

A liberdade deliberativa da

notícia e os códigos de ética do

Jornalismo: a perigosa escolha por temas eformas de noticiar os fatos remete à censura

e aos tempos da ditadura

Toda resposta é uma parte indissociável

da pergunta que a motivou. Espera-se

que ela indique um canrinho, uma solução, tal

como um oráculo dos tempos antigos

A Teoria das Pulsões, de Freud,

mantém uma tensão entre mitoe Ciência na Psicanálise. A pulsão seria

uma espécie de mitologia moderna, algo

situado entre o corpo e a alma

Don Juan, o famoso personagem

literário q ue conq u ista todas as

mulheres mas não ama nenhuma, ilustra a diferençaentre honra, dos templos clássicos, e honradez,dos dias atuais

I ciência&vida

ANO Vll N'86 setembro 2013www. portatcienciaevi òa.com. br

ffiT.#G EapóÈ,ea-' daWcornoavaIiara t o,têcnocientíf',,1 úô9m

maiores q uê]p- Í.€i@F? O hdasituação? Em BACON e HANSJONAS

MINI$TERIODA EDUCAçAO

FN'E

KIERKEGAARD,BtcENTEnÁnloAtemporal, o filósofod i namarquês taz Fi losofiacom a sutileza tíPicade um titerato

DAOíSMOEcoNFucloNlsMoSeria possível umdesprendimento total?

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SUMARIO .número 86 .setembro 2Ol3

ENTREVISTADomingo Carcia Marzâ,professor catedrático de

Etica Empresarial na Universi-dade Jaime I de Castellón, na

Espanha, explica a importânciada Ética nas empresas para odesenvolvi mento econôm ico,

social e ecológico

CAPAHoje, mais doque nunca,

ser humano significa sertecnológico. Essa novaEra, segundo diversosfilósofos da Ciência, como George Kneller,Edgar Morin, Hans Jonas já apresenta sinaisnefastos para as sociedades pós-modernas

. Os mestres do renascimento no CCBB (SP),

Dalí: a Divina Comédia naCaixa Cultural

em São Paulo e entrevista com Francisco Bosco,

participante do Mutações, evento do Sesc

Flávio Paranhos aborda as dicotomias na.i

incorreto, obra de Warren Beatty. A verdade é relativa?

A biblioteca e o tom revisionista de Borges

Filosofia da Mente e a inteligência artificial

54FILOSOFIA ORIENTALConvergências e

divergências entre a

,i !

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i,'it-rr.r ': .|':r[ti Ir

LITERATURAA Filosofia não

poder ser um

sistema especulativo, mas sim

um diário íntimo da existência

singular e irrepetível. Kierkegaard

propõe reflexões filosóficas

acerca de emblemáticas

f igu ras literárias

Os aspectos sociais que condicionanr

o casamento. Nietzsche, Bordieu e

Kierkegaard e as formas otimistas e pessimistas de se

pensar o matrimônio

Erros e acertos: o trabalho da Filosofia

Clínica para diferenciar esses aspectos. Os

antagonismos, por exemplo, quando se fala em erro

quando consideradas arazão e a emoção

O desejo como âncora que unifica as

dinâmicas mediadoras das novas fornras

de vida do mundo pós-moderno

A palavra de hon ra jâ não tem o mesmo

valor. A honra pré-moderna tinha o

sentido bem diferente da honra burguesa atual

ação

osocial radical do confucionismo e

desprendi mento absol uto daoísta

çfr

W ciência&vida

www.ps rta têie nci aeviòa, co rn. b r,: , ,:' : ,,

N" 87

SUMARIO . número 87. outubro 2Ol3

ENTREVISTAElnora Lima, professora

da UFPI, elucida a impor-tância da teoria rawlsiana para

pautar debates sobre proble-mas atuais e concretos, como a

Educação, o aborto e a justiça

como equidade

CAPAA sociedadecontemporânea

prefere ignorar a morte doque falar abertamente sobreo tema, mas a questão dafinitude nem sempre foi um tabu.Uma análise pautada na filosofia deHeidegger e de Ortega Y Gasset

A 1a Bienal Masp Pirelli de Fotografia, em

São Paulo, a libertação animal abordada

por Peter Singer no Café Filosófico da CPFL e Paulo

Werneck como novo curador da Flip

A justiça só atende os que têm poder? A

exposição sobre a fragilidade de um dos

pilares que sustentam o Estado democrático em lese

sobre um homicídio.

Dennett, Eagleman, Libet e a discussão

sobre o determinismo. Somos apenas

marionetes de nossos cérebros?

F ^

soclEDADE

\ LLO teólogo e filósofo

,-r, I espanhol lgnácio Ellacuría

desenvolveu relevante reflexão sobre o

papel da Filosofia nas relações humanas

em vista da promoção da dignidade do

ser humano

I

FOTOGRAFIAAs fotos não são

apenas registros

miméticos do real mediados por

um instrumento tecnológico,

mas, antes recortes subjetivos

codificados em uma linguagem

específica que representará

a realidade percebida. A

representação de seu significado

pode suscitar muita reflexão filosófica

O comunicador tem liberclacle para

decidir o que é notícia? ,\s justificativas

inexoráveis para as ações de meios cle comunicação

Muitas pessoas senteu'ì-se devedoras reféns

de seus passados. Seria possível modificar

o passado com atitudes do presente?

3'fiï : ï' ff J;: :,',:: ffi :ï;ï'*,

Das tecnologias do século XlX,

como o surgimento da energia artificialao Facebook, há formas diversas para utilizá-las

com criatividade. As recentes manifestaçoes

foram uma delas

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ANO Vll N'88 novembro 2013

ciância&vida

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SUMARIO . número BB . novembro 2Ol3

:

ENTREVISTACassiano Terra Rodrigues,

em sua diversidade de

estudos acadêmicos, discute a

pesquisa e o ensino da Filosofia no

Brasil e afirma que o pensamento

crítico não pode ser estimulado

por imposição

CAPAOs meios decomunicação têm

grande poder para influenciarnossos comportamentos.Analisaremos de que modotal influência pode vir a nos transformar emuma "sociedade do espetáculo". Em Platão,

Lipovetsky e Debord

Sebastião Salgado, no Sesc Belenzinho, em

São Paulo, entrevista com Flávio Paranhos,

sobre o livro com as colunas de Cinema que produziu

para a revista Filosofia, e Valter Hugo Mãe e Tony

Belotto no Pauliceia Literária

Cinema, Literatura e imaginação: será que

as adaptações de obras literárias em filmes

são capazes de empobrecer a nossa imaginação? De

acordo com o colunista Flávio Paranhos, "depende"

Seria essa uma nova fase nas relações

entre o homem e o mundo vegetal?

Estamos presenciando o início de uma nova Ética

a ser ainda debatida e compreendida, mas que já

demonstra a inclusão das plantas dentro de nossa

comunidade moral

Ì- A HERMENÊulca\ [Em comemoração

,.t, I aos 150 anos da obra

Introdução às Ciên cias Humanas de ,,

Wilhelm Dilthey, revisitaremos a

originalidade de seu pensamento e

CENTENÁRIOUma análise

literato-filosófica do

absurdo existencial na obra de

Albert CamuS, gue completaria

100 anos em novembro

A degradação du qualidade ambientalnítida na maior parte dos espaços

públicos brasileiros, em especial das grandes

capitais, é ref lexo da nossa imaturidade altruístague, privilegia o bem particular em detrimentodo bem comum

A retomada da importância de con\ersar

e A an Poe ïi :il:::ï;:il:: ï:ÏI ï::l;i:meio de nossas intuições? Seriam anjos seres clLre

inspi ram, sugerem e orientam sutilmente?

O mistério da esfinge, de Édipo a

Nietzsche: uma reflexão sobre o nrundo

trágico, constituído na Crécia Antiga, que teve

seu declínio justamente a partir da criação cla

F i losof ia soc rática

Tecnologia, entretenimento e c/es rgn:

dedicados a espalhar ideias criatir,'as e

inovadoras, os TEDs podem ser uma nova ntaneira

de pensar os problemas sociais

sua efetiva contribuição para a Filosofia

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ANO Vll N'89 òezembro 2013

lrilxlsrÉnrQDA EDUCAçAO

1ÉN o{

oâorB,aF

HANNAHARENDTDe Eichmann em Jerusalémà frivotidade da violênciano Brasil

O Natal foi dissociado de seu objetivo primordialpara se transformar em um joguete da ideologiade consumo. Em KARL MARX e ERICH FROMM

FOUCAUUT,POR NIETZSCHE

A influência decisivano pensamento do

fitósofo francês

FN}E

SUMARIO . número 89 . dezembro 2013FETICHISMO i

NATALTNo.S----tr-r-.-:ln-:É-?-ç-4

ìfft.'-ì'iÍ

^ HERMENEUTICA

/JrA apropriação de

I d iversos elementos do

ENTREVISTAHugh Lacey fala sobre a relação

entre valores e atividades

tecnocientíficas, que se friccionam

e se estimulam, provocando as

centelhas que transformam, mas que

também conservam o que é digno de

ser resguardado

.l

CAPADe que maneirao Natal passou

de celebração religiosa à

data mais importante docomércio? A profanação dosvalores sagrados pela lógicacapitalista em Karl Marx e Erich Fromm

De acordo com Clóvis de Barros Filho,

a democratização da infornração

colaborativa é apenas u ma fachada do fascismo

virtual imposto pela Wikipédia, maior enciclopédiaem língua portuguesa disponível na internet

Seguimos um modelo que nos é oferecido

por aqueles que um dia foranì nossos

responsáveis? Ou nossa orientação existencial se

dá de forma aleatória? A seletividade que perpassa

nossas escolhas determina quem sonìos

lmanência x transcendência: qual

caminho devemos seguir ltara alcançar

u ma vida melhor? O especialista enr cu ltu ra

ch inesa And ré da Silva B ueno aponta h ipóteses

pautadas no Confucionismo, flo Daoísnro e

no B ud ismo

Recontextualizando afortuna e a

virtú, Janine Ribeiro, em defesa de

Maquiavel, aponta que, para o filósofo florentino,

nem sem pre "os f ins justif icam os meios"

pensamento de Nietzsche permite

a Michel Foucault construir, de

forma autêntica e autônoma, a sua

própria Filosof ia

i', '

,;,,,,"' ,:..',, ï. O MIS apresenta Stanley Kubrick em

-,,,.,,,'i' uma expografia inédita na América

Latina, entrevista com Maria Cecília de Almeida

sobre a I Jornada de Filosofia Política da UnB e

Millôr Fernandes, o homenageado na Flip de 201 4

",-' .,' O filme A caminho de Kandahar deïi;, ''"

.. .,.rilii ,,;;:,.'1:.::.;i; Mohsen Makhmalbaf é o pano de fundo

para a discussão sobre a possibilidade do agir ético

e moral em relação àqreles que não f azem parte

do nosso gru po de afin idades

, l:

:,to, l:

' ,, :t"":' i.', , ou são apenas resu ltado da interação de

nossa visão com os objetos externos? U m debate

sobre a existência e a n atureza dos qualia, bem

como seu importante papel na Filosofia da Mente

f- ^

soclEDADE

) +l:[:,;:ï:::,i;ou da violência nossa de cada

dia, Hannah Arendt alega que ofundamento da banalidade do mal

não tem como pano de fundo a "mdignidade".Somos capazes de cometer inimagináveis

atrocidades sem qualquer motivação maligna

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