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Filosofia da Computação e da Informação João Mattar I Semana Salesiana de Tecnologia da Informação Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo 27/10/2010

Filosofia da Computação e da Informação

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I Semana Salesiana de Tecnologia da Informação - 27/10/2010

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Page 1: Filosofia da Computação e da Informação

Filosofia da Computação e da InformaçãoJoão Mattar

I Semana Salesiana de Tecnologia da InformaçãoFaculdade Católica Salesiana do Espírito Santo27/10/2010

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Site do Livro

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A Filosofia começa com os pré-socráticos, no século VI antes de Cristo.

A informática surge apenas na metade do século XX, com os mainframes.

Filosofia da Computação?

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Filosofia da Computação e da Informação

reflexão sobre os universos teóricos e práticos da computação e da informação;

influências da computação e das tecnologias da informação sobre a filosofia;

importância da filosofia na história e na prática da ciência da computação e da informação.

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O andar da carruagem tecnológica pode nos levar tanto a um pesadelo quanto ao aumento de nossa liberdade e de nosso poder:

“Para que direção ela irá – dystopia [um lugar ou estado imaginário em que a condição de vida é extremamente ruim, por privação, opressão ou terror] ou empowerment [energização] – depende em parte de como as pessoas reagem ao desvelar da realidade como uma construção perceptivo-cognitiva.”

RHEINGOLD, Howard. Virtual reality. New York: Simon & Schuster, 1992. p. 388.

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Da Sociedade Oral à Informática

I. Sociedade Oral

II. Sociedade da Escrita

III.Sociedade da Imprensa

IV. Sociedade Informática

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Filosofia do Processador de Textos

HEIM, Michael. Electric language: a philosophical study of word processing. 2nd ed. New Haven & London: Yale University Press, 1999.

• abundância criativa & fragmentação e incoerência na formulação das idéias

• catedral x megalópole (ou bazar)

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Linguagem, Pensamento, Realidade

•Os limites de minha linguagem significam os limites de meu mundo. (Wittgenstein)

•Se é o Homo sapiens, é também, e antes de mais nada, o Homo loquens, homem de palavras. (Hagège)

•As línguas diferem, não pelo que podem ou não exprimir, mas pelo que obrigam ou não a dizer. (Hagège)

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O

O galopa.

Línguas representam a Realidade

cavalo

horse

cheval

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Línguas dividem a Realidade

•Na língua indígena norte-americana Hopi, do Arizona, pohko inclui o sentido de animal doméstico de qualquer tipo.

•Neve para os esquimós.•Comox, pescadores da ilha de Vancouver:

salmão possui uma dezena de nomes diferentes.

•Boa Noite: good evening & good night.• Ir em russo.

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Línguas dividem a Realidade

Língua A

Língua B

Língua C

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Significado x Significante

•O valor do signo lingüístico não se define, entretanto, apenas por meio da relação entre significado e significante.

•Em uma língua, os signos definem-se também pela oposição que exercem em relação a outros signos.

•“O significado de todo e qualquer sinal define-se, antes de mais nada, pelo fato de não ser o de um outro.” (Hagège)

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Línguas dividem a Realidade

Língua A

Língua B

Língua C

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Espanhol Celta---------------------------------------------------- ----------------------------------------------------

gwyrdd

Verde-----------------------------------------------------

-----------------------------------------------------

Azul glas

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Gris -----------------------------------------------------

----------------------------------------------------- llwyd

Castaño

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Cores

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Línguas constroem a Realidade

•Saudades•Democracia•PT x PSDB•Homem•Deus•O Enigma de Kaspar Hauser•Nell

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Línguas constroem a Realidade e o Pensamento

•O ponto de vista cria o objeto, a língua cria o mundo.

•Ao falar do mundo, as línguas reinventam-no. (Hagège)

•Nós pensamos ‘frases’, não pensamos pensamentos. (Martins)

•A língua e o pensamento são, em sentido restrito, a mesma coisa. (Malmberg)

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Helen Keller & Annie Sullivan• Lembrava a vida anterior a esse momento

apenas de uma maneira muito vaga e incompleta. Tinha sido um simples organismo vegetativo. Graças à língua, adquiriu rapidamente o acesso a um mundo rico e matizado e dispôs da capacidade de recordar, sonhar, fantasiar. E adquiriu também, pela primeira vez, a capacidade de pensar e de formar idéias.

• Cena do Café da Manhã• Documentário com Helen Keller como atriz

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Metafísica da Realidade Virtual

•Descartes: gênio maligno•Matrix: o que é o real? (cena)•Importância do corpo•Sonho x Realidade•Medo•Morte•Fotografia, cinema & original (Walter

Benjamin) – aura do objeto de arte

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Pinóquio

•Pinóquio – Fada Azul•David – Inteligência Artificial – “first of a

kind x one of a kind.” (cena)•O Homem Bicentenário - morte•Pinóquio 3.000 - Gepetto

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Outros Tópicos

•Teoria do Conhecimento•Filosofia da Mente, Ciências Cognitivas e

Inteligência Artificial•Comunicação e Fluxo de Informação•Filosofia da Internet•Educação a Distância•Games em Educação•Ética

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Referências• HAGÈGE, Claude. O homem dialogal:

contribuição lingüística para as Ciências Humanas. Lisboa: Ed. 70, 1990.

• MALMBERG, Bertil. A língua e o homem: introdução aos problemas gerais da lingüística. Rio de Janeiro: Nórdica, 1976.

• MARTINS, Wilson. A palavra escrita: história do livro, da imprensa e da biblioteca. 2. ed. il. rev. e atual. São Paulo: Ática, 1996.

• WITTGENSTEIN, Ludwig. Tractatus logico-philosophicus. Tradução, apresentação e estudo introdutório Luiz Henrique Lopes dos Santos. 2. ed. rev. ampl. São Paulo: Edusp, 1994.

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João Mattar

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