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1 do estudante Núm. 49 - ANO V 2ª quinzena - Abril/2016 Folhetim do estudante é uma publicação de cunho cultural e educacional com artigos e textos de Professores, alunos, membros de comunidades das Escolas Públicas do Estado de SP e pensadores humanistas. Acesse o BLOG do folhetim http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br Sugestões e textos para: [email protected] Le Clay City Boy Composition en l'honneur de Souleymane Traoré , étudiant de 8e année à l'Ecole fondamentale Vitré I - Djenné, au Mali , en Afrique Il était un garçon nommé Souleymane . Il avait entre 11 et 13 ans et parlait sept langues . Il a vécu en Afrique . Où il vivait était tout de boue , les maisons , l'école , le temple de la prière . Avant le début de la saison des pluies , les résidents ainsi que Souleymane pris une couche d'argile et protégés les murs de chaque bâtiment . Quand il pleuvait, que jeter l' argile qui était mignon , en gardant les bâtiments debout . Là, ils avaient pas d'électricité . Souleymane , à la baignade , et tous les habitants devaient se rendre à la rivière qui arrose la ville , appelé Rio Banni . Tous vivaient heureux , joué et chanté en bambara. CRÔNICA O Menino da cidade de Barro Souleymane traoré yé kalander kalansa (kipasi) segin na Djenné- witiri Mali.là // Farafinalà/ cemani tundo / A togo Souleymane // A Si ce tãni kelê (11) kata tâni saba (13) Abi // nenkun (kan) wolonfila men // a balalà farafina, aturbe renamaya tee tunye bogo/ so nunu/ kalanyoro /seli wagatire saniya ka damine/ sigiyoro. Ani Souleymane bu bogo takayoro lakana yorokefê be/ ni sã nana mi bogo rigin filkã// yeh/ yelen/ kuran/ tun te// Souleymane sigida tee bita kõla mimbi sigida sõ jila abiwele Rio-Bani// tee tumbi renamaya herela/ tulã ke ni dõ bambara kãna// Versão para o Bambará de Boubacar Touré Crônica foi lida e comentada por alunos da Escola de ensino Fundamental da cidade de Djenné, situada no Mali, África. Composição feita a partir de imagens fotográficas tendo como tema Crianças, produzida por Willian Gonçalves aluno do 9º ano A na E. E. Instituto Maria Imaculada, apresentando Souleymane Traore, aluno da série da Ecole Fondamental Vitre I Djenné, Mali, África Folhetim

Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 49

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do estudante Núm. 49 - ANO V

2ª quinzena - Abril/2016

Folhetim do estudante é uma

publicação de cunho cultural e

educacional com artigos e textos de

Professores, alunos, membros de

comunidades das Escolas Públicas

do Estado de SP e pensadores

humanistas.

Acesse o BLOG do folhetim http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br

Sugestões e textos para:

[email protected]

Le Clay City Boy

Composition en l'honneur de Souleymane

Traoré , étudiant de 8e année à l'Ecole

fondamentale Vitré I - Djenné, au Mali , en

Afrique

Il était un garçon nommé

Souleymane . Il avait entre 11 et 13

ans et parlait sept langues . Il a vécu

en Afrique . Où il vivait était tout de

boue , les maisons , l'école , le

temple de la prière . Avant le début

de la saison des pluies , les résidents

ainsi que Souleymane pris une

couche d'argile et protégés les murs

de chaque bâtiment .

Quand il pleuvait, que jeter l' argile

qui était mignon , en gardant les

bâtiments debout . Là, ils avaient pas

d'électricité . Souleymane , à la

baignade , et tous les habitants

devaient se rendre à la rivière qui

arrose la ville , appelé Rio Banni .

Tous vivaient heureux , joué et

chanté en bambara.

CRÔNICA

O Menino da cidade

de Barro

Souleymane traoré yé kalander

kalansa (kipasi) segin na Djenné-

witiri Mali.là // Farafinalà/ cemani

tundo / A togo Souleymane // A Si

ce tãni kelê (11) kata tâni saba

(13) Abi // nenkun (kan)

wolonfila men // a balalà farafina,

aturbe renamaya tee tunye bogo/

so nunu/ kalanyoro /seli wagatire

saniya ka damine/ sigiyoro.

Ani Souleymane bu bogo

takayoro lakana yorokefê be/ ni sã

nana mi bogo rigin filkã// yeh/

yelen/ kuran/ tun te// Souleymane

sigida tee bita kõla mimbi sigida

sõ jila abiwele Rio-Bani// tee

tumbi renamaya herela/ tulã ke ni

dõ bambara kãna//

Versão para o Bambará de

Boubacar Touré

Crônica foi lida e comentada por

alunos da Escola de ensino

Fundamental da cidade de Djenné,

situada no Mali, África.

Composição feita a partir de imagens

fotográficas tendo como tema

“Crianças”, produzida por Willian

Gonçalves aluno do 9º ano A na E. E.

Instituto Maria Imaculada,

apresentando Souleymane Traore,

aluno da 8ª série da Ecole

Fondamental Vitre I – Djenné, Mali,

África

Folhetim

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do estudante ano V abril/2016

OPINIÃO

Workshop sobre

empreendedorismo

dá esperança a

refugiados e

migrantes em

São Paulo Publicado

em 06/04/2016 por BIBLIASPA

Participantes do workshop de empreendedorismo

trocam experiências sobre as diferentes

possibilidades de abrir um negócio em São Paulo.

SÃO PAULO, 28 de março de

2016 (ACNUR) – O semblante do

paquistanês Shaka Imtiaz, 27, é

triste ao contar que está

desempregado no Brasil, país no

qual se refugiou há quatro meses.

Detentor de um mestrado e com

experiência como professor no

seu país, ele sobrevive atualmente

com a ajuda financeira de

familiares que vivem no Paquistão

e no Reino Unido.

Ao seu lado está Said*, 28, que

veio da Jordânia. Formado em

arquitetura e com sete anos de

experiência na área, ele também

está desempregado no país que o

acolheu e lhe deu proteção. Said

vive com as economias de seu

antigo trabalho.

Shaka deixou seu país natal após

sofrer ameaças de morte na cidade

onde vivia, Sialkot. Said, por sua

vez, partiu por sofrer

discriminação em seu país após se

converter do islamismo ao

cristianismo. “Eu tinha casa,

carro, mas nunca teria uma vida

normal”, explica.

Ambos querem se manter no

Brasil por conta própria,

empreendendo um novo negócio

que concilie seus conhecimentos e

experiências profissionais

adquiridos em seus países de

origem.

Para trocar ideias e explorar

oportunidades de geração de renda

em São Paulo, Shaka e Said

participaram de um workshop de

empreendedorismo oferecido

neste mês pela organização não-

governamental BibliASPA.

No total, um grupo de dez

refugiados e migrantes

participaram do workshop,

compartilhando o mesmo desejo

empreendedor e a vontade de pôr

em prática suas habilidades e

conhecimentos.

Apesar das incertezas e das

dificuldades expressadas por cada

um dos participantes ao longo da

oficina, observou-se também, a

cada possibilidade discutida entre

os presentes, um lampejo de

esperança por uma vida melhor no

novo país.

“Neste workshop de

empreendedorismo, a gente teve a

oportunidade de ouvir algumas

pequenas dicas. Mas essas

pequenas informações podem

abrir as portas para grandes

possibilidades”, afirmou Said.

O workshop contou com uma aula

de conceitos da administração e

exemplos práticos de negócios,

apresentada pela consultora em

finanças Cínthia Haddad. O

argentino Jonathan Berezovsky

apresentou a plataforma

Migraflix, que oferece aos

imigrantes a possibilidade de dar

cursos relacionados à sua cultura,

como de culinária e música.

Participantes do workshop de empreendedorismo

trocam experiências sobre as diferentes

possibilidades de abrir um negócio em São Paulo.

Outra palestra foi feita por Talal

Al-Tinawi, refugiado sírio que

mora no Brasil há dois anos. Ele

contou como arrecadou recursos

por meio de financiamento

coletivo (ou “crowdfunding”) para

abrir um serviço de entrega de

comida árabe em São Paulo – que

evoluiu para um recém-

inaugurado restaurante de

gastronomia síria.

Quando questionados sobre a

maior barreira para começar a

trabalhar no Brasil, o grupo

participante do workshop foi

unânime na resposta: o idioma.

Dentre os presentes, nenhum era

fluente em português e pelo perfil

empreendedor, a grande maioria

deles já estava inscrito em algum

curso de português em São Paulo,

ofertado na própria BibliASPA ou

em outras organizações parceiras

da Agência da ONU para

Refugiados (ACNUR).

Embora estejam ativos na busca

de novas informações, o

aprendizado da nova língua

demanda além de dedicação,

tempo para que se façam

compreendidos, facilitando assim

as relações e o networking

profissional.

Os refugiados mais qualificados,

com ensino superior, demonstram

certa frustração por terem sido

folhetim

Page 3: Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 49

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do estudante ano V abril/2016

forçados a abandonar as

promissoras carreiras que estavam

construindo em seus respectivos

países de origem.

Shaka, por exemplo, deixou de

dar aulas de história no Paquistão.

Said não consegue seguir atuando

como arquiteto. Para eles, a saída

para contornar as dificuldades

com a validação de diplomas

estrangeiros é montar seu próprio

negócio. Tanto Shaka quanto Said

pensam em trabalhar com

importação e comércio exterior de

produtos árabes para o Brasil.

Apesar dos problemas, os

imigrantes elogiam a política para

o refúgio no Brasil. Shaka afirma

que conseguiu regularizar sua

situação e obter um número de

CPF, item básico para conseguir

abrir uma conta bancária e receber

dinheiro do exterior, em apenas

um dia.

Já a nigeriana Hope Agbodike, 40,

quer aprender as técnicas de

penteado brasileiras para fazer

disso sua fonte de renda. Ela, que

deixou a Nigéria há um ano por

precisar de tratamento médico e é

refugiada no Brasil, diz que

receberá, no final de março, sua

carteira de trabalho.

“Quando você chega no país e não

sabe a língua, acha que vai ser

impossível aprender”, disse Hope

ao término do evento. “Mas

depois do que ouvi aqui hoje, vi

que é possível aprender e

empreender”, completa, num tom

à semelhança do nome que

carrega.

O primeiro workshop de

empreendedorismo promovido

pela BibliASPA foi útil para que

os refugiados e imigrantes

pudessem identificar talentos e

verificar as possibilidades de

investimentos que lhes dê uma

alternativa de geração de renda.

O próximo passo é oferecer um

acompanhamento personalizado

para desenvolver os projetos

definidos, como as empresas de

comércio exterior de Shaka e Said

ou o salão de beleza de Hope.

* Nome trocado por motivos de

proteção.

Por Gabriela Terenzi (jornalista

voluntária da BibliASPA), em São

Paulo.

Fonte: ACNUR

Português e Cultura

Brasileira para

Refugiados

A BibliASPA desenvolve um

Programa de Língua Portuguesa e

Cultura Brasileira para Estrangeiros

em sua sede em São Paulo, à Rua

Baronesa de Itu, 639, Santa Cecília,

a duas quadras do metrô Marechal

Deodoro. Atualmente, há sete turmas

de português para refugiados (de

diferentes nacionalidades, incluindo

sírios, iraquianos, palestinos,

sudaneses, nigerianos, marfinenses,

congoleses, senegaleses, ganenses,

haitianos, afegãos, bolivianos etc.).

Estrangeiros de qualquer

nacionalidade são muito bem-vindos.

Sabe-se que é crescente o

número de refugiados em São Paulo

e em outras cidades do Brasil e este

configura um dos temas de maior

relevância na contemporaneidade.

Segunda língua latina mais falada no

mundo, o português é idioma oficial

no Brasil, em Portugal e em alguns

países africanos, como Angola e

Moçambique. Além do idioma, os

alunos entram em contato

com culturas e costumes do Brasil,

no entendimento de que a cultura é

fundamental para o aprendizado da

língua. Neste curso realizado pela

BibliASPA, o aluno aprende os

diversos aspectos do idioma –

expressão oral, compreensão

auditiva, leitura e escrita – de forma

prática e vinculada a situações reais

do cotidiano, estimulando a

comunicação e o exercício da

cidadania. Dessa forma, o estudante

pode desenvolver habilidades

comunicativas, adquirir estruturas

fonético-fonológicas e lexicais em

língua oral e adquirir estruturas

morfossintáticas em língua oral e

escrita.

O Curso utiliza material

didático desenvolvido pela equipe de

professores e pesquisadores de

língua portuguesa para estrangeiros.

O Programa é composto por quatro

módulos e inclui avaliações em cada

etapa, com ênfase na capacidade de o

refugiado lidar com o cotidiano.

O Curso procura oferecer aos

refugiados alimentação e material

para aprendizado (caderno, canetas,

lápis, livros etc.). Neste momento, a

BibliASPA procura apoio para essas

ações e também para que possa

oferecer transporte aos refugiados,

muitos dos quais não possuem

dinheiro para pegar o metrô ou o

ônibus.

A BibliASPA procura

encontrar uma forma de oferecer

transporte aos refugiados, se possível

por meio de um bilhete de estudante,

uma vez que a língua portuguesa

ajuda a promover significativamente

a integração dos refugiados e lhes

permite ter mais chances de obter um

emprego, especialmente na atual

situação de crise.

A relevância social deste

projeto é expressiva na medida em

que promove a integração e fornece

meios para que eles possam

assegurar seus direitos de acesso a

serviços públicos, além de procurar

capacitá-los para encontrar trabalho,

moradia etc.

Prof. Valter Gomes تاذ س تر أ ال يز ف جوم

folhetim

Page 4: Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 49

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do estudante ano V abril/2016

EDUCAÇÃO

SEMANA

ACADÊMICA

AFRICANA NA

UNESP-MARÍLIA

O Centro Acadêmico de

Relações Internacionais (CARI)

"Diplomata Sérgio Vieira de Mello" da

Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC)

da Unesp, Câmpus de Marília, realiza,

conjuntamente com o Departamento de

Ciências Políticas e Econômicas

(DCPE), Departamento de Sociologia e

Antropologia (DSA), Núcleo Negro da

Unesp para Pesquisa e Extensão (NUPE)

e Coordenadoria para Políticas de

Igualdade Racial da Secretaria de

Juventude e Cidadania da Prefeitura de

Marília, nos dias 11 e 12 de maio, a "I

Semana Acadêmica Africana da Unesp

de Marília", focada nas relações do

Brasil com os Países Africanos de

Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

Evento é gratuito e de participação livre.

O evento tem o objetivo de

mostrar a importância das relações entre

o Brasil e os PALOP (Angola, Cabo-

Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São

Tomé e Príncipe) cooperação Sul-Sul e

de fomentar a discussão sobre racismo e

cotas no Brasil.

A abertura cultural foi realizada

pelo GEPUA - Grupo de Estudos e

Pesquisa "União Africana" da Unesp de

Araraquara e pelo Grupo de Leitura da

Universidade Aberta à Terceira Idade na

Unesp, na manhã de 11 de maio.

Posteriormente, a Embaixadora

Extraordinária e Plenipotenciária da

República da Guiné-Bissau no Brasil,

Sra. Eugénia Pereira Saldanha Araújo,

ministrou uma palestra sobre as

"Relações do Brasil com a Guiné-

Bissau".

No período da tarde, serão

desenvolvidas diversas atividades

culturais: Desfile de Moda Afro,

Capoeira Angola, Oficina do Turbante,

Oficina de Gastronomia Africana (a ser

realizada na Unimar) e Oficina de

Literaturas Africanas, além de uma

mostra fotográfica permanente que

tratará sobre empoderamento e racismo.

À noite, haverá uma mesa composta por

intercambistas africanos da Unesp

(Câmpus Araraquara e Marília) onde

cada um irá expor seu ponto de vista

sobre as relações "África-Brasil".

No segundo dia, o Embaixador

Extraordinário e Plenipotenciário da

República da Angola no Brasil, Sr.

Nelson Cosme, tratará das relações do

Brasil com a Angola; posteriormente, o

tradutor e mediador dos imigrantes

haitianos e Africanos no Brasil, Adama

Konate, falará sobre questões de

migração. Em sequência, o Prof. Dr.

Juarez Xavier, da Unesp de Bauru,

tratará do racismo no Brasil. O evento se

encerrará com a mesa "A Questão Afro-

Brasileira - História, racismo e sistema

de cotas", com a participação dos

professores Marina Mendonça

(UNIFESP), Paulo Teixeira (Unesp de

Marília), Maria Valéria (Unesp de

Marília) e Rosângela Vieira (Unesp de

Marília).

AGENDA

Projeto Travessias traz

debate sobre refugiados

africanos no Sesc Publicado

em 07/05/2016 por BIBLIASPA

Nos dias 11 e 19 de maio, o Sesc promove nova edição do Projeto

Travessias, com curadoria do Prof. Dr. Paulo Daniel Farah. Na programação haverá debate sobre a situação dos refugiados africanos, apresentações artísticas e vivência de percussão.

PROGRAMAÇÃO

Bate papo: Travessias Africanas

Segunda roda de convivência do Projeto

Travessias, sobre a cultura, a história e a

experiência de refúgio de alguns povos do

continente africano.

Local: Praça

Dia 11/05, quarta, às 19h

Música: Dança Mandingue (com Mariana

Camara)

Nesta intervenção o tripé dos movimentos

corporais, cantos e toques de ritmos que nos

permitem a releitura de significados ancestrais que

são transmitidos de geração em geração nas ruas,

aldeias e nos balés da Guiné.

Local: Praça

Dia 11/05, quarta, às 21h

Música: Dança e Percussão Mandingue (com a

coreógrafa Flávia e o percussionista Rafael

Fazzion)

Por meio da releitura dos mundialmente

conhecidos Balés da Guiné serão elaboradas

pequenas coreografias dos inúmeros ritmos que

compõem esta rica e milenar cultura do oeste

africano. * Para esta vivência é necessário que o participante traga seu

instrumento

Local: Praça

Dia 19/05, quinta, às 19h

SERVIÇO

Projeto Travessias

Local: Sesc Santo Amaro

Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro – SP

ENTRADA GRATUITA

folhetim