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GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁSSECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E TRABALHO PARA O SUSESCOLA ESTADUAL DE SAÚDE PÚBLICA “CÂNDIDO SANTIAGO”
FORMAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA
GOIÁS / 2015
CONTEXTO LOCORREGIONAL
1. Quais são as principais demandas de SAÚDE da população local?
• Mortalidade Infantil: Tendência de queda não homogênea (Qualidade da assistência aopré-natal e parto).
• Mortalidade Materna: Tendência de queda, persistindo situação de alto número deóbitos (> 40 / 100.000 NV).
• Doenças Cardiovasculares: Principal causa de mortalidade no Estado de Goiás (IAM eAVC).
• Doenças infecto contagiosas: Controle da Dengue, Hanseníase e Tuberculose.
• Neoplasias: Segunda causa de mortalidade (Câncer de mama).
2. Quais são as principais demandas da GESTÃO do Sistema de Saúde no local?
OFERTA/ DEMANDA:
• APS (Organização do sistema):
ACS, curso Básico, Aperfeiçoamento e Especialização em APS* (Planificação da APS).
• GESTÃO:
Mestrado Profissional em Saúde Coletiva (Área de concentração – Gestão).
Especializações: Auditoria de Sistemas de Saúde; Micropolítica em Gestão e Trabalho para oSUS;Regulação; Políticas de Saúde Informadas por Evidências; Gestão do Trabalho e da Educação emSaúde; Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde*.
Atenção: Saúde Mental; Atenção Primária à Saúde; Gestão da Clínica.
Vigilância: Gestão de Vigilância Sanitária.
3. Destas (saúde, gestão do sistema), quais implicam em necessidades específicas de formação ?
PERFIL E FUNÇÃO DO ESPECIALISTA EM SAÚDE PÚBLICA NO LOCAL / REGIÃO
• Demandas concentradas nas áreas de Gestão e Vigilância: (funções relacionadas ao planejamento,acompanhamento e avaliação quanto à capacidade de uso de recursos para alcance de objetivos e metas,ou seja, à qualificação da capacidade resposta do sistema aos seus problemas críticos).
• Importante ter conhecimento quanto ao uso, forma de cálculo e metodologias de avaliação demarcadores de saúde (epidemiológicos, gestão, controle de risco, mapeamento de grupos em situação devulnerabilidade, etc.).
• O novo sanitarista é alguém com capacidade de analisar situações, identificar problemas em saúde e ospossíveis efeitos sobre intervenções realizadas ao longo do tempo. Este profissional deveria tercapacidade de estabelecer critérios e parâmetros para hierarquização de prioridades, capacidade detomar decisões a partir destas análises, liderar grupos de trabalho para sistematização de desenho demodelos de intervenção, promover a articulação de campos de conhecimento para leituras holográficas deproblemas e de conhecimentos e tecnologias para a resolução de problemas.
EXPECTATIVAS E APONTAMENTOS PARA ESTA ATIVIDADE
As demandas têm sido atendidas, porém dentro de uma lógica fragmentada e insulamento de conteúdos.A perspectiva adotada pela ESAP-GO tem sido no sentido de agregar estes conteúdos dentro de projetosde formação/programas de qualificação que busque conferir unidade e coerência a estes conteúdos.
Atualmente, 03 iniciativas estão sendo desenvolvidas: formação em APS (desenhada e em processo deimplementação); gestão e vigilância em saúde (em processo de formatação).
O desenho de um curso de formação na área pode ter como ponto de partida as áreas de conhecimentojá consagradas no campo da saúde pública. Fazer o inventário destes conteúdos, cotejando-os com osgrandes desafios que a consolidação do sistema impõe.
Podemos pensar como reconfigurar estes conteúdos. Além disto, é fundamental estabelecer as interfacesentre as áreas de conhecimento, de modo a superar o desenho verticalizado das disciplinas e módulos deensino. Trabalhar dentro da lógica de metodologias ativas, adotando a RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS comoestruturantes dos conteúdos a serem trabalhados (ver a proposta do Curso de Especialização em Gestãode Políticas Públicas Informada por Evidências, do IEP/HSL).