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GRUPO DE ESTUDOS SOBRE POLÍTICAS E GESTÃO EDUCACIONAL
-GEPGE-
GT: GESTÃO COLEGIADA
Alunas: Daiane Valasques; Elis Dias; Janyne e Juliana Pereira
INTRODUÇÃO
•Decretos, Leis e Instruções Normativas não são suficientes
para garantir uma gestão democrática;
•O sentido político da administração colegiada está contido no
fato de que ela se constitui num processo democrático de
administrar a escola;
•Estabelecer princípios e formas de convivência democrática na
escola é fundamental para implementação de um processo de
Gestão Colegiada, que vise à consolidação de uma cultura
escolar na qual a melhoria da qualidade de ensino e o sucesso
escolar do aluno sejam metas prioritárias.
• No cenário educacional brasileiro, os Colegiados Escolares
surgem como resposta aos anseios de participação da
sociedade na gestão das unidades escolares.
AMPARO LEGAL COLEGIADO ESCOLAR
Art. 206 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I- igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II- liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III- pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas;
IV- gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V- valorização dos profissionais de ensino, garantindo, na forma da lei, planos de carreiras para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso, exclusivamente, por concurso público de provas e títulos, assegurado regime jurídico único para todas as instituições mantidas pela união;
VI- Gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII- garantia de padrão de qualidade.
Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as sua peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I- participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II- participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
Art. 15 – Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público.
Integram o Colegiado Escolar os representantes dos
profissionais da educação básica (professor, funcionário
administrativo e coordenador pedagógico) e representantes de
pais e alunos pertencentes à comunidade escolar.
Assembléiade Alunos
COLEGIADO ESCOLAR
Assembléiados ServidoresAdministrativos
Assembléiade Pais
Assembléia dosCoordenadores
Pedagógico
Assembléiados Professores
• Os assuntos discutidos na assembléia de cada segmento
devem ser registrados em ata e servirão para respaldar a voz
dos membros nas reuniões do Colegiado;
• Nas reuniões, os membros do Colegiado não são
representantes de si mesmos, mas representam a vontade e a
voz do segmento que representam;
• Toda a comunidade escolar pode participar das reuniões do
Colegiado, porém terão direito apenas a voz, sem voto.
GESTÃO ESCOLAR
•Segundo o dicionário Aurélio, GESTÃO é a manutenção de
controle sobre um grupo, uma situação ou uma organização, de
forma a garantir os melhores resultados;
•Preparar a comunidade escolar para a gestão democrática é a
essência da transformação do sistema de ensino;
•A Gestão de uma escola esta organizada em áreas que compõem
o processo de gestão escolar, fundamentais para o bom
funcionamento e qualidade educacional.
Segundo Libâneo (2001, p. 16): “a escola deve transformar o
paradigma e começar pela gestão transformando encargos
coletivos, dando acesso a participação de todos”.
A gestão democrática da escola e dos sistemas é um dos
princípios constitucionais do ensino público.
Essa prática da gestão precisa ser exercida dentro da escola, a
fim de que toda sociedade possa colocar em prática sua cidadania
de forma consciente intervindo na realidade a assim transformá-
la.
A gestão democrática significa estabelecer tempo e espaço para
discussão da política pedagógica na escola. Objetivando o
amadurecimento e interação dos profissionais, pais e alunos.
A gestão democrática tem como objetivo buscar uma nova
forma de gerir esta educação para época de mudanças o que
implica em gestão compartilhada e democrática, tendo a
colaboração a co-responsabilidade e solidariedade como
regras das relações humanas e sociais na instituição educativa
e com a comunidade.
GESTÃO ESCOLAR
Gestão de Recursos Físicos
Gestão de Recursos Financeiros
Gestão de Pessoas
Gestão Pedagógica
Gestão deServiços de Apoio
Este Programa
específico,
interligado com
outras políticas,
constitui um
alicerce para a
conscientização e
socialização da
visão
emancipadora de
mundo.
A Direção Colegiada deve desenvolver
no ambiente escolar uma convivência
democrática, pautada em relações não
autoritárias. É preciso que ela
independa de concessões de quem
está no poder e encontre amparo
institucional. É aí exatamente que entra
a importância do regimento escolar.
Pois o regimento mostrará os limites,
as possibilidades, os direitos e
deveres dos alunos, professores e
funcionários da unidade escolar.
GESTÃO COLETIVAGESTÃO COLETIVAAAÇÇÕES COLETIVASÕES COLETIVAS
PARTICIPAPARTICIPAÇÇÃOÃOCOLEGIADOCOLEGIADO
EDUCANDOSEDUCANDOSAPOIOAPOIOESCOLAESCOLA
PROFESSORESPROFESSORES
ADMINISADMINIS--TRATRAÇÇÃOÃOCOORDENACOORDENAÇÇÃOÃO
DIREDIREÇÇÃOÃO
COMUNIDADECOMUNIDADE
FORMAFORMAÇÇÃO E ÃO E PRPRÁÁTICA DA TICA DA DEMOCRACIADEMOCRACIA
DIVISÃO DE DIVISÃO DE RESPONSARESPONSA--BILIDADESBILIDADES
PRODUPRODUÇÇÃO ÃO DE IDDE IDÉÉIASIAS
UNIÃOUNIÃO
BUSCA DEBUSCA DEALTERNAALTERNA--
TIVASTIVAS
FORMAFORMAÇÇÃO ÃO DA CIDADANIADA CIDADANIA
ADMINISADMINIS--TRATRAÇÇÃO DEÃO DECONFLITOSCONFLITOS
“A Gestão Democrática abre um campo fértil
para uma nova prática de fazer e viver
educação, onde haverá necessidade de
negociar, compartilhar responsabilidade, de
avaliar alternativas antes da tomada de decisões,
visando, sobretudo:
À CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA ESCOLA.”
(Neidson Rodrigues)
CONSIDERAÇÕES
“A gestão democrática da educação, na complexidade do mundo atual,
implica colocar a educação a serviço de novas finalidades, a fim de se poder, na
tentativa de superar tudo o que tem corroído a humanidade neste quadro de caos
e de barbárie em que vivemos, construir um futuro mais compromissado com toda
a humanidade.
A emancipação humana se conquista na solidariedade e na participação
que o conhecimento-emancipação é capaz de construir. O conhecimento-
emancipação é assim um processo incessante de criação de sujeitos capazes de
reciprocidade, capazes de diálogo, de participação consciente. Urge reforçar e
reconstruir incessantemente a gestão democrática da educação, em todo o amplo
espaço público e educacional, comprometida com a formação de homens e
mulheres competentes e capazes de construir, através da participação, sua
autonomia, como seres humanos, realizados e felizes”. (DOURADO, 2000, p. 173)
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: http://www.dji.com.br/constituicao_federal/cf205a214.htm. Acesso em: 01/10/10.
BRASIL. Resolução CNE/CP Nº 1, de 15 de Maio de 2006. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura.
DOURADO, L. F. Políticas e gestão da educação básica no Brasil: limites e perspectivas, Campinas, v. 28, n. 100, 2007.
FREITAS, Katia Siqueira. Uma Inter-relação: Políticas públicas, gestão democrático-participativa na escola pública e formação da equipe escolar. Brasília, V. 17 nº 72, 2000.
LIBÂNEO. José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para quê? São Paulo, Cortez, 2007.
PARO, Vitor Henrique . Gestão da escola pública: a participação da comunidade. In: Vitor Henrique Paro. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2005.