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transportes, logística, modais de transporte
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Modais de Transporte
Definição:
• Forma de transportar determinados tipos de objetos e pessoas,
utilizando um meio de transporte para realizar o deslocamento
destes, da origem ao seu destino.
O transporte de cargas possui cinco tipos de modais, cada um
com um custo e características operacionais próprias, tornando-os mais
adequados para certos tipos de operações de produtos. A escolha do
mais adequado deve considerar fatores como custos, naturezas dos
serviços, notas, capacidade de transporte, versatilidade e velocidade.
Tema 2
Prof.º José Ângelo P. Xavier
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Os Modais de Transporte podem se dividir em grupos:
1- Rodoviário: modalidade de transporte
de menor investimento de capital para
fluxos pequenos e médios, e para
distâncias de curtas a médias. Tornou-se
o modal mais utilizado no país, onde
chega a movimentar cerca de 96% do
movimento de passageiros e 58% de
transportes de cargas;
Este meio de
transporte é muito
importante, pois os custos
chegam a 60% dos custos
logísticos e reduz para as
empresas cerca de 20% do
seu custo total.
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.147
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Vantagens:
• Manuseio mais simples (cargas menores);
• Grande competitividade em distâncias curtas e médias;
• Elevado grau de adaptação;
• Baixo investimento para o transporte;
• Rápido e eficaz;
• Custos mais baixos de embalagens;
• Grande cobertura geográfica.
Desvantagens:
• Aumento do preço com a distância percorrida;
• Espaço limitado em peso e cubagem;
• Sujeito a circulação de trânsito;
• Sujeito a regulamentação (circulação e horários).
Prof.º José Ângelo P. Xavier
Pag.148
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2- Ferroviário: é um dos mais antigos modais de transporte. Podemos defini-
lo como a transferência de pessoas e bens entre dois locais por intermédio de
comboio automotor. Este comboio circula em uma via férrea. Diferente dos
transportes rodoviários o ferroviário é um meio com elevada capacidade de
carga, e é de extrema eficiência.
Este meio de transporte está
relacionado ao transporte de
cargas de baixo valor total
em grandes quantidades
entre a origem e o destino.
Ex: minérios, produtos
agrícolas, fertilizantes,...
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.148
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Vantagens:
• Ideal para grandes
quantidades de cargas;
• Baixo custo para grandes
distâncias;
• Bom para produtos de baixo
valor e alta densidade;
• Pouco afetado pelo tráfego;
• Bons fatores ambientais.
Desvantagens:
• Serviços e horários pouco
flexíveis;
• Pouco competitivo para
distâncias curtas e cargas
pequenas;
• Grande dependência de outros
transportes (rodoviário);
• Elevado custo de
movimentação de carga e
descarga.
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.148
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3- Aquaviário: consiste no transporte de mercadorias e passageiros por
barcos, navios e balsas pelos oceanos, mares, lagos e rios.
Engloba o transporte marítimo (em mares e oceanos) e fluviais (rios e
lagos). Além de pessoas, este meio de transporte é muito utilizado para
transportar petróleo e seus derivados, além de cargas pesadas como
automóveis, grãos, etc.
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.149
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Vantagens:
• Competitivo para produtos de baixo custo;
• Atinge longas distâncias;
• Grandes volumes movimentados.
Desvantagens:
• Velocidade reduzida;
• Pouco flexível;
• Limitado a zona de orla marítima, lagos ou rios.
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.149
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4- Aéreo: o sistema aéreo, dentro de uma primeira avaliação, não se
apresenta como ideal para o transporte de mercadorias de baixo valor.
É um modal que possui um elevado custo de transporte, só
comparável à alta velocidade entre origem e destino, que traz inúmeras
vantagens em relação ao demais modais.
Vantagens:
• Bom para curtos prazos e
longa distância;
• Ideal para mercadorias de
elevado valor e grandes
distâncias;
• Flexibilidade e frequência
entre cidades;
• Velocidade de transporte.
Desvantagens:
• Pouco flexível;
• Mais lento que o rodoviário
para pequenas distâncias;
• Elevado custo para grande
parte das mercadorias.
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.149 / 150
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5- Dutoviário: a natureza de uma dutovia é similar aos outros modais, tendo
baixa restrição de funcionamento (exceto mudança de produtos transportados
e manutenção), não existindo algum tipo de veículo vazio de retorno.
Todo transporte deste modal é
realizado por dutos. No Brasil
um dos maiores usuários deste
modal é a Petrobrás.
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.150
Vantagens e desvantagens do modal Dutoviário.
Vantagens
Longa vida útil;
Pouca manutenção;
Baixa mão-de-obra;
Desvantagens
Não se adapta a muitos tipos de produto;
Investimento inicial elevado.
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Vantagens:
• Capacidade de transporte 24h por dia, todos os dias;
• Baixo custo variável;
• Capacidade de escoamento de grandes quantidades.
Desvantagens:
• Não são flexíveis quanto ao local;
• São limitados quanto aos produtos
transportados;
• Necessário grande investimento
inicial;
• Muito lento.
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Documentário Petrobrás: Gasoduto de Gabiúnas
Prof.º José Ângelo P. Xavier
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Transporte Multimodal e Intermodal
Multimodal: regido por um único contrato, utiliza duas ou mais
modalidades de transporte integradas, desde a origem até o destino, e
é executado sob a responsabilidade de um único Operador de
Transportes Multimodal (OTM). Seu conceito é definido pela Lei
Federal nº 9.611 de 19 de fevereiro de 1998.
Intermodal: não utiliza único contrato para reger todo percurso da
mercadoria entre os vários modais. Esta modalidade de caracteriza
pela emissão de vários documentos de transporte, um para cada
modal. Na intermodalidade, as responsabilidades pelo transporte são
divididas entre as transportadoras, e requer um gerenciamento
apurado por parte da logística empresarial.
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.151
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 1- Não é considerado um modal de transporte: ( )Aereoviário / ( )hidroviário /
( )Rodoviário / ( )Ferroviário / ( )Eletroviário
2- Relacione o modal de transporte:
Aeroviário / B. Hidroviário-marítimo / C. Hidroviário-fluvial / D. Rodoviário / E.
Ferroviário /
F. Dutoviário / G. Multimodal
( )Rápido porém caro para distribuição de grandes lotes
( )Mais econômica entre Brasil e China
( )Sistema viário interessante para um CD localizado em Manaus /AM que precisa
escoar sua produção de minério para o Caribe e América do Norte
( )Seria a solução de escoamento de produção entre centro oeste e sudeste
( )Seria a solução para escoar a produção de fruticultura de Petrolina /PE e
Juazeiro/BA, se não fossem as hidrelétricas
( )Sistema mais popular no Brasil, porém não o mais indicado para transporte de
carga pesada.
3- Você deve transportar celulose de Manaus /AM para São Paulo (porto de
Santos). Pesquise no mapa a melhor rota e o melhor modal para a entrega dessa
mercadoria 16
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Transporte de Passageiros e Cargas
A Logística de Transportes é dividida em duas partes, quando
consideradas as massas a serem transportadas: transportes de pessoas
(passageiros) e de cargas.
Transporte de Passageiros
No Brasil, o transporte de passageiros é uma concessão pública,
outorgada por meio de processo licitatório. Serviço Público essencial, o
transporte de passageiros é realizado pela iniciativa privada em quase a
sua totalidade, cabendo aos órgãos públicos regulamentar as atividades
nas três esferas governamentais:
• Municipal: cuida do transporte urbano;
• Estadual: supervisiona as linhas intermunicipais;
• Federal: responde pelo transporte interestadual e internacional de
passageiros.
Tema 3
Prof.º José Ângelo P. Xavier
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No caso de transporte internacional, existem acordos e convênios
bilaterais e multilaterais celebrado entre o Brasil e outros países, o que
possibilita atualmente, a exploração comercial deste segmento por empresas
estrangeiras.
Prof.º José Ângelo P. Xavier
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Transporte de Cargas
Atividade menos regulamentada, engloba todo e qualquer
deslocamento de produtos, materiais e mercadorias entre municípios,
estados e países. No Brasil, isto se dá, comumente, por meio do modal
rodoviário. Vários aspectos interferem na escolha dos modais para o
transporte de cargas. Os principais deles são o preço e o prazo da
entrega.
O preço se refere basicamente aos custos de fretamento, quando
se utiliza um operador de transporte. Também são considerados os
custos de unitização e embalagem da mercadoria transportada.
A velocidade do transporte também é um fator importantíssimo,
sobretudo para cargas com características de alta perecibilidade, como
alimentos, remédios de alta volatilidade, entre outros.
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Cargas Fracionadas e Dedicadas
Um fator decisório que deve ser levado em consideração é a forma
de contratação do modal.
• Carga Fracionada: quando se têm poucos ou pequenos volumes a serem
transportados, não convém contratar um veículo exclusivo para transportar
os produtos, e sim compartilhá-los com outros serviços de entrega que
estão se utilizando da mesma rota, tornando assim o custo do frete mais
acessível.
• Carga Dedicada: ao se transportar um número considerável de unidades
de carga, convém o fretamento exclusivo de um modal de transporte. A
partir de uma determinada quantidade ou volume de carga, esta opção
pode ser mais econômica do que o fracionamento da carga,
independentemente do fator custo, dispor de um veículo dedicado para
transporte da carga oferece outras vantagens, como maior segurança e
rastreabilidade do produto transportado.
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Unitização de Cargas
Consiste na operação de união de mercadorias de peso, tamanho e
formato distintos em cargas de volumes unitários, possibilitando uma
racionalização do espaço útil e maior agilidade e segurança em processos de
desembarque e embarque. As cargas unitárias devem possuir o maior
tamanho possível, desde que este tamanho seja compatível com os
equipamentos de movimentação.
As cargas unitizadas possuem,
normalmente, grande volume, peso e
proporções, desde que compatíveis com
os equipamentos de movimentação
disponíveis.
As cargas são unitizadas considerando:
1. Cargas Paletizadas;
2. Pré-Lingadas;
3. Contêineres; e,
4. Tipos e formas especiais de
unitização.
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Sistemas de Unitização de Cargas
Os principais sistemas de unitização de cargas são:
Pré-lingagem - a carga é condicionada em redes especiais de nylon ou corda, de forma
a proporcionar fácil manuseio por guindastes, permitindo o aumento da velocidade de
carregamento e descarregamento.
Paletização (Paletes/Pallets) - são utilizados engradados de madeira como suportes de
cargas que ficam atadas a estes, os quais, possuem vãos em sua parte inferior de modo
a permitir o encaixe dos garfos das empilhadeiras, gerando, desta forma, uma
otimização do manuseio da carga.
Conteinerização - consiste na alocação de cargas em um receptáculo em forma de baú
chamado contêiner, que proporciona maior segurança e facilidade de manuseio e
transporte. Devido a sua característica intermodal, ou seja, sua capacidade de fácil e ágil
transferência entre várias embarcações (terrestre, marítima ou aérea), sem prejuízo da
carga, proporcionada por sua padronização a nível mundial, a conteinerização á a
unitização de carga mais largamente utilizada no transporte internacional.
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Identificação de Cargas
Após a unitização, as cargas devem ser devidamente identificadas,
levando-se em consideração os seguintes aspectos:
• Perecibilidade;
• Fragilidade;
• Periculosidade;
• Dimensões e pesos considerados especiais.
No caso dos produtos perigosos, a identificação deve ser chamativa e
de acordo com as normas regulamentadoras.
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Classificação Universal das Cargas
As cargas são universalmente classificadas da seguinte maneira:
1. Geral: é toda carga transportada com sinalização de identificação e
contagem de unidades ou lotes. Essas cargas podem ser embarcadas de
forma unitizada ou soltas (embarcadas avulsamente, sem qualquer tipo de
organização em lotes). Essas cargas geralmente são transportadas em
fardos, sacos, pacotes, tambores ou caixas.
Já as cargas unitizadas são
agrupadas em lotes e devidamente
embaladas, de modo a ocuparem menos
espaço e com mais garantia de sua
integridade física.
As cargas soltas não são nada
econômicas para o operador de transporte,
pois há relativa perda de tempo na
movimentação da carga, uma vez que o
carregamento e descarregamento é feito,
praticamente, de um em um. Prof.º José Ângelo P. Xavier
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2. Carga a Granel: é denominada toda carga, líquida ou seca, movimentada e
transportada sem embalagem, identificação e contagem de unidades.
Exemplos:
• Petróleo;
• Minérios;
• Álcool;
• Trigo;
• Milho;
• Farelos;
• Soja;
• Grãos em geral.
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3. Carga Frigorificada: para este tipo de
carga é imprescindível um sistema de
refrigeração ou congelamento para manter as
características e propriedades químicas
essenciais do produto ao longo do percurso
de transporte. Exemplo: frutas e carnes.
4. Carga “Break Bulk”: trata-se de carga
pesada ou de grande volume unitário. Este
tipo de carga vem se tornando cada vez mais
frequente em transportes marítimos.
Exemplos: bobinas, aço, toras de madeira,
tubos de grande comprimento, produtos
siderúrgicos em geral, etc.
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5. Cargas Perigosas: todo material ou produto que possa provocar acidentes
em função de suas propriedades físico-químicas (toxidade, corrosividade,
inflamabilidade, etc), podendo expor a riscos as outras cargas, veículos de
transporte ou as próprias pessoas envolvidas na movimentação e transporte de
produtos.
No transporte e movimentação dessas cargas, podem-se mensurar
diversas situações quanto aos riscos operacionais, dentre elas: faixas de
segurança precisando de manutenção; revisão nas empilhadeiras, pontes
rolantes, elevadores; falhas na rota e nos equipamentos de GPS; etc.
Dependendo da gravidade do risco, acidentes com essas cargas poderão
causar ainda impactos ambientais.
Esses produtos devem ser transportados por profissionais muito bem
instruídos e treinados, e por empresas comprometidas com regras de
segurança previstas na legislação vigente.
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Classificação dos Produtos Perigosos
Os produtos perigosos estão agrupados em nove classes de riscos,
identificados nos veículos, por painéis de segurança e rótulos de risco.
1. Explosivos: pólvora, foguetes, munições.
2. Gases: GLP, oxigênio, nitrogênio.
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3. Líquidos Inflamáveis: gasolina, álcool, diesel, tintas.
4. Sólidos Inflamáveis; Substâncias Sujeitas a Combustão
Espontânea; Substâncias que, em contato com Água, emitem Gases
Inflamáveis: carbureto de cálcio, fósforo, carvão, nitrocelulose
umedecida.
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5. Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos: nitrato de sódio,
permanganato de potássio.
6. Substâncias Tóxicas e Substâncias Infectantes: inseticidas,
agrotóxicos.
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7. Materiais Radioativos: césio, urânio.
8. Substâncias Corrosivas: ácido sulfúrico, soda cáustica.
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9. Substâncias e Artigos Diversos: dióxido de carbono sólido (gelo seco).
As unidades que transportam produtos perigosos devem ser
identificadas pelos rótulos de riscos e painel de segurança, com as finalidades
de tornar estas unidades e os produtos transportados facilmente reconhecíveis
à distância e permitir a identificação rápida dos riscos que os produtos
apresentam durante o transporte.
Esses dispositivos de sinalização devem ser de matéria impermeável,
resistente a diferentes condições de tempo e temperatura, para permanecerem
intactos durante a viagem. As unidades de transporte deverão ter os rótulos
afixados nas laterais. Já o painel de segurança, além das laterais e traseira,
também deve ser colocado na frente da unidade de transporte. Além das
unidades, o transporte de produtos perigosos, deve possuir documentos
obrigatórios de trânsitos e fiscais, próprios. Prof.º José Ângelo P. Xavier
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Documentos dos Produtos Perigosos
• Documento fiscal, nota fiscal, conhecimento de transporte ou manifesto de
carga;
• Declaração de carga, que pode estar no documento fiscal ou em
documento à parte;
• Envelope para o transporte e ficha de emergência;
• Outros documentos que acompanham a expedição quando o produto exigir
(ex: licença ambiental para transportar o produto autorização de tráfego,
ficha de segurança química, etc.);
Esses documentos deverão ser fiscalizados pelos agentes das
autoridades específicas que os exigirem.
• Documento do Veículo: certificado de registro e licenciamento de veículo
(CRLV) e certificado de capacitação (ou inspeção) para transporte de
produtos perigosos.
• Documento do Condutor: carteira nacional de habilitação (CNH)
compatíveis com a categoria do veículo e certificado original do curso
especializado para condutores de veículos de transporte de produtos
perigosos. Prof.º José Ângelo P. Xavier
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Identificação do Rótulo de Risco
Além da colocação de rótulos de riscos e painéis de segurança nas
unidades que realizam o transporte da carga a granel ou transporte de cargas
fracionadas, as embalagens internas e externas também podem receber rótulos de
riscos e rótulo de manuseio para garantir a segurança no transporte. Os rótulos
de risco são utilizados nas unidades e nas embalagens para visualizar a classe de
riscos a que o produto pertence. Dependendo do tipo de produto, podem vir
afixados nas embalagens internas e nas embalagens externas (ou volumes) que
compõem uma expedição.
Painel de Segurança e Número de Risco
A placa retangular, chamada painel de segurança, traz sempre duas
séries de números. No transporte de produtos que reagem perigosamente com
água, a letra X vem antes da primeira série de números. O primeiro (número de
risco) permite identificar o tipo de produto e o tipo de risco que ele oferece. O
segundo número (ONU) identifica o produto conforme classificação da
Organização das Nações Unidas.
Prof.º José Ângelo P. Xavier
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Atividade em Grupo
Formar grupo de 04 alunos e realizar uma resenha sobre o Artigo
Científico: “O Gerenciamento de Riscos no Transporte de
Produtos Perigosos”.
http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/311.pdf
Prof.º José Ângelo P. Xavier
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Tema 4
Embalagens, Proteção e Riscos da Mercadoria
Embalagem dos Produtos Transportados
No processo logístico de transporte e movimentação de carga, a
embalagem exerce uma função muito importante, pois tem a
responsabilidade de minimizar todo o custo de movimentação e impulsionar
positivamente as vendas.
Dentro da GCS (Gestão da Cadeia de Suprimentos) ela também é
essencial, pois está relacionada a todas as áreas da cadeia logística,
exercendo papel fundamental para que os objetivos de disponibilizar os
produtos no tempo certo, em condições adequadas e com menor custo
possível nas exportações sejam atingidas.
A embalagem tem como função a produção de um produto,
entretanto, o tipo de proteção oferecido pela embalagem dependerá do valor,
das características físicas e dos riscos inerentes a todo sistema logístico
relacionado ao produto.
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.161
37
No Brasil, as embalagens são de celulose, plástico, metal e madeira.
Abaixo as participações em percentual de cada tipo:
41%
29%
19%
11%
Embalagens
Celulósica
Plástica
Metal
Madeira
A representação dos gastos da embalagem na economia brasileira,
de acordo com os especialistas, é cerca de 2% do Produto Nacional Bruto
(PNB), porém, no Brasil, a perda está em torno de 10% a 15% da sua
receita de exportação, devido à deficiência das embalagens.
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.161
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Função e Classificação das Embalagens
A principal função da embalagem não é unicamente proteger o
produto durante as atividades da cadeia de distribuição, mas também a
exposição junto ao consumidor como forma de ampliar as vendas, sem deixar
de lado os custos envolvidos na produção e distribuição de mercadorias
(transporte e armazenamento). De acordo com as funções, as embalagens
são classificadas da seguinte forma:
1. Embalagem Primária: está sempre em contato com o produto contido,
como por exemplo, a garrafa de suco;
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.162
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2. Embalagem Secundária: protege a embalagem primária;
3. Embalagem Terciária: caixas de plástico, papelão ou caixas de madeira;
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.162
40
4. Embalagem Quaternária: facilita a movimentação e armazenagem.
Funções das Embalagens
• Contenção: objetiva conter o produto, portanto, quando há vazamento,
significa que a embalagem de contenção não cumpriu sua função. No
caso de uma carga perigosa (tóxica ou inflamável), é necessário ter 100%
de eficiência;
• Proteção: possibilita o manuseio de um determinado produto até o
consumidor final, sem ocorrências de dano;
• Comunicação: leva informações aos consumidores utilizando várias
ferramentas (símbolos, impressões, cores, códigos de barras).
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.162
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Padronização das Embalagens
A padronização facilita o processo de transporte e armazenagem,
manuseio e movimentação dos produtos, pois reduz o tempo de realização
dessas tarefas e ajuda, não só nos métodos, equipamentos de
movimentação e armazenamento, mas também na redução de tempo e
custos desnecessários.
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.162
42
Tema 5
Dimensionamento, Segurança e Integridade do Produto
A segurança da integridade do produto tem a ver diretamente com a
forma de como ele é transportado e movimentado nos armazéns. No que
concerne ao transporte e movimentação, existem algumas técnicas e
equipamentos imprescindíveis para a garantia desses aspectos. Entretanto, o
mais importante é o processo de unitização de cargas.
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.163
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Equipamentos de Unitização
Para facilitar o transporte e movimentação interna de materiais, são
utilizados equipamentos que auxiliam na unitização de cargas, como:
• Paletes (Pallets): são estrados construídos em madeira, metal ou plástico,
empregados na movimentação de cargas. Serve para envolver as cargas
durante a movimentação interna e transporte, uma vez acomodadas as
cargas, normalmente permanecem envolvidas nesses paletes durante o
tempo de transporte. Estes podem ser de madeira, plástico ou alumínio.
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.163/164
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Fixação de Cargas
Para a fixação da carga no palete, podem ser utilizados:
1. Filme Stretch: pode ser esticado, dentro de
certos limites, para ficar bem justo durante a
operação de embalagem.
2. Filme Shrink: encolhível, isto é, após a
embalagem é preciso que haja o encolhimento do
filme por calor, para que fique firme e bem
apresentada em volta do produto.
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.165
45
3. Colagem: fixação das unidades por colagem através de adesivos (Holt Melt,
Cola PVA branca, Cola de “TAC” permanente ou adesivos antiderrapantes).
Adesivo Holt Melt Cola PVA Branca
Cola de “TAC” permanente adesivos antiderrapantes Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.165
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A maior parte das avarias nos itens estocados se dá em virtude da má
fixação dos produtos. São frequentes problemas como:
• Carga excedendo o tamanho do palete;
• Carga não adequadamente fixada ou solta dentro do palete;
• Paletes disformemente posicionados, provocando deformações na
mercadoria.
Vantagens
• Redução do custo de mão de obra;
• Praticidade e rapidez na movimentação de cargas;
• Uniformização e organização do local de transporte;
• Otimização do processo de inventário;
• Melhor aproveitamento de espaço no veículo, possibilitando a
armazenagem vertical no veículo;
• Diminuição do índice de acidentes de trabalho;
• Conservação da integridade física dos produtos, evitando avarias.
Pag.166
47
Desvantagens
• Espaços vazios dentro do palete, aumentando o volume ocupado dentro do
veículo de transporte;
• Necessidade de investimentos na aquisição dos paletes, peças e
acessórios de fixação dos produtos e equipamentos para movimentação de
carga;
• Dependendo da constituição física do palete, seu peso, somado ao do
produto estocado, pode ser bastante elevado para alguns modais de
transporte, impactando diretamente nas taxas de fretamento e,
consequentemente, aumentando o custo logístico como um todo.
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.166
48
Dimensões Padrão
A ISO estabeleceu como padrão paletes as dimensões de 1,20X1,00
metro. Esta é a medida mais utilizada no Brasil, EUA e Europa. Estas dimensões
oferecem maior flexibilidade para a otimização de transporte e das áreas de
estocagem. A tabela abaixo mostra esta e outras medidas estabelecidas como
padrão no mercado internacional para paletes:
Comprimento (mm) Largura (mm)
1.800 1.200
1.600 1.200
1.200 1.000
1.200 800
1.100 1.100
1.100 825
1.000 800
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.166
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• Gaiolas: têm por função acomodar carga sobre palete. Assim como os
paletes, as gaiolas podem ser feitas de metal, plástico ou madeira.
Dependendo do tipo de mercadoria, podem ser extremamente necessárias ou
dispensáveis, por exemplo, se uma determinada mercadoria já é fornecida
dentro de caixas que suportam empilhamento, as gaiolas podem ser
dispensadas. Existem vários tipos de gaiola, variando sempre em função da
natureza do produto a ser transportado ou armazenado. Exemplo: gaiola
mista (metal e plástico), indicado para produtos que necessitam de algum tipo
de isolamento.
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.167
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• Contêineres: utilizados tanto para transporte quanto para a armazenagem de
materiais com a vantagem de sua simetria cúbica, o que facilita seu
empilhamento nos veículos e nos armazéns. É bastante utilizado em
atividades portuárias, aeroportuárias e ferroviárias.
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.168
51
Tipos:
1. Carregamento Final com Inclusão
Completa (Dry Box): contêiner básico com
portas no final, empregado no transporte de
cargas gerais secas (roupas, alimentos
embalados, vestuários, etc.). Podem
comportar cargas que precisam de
proteção contra danos causados pela
sudação (condensação). Podem ter
exaustores ou ventiladores em algumas
versões. No caso do uso de ventiladores,
são normalmente encaixados com
defletores para a prevenção de chuva ou
da água do mar.
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.168
52
2. Carregamento Lateral com
Inclusão Completa: pode ser
carregado lateralmente, com versões
de uma ou duas portas laterais. É
indicado para o carregamento e
descarregamento de mercadorias e
materiais de grande volume.
3. Abertura de Topo (Open Top):
destinado a cargas pesadas ou
disformes, ou seja, necessária a
utilização de guindastes ou guinchos.
Grande parte desses contêineres é
equipada com coberta de tecido,
alguns são encaixados com cobertura
de placas do tipo hatch removíveis ou
teto de metal destacável.
Prof.º José Ângelo P. Xavier Pag.169
53
4. Isolantes Térmicos: recomendados
para cargas sensíveis a mudanças
bruscas de temperatura. Disponíveis
no mercado nas versões ventilada e
não ventilada.
5. Refrigerados: além de isolantes
térmicos, vêm equipados com sistema
de refrigeração, alimentado por
ligações elétricas ou geradores a
gasolina ou diesel. Recomendado
para o transporte de alimentos.
6. Tanque: para transporte de líquidos,
podendo alguns deles serem
classificados como perigosos.
Prof.º José Ângelo P. Xavier
Pag.169/170
Prof.º José Ângelo P. Xavier
Dimensões Padrão (Contêiner)
Assim como os paletes, os containers, em especial os marítimos, também
possuem uma padronização de dimensionamento quanto à sua capacidade,
variando em uma escala de acordo com o tipo, comprimento, peso e volume. (ver
livro pág 171).
• Big Bag: similar a uma grande sacola, são também
conhecidos como contêiner flexível, e se constituem
em uma embalagem de material sintético,
normalmente de polipropileno, com fundo circular ou
quadrado. Com característica de manter as
mercadorias protegidas e bem acomodadas, são
comumente utilizados para produtos graneleiros ou
embalados em sacarias. Esse tipo de acessório
possibilita o acondicionamento de cargas com peso
entre 800Kg e 2.000Kg, podendo ser transportado
em veículos abertos, uma vez que é fabricado com
material impermeável. Não ocupam significativo
espaço, podendo ser dobrado e reutilizado.
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• Barris e Tambores: recipiente de formato cilíndrico, fabricado em aço,
alumínio ou polipropileno comportando até 500 litros. Pode ser descartável
ou não. Os barris e tambores são recomendados para o acondicionamento de
granéis líquidos e sólidos, fornecendo boas condições de segurança e
conservação ao produto. Além disto, eles apresentam um fácil manuseio
mesmo sem a ajuda de equipamentos para carga e descarga.
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• Caçambas: destinado a graneis sólidos, as caçambas são indicadas para o
transporte de materiais descarregados por caminhões diretamente no
armazém, facilitando o processo de movimentação de carga. Entretanto, seu
formato assimétrico dificulta a sua acomodação dentro do veículo de
transporte.
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• Sacaria: destinado ao transporte e armazenagem de granéis sólidos, como
grãos, farinha, sal, areia, etc, a sacaria é o acessório mais utilizado para este
fim, devido à flexibilidade que apresenta ao ser movimentada.
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