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H EDONISMO TENDÊNCIA OU FILOSOFIA DE VIDA?

Hedonismo

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Hedonismo Seminário de História do 2º ano"B" Fab. Mecânica

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HEDONISMO

TENDÊNCIA OU FILOSOFIA DE VIDA?

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O hedonismo (do grego hedonê, "prazer", "vontade") é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

Surgiu na Grécia, e importantes representantes foram Aristipo de Série e Epicuro. O hedonismo filosófico moderno procura fundamentar-se numa concepção mais ampla de prazer entendida como felicidade para o maior número de pessoas.

•Hedonismo origem

& conceito

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O significado do termo em linguagem comum, bastante diverso do significado original, surgiu no iluminismoSéculo das Luzes um movimento cultural da europa no século XVIII e designa uma atitude de vida voltada para a busca egoísta de prazeres momentâneos. Com esse sentido, "hedonismo" é usado de maneira pejorativa, visto normalmente como sinal de decadência.

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Aristipo de Série (ca. 435-335 a.C.),contemporâneo de Sócrates, é considerado o fundador do hedonismo filosófico. Ele distinguia dois estados da alma humana: o prazer (movimento suave do amor) e a dor (movimento áspero do amor). Segundo ele, o prazer, independentemente da sua origem, tem sempre a mesma qualidade e o único caminho para a felicidade é a busca do prazer e a diminuição da dor. Ele afirma inclusive que o prazer corpóreo é o próprio sentido da vida. Outros defensores do hedonismo clássico foram Teodoro de Série e Hegesias de Série.

•Hedonismo na antiguidade

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•Quem foi Aristipo de Série

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conhecido simplesmente como Aristipo, foi um filósofo grego, discípulo de Sócrates, e fundador da escola cirenaica.

Ganhou a vida lecionando e escrevendo na corte de Dionísio de Siracusa. Do que escreveu, nada restou; nem mesmo fragmentos. Tudo o que se conhece da reflexão filosófica de Aristipo decorre do comentário de terceiros.

Como Sócrates, Aristipo se interessou quase que exclusivamente pela ética. Segundo o filósofo, a vida ética deveria ser praticada para atingir um fim específico que era o gozo de todo prazer imediato. Defendia, porém, um controle racional sobre o prazer para que não se desenvolvesse uma depêndencia dos prazeres.

Tanto a dor quanto o prazer eram vistos como uma espécie de movimento. O prazer seria um movimento leve e a dor um movimento violento. Já o êxtase, era visto como a ausência tanto de prazer quanto de dor e não era, portanto, nem agradável nem doloroso.

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É importante notar que o hedonismo cirenaico diferencia-se do hedonismo epicurista, sobretudo no que diz respeito à avaliação moral do prazer. Enquanto a escola cirenaica preceitua que o prazer é sempre um bem em si e que será melhor quanto mais tempo durar e quanto mais intenso for, a filosofia epicurista determina que o prazer, para ser um bem, precisa de moderação (em grego, phronēsis).

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Epicurismo é o sistema filosófico que prega a procura dos prazeres moderados para atingir um estado de tranquilidade e de libertação do medo, com a ausência de sofrimento corporal pelo conhecimento do funcionamento do mundo e da limitação dos desejos. Já quando os desejos são exacerbados podem ser fonte de perturbações constantes, dificultando o encontro da felicidade que é manter a saúde do corpo e a serenidade do espírito.

•O epicurismo

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Ensinado por Epicuro de Samos, filósofo ateniense do século IV a.C, e seguido depois por outros filósofos, chamados epicuristas. Epicuro também é conhecido como o Filósofo do Jardim, pois "O Jardim" foi como ficou conhecida a escola por ele fundada e que consistia numa comunidade de amigos e seguidores. Lá, escreveu com detalhes a filosofia que iria se tornar conhecida como epicurismo.

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5º• O Hedonismo na

Idade Moderna

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Julien Offray de La Mettrie, iluminista francês, atualizou o hedonismo e seu discípulo, Donatien Alphonse François de Sade, radicalizou-o, transformando-o em amoralismo, tranformando o ideal de "serenidade" em "frieza" diante de outras pessoas. Posteriormente, as teses hedonistas foram retomadas pelos autores utilitaristas Jeremy Bentham e Henry Sidgwick. Este último autor distingue entre hedonismo psicológico e hedonismo ético: hedonismo psicológico é a pressuposição antropológica de que o ser humano sempre procura aumentar o seu prazer e diminuir seu sofrimento e que, assim, a busca do prazer é a única força motivadora da ação humana; já hedonismo ético é uma teoria normativa que afirma que os homens devem ver o prazer (os bens materiais) como o mais importante em suas vidas.

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Aqui, diferenciam-se o egoísmo hedonista, no qual o indivíduo busca somente o seu próprio bem, e o hedonismo universalista ou utilitarismo, que busca o bem de todos (the greatest happiness to the greatest number is the foundation of morals and legislation, "a maior felicidade para o maior número de pessoas é a base da moral e das leis"). É a ideia de que é possível a realização do máximo de utilidade com o mínimo de restrições pessoais, numa perspectiva que reduz o direito a uma simples moral do útil coletivo. Libertando-se deste critério quantitativo da aritmética dos prazeres, Stuart Mill assume o critério da qualidade e formula a lei do interesse pessoal ou princípio hedonístico: cada indivíduo procura o bem e a riqueza e evita o mal e a miséria. Desta forma, a moral do interesse individual de Bentham aproxima-se de uma moral altruísta ou social.

Atualmente, as teses hedonistas são defendidas por filósofos como o francês Michel Onfray.

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Michel Onfray

Hedonismo XXI

É um filósofo francês, fundador da Universidade Popular de Caen. Seu pensamento se caracteriza pela afirmação da razão, do hedonismo e de um ateísmo militante

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Michel Onfray, nascido a 1º de Janeiro de 1959, obteve o doutorado em filosofia. Lecionou em um colégio técnico em Caen de 1983 a 2002, antes de criar a Universidade Popular, em Caen, em Outubro de 2002. Em seguida, criou uma Universidade Popular em Argentan em 2006. Nasceu em Argentan, em Orne, onde está domiciliado.

•Biografia

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Michel Onfray reivindica principalmente a herança intelectual de filósofos como Nietzsche, La Mettrie e Aristipo de Série. Estes três pensadores têm, em comum, o ascetismo hedonista.

Usa o pensamento de Nietzsche, sua visão do Ocidente, a ética e a sua crítica central do cristianismo. De Aristipo de Série, mantém o grande sim à vida, à unidade dinâmica e hedonismo exacerbado, e a sabedoria dos filósofos de Série (e o ateísmo de alguns, correndo a toda a velocidade pelo prazer: embora o prazer seja mau, se seguido por um grande descontentamento, ou desordem). Onfray acrescenta que o seu plano é atualizar essa doutrina para o tempo pós-moderno.

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Epicurismo

Utilitarismo

Estoicismo

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Epicurismo

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Epicurismo é o sistema filosófico que prega a procura dos prazeres moderados para atingir um estado de tranquilidade e de libertação do medo, com a ausência de sofrimento corporal pelo conhecimento do funcionamento do mundo e da limitação dos desejos. Já quando os desejos são exacerbados podem ser fonte de perturbações constantes, dificultando o encontro da felicidade que é manter a saúde do corpo e a serenidade do espírito, ensinado por Epicuro de Samos, filósofo ateniense do século IV a.C., e seguido depois por outros filósofos, chamados epicuristas.

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Utilitarismo

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Na Filosofia, o utilitarismo é definido como uma doutrina ética que prescreve a ação (ou inação) de forma a optimizar o bem-estar do conjunto dos seres sencientes1 . O utilitarismo é então uma forma de consequencialismo, ou seja, ele avalia uma ação (ou regra) unicamente em função de suas consequências.

Filosoficamente, pode-se resumir a doutrina utilitarista pela frase:

Agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de bem-estar (Princípio do bem-estar máximo).

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Trata-se então de uma moral eudemonista, mas que, ao contrário do egoísmo, insiste no fato de que devemos considerar o bem-estar de todos e não o de uma única pessoa.

Antes de quaisquer outros, foram Jeremy Bentham (1748-1832) e John Stuart Mill (1806-1873) que sistematizaram o princípio da utilidade e conseguiram aplicá-lo a questões concretas – sistema político, legislação, justiça, polític

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a econômica, liberdade sexual, emancipação feminina, etc.

Em Economia, o utilitarismo pode ser entendido como um princípio ético no qual o que determina se uma decisão ou ação é correta, é o benefício intrínseco exercido à coletividade, ou seja, quanto maior o benefício, tanto melhor a decisão ou ação

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O estoicismo (do grego Στωικισμός) é uma escola de filosofia helenística fundada em Atenas por Zenão de Cítio no início do século III a.C. Os estoicos ensinavam que as emoções destrutivas resultam de erros de julgamento, e que um sábio, ou pessoa com "perfeição moral e intelectual", não sofreria dessas emoções.1 O estoicismo afirma que todo o universo é corpóreo e governado por um Logos divino (noção que os estoicos tomam de Heráclito e desenvolvem).

Estoicismo

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A alma está identificada com este princípio divino como parte de um todo ao qual pertence. Este logos (ou razão universal) ordena todas as coisas: tudo surge a partir dele e de acordo com ele, graças a ele o mundo é um kosmos (termo grego que significa "harmonia").

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O paradoxo do hedonismo, também conhecido como o paradoxo do prazer, é a ideia segundo a qual o prazer e a felicidade não podem ser obtidos diretamente, apenas indiretamente. Vários autores afirmaram, cada um a seu modo, que fracassamos na obtenção do prazer e da felicidade quando os procuramos deliberadamente:

Paradoxo do hedonismo

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E.E.E.P Professora Abigail SampaioCurso: Fabricação MecânicaDisciplina: HistóriaProf.ª: Fábia

2° Ano “B”

Equipe:Eugênio de CastroFabio Pablo Ramila CristinaHermeson