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HIGIÊNE E SEGURANÇA DO TRABALHO 1 ACIDENTE DE TRABALHO É considerado acidente de trabalho toda lesão corporal ou perturbação da capacidade funcional que, no exercício do trabalho, ou por motivo dele, resultar de causa externa, súbita, imprevista ou fortuita, que cause a morte ou a incapacidade para o trabalho, total ou parcial, permanente ou temporária. Doenças profissionais e/ou ocupacionais: Os incisos do artigo 20 da Lei nº 8.213/91 trata das doenças profissionais e/ou ocupacionais, que por expressa determinação legal, são equiparadas a acidentes de trabalho. São elas: DOENÇA PROFISSIONAL: é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício de determinada atividade constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; DOENÇA DO TRABALHO: é a doença derivada das condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente. Classificação dos acidentes de trabalho: ACIDENTE INCAPACITANTES(AI) ou INCAPACIDADE TEMPORÁRIA: É aquele que resulta no impedimento temporário de exercer mais de uma das atividades de sua função, ou seja, quando há restrição de função. O empregado acidentado deve manter-se afastado de suas atividades profissionais pelo período necessário ao seu pleno restabelecimento, retornando integralmente às suas atividades profissionais; ACIDENTE SÉRIOS(AS) ou INCAPACIDADE PERMANENTE: É aquele que resulta em incapacidade permanente total (incluindo morte) ou parcial. O empregado acidentado fica impossibilitado de retornar à sua atividade profissional de forma permanente. A incapacidade permanente, contudo, pode ser total ou parcial. No caso de total, o acidentado fica impossibilitado de exercer qualquer atividade profissional. No caso de parcial, o acidentado pode retornar ao mercado de trabalho, porém exercendo outras atividades profissionais; ACIDENTE COM DANOS MATERIAIS: Evento que resulta em perdas materiais para a empresa; ACIDENTE RELATÁVEL(AR) OU LEVE: É aquele no qual a lesão sofrida pelo segurado não impede que o mesmo exerça todas as atividades de sua função; ACIDENTE DE TRAJETO(AT): Quando o empregado é vítima de qualquer tipo de acidente ocorrido no percurso entre sua residência e o local de trabalho; São caracterizados em três tipos os acidentes de trabalho: ACIDENTE TÍPICO – decorrente da característica da atividade profissional que o indivíduo exerce; ACIDENTE DE TRAJETO – acontece no trajeto entre a residência do trabalhador e o local de trabalho, ou vice-versa; DOENÇA PROFISSIONAL OU DO TRABALHO – desencadeada pelo exercício de determinada função, característica de um emprego específico.

HIGIÊNE E SEGURANÇA DO TRABALHO - RESUMÃO

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  1. 1. HIGINE E SEGURANA DO TRABALHO 1 ACIDENTE DE TRABALHO considerado acidente de trabalho toda leso corporal ou perturbao da capacidade funcional que, no exerccio do trabalho, ou por motivo dele, resultar de causa externa, sbita, imprevista ou fortuita, que cause a morte ou a incapacidade para o trabalho, total ou parcial, permanente ou temporria. Doenas profissionais e/ou ocupacionais: Os incisos do artigo 20 da Lei n 8.213/91 trata das doenas profissionais e/ou ocupacionais, que por expressa determinao legal, so equiparadas a acidentes de trabalho. So elas: DOENA PROFISSIONAL: aquela produzida ou desencadeada pelo exerccio de determinada atividade constante da respectiva relao elaborada pelo Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social; DOENA DO TRABALHO: a doena derivada das condies especiais em que o trabalho realizado e com ele se relacione diretamente. Classificao dos acidentes de trabalho: ACIDENTE INCAPACITANTES(AI) ou INCAPACIDADE TEMPORRIA: aquele que resulta no impedimento temporrio de exercer mais de uma das atividades de sua funo, ou seja, quando h restrio de funo. O empregado acidentado deve manter-se afastado de suas atividades profissionais pelo perodo necessrio ao seu pleno restabelecimento, retornando integralmente s suas atividades profissionais; ACIDENTE SRIOS(AS) ou INCAPACIDADE PERMANENTE: aquele que resulta em incapacidade permanente total (incluindo morte) ou parcial. O empregado acidentado fica impossibilitado de retornar sua atividade profissional de forma permanente. A incapacidade permanente, contudo, pode ser total ou parcial. No caso de total, o acidentado fica impossibilitado de exercer qualquer atividade profissional. No caso de parcial, o acidentado pode retornar ao mercado de trabalho, porm exercendo outras atividades profissionais; ACIDENTE COM DANOS MATERIAIS: Evento que resulta em perdas materiais para a empresa; ACIDENTE RELATVEL(AR) OU LEVE: aquele no qual a leso sofrida pelo segurado no impede que o mesmo exera todas as atividades de sua funo; ACIDENTE DE TRAJETO(AT): Quando o empregado vtima de qualquer tipo de acidente ocorrido no percurso entre sua residncia e o local de trabalho; So caracterizados em trs tipos os acidentes de trabalho: ACIDENTE TPICO decorrente da caracterstica da atividade profissional que o indivduo exerce; ACIDENTE DE TRAJETO acontece no trajeto entre a residncia do trabalhador e o local de trabalho, ou vice-versa; DOENA PROFISSIONAL OU DO TRABALHO desencadeada pelo exerccio de determinada funo, caracterstica de um emprego especfico.
  2. 2. Excees: Os fatores que contribuem para que um acidente, mesmo ocorrido no local de trabalho, no seja considerado como acidente de trabalho so: Agresso relacionado a motivos pessoais; Ser consequncia de vcios do segurado (lcool, drogas); O 1 do art. 20 da lei 8.213/91 traz a relao daquelas que no so consideradas doenas do trabalho. A saber: Doena degenerativa; Doena inerente ao grupo etrio; Aquela que no produza incapacidade laborativa; A doena endmica adquirida por habitante de regio em que ela se desenvolva. CAT: A CAT (Comunicao de Acidente de Trabalho) o documento que informa ao INSS que o trabalhador sofreu acidente de trabalho ou suspeita-se que tenha adquirido uma doena de trabalho. A importncia do CAT estar em ele funcionar como um registro de que sua doena ou acidente pode ser decorrente do trabalho, o que vai ser comprovado, ou no, na percia mdica. A partir da comprovao do nexo causal do acidente ou doena com o trabalho, e assim o trabalhador tem direito ao benefcio auxlio-doena acidentrio (B91) e no ao benefcio auxlio-doena comum (B31). O primeiro (auxlio-doena acidentrio) tem as seguintes vantagens em relao ao segundo (auxlio-doena): Estabilidade de 1 ano no emprego, aps a alta mdica do INSS, ou seja aps o retorno ao trabalho. O CAT tambm a principal ferramenta de estatsticas de acidente de trabalho e de trajeto da Previdncia Social. S aps comunicar o acidente que o INSS poder dar seguimento ao amparo que dado ao trabalhador acidentado ou vtima de doena ocupacional. Ou no caso de morte, a famlia dele. Fatores de Proteo: Realizao de pausas durantes o servio; Disponibilidade de EPI; Utilizao de EPI; Compatibilidade de atividade exercida com maior nvel de formao; Retorno da chefia quanto ao desempenho exercido; Realizao profissional. Fatores de Risco: Diviso de tarefas insatisfatrias; Excessiva concentrao das atividades; Acmulo concomitante de tarefas; Atividades de crescimento profissional; Ocupao total da carga horria durante a jornada de trabalho.
  3. 3. Risco Nos Ambientes de Trabalho: importante conhecer os riscos no ambiente de trabalho; Avaliar os riscos; Principais Causas dos Acidentes e Doenas do Trabalho: Falta de planejamento e gesto gerencial compromissada com o assunto; Descumprimento da legislao; Desconhecimento dos riscos existente no local de trabalho; Falta de arrumao e limpeza; Inexistncia de avisos, ou sinalizao sonora ou visual sobre os riscos; Iluminao deficiente ou inexistente; Prtica do improviso e pressa; Utilizao de ferramentas gastas ou inadequadas; Danos Causados ao Trabalhador: Sofrimento fsico e mental; Dependncia de terceiros para acompanhamento e locomoo; Diminuio do poder aquisitivo; Desemprego; Marginalizao; Depresso e traumas; Desamparo a famlia. Prejuzo ao Pas: Reduo da populao economicamente ativa; Aumento da taxa securitria; Aumento dos impostos e taxas; Brasil gasta cerca de 70 bilhes com acidentes de trabalho. 2 EPIS E EPCS EPIs: Os EPIs so todos os dispositivos ou produtos utilizados individualmente pelo trabalhador, com a finalidade de proteg-lo contra possveis riscos sua sade ou segurana durante a realizao de determinada atividade. Um equipamento de proteo individual pode ser constitudo de um ou mais dispositivos que, associados, protegem o utilizador contra diferentes riscos. O uso desses equipamentos s deve ser adotado em ambientes em que no possvel eliminar os riscos sem comprometer a atividade, sendo sua utilizao obrigatria. Os EPIs podem ser classificados de acordo com a zona corporal protegida: Proteo da cabea: CAPACETE; Proteo auditiva: ABAFADORES DE RUDOS E PROTETORES AURICULARES;
  4. 4. Proteo respiratria: MSCARAS; Proteo facial: VISEIRAS E MSCARAS; Proteo ocular: CULOS DE PROTEO; Proteo de mos e braos: LUVAS E MANGOTES; Proteo de e pernas: BOTAS E BOTINAS. Cabe ao empregador: Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade; Exigir o uso do EPI; Fornecer ao empregado somente EPIs aprovados pelo rgo nacional competente em matria de segurana e sade no trabalho; Orientar e capacitar o empregado quanto ao uso adequado acondicionamento e conservao; Substituir imediatamente, quando o EPI for danificado ou extraviado; Responsabilizar-se pela higienizao e manuteno peridica do EPI; Comunicar ao MTE (Ministrio do Trabalho e Emprego) qualquer irregularidade observada. Cabe ao empregado: Utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina; Responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservao; Comunicar ao empregador qualquer alterao que o torne imprprio para uso; Cumprir as determinaes do empregador sobre o uso adequado. So considerados EPIS: Luvas; Capacetes; culos de Segurana; Protetor Auditivo; Respirador; Calado de Proteo; Bota; Creme Protetor. EPCs: Os equipamentos de proteo coletiva, por sua vez, so aplicados no ambiente de trabalho com o objetivo de proteger o coletivo. Muitas vezes, podem ser dispositivos individuais, mas compartilhados pelo grupo, como mscara de solda, chuveiros de segurana e kit de primeiros-socorros. So exemplos de EPC: Barreiras de proteo e de proteo contra luminosidade e radiao; Corrimo; Fitas sinalizadoras; Antiderrapantes em degraus de escada e piso antiderrapante; Sinalizadores.
  5. 5. A Norma Regulamentadora - NR 6 em seu item 6.2 determina que os equipamentos de proteo individual, de fabricao nacional ou importado, s podero ser postos venda ou utilizado com a indicao do Certificado de Aprovao - CA, expedido pelo rgo nacional competente em matria de segurana e sade no trabalho do Ministrio do Trabalho e Emprego. 3 CIPA MAPA DE RISCO CIPA: COMISSO INTERNA DE PREVENO DE ACIDENTES. Seu objetivo "observar e relatar as condies de risco nos ambientes de trabalho e solicitar medidas para reduzir at eliminar os riscos existentes e/ou neutralizar os mesmos..." Sua misso , portanto, a preservao da sade e integridade fsica dos trabalhadores e de todos os que interagem com a empresa (aqueles que prestam servio para a empresa). OBRIGATORIEDADE: Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mant-la em regular funcionamento as empresas privadas, pblicas, sociedades de economia mista, rgos da administrao direta e indireta, instituies beneficentes, associaes recreativas, cooperativas, bem como outras instituies que admitam trabalhadores como empregados. OBJETIVO: A Comisso Interna de Preveno de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a preveno de acidentes e doenas decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatvel permanentemente o trabalho com a preservao da vida e a promoo da sade do trabalhador. ORGANIZAO: A CIPA ser composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I da NR 5, ressalvadas as alteraes disciplinadas em atos normativos para setores econmicos especficos. Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes sero por eles designados. Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, sero eleitos em escrutnio secreto, do qual participem, independentemente de filiao sindical, exclusivamente os empregados interessados. O mandato dos membros eleitos da CIPA ter a durao de um ano, permitida uma reeleio. O empregador designar entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os representantes dos empregados escolhero entre os titulares o vice-presidente. ESTABILIDADE PROVISRIA: vedada a dispensa arbitrria ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direo de Comisses Internas de Preveno de Acidentes desde o registro de sua candidatura at um ano aps o final de seu mandato.
  6. 6. ATRIBUIES: 1.Sugerir medidas de preveno de acidentes julgadas necessrias, por iniciativa prpria ou sugestes de outros empregados, encaminhando-as ao SESMT e ao empregador; 2.Discutir os acidentes ocorridos; 3.Promover a divulgao e zelar pela observncia das normas de segurana e medicina do trabalho ou de regulamentos e instrumentos de servio emitidos pelo empregador; 4.Despertar o interesse dos empregados pela preveno de acidentes e de doenas ocupacionais e estimul-los permanentemente e adotar comportamento preventivo durante o trabalho; 5.Promover anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana interna de Preveno de Acidentes do Trabalho - SIPAT. 6.Investigar ou participar, com o SESMT, da investigao de causas, circunstncias e consequncias dos acidentes e das doenas ocupacionais, acompanhando a execuo das medidas corretivas; 7.Realizar, quando houver denncia de risco ou por iniciativa prpria e mediante prvio aviso ao empregador e ao SESMT, inspeo nas dependncias da empresa, dando conhecimento dos riscos encontrados ao responsvel pelo setor, ao SESMT e ao empregador; 8.Sugerir a realizao de cursos, treinamentos e campanhas que julgar necessrios para melhorar o desempenho dos empregados quanto segurana e medicina do trabalho; 9.Elaborar, ouvidos os trabalhadores de todos os setores do estabelecimento e com a elaborao do SESMT, quando houver, o mapa de riscos, com base nas orientaes constantes no Anexo IV, devendo o mesmo ser refeito a cada gesto da CIPA. MAPA DE RISCO: Mapa de Risco uma representao referente aos riscos presentes no ambiente de trabalho. apresentado graficamente de acordo com o layout do local analisado atravs de crculos de cores diferentes, de acordo o nvel dos riscos e com as cores correspondentes a eles. O tamanho dos crculos varia de acordo com o tamanho do risco no local sendo, riscos: pequeno, mdio e grande. PARA QUE SERVE O MAPA DE RISCO: Serve para mostrar os riscos presentes no ambiente de trabalho, fazendo um diagnstico da situao da empresa ou do setor analisado. Como tambm para determinar medidas de preveno ou anulao dos referidos riscos. Disseminar a conscientizao entre os funcionrios, visando estimular as aes de preveno de acidentes de trabalho e doenas ocupacionais na empresa. Visa estimular a conscientizao, fazendo com que aps o conhecimento dos riscos os funcionrios passem a serem mais zelosos pela prpria segurana. QUEM ELABORA O MAPA DE RISCO:
  7. 7. De acordo com a NR 5 no item 5.16 a elaborao do Mapa de Risco de responsabilidade da CIPA em parceria com o SESMT (onde houver). Sendo assim, qualquer uma dessas partes podem elaborar e assinar o documento. O ideal que o Mapa de Risco seja feito em parceria. E mesmo quando no for feito em parceria, o nome da CIPA dever constar no documento para que seja cumprido o item da NR mostrado acima. O Mapa de Risco pode ser completo, ou seja, de mapeando de uma s vez todos os setores da empresa ou pode feito por setor. EM EMPRESA QUE NO TEM CIPA QUEM ELABORA O MAPA DE RISCO? Se a empresa no tiver CIPA ou SESMT o empregador poder contratar o servio de um profissional capacitado, ou de uma consultoria de Segurana do Trabalho para elaborao do Mapa de Risco. O que no pode ficar sem. A FALTA DE MAPA DE RISCO NA EMPRESA PODER GERAR MULTA? Vejamos o que diz na NR 1 no item 1.7 letra A cumprir e fazer cumprir as disposies legais e regulamentares sobre segurana e medicina do trabalho; Se o Mapa de Risco est coberto pela lei 6.514 na NR 5.16 que foi mencionado acima. Logo a empresa estar passvel de punio pela falta do mesmo. A punio se d no item da NR 1.7. j que ela diz cumprir e fazer cumprir. Entendemos ento que qualquer item da NR descumprido passvel de multa pelo referido item (NR 1.7 letra A). Se a empresa tem 500 funcionrios a multa chega quase 3500 reais. QUAL A VALIDADE DO MAPA DE RISCO? O Mapa de Risco deve ser revisto sempre que um fato novo modificar a situao dos riscos presentes no ambiente. Isso pode acontecer por uma mudana de layout, acrescentamento de novas mquinas no ambiente, novas sadas, novas entradas, mudana na forma de produzir, alterao dos produtos usados na rotina de trabalho. Sempre que houver modificaes nos riscos elas devem constar no Mapa de Risco o quanto antes. ONDE DEVE SER COLOCADO O MAPA DE RISCO? Aps ser discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Risco deve ser colocado no local analisado, deve ser escolhido uma posio em que ele fique bem visvel no ambiente. Procure sempre os lugares de maior concentrao de pessoas no setor, e assim todos vero e sabero os riscos presentes no ambiente, bem como, os cuidados necessrios para evit-los. ETAPAS DE ELABORAO: Conhecer o processo do local analisado; Identificar os riscos existentes; Identificar as medidas preventivas existentes;
  8. 8. Identificar os indicadores de sade; Conhecer os levantamentos ambientais j realizados; Elaborar o Mapa de Risco. SIMBOLIZAO DOS RISCOS: o Cor Verde -> Riscos Fsicos; o Cor Vermelho -> Riscos Qumicos; o Cor Marrom -> Riscos Biolgicos; o Cor Amarelo-> Riscos Ergonmicos; o Cor Azul -> Riscos de Acidentes; 4 NOES DE PRIMEIROS SOCORROS O QUE SO PRIMEIROS SOCORROS? So procedimentos de emergncia, os quais devem ser aplicados a vtimas de acidentes, mal sbito ou em perigo de vida, com o intuito de manter sinais vitais, procurando evitar o agravamento do quadro no qual a pessoa se encontra. uma ao individual ou coletiva, dentro de suas devidas limitaes em auxlio ao prximo, at que o socorro avanado esteja no local para prestar uma assistncia mais minuciosa e definitiva. O socorro dever ser prestado sempre que a vtima no tiver condies de cuidar de si prpria, recebendo um primeiro atendimento e logo acionando-se o atendimento especializado, o qual encontra-se presente na maioria das cidades e rodovias principais, e chega ao local do fato em poucos minutos. O profissional em atendimento de emergncia denominado de Socorrista, este possue formao e equipamentos especiais, assim como os Paramdicos, e uma pessoa que realiza um curso bsico de Primeiros Socorros chamado de Atendente de emergncia. OMISSO DE SOCORRO: importante saber que a falta de atendimento de primeiros socorros e a omisso de socorro eficientes so os primeiros motivos de mortes e danos irreversveis s vtimas de acidentes de trnsito. Os momentos subsequentes a um acidente, principalmente as duas primeiras horas so os mais crticos e importantes para garantir a recuperao ou sobrevivncia das pessoas envolvidas. Segundo o Art. 135 do Cdigo Penal Brasileiro, deixar de prestar socorro vtima de acidentes ou pessoas em perigo eminente, podendo faz-lo, crime, mesmo que a pessoa no seja a causadora do evento. Ainda de acordo com a atual Lei de Trnsito, todos os motoristas devero ter conhecimentos de primeiros socorros. Abaixo podemos verificar o artigo na ntegra: Art. 135 - Deixar de prestar assistncia, quando possvel faz-lo sem risco pessoal, criana abandonada ou extraviada, ou pessoa invlida ou ferida, ao desamparado ou em grave e iminente perigo ; ou no pedir , nesses casos, o socorro da autoridade pblica. Pena: Deteno de 01 ( um ) a 6 ( seis ) meses ou multa.
  9. 9. Pargrafo nico: A pena aumentada para a metade, se a omisso resulta leso corporal de natureza grave, e triplica, se resulta em morte. No entanto, deixar de prestar socorro significa no prestar nenhuma assistncia vitima. Uma pessoa que solicita os servios especializados, j est fazendo o seu papel de cidado, providenciando socorro. TIPOS DE ACIDENTES: Para cada caso existe uma atitude, e um socorro diferente, veja seguir alguns exemplos que exigem primeiros socorros: o - Choque eltrico o - Infarto e parada cardiorrespiratria o - Envenenamento o - Picada de cobra o - Corpos estranhos e asfixia o - Queimaduras o - Sangramentos o - Transporte de vtimas o - Fraturas, luxaes, contuses e entorces o - Acidentes de trnsito IMPORTANTE APLICAR PRIMEIROS SOCORROS? de vital importncia a prestao de atendimentos emergenciais. Conhecimentos simples muitas vezes diminuem o sofrimento, evitam complicaes futuras e podem inclusive em muitos casos salvar vidas. Porm deve-se saber que nessas situaes em primeiro lugar deve-se procurar manter a calma, verificar se a prestao do socorro no trar riscos para o socorrente, saber prestar o socorro sem agravar ainda mais a sade da(s) vtima(s), e nunca esquecer-se que a prestao dos primeiros socorros no exclui a importncia de um mdico. O QUE SE DEVE FAZER? A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porm quando acontecem, geralmente eles vem acompanhados de inmeros outros fatores, como por exemplo: nervosismo, cenas de sofrimento, pnico, pessoas inconscientes, etc.. Este o quadro em maior ou menor extenso que depara-se quem chega primeiro ao local, e dependendo da situao exigem-se providncias imediatas. Sempre que possvel devemos pedir e aceitar a colaborao de outras pessoas, sempre deixando que o indivduo com maior conhecimento e experincia possa liderar, dando espao para que o mesmo demonstre cada uma, com calma e firmeza o que deve ser feito, de forma rpida, correta e precisa. Atitudes corretas 1) A calma, o bom-senso e o discernimento so elementos primordiais neste tipo de atendimento. 2) Agir rapidamente, porm respeitando os seus limites e o dos outros. 3) Transmitir (s) vtima(s), tranquilidade, alvio, confiana e segurana, e quando estiverem conscientes informar-lhes que o atendimento especializado est a caminho.
  10. 10. 4) Utilize-se de conhecimentos bsicos de primeiros socorros, improvisando se necessrio. 5) Nunca tome atitudes das quais no tem conhecimento, no intuito de ajudar, apenas auxilie dentro de sua capacidade. Nunca demais que procuremos ter conhecimento de tcnicas de primeiros socorros, pois nunca se sabe quando poderemos precisar. Mesmo achando que no teremos coragem ou habilidade para aplic-las no devemos deixar de aprender. Pois muitas vezes esprito de solidariedade apenas, no basta, preciso que nos utilizemos de tcnicas que nos possibilitem prestar um socorro rpido, preciso e eficiente, auxiliando pessoas que encontram-se, naquele momento totalmente dependentes do auxlio de terceiros.