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História medieval francos, bizantinos

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Page 1: História medieval   francos, bizantinos

HISTÓRIA MEDIEVAL

476 d.C 1453 d.C

-Alta Idade Média – séc. V ao X (consolidação do poder da Igreja, ruralização da sociedade, descentralização do poder político, desenvolvimento dos reinos bárbaros.

-Baixa Idade Média – séc. XI ao XV (crises)

DECLÍNIO DO IMPÉRIO ROMANO

-Crise do escravismo (diminuição do número de escravos)

-Queda da produtividade

-Aumento dos impostos

-Êxodo urbano (plebeus e escravos migram da cidade para o

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campo, à procura de trabalho e sobrevivência).

•Colonato (plebeus e escravos passam a trabalhar nas terras dos grandes proprietários).

+ INVASÕES BÁRBARAS

OS POVOS BÁRBAROS

Bárbaros = os não gregos (e não romanos); não falavam latim. Eram nômades e semi-nômades. Praticavam o pastoreio e agricultura de subsistência. Eram politeístas (deuses ligados à natureza – Thor – deus do Trovão).

REINOS CRISTÃOS BÁRBAROS – fusão das instituições romanas com as dos povos bárbaros.

INVASÕES BÁRBARAS

Séc. II – tentativa de invasão do Império Romano foi barrada.

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Séc. III e IV – penetraram pacificamente no Império Romano. Ocuparam terras cedidas pelo Imperador, e trabalhavam como camponeses.

Séc. V – invasão dos hunos, comandados por Átila. “Flagelo de Deus”.

Os outros grupos bárbaros, pressionados pelos hunos, invadiram violentamente o Império Romano, que não consegui resistir. Os hérulos (rei Odoacro) invadiu Roma.

REINOS BÁRBAROS

Visigodos – invadiram a Itália; depois se estabeleceram na Península Ibérica.

Suevos/Alanos – Península Ibérica.

Vândalos – norte da África.

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Anglos e Saxões - Inglaterra

Borgúndios – sul da França

Hunos – Gália (França) – 451 d.C Átila foi derrotado

Francos - Gália (França)

Hérulos – Roma

Ostrogodos – Itália

CONSEQUÊNCIAS DAS INVASÕES BÁRBARAS

•Acelerou a queda do Império Romano

•Ruralização da sociedade e da economia

•Igreja Católica – única instituição organizada. Aumentou gradativamente seu domínio.

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IMPÉRIO FRANCO – foi muito importante para a formação do Feudalismo

DINASTIRAMEROVÍNGEA (481-751)

Organizada por descendentes de Meroveu

Clóvis

- realizou grandes campanhas militares

- converteu-se ao cristianismo ( para poder contar com o apoio da Igreja, ampliar e centralizar seu poder)

•Os sucessores de Clóvis dividiram o reino em reinos menores (costume franco de dividir o poder entre os filhos). O rei doava terras ao clero e aos nobres em troca de serviços prestados. (início da suserania e vassalagem).

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•Após o governo de Dagoberto, o poder dos reis merovíngeos começou a enfraquecer.

•Os últimos reis merovíngeos se afastaram das atividades de governo – Reis Indolentes. Eram submetidos ao poder militar dos nobres e ao clero. Não possuíam um exército próprio.

•O mordomo era um administrador que exercia, de fato, o poder dos reis.

•Pepino, o Breve, destronou o último rei merovíngeo e iniciou a dinastia Carolíngea.

DINASTIA CAROLÍNGEA

Pepino

- defendeu as terras da Igreja, ameaçadas pelos lombardos.

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- Saiu vitorioso e concedeu ao papado os territórios ao redor de Roma (Patrimônio de São Pedro), formando os Estados da Igreja).

Carlos Magno

- lutou contra os muçulmanos, saxões, lombardos.

- recebeu a coroa dos imperadores romanos das mãos do papa Leão III.

- dividiu o império em condados, marcas e ducados.

- criou os missi dominici (fiscais) – verificavam se as ordens do rei estavam sendo cumpridas.

- respeitava a cultura de cada povo dominado

- Renascimento Carolíngeo – fundou várias escolas (dirigidas pelo clero e aberta a todos).

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- ordenou a tradução de diversas obras gregas, garantindo a sua preservação.

Luís, o Piedoso

- preocupou-se mais com problemas religiosos

- após sua morte, seus filhos lutaram pela sucessão da Coroa

- Disputa resolvida pelo TRATADO DE VERDUN (843) – império Franco é desmembrado em 3 reinos.

*França Ocidental – Carlos (França)

*França Oriental – Luís (Alemanha)

* França Central – Lotário

A divisão do império fortaleceu o poder da nobreza local e enfraqueceu o rei.

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Dinastia Carolíngea substituída pela Capetíngea. (na França Ocidental, atual França).

DINASTIA CAPETÍNGEA

•Feudos hereditários

•Foram invadidos pelos normandos (vickings) e migiares (húngaros e eslavos).

•Hugo Capeto

•Terminou quando foi fundado o Reino Germânico.

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IMPÉRIO BIZANTINO

•Corresponde ao Império Romano do Oriente criado pelo imperador Teodósio (395d.C)

•Capital Constantinopla (antiga Bizâncio; hoje, Istambul), tomada pelos turcos otomanos em 1453.

•Governo Autocrático = exercido por um soberano absoluto e independente.

•Cesaropapismo = dominação do Estado sobre a Igreja

•Principal imperador – Justiniano

O REINADO DE JUSTINIANO (527-565)

•Lutou e venceu a luta contra os vândalos, ostrogodos e visigodos.

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•Construiu inúmeras obras púbicas: hospitais, aquedutos, obras militares (fortalezas e muralhas), pontes, estradas, igrejas etc.

•Construiu a Basílica de Santa Sofia

•Combateu os movimentos heréticos (contra a “trindade”, por exemplo).

•Realização mais importante = Recodificação das leis romanas, preservando o Direito Romano (trabalho realizado pelos melhores juristas da época, que criaram o Corpus Juris Civilis).

•Após a morte de Justiniano, o Império se envolveu em sucessivos conflitos com os persas, árabes e turcos otomanos.

•Tomada de Constantinopla (fuga de sábios bizantinos para a Itália)

•Perda da importância econômica – novos caminhos para o Oriente.

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O Cisma do Oriente: a Igreja Ortodoxa (1054)

•O papa não aceitava a grande autoridade exercida pelo imperador sobre a Igreja em seu território. O papa não aceitava o cesaropapismo.

•Surgimento de várias doutrinas heréticas.

•Separação entre a Igreja Católica Romana (submetida ao papa)

X

Igreja Ordodoxa Grega (sem submissão ao papa)

CULTURA

Língua oficial – grego

Artes – Igreja – planta em forma de cruz, com enorme cúpula (domo). Ex.: Arquitetura

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Pintura – mosaicos