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Desenvolvimento sustentável

Impactos socioambientais ne e n

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Impactos socioambientais

Desenvolvimento sustentvel

Desenvolvimento, uma das possveis definies poderia sera ao ou efeito de desenvolver (algo), acrescentar ou de melhorar/aperfeioar algo podendo ser de ordem fsica, intelectual ou moral.

Se o conceito de desenvolvimento for aplicado a uma comunidade humana, nesse caso, est-se perante uma situao de progresso em termos econmicos, sociais, culturais ou polticos.

Sustentvel, no mbito da ecologia, um processo sustentvel aquele que se pode manter no tempo por si mesmo, sem ajuda externa e sem dar origem escassez dos recursos existentes.

Progredir de forma que se preserve ou conserve a natureza.

Preservar e conservar so coisas diferentes.

Histrico do conceito1987 Relatrio Nosso futuro comum para a Comisso Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento chefiado pela primeira-ministra da Noruega.

O conceito de sustentabilidade : ...o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das geraes futuras satisfazerem as suas prprias necessidades ".

Segundo Ignacy Sachs, Desenvolvimento no pode ser confundido com crescimento econmico.

Na minha opinio, no precisamos parar de produzir, mas (re)pensar: o que, como e para que estamos produzindo. ...

O crescimento econmico sustentvel deve ter 5 dimenses:

Social:Mais equidade, capaz de reduzir desigualdades sociais e regionais;Cultural:fluxo de recursos com retornos positivos e uso eficiente;Econmica:aumentar a capacidade de suporte do planeta;Ecolgica:configurao rural-urbana equilibradaassentamentos humanos;Espacial:respeito a diferentes culturas. No apenas respeito, mas interao e aprendizado conjunto.

Impactos socioambientais

Para SANTOS (2008, p. 89), impacto ambiental o desequilbrio conseqente de um dano que se vale de agentes diversos capazes de interromper a harmonia existente na relao entre ser vivo e natureza por causa da ao do homem sobre o meio ambiente.

De acordo com ALMEIDA e RIGOLIN (2002, p. 159), podemos dizer que os impactos ambientais so uma espcie de choque que rompe o equilbrio ecolgico.

Nesse sentido, pode-se dizer que h uma harmonia nas relaes entre os seres vivos e o meio ambiente, o chamado equilbrio ecolgico.

Quando esse quebrado por intermdio da ao humana, se confirma o impacto ambiental.

Hidreltricas

A construo de hidreltricas causam diversos impactos sociais e ambientais negativos.

Populaes so atingidas direta e concretamente atravs do alagamento de suas propriedades, casas, reas produtivas e at cidades.

Impactos indiretos como perdas de laos comunitrios, separao de comunidades e famlias, destruio de igrejas, capelas e inundao de locais sagrados para comunidades indgenas e tradicionais.

Na rea ambiental o principal impacto costuma ser o alagamento de importantes reas florestais (ltimos remanescentes) e o desaparecimento do habitat dos animais.

Mesmo quando os Estudos de Impacto Ambiental so realizados de forma correta, apontando os verdadeiros impactos gerados por uma hidreltrica, na maioria das vezes as aes de mitigao desses impactos no chegam a compensar de fato os efeitos negativos (Eclusas).

Impactos SociaisSomente atingidos diretamente entram nas estatsticas (40 a 80 mi)

Atingidos indiretamente por barragens.

A populao a montante (acima) e a jusante (abaixo) da barragem.Os posseiros, parceiros, meeiros, arrendatrios, agregados e trabalhadores assalariados da rea inundada.As pessoas deslocadas por causa de outras partes do projeto (como por exemplo, as linhas de transmisso, a casa de mquinas, etc).As famlias que perdem suas terras ou parte delas, mas que permanecem com suas casas.As pessoas que utilizam as terras comuns para pastagem do gado, colheita de frutos, vegetais e madeiras.As pessoas que tm seu acesso a escolas, hospitais e comrcio obstrudo em funo da destruio e alagamento de estradas.As pessoas cujas atividades econmicas dependiam da populao deslocada, como por exemplo, professoras de escolas inundadas, caminhoneiros que transportavam a populao, etc.

Impactos Ambientais

Perda da biodiversidade

Eroso e depsitos de sedimentos

Qualidade da guaEx.: Tucuru (PA) proliferao de algas no reservatrio; liberao de metano e gs carbnico; desaparecimento de 11 espcies de peixes

Os Impactos das Pequenas Centrais Hidreltricas

As Pequenas Centrais Hidreltricas (PCHs) so definidas como centrais com potncia de 01 a 30 MW e 3 Km2 de rea mxima de reservatrio e so consideradas como tendo um impacto ambiental menor.

So instaladas em regies com cachoeiras ou canions com grandes desnveis no rio

Dispensadas de EIA-RIMA - somente elaborao de um Estudo Ambiental Simplificado

Assim, muitos empreendedores optam por PCHs e acabam planejando vrias delas no mesmo rio, sem que seja realizado um estudo do impacto do conjunto delas

Hidreltricas na Regio Norte

Colocamos todas as 31 Hidreltricas mostradas acima, no mapa do Brasil feito pelo MMA que apresenta a caracterizao socioambientalmente o territrio brasileiro e o resultados o descaso.

Segundo Ministrio do Meio Ambiente: APCB - rea Prioritria para Conservao de Biodiversidade.

Segundo o Plano Nacional de Energiaclassificadas como de importncia extremamente alta sinalizam que, possivelmente, sero transformadas em Unidades de Conservao, configurando-se como espaos que deveriam, sempre que possvel, ser evitados.

Complexo do MadeiraComplexo de UHEs de Santo Antnio e Jirau no rio Madeira.

O diagnstico ambiental da rea de Influncia Direta (AID) s analisou vagamente a influncia das usinas at a divisa com a Bolvia.

Contrariando o que est no EIA das usinas do Madeira, o Estudo de Viabilidade, elaborado por Furnas e Odebrecht, afirma que haveria impacto na Bolvia.

O nvel de gua do reservatrio de Jirau, previsto para ser mantido constante, iria influenciar o regime fluvial do rio Madeira a montante (rio acima) de Abun, tornando perene a inundao em reas que so naturalmente atingidas no perodo de cheias.

Trecho do Estudo de Viabilidade

Ao incluirmos uma usina boliviana, em cachoeira Esperana, no rio Beni, dentro das potencialidades hidrovirias da regio, tornamos totalmente navegveis os rios Beni, Madre de Dios e Orthon, em territrios boliviano e peruano, formando uma rede de mais de 4.200 km de extenso em hidrovias, atendendo aos trs pases.

No se ouviu os outros pases

Video 1

Belo Monte

Video 2

TrabalhadoresAs obras de Belo Monte atingiram o clmax em outubro, com 25 mil trabalhadores (87% deles homens).

Na usina de Santo Antnio, no rio Madeira, a renda mensal ficava entre R$ 1.700 e R$ 1.800.

Em Belo Monte, o primeiro salrio no passou de R$ 1.200.

A maioria de casados (51%), dos quais 40% tm mulher ou marido vivendo na cidade.

AmbienteVrias das espcies de peixes dependem das cheias para se alimentar e reproduzir, invadindo a floresta inundada (igaps) para comer frutas e desovar em ambientes protegidos.

Belo Monte garantir uma vazo mnima na Volta Grande de 700 m/s na seca, mas as cheias se limitaro a 4.000 m/s e 8.000 m/s, em anos alternados, a chamada vazo sanitria.

Programa de mitigaoNo prprio Ibama j se ouve que alcanar 50% de saneamento bsico (redes de gua e esgoto) em Altamira em meados de 2014 pode ser considerado satisfatrio.

Isso apesar de o corpo dgua que banha a cidade e recebe os dejetos de uma populao 40% maior deixar de ser um rio corrente para se tornar um reservatrio, com o fechamento da barragem

H o monitoramento de peixes com biotelemetria, chips implantados nos peixes para registrar fluxo de migrao em 800 km de rio, at a Bahia.

Para obter a licena de operao da usina, ficou estabelecido que a Norte Energia dever cumprir dezenas de aes de cunho social e ambiental, um investimento de R$ 5 bilhes na infraestrutura da cidade e municpios da regioPorm as obras esto atrasadas

Belo SunH o planejamento de outro empreendimento na regio - Belo Sun, maior mina de ouro do Brasil.

A empresa (Canad) planeja processar 94 milhes de toneladas de minrio na Volta Grande em 2016, e extrair dele 142 toneladas de ouro puro ao longo de 13 anos. Para comparao: Serra Pelada 100t em 10 anos

Video 3

Impactos em Altamira

Populao: 100 mil -> 140mil

92% da obra fica no municpio vizinho de Vitria do Xingu, com um dcimo da populao de Altamira Vitria recolheu R$ 121 milhes de ISS e Altamira ficou com R$ 12,7 milhes

Altamira mais crtica Belo Monte do que os trabalhadores da usina.

SobradinhoProprietrio: Chesf - Companhia Hidro Eltrica do So Francisco e scio no empreendimento da Belo Monte

Os problemas na regio do Baixo So Francisco, entre Sergipe e Alagoas, em virtude das diversas intervenes feitas ao longo do curso do rio, tm causado modificaes, tais como: diminuio do volume de gua no canal principal; interrupo do ciclo natural das cheias nas lagoas marginais que atuam como berrio natural de vrias espcies de peixes; eroso das margens; perda de reas agricultveis; rompimento de diques de conteno; e comprometimento dos processos de captao e drenagem dos permetros de irrigao

Em 1977, com a concluso da represa de Sobradinho, a 40km de Juazeiro (BA), formou-se no rio So Francisco com lago artificial com rea de 4.214 km2e capacidade para 37,5 bilhes de metros cbicos de gua, maior lago artificial do mundo.

Submergiu quatro cidades - Casa Nova, Sento S, Remanso e Pilo Arcado.

Video 4

Indstria Elica

Usinas elicas nos campos de dunas - NEO potencial elico brasileiro uma importante alternativa para a produo de energia renovvel

A produo de energia elica necessria, desde que preserve as funes e os servios desses complexos sistemas naturais que combatem as consequncias previstas pelo aquecimento global (IPCC, 2007).

As dunas representam reservas estratgicas de sedimentos, gua, paisagens e ecossistemas que desempenham relaes scio-econmicas vinculadas ao uso ancestral e sustentvel das comunidades litorneas e tnicas

Interferncia antropomrfica modifica a trajetria, a energia e o volume de areia em transporte ->alterao da dinmica das dunas

Dinmica erosiva intensificada nos locais de retirada de areias - dunas e da faixa de praia

Fragmentao das interrelaes com promontrios, sistemas fluviomarinhos e a praia, pela fixao artificial de dunas

O sistema costeiro foi conduzido para um novo nvel de comportamento, regido pela eroso contnua.

ImpactosDesmatamento das dunas fixas

Relacionados a retirada da cobertura vegetal para abertura de vias de acesso, rea de manobras, instalao de canteiro de obra.

Provocando a extino de setores das dunas fixas, supresso de ambiente com fauna e flora especficas dos sistemas dunar e tabuleiros pr-litorneos e a fragmentao local dos ecossistemas relacionados

Vista Panormica do desmatamento de dunas fixas

Duna fixa desmatada

Soterramento das dunas fixas pelas atividades de terraplenagem

Cortes ou aterros de dunas mveis e fixasAlterao topogrficas e morfolgica das dunas mveis e fixas

Supresso de ecossistemas ocupados por fauna e flora especfica da rea de Preservao Permanente

Contato entre duna fixa desmatada e aterro sobre rea anteriormente vegetada

Vias de acesso

Soterramento de lagoas interdunares

Abertura das vias de acesso impactando os ecossistemas locais, seccionando e soterrando lagoas interdunares.

Setor interdunar

Lagoa interdunar seccionada por uma via de acesso

Cortes e aterros nas dunas fixas e mveis

Foram associados ao desmatamento e soterramento de dunas fixas, fragmentao das dunas mveis, com alteraes na topografia e morfologia.

Estas atividades alteraram o nvel hidrosttico do lenol fretico, influenciando no fluxo de gua subterrnea e na composio e abrangncia espacial das lagoas interdunares.

Corte realizado em uma duna mvel

Aterramento de setores de dunas e lagoas interdunares

Dunas para a construo das vias de acesso

reas definidas de acordo com o posicionamento das estacas, piquetes e os pontos onde sero locados os aerogeradores. Verificou-se que o posicionamento foi distribudo sobre dunas mveis e fixas, lagoas interdunares e plancie de asperso elica

Dunas mveis e semifixas para a implantao dos aerogeradores e vias de acesso

Duna mvel soterrando via de acesso para implantao de usina elica

Introduo de material sedimentar para impermeabilizao e compactao do solo

Processo de implantao para proporcionar o trfego de veculos, canteiro de obras, depsito de materiais e do escritrio/almoxarifado

Introduo de componentes sedimentares provenientes de outros sistemas ambientais

Material areno-argiloso introduzido no campo de dunas

Leito de estradas compactados

Fixao das dunas mveis

as etapas de construo das vias de cesso e a fincagem dos aerogeradores ocorrem juntamente com fixao artificial das dunas.

Esta atividade evidencia a continuidade dos impactos ambientais imobilizao e desconfigurao morfolgica e ecolgica das dunas mveisVerificar que ocorrem ao longo das estradas e nas proximidades das lagoas interdunares

Utilizao de palhas de coqueiro para fixao das areias

Fixao artificial para viabiliza via de acesso entre dois aerogeradores

O conjunto de impactos ambientais poder interferir no controle da eroso costeira, dinmica hidrosttica e disponibilidade de gua doce, supresso de habitats, extino de lagoas costeiras e alteraes da paisagem vinculadas aos aspectos cnicos e de lazer

Esto promovendo interferncia nos stios arqueolgicos dispostos sobre os campos de dunas com 71 ocorrncias arqueolgicas, entre 53 stios arqueolgicos e 19 reas vestigiais

A utilizao das dunas para a implantao e operao das usinas est relacionada exclusivamente com os indicadores econmicos (menores custos de implantao e ventos mais competentes).

Estes indicadores foram fundamentados na altitude mdia das dunas (50m), o tamanho dos aerogeradores, facilidades nas tarefas de terraplenagem e construo de vias de acesso e obteno de ventos mais favorveis produo de energia elica.

AlternativasCritrios para a definio dos setores foram:

Morfologia caracterstica de tabuleiro pr-litorneo com altitudes que superam a do campo de dunas;Disponibilidade de vias de acesso asfaltadas e estradas carroveis;Possibilidade de consorciar os aerogeradores com setores amplamente utilizados para atividades agrcolas, com reas desmatadas e vegetao secundria;reas disponveis afastadas dos sistemas ambientais de preservao permanente (dunas mveis e fixas, rios, riachos e lagoas sobre o tabuleiro);rea afastada da rota das aves migratrias que utilizam a zona costeira, principalmente os esturios entre os campos de dunas.

Localizao de 3 setores sobre o tabuleiro pr-litorneo, analisados como alternativas locacionais para a instalao de usinas elicas

Os tabuleiros pr-litorneos foram caracterizados pela predominncia de relevo plano a suavemente onduladas, altitude mdia em torno de 30 a 40 m (mais elevadas no contato com a depresso sertaneja alcanando mais de 80m), menor efeito de rugosidade na propagao dos ventos, infraestrutura de acesso e extensas reas antropizadas

Minerao

Plo de Minerao em Marab(PA)

Nesses 411.949 hectares de terras federais distribudos entre os municpios de Parauapebas e Cana dos Carajs convivem o maior complexo mineral do mundo, com reservas estimadas em 18 bilhes de toneladas de minrio de ferro de alta qualidade, alm de jazidas de mangans, cobre, nquel, ouro e outros minerais, e uma unidade de conservao de extrema importncia para a conservao da biodiversidade brasileira.

A riqueza de espcies reflete a transio entre os biomas Amaznia/Cerrado - castanheiras de 50 metros de altura, maarandubas e outras madeiras de lei

Nos plats, que chegam a 900m, abrem-se as clareiras de savana metalfila (canga hemattica), uma vegetao que cresce sobre as jazidas de ferro e que, na regio amaznica, s existe ali.

levantamento da Vale e do ICMBio, encontrou 945 espcies de vertebrados, sem contar os peixes, e uma das avifaunas mais ricas do pas, com 545 espcies, diversas ameaadas de extino.

UC em 1998 - garantir recm-privatizada Vale o uso de todas as terras da Unio com portarias de lavra registradas desde 1969.

Em contrapartida pela explorao das jazidas dentro da unidade a companhia assumiu a responsabilidade de preservar todo o cinturo de reas protegidas que compem os 8.073 km do Mosaico de Carajs Tapirap-Aquiri Onde a Vale pesquisa tntalo, cobre, estanho, ouro, minrio de ferro e nquel e ainda extrai cobre das minas de Salobo (Marab)

Entre 2005/2009, de acordo com dados obtidos pela Lei de Acesso Informao, a Vale foi autuada nove vezes pelo Ibama por infraes ambientais cometidas dentro da rea que deveria ajudar a proteger.

Em junho de 2014, depois de oito anos de negociaes com os rgos ambientais, a Vale conseguiu obter a licena prvia do IBAMA para o projeto S11D, a primeira mina de ferro na Serra Sul da Floresta Nacional de Carajs, planejada para entrar em operao em 2016

Em quatro anos, a produo anual de minrio de ferro de Carajs vai passar dos atuais 110 milhes de toneladas para 230 milhes de toneladas de minrio de ferro.

Com investimento de US$ 8 bilhes para a abertura da mina e US$11,4 bilhes para obras de logstica para escoar a nova produo ainda depende de outras licenas (de Instalao e Operao) para ser implantado.

Em 2010 a companhia foi condenada a pagar aos operrios R$ 100 milhes de reais de indenizao por danos morais e R$ 200 milhes por dumping social pelas horas perdidas no itinerrio, que no eram computadas nas jornadas de oito horas dirias a companhia recorreu do valor, e um acordo est sendo negociado.

As estradas com trnsito pesado e as linhas de energia que servem ao complexo minerador so os impactos ambientais mais visveis antes de chegar s cavas de onde se extrai o minrio.

H tambm as pilhas de estril que transformam plats em buracos e vales em montanhas, como descreveu o gestor da Flona.

Carajs levou 15 anos para produzir os primeiros 500 milhes de toneladas de minrio de ferro. Outros 500 milhes foram alcanados nos sete anos seguintes;Esse mesmo volume foi registrado nos ltimos cinco anos. Com a nova mina, a produo de 500 milhes de toneladas ser batida a cada trs anos.

A produo acumulada de Carajs chegar a dois bilhes de toneladas em quatro anos.

18 bilhes de reservas terminaro 80 anos depois

Impacto histricoEspelelogos e arquelogos, contratados pela prpria Vale, recomendaram a preservao dos locais, considerados por eles como de relevncia mxima.

Parecer tcnico do ICMBio, recomendando a preservao do local, sequer foi considerado pelo governo federal, que deu a licena ambiental prvia por intermdio do Ibama.

Em documentos oficiais, a Vale omitiu a existncia das cavernas. Informou apenas que os impactos ambientais sero mnimos, pois o minrio vai sair da regio em esteiras com 30 quilmetros de comprimento, para reas sem restries ambientais.

Video 5

A Organizao Internacional do Trabalho (OIT) considera o setor de minerao (de ferro, carvo, ouro, diamante etc) como o mais perigoso do mundo para se trabalhar atualmente

Trabalhar em uma mina quase garantia de ter seus direitos desrespeitados tambm em termos de piso salarial, jornada de trabalho e abusos fsicos por parte dos empregadores.

Moradores vizinhos ferrovia no Maranho so impedidos de protestar contra a mineradora. Multa de cinco mil reais por dia

Morar local morador pediu indenizao (4 vacas atropeladas), mas um funcionrio ameaou process-lo porque o trem podia ter descarrilado.

Residncias racharam por causa do trem, poos artesianos desmoronaram, animais foram atropelados, sua terra foi contaminada e seu rio assoreado -> 112 enviaram uma carta ameaando um protesto se no houvesse reparaes -> Esto proibidos de protestar (Multa de 5000 reais)

Vale processou oito moradores da regio que reivindicavam, atravs de cartas e protestos pacficos, compensaes ou empregos nas obras.

Participao no PIB industrial

Extrativismo Mineral 4%

Tranformao 96%

Transposio do Rio So Francisco

O objetivo garantir a segurana hdrica para mais de 390 municpios no Nordeste Setentrional, onde a estiagem ocorre frequentemente.

O projeto prev a retirada de 26,4m/s de gua (1,4% da vazo da barragem de Sobradinho) que ser destinada ao consumo de 12 milhes de pessoas de Pernambuco, Cear, Paraba e Rio Grande do Norte.

O projeto antigo, foi concebido em 1985 pelo extinto DNOS Departamento Nacional de Obras e Saneamento, sendo, em 1999, transferido para o Ministrio da Integrao Nacional e acompanhado por vrios ministrios desde ento, assim como, pelo Comit da Bacia Hidrogrfica do Rio So Francisco.

A crtica de que o problema no seria o dficit hdrico que no existe, o problema seria a m administrao dos recursos

O nordeste a regio mais audada do mundo com 70 mil audes nos quais so armazenados 37 bilhes de m de gua.

Portanto, o problema da seca poderia ser resolvido apenas com a concluso das mais de 23 obras de distribuio que esto paradas nos municpios contemplados pela obra de transposio

Aude inteligente

Comunidade Barra do bento (23km de Canind 115km de Fortaleza)

Aude inteligente - abastece as 38 famlias de Barra do Bento tem estado cheio desde que foi feito. Ele mais fundo (15 m) e ocupa uma rea menor (500 m de extenso) que os audes comuns. E fica entre duas serras, o que o "livra" do sol, e consequentemente da evaporao, durante algumas horas do dia.

O engenheiro agrnomo Jos Maria Pimenta, nascido e criado no serto cearense, batizou a ideia de "aude inteligente". Segundo ele, preciso de apenas 300 milmetros de chuva para ench-lo.

Ele conta que idealizou o projeto depois de analisar os ndices pluviomtricos do Cear ao longo de 120 anos e constatar que choveu menos de 300 milmetros em apenas quatro anos. "Ento, a probabilidade de um aude inteligente verter, sangrar, encher todo ano de 97%", diz.

8 anos 40 audes inteligentes em 4 cidades do CE

2 meses R$ 70 mil

Aqufero

O Sistema Aqfero Grande Amaznia SAGA O aqufero est posicionado nas bacias do Maraj (PA), Amazonas, Solimes (AM) e Acre - todas na regio amaznica - chegando at a bacias subandinas.

O aqufero possui reservas hdricas estimadas preliminarmente em 162.520 km (Considerando uma prof. de 500m).O aqufero Guarani, que era o maior, tem 39 mil km.

No se pode atestar em relao qualidade dessa gua pela base de dados precrias.

Descompasso entre volume hdrico e ndice demogrfico A regio possui 5% da populao nacional

No h necessidade do uso dessa gua a mdio prazo e revelou que sua real importncia est na manuteno do sensvel equilbrio entre a floresta e os recursos hdricos.

O SAGA uma reserva aqufera estratgica para o Brasil, na medida em que representa 80% da gua que faz funcionar o ciclo hidrolgico na Amaznia responsvel por importantes parmetros climticos, principalmente o regime de chuvas.

Projetos vinculados ao grande Capital

Video 6

Video 7

5 projetos de leis que atacam a Amaznia

A PEC (Proposta de Emenda Constituio) 215, de 2010deputado federal Almir S (PPB-RR)

Altera a competncia do Ministrio Pblico para o Congresso Nacional pela aprovao:da demarcao de terras indgenas;reconhecimento de reas remanescentes de quilombos;e a criao de UC.

PL (Projeto de Lei) 3.682, de 2012deputado Vincius Gurgel (PR-AP)

Autorizao da minerao em at 10% das reas de proteo integral no Brasil.

O PL prope, como contrapartida,que a mineradora que explorar essas reas doe ao rgo ambiental competente uma terra com o dobro da dimenso da rea cedida e as mesmas caractersticas.

PL 7.735, de 2014

Microempresas no precisam mais repartir ganhos financeiros com as comunidades locais. Grandes empresas usam pequenas empresas para fazer uso dos recursos genticos obtidos

PLS (Projeto de Lei do Senado) 626, de 2011 Senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA)

legalizar o plantio de cana-de-acar em reas degradadas da Amaznia.

PL 37, de 2011

Determina que o governo licite reas de minerao, o que deve aumentar a arrecadao estatal.Propostas separadas de minerao de terra indgena