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INTEGRAÇÃO CURRICULAR Paula Correia, Novembro de 2008

Integracao Curricular

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Tema: Integração Curricular - Autor: Paula Correia - ES José Belchior Viegas - S. Brás Alportel Evento: reunião de trabalho RBE Data: 25 de Novembro 2008 Local: DREAlg - Auditório

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Page 1: Integracao Curricular

INTEGRAÇÃO CURRICULAR

Paula Correia, Novembro de 2008

Page 2: Integracao Curricular

Desenvolvimento curricular

Disciplinase Áreas nãoDisciplinares

Currículo Formal

Projecto Curricular de

Turma

Currículo Informal

Currículo Oculto

Conjunto de experiências de aprendizagem que aescola proporciona ao aluno

ao longo do seu percurso escolar

Projecto Educativode Escola

“O papel da biblioteca e do professor – bibliotecário no ensino - aprendizagem"

Page 3: Integracao Curricular

A organização do conhecimento expressa na concepção de currículo actual apresenta:

disciplinas como saberes especializados

com fronteiras rígidas e pseudo - autónomas

Contribuiu para o progresso da ciência – superespecialização -, para a divisão do trabalho, etc..

Hoje tal especialização mostra-se reducionista e incompatível com a realidade social (complexa, global e em constante transformação).

Redesenhar as fronteiras para dar conta das transformações sociais e complexas

Levou a uma perspectiva de currículo como um conjunto de conhecimentos fixos e à lógica da transmissão e reprodução do saber e do conhecimento (academismo).

Construir pontes entre a escola e o social

Page 4: Integracao Curricular

Problema: a delimitação das fronteiras interdisciplinares que deveriam ser flexíveis tornam-se barreiras difíceis de transpor para responder às questões emergentes da sociedade contemporânea.

Currículo Círculo vicioso:

Auto repete-se continuamente;

Redundância.

“É assim porque é assim”…

Círculo viciante

Auto reforça-se automaticamente.

“Sempre se fez assim…”

“Todos fazem assim…”

Page 5: Integracao Curricular

EMERGÊNCIA DE UM NOVO OLHARSOBRE A ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO

Pala

vra

s-C

have Teorias

Como superar ? :

a cisão disciplinar vigente;

a compartimentalização do conhecimento em disciplinas múltiplas ;

a fragmentação do conhecimento.

TRANSVERSALIDADECURRICULAR

Práticas pedagógicas

Page 6: Integracao Curricular

Cenário actual e desafios

Transversalidade Novas tecnologias

Literacias e Multi-alfabetização

SOCIEDADE DO

CONHECIMENTO

Page 7: Integracao Curricular

Transversalidade

Da Interdisciplinaridade:

Na palavra interdisciplinar está contida a proposição de ligação, isto é, a conexão entre as disciplinas, territórios delimitados, e a possibilidade de intercâmbio.

“Sugere a coexistência, convivência de várias disciplinas diferentes sem que, necessariamente atravessem mutuamente os seus conteúdos de forma a concorrerem para a construção de um conhecimento global complexo” 2 (ARAGÃO,2004)

À Transdisciplinaridade:

“Sugere a complementaridade, a integração, a construção necessariamente conjunta do conhecimento, a partir da sua inserção micro e macro social.” 3 (Idem)

Como condição de…

Page 8: Integracao Curricular

• Este novo cenário exige que a realidade seja tomada em toda a sua complexidade

Partir da existencialidade do sujeito, atendendo às suas instâncias psico e sócio-afectivas, em torno de situações vividas, e do modo como este se expressa quando interage com a sociedade.

O pressuposto metodológico que se afigurou, segundo muitos investigadores, mais compatível com a epistemologia da complexidade é a abordagem transversal proposta por 4 René Barbier (1997).

Teoria psicossociológica, existencial e multireferencial da educação.

Compreender o sujeito transversalmente em todas as suas dimensões…

Page 9: Integracao Curricular

Literacias e Multi-alfabetização

Os modos de viver e produzir conhecimento, exacerbados pela inovação sistemática das tecnologias lançam novos desafios…

As inovações do século XXI não nos tornam necessariamente mais hábeis se…

as propostas de informática na educação tenderem a ser mais informáticas do que educacionais

continuarmos a usar a velha pedagogia com as tecnologias mais recentes

Page 10: Integracao Curricular

Literacias e Multi-alfabetizações

São muitas as

habilidades

esperadas hoje

para enfrentar

a vida e o

mercado com

destaque para

a fluência

tecnológica

Multi-alfabetizações quer significar que “a alfabetização se tornou plural” 5 (DEMO, 2008)

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“Aprendizagem situada” – designa a proximidade da vida real às referencias virtuais, embora os mundos virtuais não sejam propriamente físicos, são tipicamente incorporados, permitindo à criança “manipular” concretamente tais ambientes 6 (HAYLES,1999;2005; MUNSTER,2006)

“REMIX”- Termo inventado pelos internautas para assinalar os textos que inventam no mundo virtual 7 (WEINBERG,2007)

• Blogues ( publicação de textos individuais)

• Wikipedia ( publicação de textos colectivos)

• Arranjos que são cópia ou quase

“Fluência tecnológica” - Saber lidar com computadores, internet e outros equipamentos 8 (DALTON;PROCTOR,2008)

CONCEITOS e CONTEXTOS do QUOTIDIANO

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Na fluência tecnológica falta, em geral, a preocupação reflexiva, crítica e auto-crítica. 9 (KUIPER/VOLMAN,2008)

PERIGOS

Exemplo: “uma coisa é o jogador saber resolver todos os problemas propostos nos diferentes níveis do jogo, crescentemente complexos. Outra coisa é saber reflectir criticamente sobre o jogo, desconstruindo possíveis ideologias subjacentes e/ou a questão da própria prática de jogos electrónicos.” 12 (DEMO,2008)

Desconstruir e reconstruir habilidades

Não temos como não nos envolver com as novas tecnologias mas é fundamental entrar no jogo como sujeitos e não como objectos.

Page 13: Integracao Curricular

“ É difícil questionar o que nos fascina. Por isso encontramos extremos recorrentes: de um lado, gente que resiste bravamente; de outro, gente que engole sem pensar “ 10 (DEMO,2008)

NOVAS HABILIDADES

1. Autoria crítica e auto-crítica

Onde nos pode levar a “Web semântica” ?

À Autoria como excelência ? – reconstrução crítica do real a partir do sujeito.

À Autoria como fragilidade ? – horizonte de colagens descartáveis, pois toda a autoria é apenas uma remix.

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2. Redes

• “A economia em rede de informação está a gerar novas potencialidades produtivas … de estilo social e colaborativo “ 11 (BENKLER,2006)

• Exemplos: Software livre, Wikipédia, Blogues que todos podem usar, mudar, recriar, desde que o usuário conserve a sua contribuição também aberta a novos usuários.

3. Mudança no estilo tradicional de saber pensar e criar

A apropriação privada do conhecimento deixou de fazer sentido na sociedade que agora está mais voltada para parcerias dispersas colaborativas.

Como sugere SAWYER 12 (2007) o génio mais relevante para a sociedade é o “Group genius”.

Assim, saber pensar assume-se como um desafio em tornar-se mais um jogo colectivo do que uma mera criação individual.

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Integração Curricular

Integração de

conhecimento

Integração como uma

concepção do

currículo

Criação de comunidades

Integração de

experiências

Integração

social

Page 16: Integracao Curricular

• Estudiosos do meio educacional defendem propostas de integração curricular, desde 1920: Dewey, Kilpatrick, Beane, Santomé e outros…

• A integração curricular preserva a construção do campo de conhecimento que é resultante da confluência de diferentes conhecimentos disciplinares, sem fragmentá-los.

Integração curricular

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É uma concepção de currículo que procura relações em todas as direcções, pelo que, devido a esse tipo de união especial, é designada por integração curricular13 (BEANE,1997)

Deve-se utilizar a abordagem curricular integradora: colocando a ênfase em unidades temáticas centradas em

problemas; colaborativamente planificadas; enquadradas por uma comunidade participante; informadas pelo conhecimento proveniente de diversas fontes; dentro e para além das disciplinas académicas tradicionais.

Subjacentes a esta ideia de integração curricular encontram-se dois propósitos importantes:

ajudar os alunos a integrar as suas próprias experiências; promover a integração social e democrática dos jovens cidadãos.

Integração curricular

Page 18: Integracao Curricular

Figura 1 - Rede esquemática para a integração curricular

ConceitoConceito

ConceitoConceito

Conceito

Actividade

Actividade

Actividade

TEMA Actividade

Actividade

O tema central e os conceitos relacionados envolvem problemas e questões que têm um significado pessoal e social no mundo real.

A problemática da participação dos alunos na planificação das suas próprias experiências deve tornar-se um aspecto crucial da concepção do currículo.

O conhecimento proveniente das disciplinas reposiciona-se dentro de um contexto temático.

A ênfase é dada aos projectos e outras actividades que impliquem a verdadeira aplicação do conhecimento, aumentando deste modo a possibilidade dos jovens integrarem as experiências curriculares nos seus esquemas de significação.

PROJECTO

Page 19: Integracao Curricular

Disciplinar

14 - Adaptado e condensado de Hernández,1998.

Conceitos disciplinares Temas ou problemas

Objectivos e metas curriculares Perguntas, pesquisa.

Conhecimento canónico e estandardizado.

Conhecimento construído.

Unidades centradas em conceitos. Unidades centradas em temas ou problemas.

Lições. Projectos.

Estudo individual. Pequenos grupos que trabalham por projectos.

Livros – texto. Fontes diversas.

Centrado na Escola. Centrado no mundo real e na comunidade.

Avaliação mediante provas. Avaliação mediante portfólios.

O professor como especialista. O professor como facilitador.

O conhecimento tem sentido por si. O conhecimento em função da pesquisa.

ABORDAGENS

Transdisciplinar

Page 20: Integracao Curricular

Projecto Educacional e Pedagógico

Perspectivas sócio-construtivistas AprendizagemDimensão Curricular

Currículo IntegradoTransdisciplinaridade

Aprendizagem apoiadaem recursos

Avaliaçãocrítica

Ênfase na Práxis

Resolução de Problemas Elaboração de Projectos

O DESAFIO DAS BIBLIOTECAS NO NOVO PARADIGMA

Page 21: Integracao Curricular

O DESAFIO DAS BIBLIOTECAS NO NOVO PARADIGMA

1 – O professor bibliotecário deve ter como centro do processo o aluno

Fomentar a experiência do processo de busca e uso da informação com a finalidade de construir conhecimentos, habilidades, competências e valores.

2 – É preciso haver cooperação entre docentes e professores bibliotecários

3 – Enfatizar a cultura do livre acesso à informação

A base da cultura da informação é a sua democratização, através do acesso livre a diferentes tipologias documentais.

Se queremos uma nova educação (voltada para a competência em informação, o aprender a aprender e a aprendizagem ao longo da vida), é necessário alterar as bases de comunicação dentro das instituições e organizações.

Page 22: Integracao Curricular

4 - A inserção num projecto pedagógico

O DESAFIO DAS BIBLIOTECAS NO NOVO PARADIGMA

Privilegiar o aprender a aprender e a capacidade de intervenção; Priorizar a atitude de pesquisa, de autonomia crítica e a busca criativa. Estabelecer uma cultura da pesquisa construtiva, direccionada à competência em informação.

5 – Definição clara de objectivos e metas

“1º nível – dar prioridade à alfabetização digital 2º nível - avançar mais em direcção à incorporação da prática e dos processos de busca e uso da informação com a finalidade de se construir conhecimento. 3º nível - o objectivo passa a ser a competência enquanto construção de cidadania, baseada na autonomia crescente, sentido crítico, pró-actividade na resolução de situações-problema e elaboração de projectos, incorporando a visão social e de aprendizagens constantes.” 15 (DUDZIAK, 2001).

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6 – Planear

No planeamento curricular, devem ser colocadas as actividades que serão desenvolvidas e os conteúdos focalizados.

Segundo 16 Zabala (1998) e Masetto (1998), existem vários tipos de conteúdos:

• Conteúdos factuais: a informação de factos, acontecimentos, dados, eventos.

• Conteúdos conceptuais e de princípios: abstracção, compreensão de significados, construção pessoal de ideias e conceitos. Cognição.

• Conteúdos procedimentais: conjunto de acções coordenadas que abrangem regras, técnicas, métodos, dirigidos à consecução de um objectivo.

• Conteúdos atitudinais: podem ser agrupados em valores, atitudes e normas. A integração de conteúdos às práticas adequadas cria a sinergia necessária ao projecto educacional que privilegia a competência em informação.

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“Explicitar mecanismos formais e informais de comunicação, começar a partir de projectos pequenos (piloto) que agreguem alguns docentes e disciplinas; planear meios de implementação e adaptação, elencar claramente os recursos necessários, preparar a articulação com o currículo, estabelecer os processos de avaliação são todos elementos importantes do planeamento.” 17 (ALA,2003).

7 - A Transdisciplinaridade e o Currículo Integrado como marcos para a competência em informação

A transdisciplinaridade: preconiza o desaparecimento dos limites disciplinares, busca a sinergia dos espaços de conhecimento, a apropriação da tecnologia como dinamizadora dos processos educacionais, centralizando-se nos alunos e nos temas/problemas sugeridos.

possibilita a implementação do currículo integrado.

8 – Incorporar diferentes espaços de aprendizagem

A escola, a empresa, a residência, o clube, a biblioteca, o laboratório, o virtual…

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9 - As melhores práticas constroem-se no decorrer do processo.

Duas vertentes mostram-se mais dinamizadoras da competência em informação:

1) A aprendizagem baseada na resolução de situações-problema pode dar-se a partir da sugestão de uma situação real ou fictícia.

Levar o aluno a procurar as suas próprias respostas a questões implícitas nos problemas ou situações-problema, pelo raciocínio dedutivo, hipóteses de resolução, levantamento e selecção de informações, comprovação ou refutação das hipóteses e solução de problemas.

PROJECTO 45 MINUTOS

Paradigma de trabalhoOrçamento

Logo45 minutos\fichas

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2) A aprendizagem baseada em projectos é uma aprendizagem pró-activa, baseando-se na experimentação e na inovação.

Incentiva o aluno a tomar iniciativa na busca de informações, dados e materiais, a seleccionar, organizar, interpretar, comparar dados e informações, fazer inferências, levantar hipóteses, comprová-las ou refutá-las, concluir, comunicar oralmente ou por escrito o conhecimento que criou.

PROJECTO EXPERIMENTAR CIÊNCIA

Módulo IActividades

OUTROS PROJECTOS

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“Há uma idade em que se ensina o que se sabe; mas surge em seguida uma outra em que se ensina o que se não sabe: a isso se chama procurar. Chega agora, talvez, a idade de uma outra experiência: a de desaprender ; de deixar germinar a mudança imprevisível que o esquecimento impõe à sedimentação dos saberes, das culturas, das crenças que atravessámos. Essa experiência tem, creio eu, um nome ilustre e fora de moda que ousarei aqui arrebatar, sem complexos, à própria encruzilhada da sua etimologia: Sapientia: nenhum poder, um pouco de saber, um pouco de sabedoria e o máximo de sabor possível.”18 (BARTHES, R.,1988)

“O papel da biblioteca e do professor – bibliotecário no ensino - aprendizagem"

Page 28: Integracao Curricular

Bibliografia

1 - MORIN,E., A cabeça bem feita. Repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand, 2000. p.105

2 - ARAGÃO, Wanda, Transversalidade curricular: um novo olhar. Fórum Crítico da Educação - Revista do ISEP. São Paulo. vol.2, n.2(abril/2004)3- idem, ibidem

4 - BARBIER, R., L’écoute sensible en sciences humaines. Paris: Anthopos, 1997.

5 - DEMO, Pedro, Habilidades do século XXI, B.Técnica Sénac, Rio de Janeiro.vol.34,n.2, (maio/ag. 2008)

6 - HAYLES,N.K.,How we became posthuman: virtual bodies in cybernetics,literature,and

informatics.Chicago:The University of Chicago Press,1999;

id. My mother was a computer:digital subjects and literacy texts.

Chicago:The University of Chicago Press, 2005;

MUNSTER,A., Materialinzing new media: embodiment in information

aesthetcs. Hanover:Dartmouth College Press,Hanover,2006

Page 29: Integracao Curricular

Bibliografia

7 -WEINBERG,D., Everything is miscellaneous: the power of the new digital

disorder. New York:Times Book, 2007.

8-DALTON,B.,PROCTOR,C.P., The Changing landscape of text and comprehension in

the age of new literacies. In: COIRO,J.;KNOBEL,M.; LANKSHEAR,C.; LEU,D.J.(Eds.) Handbook of

research on new literacies. New York: Lawrence Erlbaum Ass.,2008. p.297-3249-KUIPER,E.,VOLMAN,M., The Web as a source of information for students in k-

12 education In: COIRO,J.;KNOBEL,M.; LANKSHEAR,C.;

LEU,D.J.(Eds.) Handbook of research on new literacies. New York: Lawrence Erlbaum Ass.,2008. p.241-26610-DEMO, Pedro, Habilidades do século XXI, B.Técnica Sénac, Rio de

Janeiro.vol.34,n.2,(Maio/Ag.2008).p.7

11 - BENKLER,Y. The wealth of networks:how social production transforms markets

and freedom. New York:Yale Univ. Press,2006

12 – SAWYER,K., Group Genius: the creative power of collaboration. New York: Basic

Books, 2007

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Bibliografia

13- BEANE, J., Curriculum Integration. New York: Teachers College Press, 1997. 14- HERNÁNDEZ, F., Transgressão e mudança na educação: os projectos de trabalho. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

15 - DUDZIAK, E.A., A Information Literacy e o papel educacional das bibliotecas. São Paulo, 2001. Dissertação (Mestrado). Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.2001.

16 - ZABALA, A., Prática educativa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.; MASETTO, M. (org.) Docência na Universidade. Campinas: Papirus, 1998.

17 - ALA. American Library Association. Characteristics of Programs of Information Literacy that Illustrate Best Practices: A Guideline. ALA, 2003. Disponível em: http://www.ala.org/ala/acrl/acrlstandards/characteristics.htm

18 - BARTHES, Roland, Lição. Lisboa: Edições 70, 1988. p.41-42