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Os isótopos são dois átomos do mesmo elemento químico com números de massa (A) diferentes e números atômicos (Z) iguais. A diferença se encontra no número de nêutrons. Motivo pelo qual apresentam propriedades físicas diferentes, mas comportamentos químicos semelhantes.
Os Radioisótopos se referem a Isótopos que emitem radiação, ou seja, Isótopos radioativos.
O isótopos radioativos são eficazes em alguns métodos de diagnósticos. Por serem quimicamente idênticos aos isótopos estáveis, tomam seu lugar nos processos fisiológicos e podem ser detectados com equipamentos como o espectrômetro de raios gama.
O iodo 131 se emprega para avaliar, por exemplo, a atividade da glândula tireoide, onde o isótopo se acumula. Usa-se o fósforo 32 para identificar tumores malignos, porque as células cancerosas tendem a acumular fosfatos em quantidade maior do que as células normais. Isótopos radioativos como o cobalto 60 e o césio 137 são usados no tratamento do câncer, para minimizar os prejuízos causados a células vizinhas aos tumores.
Isótopos do Cobalto:
O Cobalto com número de massa 59 é o isótopo natural, já o Cobalto 60 é fabricado de modo artificial pelo bombardeamento do isótopo 59 com nêutrons. Este último é aplicado no tratamento de tumores.
As bombas atômicas, cujo princípio se baseia nas gigantescas quantidades de energia desprendidas durante as reações de fissão nuclear, utilizam como matéria-prima o isótopo 235 do urânio.
Isótopos do Urânio:
O isótopo de Urânio 238 não é radioativo, mas o 235 sim, e é usado para construir os reatores nucleares e as bombas
atômicas.
Elementos de isótopo radioativo, como o carbono-14, chumbo-210 e potássio-40 são usados na datação de rochas e terra histórica. Cloro-36 e o trítio são utilizados para medir a idade da água do solo até a milhões de anos.
Isótopos do Carbono:
O isótopo de Carbono 14 é um radioisótopo artificial, embora também exista na atmosfera, já o Carbono 12 é o mais comum na natureza, está presente no diamante, na grafite, etc.
Um enorme acidente com contaminação de material radioativo aconteceu com o isótopo Césio 137, na cidade de Goiânia, onde a manipulação incorreta por leigos provocou um acidente de grandes proporções, que deixou mortos e feridos.
O Césio 137 é um isótopo radioativo resultante da fissão de urânio ou plutônio, é usado em equipamentos de radiografia, até aí tudo bem, o problema ocorre quando este isótopo é desintegrado e dá origem ao Bário 137m que passa a emitir radiações gama. Os raios gama possuem um grande poder de penetração, sendo nocivos ao ser humano.
O acidente ocorreu em 13 de setembro de 1987. Toda a tragédia foi decorrente de um descuido na fiscalização do lixo radioativo, onde catadores de sucata retiraram de um aparelho de radioterapia abandonado aquilo que seria fatal: a cápsula misteriosa. Dentro desta cápsula encontraram algo jamais visto, tinha aspecto brilhante e encantava a todos, este material foi distribuído entre curiosos, inclusive crianças. A beleza radiante fez com que passassem o material até pelo próprio corpo: era o brilho da morte.
Esse material era o Bário e se desintegrava em um pó azulado e fosforescente, altamente tóxico. Somente após 16 dias da abertura da cápsula é que foi acionada a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnem) e o caso foi controlado. As consequências deste acidente são vistas até hoje, muitos sobreviventes sofrem doenças como câncer, hipertensão e distúrbios variados, e recebem tratamento médico contra estes males.
http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/cesio-137.htm http://vestibular.uol.com.br/revisao-de-
disciplinas/fisica/isotopos.jhtm http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/radioisotopos.ht
m http://www.coladaweb.com/quimica/fisico-quimica/isotopos