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A Arte Românica

J arte românica

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A Ar

te

Rom

ânica

A designação foi introduzida por Charles de Gervilleem 1816 e popularizada por Arcisse de Caumont(1824).

ROMÂNICO

Mapa Ebstorf; séc. XIII

Procurava exprimir a nova realidade decorrente do colapso do império romano e que se reflectia na formação das novas línguas derivadas do

latim e nas artes. Sobrevalorizava a filiação romana, secundando, senão mesmo desprezando, outras influências: islâmicas, bizantinas, arménias,

germânicas, normandas.

San Vittore alle ChiuseItália

Ainda que inicialmente se considerasse o início do românico em séculos mais recuados,estabelece-se o ano 1000, séc. XI, como limiar do românico que se estenderá até ao século XIII,ainda que por estes tempos desponte já o gótico. Todavia, persistências são verificáveis até emeras mais tardias em regiões periféricas.

Abadia de Sainte-FoyConquesFrança

Santiago de Compostela era o destino de muitos peregrinos que, de toda a Cristandade,chegavam ao Noroeste da Península Ibérica para visitar as relíquias do apóstolo.

Origem francesa. Difundiu-se pelos reinos cristãos ocidentais: rotas de peregrinação aos Santos Sepulcros (Caminho de Santiago) e pelos monges cluniacenses

(Cluny, Borgonha, França), da ordem beneditina.

É o primeiro estilo verdadeiramente europeu, unificando artisticamente a Cristandade desde a queda do

Império Romano. Gera-se uma linguagem artística coerente numa área que, tendo como centro o reino dos

Francos, vai desde a Península Ibérica, às Ilhas Britânicas, à Polónia e à Itália. É uma arte essencialmente

religiosa, fruto da espiritualidade da época.

S. Pedro das ÁguiasTabuaço

Basílica de Santo AmbrósioMilão

SouthwellInglaterra

Speyer; Alemanha

Oviedo; Espanha

S. Miniato al Monte; Florença; Itália

A arquitectura é a base da arte

românica. A ela se adaptam a

escultura e a pintura.

S. Salvador de BravãesPonte da Barca

A escultura ocupava os tímpanos, as arquivoltas e os capitéis das colunas na fachada.

Tímpano do portal SulSantiago de Compostela

tímpano capitéis

O tímpano era decorado com motivos narrativos, como o Pantocrator, a representação de Cristo como divindade

suprema, sentado na cathedra, com a mão direita erguida e as Sagradas Escrituras na esquerda, envolvido por

uma mandorla mística.

Tetramorfo: representação simbólica dos quatro evangelistas – o anjo de S. Mateus, leão de S.

Marcos, touro de S. Lucas e a águia de S. João.

O capitel, no remate de pilares e

colunas, está decorado com

elementos vegetais, geométricos e

figurativos, representando figuras

religiosas, plantas e animais

verdadeiros ou fantásticos.

Capitel cúbico

No interior, ou nos claustros, os capitéiseram historiados com cenas bíblicas,procurando evangelizar através dasimagens.

David e Golias

Moisés lançado às águas do Nilo

Vézelay; Borgonha; França

Monstros terríveis povoavam o imaginário ea escultura românicos, lembrando sempreaos fiéis os horrores do Inferno.

Tímpano da igreja de Melgaço

FromistaPalência

MODILHÕES

S. Pedro de RubiãesParedes de CouraViana do Castelo

Escultura funeráriaTúmulo de Egas MonizIgreja do Mosteiro de São SalvadorPaço de Sousa, Penafiel

Séc. XII

Santa Maria de TaüllLéridaEspanha

Os templos são sempre orientados na

direcção do Santo Sepulcro.

S. Pedro das ÁguiasTabuaço

Planta basilical

Nave central

Naves laterais

Transepto

Cruzeiro

Ábsides central e laterais

A planta basilical de três ou cinco

naves (forma rectangular) é de

influência romana.

Santiago de CompostelaPlanta em cruz latina

Nave central

Naves lateraisTransepto

CruzeiroDeambulatório

Absidíolos

Nártex

CoroCripta subterrânea

Os materiais: pedra local. Granito (norte e centro interior), calcário (Coimbra), tijolo (planalto leonês). A Igreja de S. Bento de Castro de Avelãs (Bragança) é a única igreja românica portuguesa que usa este material.

Clareza dos volumes, geometricamente simples

e bem definidos.

Sanfins de FriestasValença

Arcos de volta inteira

Abóbadas de berço

Pilares cruciformes – outro elemento de suporte

característico do românico.

Paredes robustas, grossas e reforçadas com contrafortes para sustentar o peso das abóbadas.

SéLisboa

Interiores com pouca iluminação,

convidando os fiéis ao recolhimento.

VézelayBorgonha

Sé VelhaCoimbra

O românico português caracteriza-se, contudo, pela grande diversidade de pequenas igrejasrurais espalhadas pelo Norte e Centro do país.

S. Pedro de RatesPóvoa de Varzim

S. Cristóvão de Rio MauVila do Conde

Podemos identificar variantes regionais

do românico nacional, a começar pelo

Norte e Noroeste do território

nacional, naturalmente com extensões

transfronteiriças.

A igreja do mosteiro de Sanfins de

Friestas (Valença), na bacia do rio

Minho, evidencia claras influências do

românico tudense (Tuy) e data dos

finais do séc. XII, inícios do seguinte.

Na bacia do rio Lima, identificamos outro foco

românico do Noroeste, aqui ilustrado com a

Igreja de S. Salvador de Bravães.

Ponte da BarcaViana do Castelo

Esta igreja é célebre pelo seu portal-retábulo, uma porta do céu, densamente esculpida

Igreja de São Pedro de RubiãesParedes de CouraViana do Castelo

A bacia do Cávado é uma das

regiões de Entre-Douro-e-Minho

onde mais cedo se estrutura a

forma de organização paroquial

da Reconquista, instalando-se

uma grande densidade de

igrejas, mosteiros, castelos e

paços senhoriais.

Igreja paroquial de ManhenteBarcelos

Igreja matriz de BalugãesBarcelos

A bacia do Ave, talvez ainda mais do que a anterior, foi o coração das terras portucalenses, possuindo a maior densidade de paróquias. Destaquemos as igrejas de S. Cristóvão de Rio Mau (Vila do Conde) e S. Pedro de Rates (Póvoa de Varzim).

Igreja de S. Cristóvão de Rio MauVila do Conde

A igreja data de meados do séc. XII e tem um programa escultórico muito original

S. Pedro de Rates é do tempo condal, foi a primeira doação à abadia de Cluny, ainda em tempo de D. Henrique e D. Teresa. O restauro da DGEMN foi muito transformador.

O interior tem um corpo de 3 naves, bem identificáveis do exterior. A ábside e os absidíolos têm cobertura de abóbada de pedra, enquanto as naves são cobertas por frágil travejamento de madeira, solução típica do românico rural português que denuncia o seu carácter modesto e periférico.Os capitéis têm uma decoração riquíssima e diversificada.

Nas igrejas mais modestas, como no caso português,muitas construções têm uma só nave com cobertura detravejamento em madeira, como é o caso desta igreja deS. Pedro de Roriz (Santo Tirso).

A região de Braga e Guimarães temcomo monumento mais importantea Sé de Braga. O edifício actual éuma amálgama de acrescentos,remendos, restauros, destruições ereconstruções

Igreja de Fonte Arcada Póvoa de LanhosoBraga

No Porto, o românico sofreu forte influência do oeste francês, o que se explica com os contactos comerciais com o porto de La Rochelle.O edifício, que se encontra muito adulterado devido a profundas intervenções dos séculos XVII e XVIII, terá sido o primeiro em Portugal a usar arcobotantes.

A Igreja da Cedofeita é a única igreja românica portuguesa de uma só nave com

cobertura em abóbada de pedra.

A bacia do Sousa, situado entre o

Porto e Braga, é uma continuidade

geográfica e histórica do vale do Ave,

o que se comprova nos itinerários

românicos.

Igreja do Mosteiro de São SalvadorPaço de Sousa Penafiel

O mosteiro de S. Salvador de Paço de Sousa, em Penafiel, acolhe o túmulo de Egas Moniz, senhor de Ribadouro, que esteve associado à sua fundação, por doação de 1106.

O mosteiro de S. Pedro de Ferreira, em Paços de Ferreira, , é um dos mais belos e originais monumentos românicos do país. O monumento é referenciado no testamento de Mumadona Dias (séc. X).

A igreja de S. Gens de Boelhe(Penafiel), já integrada na bacia do Tâmega, é um bom exemplar do românico rural no que respeita à variedade e qualidade dos motivos decorativos.

Igreja Paroquial de TabuadoMarco de Canaveses

Em Trás-os-Montes, merece destaque a igreja de S. Bento de Castro de Avelãs (Bragança). A sua edificação data do reinado de D. Afonso III e iniciou-se pela

cabeceira. À falta de granito, recorreu-se ao tijolo, seguindo as fórmulas do românico mudéjar da região da meseta ibérica.

Igreja de St.º TirsoSahagún

A avaliar pelo corpo da igreja, a conclusão da obra optou por soluções mais modestas,

usando-se então a pedra.

Mosteiro de Santa Maria das Júnias (Pitões das JúniasMontalegre; Vila Real)

Claustro do Mosteiro de Santa Maria das Júnias,

S. Salvador de AnsiãesCarrazeda de Ansiães

Conserva-se o magnífico portal, evidenciando-se o tímpano com Cristo em Majestade

Na região de Lamego, já nada resta da antiga sé românica , destaque-se a bela ermida de S.

Pedro das Águias , no concelho de Tabuaço.

O portal axial da ermida, no tímpano, exibe um grande Agnus Dei.

A chave da arquivolta exibe uma inscrição que pede ao

Deus dos Exércitos que vigie a entrada do templo.

Pedra Formosa da Citânia de Briteiros

O Mosteiro S. João de Tarouca insere-se no designado românico cisterciense beirão. Foi a primeira edificação dos monges cistercienses no nosso país e data de 1152

Coimbra

O românico conimbricense é uma arte urbana, herdeira das tradições moçárabes

Tornou-se o centro da estratégia independentista de Afonso Henriques, apoiado nos monges de Santa Cruz.A cidade era aberta a influências estrangeiras.O românico conimbricense distingue-se assim, facilmente, do românico granítico e rural do noroeste.

O calcário é uma rocha mais fácil de trabalhar, o que dá uma especificidade e uma riqueza únicas ao românico de Coimbra.

A igreja de S. João de Almedina, cujo claustro se conserva no Museu Nacional Machado de Castro, data da primeira metade do séc. XII. Foi a primeira grande construção românica da cidade. A igreja teria 3 naves.

Coimbra medievalSegundo Jorge de Alarcão

A actual igreja de S. Bartolomeu data do séc. XVIII. Foi edificada no local onde existia, desde o séc. X, uma antiga igreja, reconstruída no séc. XII e da qual nada resta.

Planta e fachada da desaparecida igreja de S. Cristóvão (in Jorge de Alarcão)

A igreja de Santa Cruz foi fundada sob a protecção de Afonso Henriques por D. Telo (S. Teotónio) fora dos muros da cidade. Foi muito transformada ao longo dos séculos, conservando ainda muitos muros e espaços românicos.

Tinha uma nave central muito ampla coberta por abóbada de canhão, com uma longa capela-mor e dois absidíolos.

A Sé Velha é um dos mais importantes exemplares da arquitectura românica em Portugal.

A planta mostra uma cabeceira de 3 ábsides, com transepto saliente e um corpo de 3 naves com 5 tramos.

O projecto inicial deve-se a Mestre Roberto, arquitecto de origem estrangeira que trabalhava nas obras da Sé de Lisboa.

A Sé Velha tem um programa escultórico que inclui 380 capitéis! O maior do nosso país e ao

nível das construções francesas.

A nave central é coberta com abóbada de canhão e as laterais com abóbadas de aresta.

Exteriormente, apresenta um aspecto fortificado, de caixa-forte,

com as paredes da nave lateral a erguerem-se até ao topo,

rematado com uma ameia, ganhando a sé um aspecto cúbico,

único no panorama português.

O portal apresenta uma decoração única, com temas vegetais esquematizados e geometrizantes, denunciando a tradição moçárabe da cidade, num excelente trabalho sem par no românico nacional.

Os capitéis são originais e os colunelos foram restaurados no séc. XIX

O portal é encimado por um janelão.

Fora das muralhas, foi edificada a igreja de S. Tiago, sagrada em 1206, no reinado de D. Sancho.

O magnífico portal tem quatro colunelos de cada lado, com fustes decorados, claramente inspirados na Sé.

Portal lateral sul

Igreja de S. SalvadorCoimbra

O românico conimbricense irradiou do núcleourbano, constituindo uma autêntica escolaregional.

Capela de S. Pedro de Leiria

Tímpano da igreja paroquial de SepinsCantanhede

O românico praticamente não tem expressão a Sul de Lisboa. Após a reconquista, em 1147, D. Gilberto de Hastings é investido como 1º bispo da cidade.

A catedral foi muito adulterada, por razões diversas, relativamente ao projecto original

O projecto deve-se a mestre Roberto sob o patrocínio de Afonso Henriques, sendo nítidas as semelhanças com a Sé de Coimbra.

Trifório: Galeria abobadada sobre as naves laterais que serve as zonas altas do edifício.

A ordem dos Templários instala-se em Portugal desde os inícios da nacionalidade, fixando a sua sede em Tomar.A arquitectura religiosa dos Templários mostra sempre o seu espírito militar, evocando ainda a forma arredondada do Templo do Santo Sepulcro de Jerusalém.A torre de Tomar tem forma octogonal.

charola

Ermida de St.ª Catarina de Monsaraz deve ter tido fundação templária. Tem planta hexagonal e é construída em xisto e tijolo

Edifícios militares: castelos e fortalezas

Penela

Arquitectura civil: Domus Municipalis de Bragança

Domus MunicipalisCisterna

Cálice oferecido por D. Gueda Mendes ao mosteiro de Refojos de Basto em 1152Museu Nacional Machado de Castro

Ourivesaria Esta peça é considerada a mais significativa

produção da ourivesaria portuguesa

medieval.

Deve-se ao ourives Menendis e representa

Cristo com os apóstolos enquadrados por

arcos românicos.

A base representa o tetramorfo e o nó

intermédio é ricamente filagranado.

A cruz era uma peça fundamental da liturgia

medieval.

Esta cruz processional foi oferecida por D. Sancho I

ao mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde

tomaria sepultura.

Datada de 1214, é de ouro, ornada com safiras,

granadas e pérolas. Era um relicário que continha

um resto do Santo Lenho, relíquias da Virgem, de

S. João Evangelista e pedras do Gólgota.

Guarda-se no Museu Nacional de Arte Antiga, em

Lisboa.

Cruz de S. TeotónioMuseu Nacional Machado de CastroProveniência: Santa Cruz de Coimbra

Em forma de tau, esta cruz encimava o

báculo de S. Teotónio, prior do Mosteiro de

Santa Cruz.

Possui decoração vegetalista e zoomórfica,

enriquecida com pedras e vidros coloridos.

Iluminura

Em Portugal, destacaram-se os

scriptoria dos mosteiros de Santa

Cruz de Coimbra, S. Vicente de Fora,

Alcobaça e Lorvão. Produziram

muitos manuscritos iluminados:

saltérios, Bíblias, Livros de Horas e

Apocalipses.

Este último tipo constituía um

comentário ao texto do Apocalipse. O

mais famoso códice românico

medieval português é justamente o

Apocalipse do Lorvão, da autoria de

um copista de nome Egas e datado de

1189.

Dominam os tons de amarelo, ocre e

vermelho sobre o fundo do

pergaminho.

Neste folium, vemos o Cordeiro

Místico numa esfera celeste, rodeado

pelo tetramorfo, formando uma cruz.

Nesta iluminura representa-se

Jerusalém Celeste, vendo-se uma

figura a medir o templo Novo com

uma vara, definindo-se o espaço

sagrado onde caberão as almas que

acederão à felicidade eterna,

excluindo-se tudo o mais.

O Livro das Aves, de 1183, foi

igualmente manuscrito e iluminado

no scriptorium lorvanense.

A pomba e o falcão surgem sob arcos

ultrapassados que sustentam uma

representação da Jerusalém Celeste.

Bibliografia comentada: O autor de referência para o estudo da arquitectura e da arte românicas continuaa ser, mais de uma década após a sua morte, o professor C. A. Ferreira de Almeida. Entre a sua vastabibliografia, destaca-se, a História da Arte em Portugal. O Românico (Lisboa; Publicações Alfa; 1986), bemcomo o volume editado pela Editorial Presença em 2001, já com a revisão e fixação do texto daresponsabilidade de Mário Jorge Barroca. Muito interessante, apesar de datada de 1918, é a obra pioneirade Joaquim de Vasconcelos (Arte Românica em Portugal), reeditada sob a orientação de Artur Nobre deGusmão (Lisboa; Publicações Dom Quixote; 2ª edição; 1992). Deste último autor, merece referência ainterpretação que oferece num pequeno e original estudo intitulado Românico Português do Noroeste(Lisboa; Vega; 2ª edição; 1992). Recomendo vivamente, para um público estudantil da área do Turismo, amonografia de A. Campos Matos dedicada à igreja de S. Pedro de Rates (A Igreja Românica de S. Pedro deRates. Guia para Visitantes; Lisboa; Livros Horizonte; 2000). O texto de Jorge Rodrigues (O Mundo Românico(Séculos XI – XIII); (in «História da Arte Portuguesa» (dir. de Paulo Pereira); volume I; Lisboa; Círculo deLeitores; 1995; pp. 181 e ss.) constitui uma excelente base de trabalho e existe na biblioteca da ESEC. Omesmo autor assina o volume consagrado ao românico na obra dirigida por Dalila Rodrigues e já várias vezescitada (vol. 2; «O Modo Românico»; Fubu Editores; 2008). O livro de Jorge de Alarcão, já várias vezes citado(A Montagem do Cenário Urbano; Coimbra; Imprensa da Universidade; 2008), é muito esclarecedor para oestudo da Coimbra românica. Para um estudo do românico no panorama europeu são inúmeras as boassínteses de história da arte. Destaco, pela sua excelência gráfica e pela qualidade do texto, a ediçãocoordenada por Ralf Toman (O Românico; Colónia; Konemann; 2000). Georges Duby dirige igualmente, emcolaboração com Michel Laclotte, uma excelente História Artística da Europa, publicada pela QuetzalEditores (Lisboa; 1998), merecendo destaque o capítulo redigido por Willibald Sauelander (As fachadasromânicas; pp. 64 e ss.). Na biblioteca da ESEC, pode ser consultada a História da Arte dirigida por JeanPijoan, já diversas vezes citada, e que tem um volume dedicado à arte medieval. Na internet, são muitos osrecursos disponíveis. Pela sua qualidade destaco a página da rota do românico do vale do Sousa(www.rotadoromanico.com). Uma menção ainda para o arquivo de rotas do românico emhttp://portugalromanico.wordpress.com/.