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CIDADES CRIATIVAS – UM NOVO DESAFIO E PARADIGMA?
CICI 2011 – Curitiba, Maio de 2011
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Nos nossos dias é reconhecida a importância que as cidades têm como
actores decisivos na economia e no desenvolvimento do País. Para
além de se constituírem como os espaços onde vive uma parte
significativa da população são, cada vez mais, elementos
fundamentais para a promoção da competitividade, da cidadania e da
qualidade de vida.
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A abordagem sobre as cidades criativas desenvolvida por Richard
Florida (2003) refere a importância da aposta numa segunda geração
de políticas públicas ligadas à criatividade e à inovação urbana, numa
aposta que visa a atracção e a fixação de talentos, a capacidade de
desenvolver investigação e produtos tecnológicos (universidades e
empresas inovadoras) apoiada numa atitude tolerante, que valorize a
diversidade social e cultural.
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A aplicação desta abordagem à realidade das cidades propõe que estas
se constituam como espaços vibrantes, onde dê gosto viver, estudar
e trabalhar, em particular pela qualidade dos espaços urbanos, pela
dinâmica artística e cultural, pela aposta no desenvolvimento
tecnológico e pela diversidade de negócios ligados à fileira cultural,
tecnológica e urbana.
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Para atingir estes objectivos o Professor António Câmara (Prémio
Pessoa 2006) sugere três pistas:
- as cidades têm de explorar os factores que as diferenciam;
- estas devem transformar-se em laboratórios vivos, espaços de
aventura e experimentação; e
- devem apostar no desenvolvimento de estratégias colaborativas
(que mobilizem os cidadãos e que tirem partido das tecnologias
disponíveis).
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Os Fab Labs têm-se destacado como um meio de promover a economia
criativa. Trata-se de pequenas oficinas com equipamentos de base
digital onde qualquer jovem, ou pessoa, pode desenvolver
gratuitamente os seus projetos. Neles encontram-se máquinas de
impressão, corte, prototipagem, modelação 3D e outras ao serviço da
imaginação e da criatividade de cada um. E servem também para
encontro, trocas de informação e sinergia, fundamentais para o
avanço do conhecimento individual ou de grupos. A interação é aliás
a base da evolução.
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Qual a função dos poderes públicos?
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Desenvolvimento de um Modelo
de Mapeamento Criativo da
Cidade de COIMBRA
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OBJECTIVOS
a) Avaliar a situação actual do sector cultural e criativo de Coimbra, com
base na informação disponível;
b) Sistematizar a informação disponível num modelo de mapeamento
dinâmico.
c) Definir linhas de orientação, com vista á estruturação do futuro modelo
de revitalização da cidade de Coimbra tendo por base o sector
cultural e criativo.
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ACTIVIDADES A DESENVOLVER
− Sistematização da informação disponível relativa à cidade;
− Criação/actualização de base de dados de inventariação da realidade
endógena da cidade: recursos, equipamentos, organizações, actividades,
perfis socioeconómicos;
− Implementação de uma metodologia de mapeamento da cidade resultante de
um processo de análise integrada e processamento da informação anterior,
na perspectiva das dinâmicas território / uso / função;
− Identificação e classificação das variáveis exógenas relevantes para a
caracterização da cidade de Coimbra [opcional];
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ACTIVIDADES A DESENVOLVER
− Classificação da cidade com base em índices de avaliação [opcional]:
o Índice de actividade criativa e de lazer;
o Índice de diversidade humana e potencial de talento;
o Índice global de atractividade da cidade.
− Identificação de sinergias e tendências;
− Recomendações: Modelos e linhas de desenvolvimento.
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OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO!