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capítulo 4 O recurso às fontes humanas POR NILS HANSON E MARK LEE HUNTER

Jornalismo Investigativo

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Jornalismo Investigativo, fontes humanas

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capítulo 4

O recurso às fontes humanasPOR NILS HANSON E MARK LEE HUNTER

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Mapeamento de Fontes

Crianças com

deficiências

SEGUROS

PROMOTORES

HOSPITAIS

REGULADORES

MÉDICOS

PAIS

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Dê as fontes um motivo pra falar

Por que elas falam?

As pessoas falaram porque algo as estimula fazê-lo – um talento ou algo de excepcional que elas tenham descoberto, um sucesso que elas tiveram ou terão em breve, um plano que elas criaram para salvar o mundo.

Ou, como também sabem os médicos, elas falam porque estão sentindo uma dor e precisam terrivelmente que alguém as auxilie. Em geral,a dor é mais forte do que o orgulho, e é por isso que as primeiras pessoas que falam na maioria das investigações são vítimas – são pessoasque foram prejudicadas de alguma forma, ou cujos valores foram profundamente ofendidos por aquilo que testemunharam.

Também existe um motivo específico pelo qual alguém falará com você: ele ou ela acredita que fazer isso é seguro.

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Primeiros contatos: A preparação e o convite

1. Preparando-se para a reunião.

Pesquisa antes do face a face

2. Ao fazer o contato.

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Errado: “Quero lhe perguntar algo, se não for um problema muito grande para você...”.

Certo: “Olá, meu nome é …. Sou jornalista, trabalho para uma mídia chamada .... e estou trabalhando na história da .... Acredito que essa é uma história importante, e quero contá-la de maneira completa e em detalhes.Quando podemos nos encontrar paradiscuti-la?”.

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Errado: “Por favor, ajudem-me, vocês são as únicas pessoas que podem fazê-lo!”.

Certo: “Entendo que você é um verdadeiro especialista nesta questão, e apreciaria bastante se você puder compartilhar sua visão a esse respeito”

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Sempre parta da suposição de que você é uma pessoa fascinante executando um trabalhoimportante, e que qualquer um estaria satisfeito em lhe encontrar. Se isso for muito difícil para você, então é melhor considerar algum outro tipo de trabalho que se adapte melhor aos seus complexos.

3. Onde realizar o encontro.

Se a fonte não puder se localizada para fazeruma reunião, ou se ela se recusar a lhe encontrar,ou então se ela incorrer em atrasos que nãosão razoáveis, considere a possibilidade de apresentar-se em um lugar onde a fonte não podesimplesmente sair e se esquivar.

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O começo do relacionamento: Metas e papéis

1. Em primeiro e último lugar: Proteja o anonimato da fonte.

A / Não ligue para a fonte no local de trabalho dela.

B / Evite contatos por e-mail. Enviar um e-mail é como enviar um cartão postal.

C/ Encontre-se com a fonte em lugares seguros nos quais não existe a mínima chance de vocês serem reconhecidos.

D / Dê à fonte um apelido ou codinome (“Fonte A”, “Fonte B”). Nunca use o nome real da fonte em discussões ou anotações.

E / Tranque todos os materiais relacionados à fonte, idealmente em um lugar que não está identificado com você.

2. Ao estabelecer suas metas.

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3. A escolha dos seus papéis.

O papel do(a) especialista

O papel do(a) ingênuo (ou cândido)

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Táticas de entrevistas

1. Traga a dádiva das notícias.

2. Tenha o controle da situação.

3. Mantenha a sua distância.

4. Use as defesas da fonte contra ela.

5. Surpreenda a fonte.

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Táticas de entrevistas

6. Permita que a fonte lhe surpreenda.

7. Faça a fonte trabalhar

8. Preste atenção às entrelinhas.

9. Faça com que a fonte se envolva.

10. Revise suas anotações logo em seguida.

11. Repouse um pouco quando puder.

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“On”, “em off” ou anônimo?‘Em off”:O(a) repórter promete não usar as informações fornecidas pela fonte, a não ser que elas surjam inteiramente a partir de outra fonte. A fonte não pode proibir o(a) repórter de usar as informações nessas circunstâncias.

‘On’:O(a) repórter pode usar as informações e atribuí -las à fonte.

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Como usar as emoções (ao invés de ser usado por elas)

1. Emoção é informação.

2. Osmose emocional.

3. A síndrome do papel mata-moscas.

4. Dúvida e negação.

5. Objetive as emoções.

6. Não esqueça quando o amanhã chegar