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PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
ATUALIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO INVENTÁRIO
CATÁLOGO DOS BENS CULTURAIS DIVULGADOS
AU 01 – ÁREA URBANA 01 - ZU
1. Patrimônio Inventariado pelo município com Atualização e Divulgação periódica
1.2. Bens Imóveis - Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas autorizadas para
Divulgação ( 02 períodos: fevereiro/abril e agosto/outubro)
Ano Base de 2016 Exercício 2018
Denominação Endereço Ano do
inventário
Atualizaçã
o
Ano base
Divulgaçã
o
Ano Base
Igreja Matriz Nossa Senhora
da Ajuda do Rio Grande dos
Cristais
Praça: Monsenhor Celso
Pinheiro
2003 2016 2016
Prédio da Cacisa Rua José Costa, nº 157 2005 2016 2016
CP -PAÇO MUNICIPAL-
Praça Joaquim Luiz da Costa
Maia
Praça Joaquim Luiz da
Costa Maia, S/N º
2004 2016 2016
CP -PAÇO MUNICIPAL
Salão do Palácio do Jubileu
de Prata
Praça Joaquim Luiz da
Costa Maia, Nº 001
2004 2016 2016
CP -PAÇO MUNICIPAL
Câmara Municipal de Cristais
Praça Joaquim Luiz da
Costa Maia, Nº 001
2004 2016 2016
CP -PAÇO MUNICIPAL
Prefeitura Municipal de
Cristais
Praça Joaquim Luiz da
Costa Maia, Nº 001
2004 2016 2016
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
Igreja Nossa Senhora do
Rosário
Praça Joaquim Luiz da
Costa Maia, s/ nº
2004 2016 2016
Praça Monsenhor Celso
Pinheiro
Praça Monsenhor Celso
Pinheiro, S/ Nº
2003 2016 2016
Escola Municipal Padre Celso
Pinheiro
Rua Antônio Francisco
da Silva Nº 177
2004 2016 2016
Praça José F. Filho Praça José F. Filho 2003 2016 2016
Prédio do Hospital
Municipal de Cristais
Rua Flávio Ferreira da
Silva, s/nº
2005 2016 2016
Bem Imaterial
Romarias Inventário temático 2016 2016
Folia de Reis Inventário temático 2016 2016
FICHA DE INVENTÁRIO IGREJA NOSSA SENHORA DA AJUDA
1. MUNICÍPIO
Cristais – MG
2. DISTRITO
Sede
3. DESIGNAÇÃO
Igreja Nossa Senhora da Ajuda
4. ENDEREÇO
Praça Monsenhor Celso Pinheiro
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
5. PROPRIEDADE
Mitra Diocesana de Oliveira – Oliveira/MG
6. RESPONSÁVEL
Padre Robson Rosa Cardoso
7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO
Própria
8. ANÁLISE DE ENTORNO
A Igreja encontra-se situada ao lado da Praça Monsenhor Celso Pinheiro, tendo a fachada lateral
direita acesso para a referida praça, com sua fachada frontal voltada para a via principal da mesma
praça, a fachada lateral esquerda voltada para a via transversal da Praça José Ferreira Filho e a
posterior para a Rua: Francisco de Assis Carvalho.
A edificação está localizada no centro da cidade, circundada por ruas largas e asfaltadas. As
edificações do entorno formam um conjunto homogêneo, tanto pela volumetria, quanto pela
ocupação, mantendo ainda em sua maioria, a tipologia original. Entretanto, a boa localização
contribui para a lenta renovação urbana que vem ocorrendo na cidade. Em muitos casos, quando a
edificação é mais antiga, o proprietário pretende vender o imóvel para demolição, ou pretende ele
mesmo demolir e construir outro no mesmo lugar.
Implantada em adro, a Igreja se destaca pela sua monumentalidade frente as edificações de
pequeno porte presentes no entorno. Além do porte, ela retrata a história local e tem o respeito da
maioria dos cidadãos, que a vêem com patrimônio da cidade. Todas as fachadas são vistas, e de
todos os lados da praça, pode-se perceber parte da Igreja e ter alguma vista privilegiada.
9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
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Foto cedida pelo Arquivo Público Municipal de Cristais/MG
Foto: Alexa Bastos Gambogi Meireles – Cristais/ 2004 – após a restauração
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Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais março/2016
10. HISTÓRICO
A História da Igreja Nossa Senhora da Ajuda está muito ligada ao surgimento da
povoação inicial do Arraial de Nossa Senhora da Ajuda do Rio Grande dos Cristais. Temos
como principais motivações do surgimento da povoação inicial: a hipótese do potencial
aurífero no Rio Grande, facilitando a mineração, a fertilidade das terras na margem do Rio
Grande, o que facilitou o surgimento dos quilombos (pretos forros, brancos pobres e
respectivos fugindo do imposto da Capitação).
Após a guerra contra o Quilombo do Ambrósio ( na região da Primeira Povoação do Ambrósio
1741/ 46 ) com sua mudança para a região de Ibiá, e do assentamento das primeiras sesmarias, a
colonização começou a se alastrar, desaguando na constituição do território do arraial a ser feita
através de doações religiosas (de patrimônio da capela, os habitantes foram apropriando seus lotes
de moradias). Assim, Cristais se formou dentro do patrimônio religioso, doado por pessoas ao redor
da capela, cujo orago constituía a devoção do doador a Nossa Senhora da Ajuda.
16/03/2016
16/03/2016 16/03/2016
16/03/2016
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Erguida a capela, foram edificadas ao seu redor, as primeiras casas. Concluiu – se que Cristais
iniciou no famoso “Largo da Matriz”, fundando assim o povoado, que desde então, passou a ser
chamado comumente de Arraial.
A Ermida
Em 01/08/ 1791, na Aplicação de Nossa Senhora das Candeias, Freguesia de São Bento do
Tamanduá, os moradores do povoado do “Rio Grande” obtém previsão de uso de sua ermida, por
eles edificada sob a invocação de Nossa Senhora da Ajuda, assinada por D. Frei Domingos da
Encarnação Pontével, bispo de Mariana.
Segundo um documento firmado pelo capitão Antônio da Silveira Fernandes, comandante da
COMPANHIA DE ORDENANÇAS DE CRISTAIS em 1819, a construção da capela teve a iniciativa do seu
cunhado, o Pe. Antônio Ferreira de Miranda, capelão de Candeias e Cura de ambas as Aplicações.1
Em 25/08/ 1825 os moradores de Cristais requereram ao Imperador D. Pedro I a criação da
paróquia. O processo permanece no Arquivo Nacional, com um simples parecer do Procurador das
ordens da Mesa de Consciência. Só mais tarde, em 1880, a lei mineira nº 2611 de 07 de janeiro,
elevou o distrito à categoria de paróquia, desmembrada da freguesia de Candeias, a qual pertencia
desde 1866.2
O Patrimônio
O procurador da capela, Francisco Rodrigues Peixoto, capitão comandante de Cristais, ao apresentar
requerimento ao vigário de Campo Belo, Pe. Joaquim Máximo da Silva Rodarte, pedindo registro das
terras pertencentes ao patrimônio de Nossa Senhora da
1 BORGES. José Gomide . O sertão de Nossa Senhora das Candeias da Picada de Goiás. 1992 2 __________________ . Dados coligidos para o processo de tombamento da Igreja Nossa Senhora da Ajuda
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quadra confrontando ao nascente com D. Antônia Maria do Amaral e seus herdeiros, ao sul os Silva,
ao poente com Petronilha Silvéria de São José e ao norte com o mesmo procurador.
O requerimento tem a data de 01/04/ 1856 e cumpre dispositivo legal emanado da lei nº 601
de 18/09/ 1850, do Império, e regulamentada pelo decreto nº 1318 de 30/01/ 1854 que determinava
o registro de terras em todo Brasil. Ao vigário de cada paróquia foi cometido o encargo de receber os
requerimentos e registrá-los em livro próprio.
Conforme as declarações do procurador Francisco Rodrigues Peixoto, as terras do patrimônio
de Nossa Senhora da Ajuda mediam uma légua em quadra. Considerando que a légua de sesmaria, a
antiga como era chamada, um pouco maior que a comum, media 6.600 metros, temos um quadrado
de 1650 metros de lado, igual, portanto a 2722500 metros quadrados que correspondem a 56,25
alqueires geométricos.3
Um marco histórico
Dentre o emaranhado de arbustos silvestres, surgiam árvores, erguendo seus ápices para os
céus, elevando o desejo de bandeirantes desbravadores que tinham nos corações um sentimento
aventureiro de conquistas.
Estas árvores de madeira bálsamo serviram para edificar uma construção que, edificaria
também, a fé, como um bálsamo, de um povo nascente.
Era a capela Nossa Senhora da Ajuda do Rio Grande dos Cristais que surgia em estilo colonial
jesuítico. A construção foi sendo estruturada aos poucos, com a ajuda de escravos, levando em conta
que, em todo povoado antigo, primeiro se construía a capela.
Através das pesquisas realizadas sobre a sesmaria de Romão Fagundes do Amaral e sua
história na cidade de Perdões, chegamos à lógica formal que aquele sesmeiro fez doações para a
capela de Cristais. A Igreja Matriz do Bom Jesus de Perdões, que foi construída por Romão Fagundes
3 APM RP 39 fls 160vs161 -Processo de tombamento da Igreja Nossa Senhora da Ajuda
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igrejas foram erigidas na mesma época: de 1775/ 1800.
Mais tarde, pessoas benévolas e de mais posses fizeram as primeiras doações para a capela.
Estes dados seguintes foram transmitidos pela tradição oral:
- Uma pia batismal, em pedra, onde há uma inscrição de 1806, doada pelo Sr. Saturnino Alves
Vilela.
- Um sino, em bronze, pelo Sr. Joaquim Luiz da Costa Maia.
- Um sacrário doado pelo Sr. Modesto Ferreira Reis.
- Uma imagem de Nossa Senhora da Ajuda, em estilo barroco, doada por Maria Cândida dos
Reis.
- Imagem de Nossa Senhora dos Passos, também em estilo barroco, doado por Gertrudes
Inácio de Souza.
- Seu teto e altares foram pintados por João Pintor (de Nepomuceno - MG).
A capela-mor seria sua construção mais antiga, primitiva.4 Sua época de construção reporta
ao estilo colonial - jesuítico. A pobreza da época fez com que o oratório do altar - mor fosse esculpido
em meia talha.
Seus altares apresentam pinturas em estilo rococó, de gosto popular.
As esporádicas manifestações do neogótico, do século XIX, deixaram interpretações
inesperadas. O uso de arco apontado nas janelas e porta principal demonstra que houve mudanças
na sua fachada.
Sua estrutura é toda de madeira e suas paredes de taipa com mais de um metro e quarenta
centímetros de espessura. Há ainda as tradicionais varandas que circundam o templo, formando as
sacristias. Ao lado, o velho campanário com seus sinos centenários, importados da Inglaterra, que
completam o seu conjunto arquitetônico. O grande peso da estrutura desse conjunto arquitetônico é
o barroco, que evoca a fundação do povoado.
4 As capelas mineiras dos anos setecentos foram construídas em módulos; primeiro se construía a capela
primitiva que se incorporava a uma capela mor. Essa capela mor, por sua vez, incorporava-se mais tarde, em
outra etapa da construção, em uma nave central para se fechar na fachada definitiva. Portanto, aIgreja Matriz não
é conseqüência de um projeto arquitetônico global.
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A igreja, ao longo dos tempos, passou por várias intervenções mal realizadas que,
infelizmente, alteraram a pureza de seu estilo arquitetônico. A torre que, a princípio era separada,
por um período, foi anexada à estrutura da igreja. Havia, no seu interior, púlpitos nas paredes
laterais e um lustre de cristal de rocha, lapidado em pingentes.
A Igreja Nossa Senhora da Ajuda conta a História de Cristais, dos desbravadores ao esplendor
do ciclo do garimpo. Sua arte, rica em estilos (colonial - jesuítico, barroco, rococó e neogótico)
procede do gesto ousado que instaura o novo. Nela nasce o desejo de LIBERDADE que é a própria
alma de Minas.
As reformas
O tempo com o seu passar veloz destrói a matéria. Assim a ação indelével do tempo foi
destruindo aos poucos a estrutura arquitetônica da igreja. Ao mesmo tempo, a população crescia e,
com ela, o número de fiéis adeptos do catolicismo. Consequentemente, surgiu na cidade um
movimento para a construção de uma nova igreja mais ampla e moderna, que atendesse as
necessidades da população católica crescente e que fosse erigida no mesmo local da Igreja Matriz.
Esse movimento implicaria em demolir o templo com quase duzentos anos de construção, que muito
representava para o município em termos de valores culturais. Então, outro movimento oposto foi
iniciado por um grupo de pessoas, liderado pelos irmãos: Srs. José Maurício e Dr. Mauro Gamboge
Reis. Foi assim que, em 1976, Dr. Mauro Gambogi Reis recebeu das mãos do Pe. Francisco Monsef, a
chave simbólica da Igreja.
Em 1978, houve um movimento comunitário para preservar o monumento. O acervo,
mobiliário e equipamentos litúrgicos foram retirados da igreja e guardados em casas de famílias
vizinhas. O Sr Alípio Reis empreendeu uma campanha de doações de sacas de café, em prol da
reforma da igreja. Foi restaurado o telhado, assoalho, paredes internas e externas. Porém, após a
reforma, o templo continuou fechado para as celebrações litúrgicas. Todo o movimento religioso foi
transferido para a Igreja Nossa Senhora do Rosário. Mas, com o passar do tempo, a estrutura da
igreja, que se encontrava fechada, foi novamente se deteriorando. A família Gambogi Reis sustentou
por vários anos outras reformas empreendidas na igreja, para que ela mantivesse em estado razoável
de conservação.
No decorrer deste tempo, Dr. Mauro, empenhou junto ao IEPHA/MG - Instituto Estadual do
Patrimônio Histórico e Artístico- para o procedimento do tombamento da igreja, devido ao seu valor
histórico, cultural e artístico. Em 1992, sendo eleito prefeito municipal para a gestão 1993/96,
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203 fundou o Conselho Consultivo Municipal do Patrimônio Cultural e Natural de Cristais e sancionou a
Lei nº 688 de 11/09/95 que preserva e tomba, a nível municipal, a Igreja Nossa Senhora da Ajuda do
Rio Grande dos Cristais. Assim, o Bem Imóvel Cultural pela variedade de suas características
artísticas: colonial-jesuítico, barroco e neogótico, por seu valor histórico e filosófico se encontra
tombado pelo Decreto nº 11 de 03/04/2003, inscrito no Livro de Tombo sob o nº 01, sujeito à
proteção especial de acordo com a Lei Municipal nº 942 de 02/04/2002.
Em sua outra administração municipal: 2001/2004, Dr. Mauro Gambogi Reis, após muita luta
em prol da preservação do Bem cultural, aconteceu firmar-se um convênio entre Furnas Centrais
Elétricas S/A, Bispado de Oliveira, Município de Cristais e ALAGO (Associação dos Municípios do Lago
de Furnas) e se conseguiu verba para a reforma e restauração da Igreja Matriz N. S. da Ajuda.
Pe. Geraldo Pedro Teixeira, com autorização do bispo Dom Francisco Barroso Filho,
organizou uma comissão para a reforma da Matriz, com pessoas da comunidade paroquial. Entre
todas, destacaram-se o trabalho e a dedicação do Sr. Reginaldo Maia.
Um conjunto de providências foi tomado para que o monumento arquitetônico fosse
mantido em condições de sobrevivência e de utilização. Foi realizado um levantamento arquitetônico
detalhado: inventário dos bens artísticos móveis, levantamento de planta, cortes e fachadas,
deteriorações atribuídas a intervenções humanas inadequadas, identificação das fases de sua
construção: acréscimos, reformas, alterações anteriormente executadas. Tudo documentado através
de um sistemático trabalho fotográfico. Foi realizada uma vistoria criteriosa de todas as patologias
apresentadas: infiltrações, trincas, manchas, rachaduras, desmoronamentos, deteriorações, com
detalhes da localização, feitio, forma, profundidade, extensão, características, etc., realizando assim
uma análise detalhada das patologias encontradas. O telhado recebeu um especial cuidado. Depois
de toda análise é que foi feita a indicação certa do trabalho a ser realizado. O monumento pedia
trabalhos de conservação, de reforma, de restauro e de adaptação de uso. Admitiu-se o uso de
técnica construtiva contemporânea, com bastante critério, para não comprometer o valor histórico e
artístico do bem. Todo o trabalho foi registrado através de relatórios, fotografias e desenhos para
que, a qualquer tempo, possa ser reavaliado e revisto. Foi respeitado o contexto de uma edificação
tradicional, bela e digna, adaptando-a aos novos usos estabelecidos pelo Concílio Vaticano II,
referentes à nova orientação litúrgica, sem descaracterizar o espaço concebido pelos nossos mestres
dos séculos XVIII e XIX.
O Acervo Sacro
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A princípio, constituído por doações, o acervo foi enriquecido por peças sacras que tiveram
como criadores artistas nacionais e internacionais. Imagens esculpidas em madeira e marfim dos
séculos XVII e XVIII. São esculturas e pinturas nos estilos: barroco, rococó e bizantino.
A imagem de Nossa Senhora da Ajuda, que se encontra no altar-mor, é em estilo neoclássico
com tendências românticas. É uma escultura francesa, pintada com filigranas de ouro, um autêntico
postal da grande arte do séc. XVIII.
Há muitas outras imagens que compõem o seu acervo: imagem de Nossa Senhora das Dores,
grande e pequena, Senhor dos Passos, Senhor Morto em tamanho natural. Algumas imagens em
estilo “roca” (para serem vestidas) esculpidas em madeira por Mestre Oliveira. Outras imagens de
Nossa Senhora, sob vários títulos, e muitas imagens de santos esculpidas em madeira por artistas
mineiros. Com relação à pintura no período colonial, o que predominou foi a produção da temática
religiosa. Os artistas seguiam um “abecedário para o emprego das cores”, um código fixado pela
Igreja que indicava a branca e a preta para representar a severidade; a parda e a cinza, desprezo e
abjeção; a azul e a branca, pureza e castidade; a vermelha, amor e caridade; a verde, penitência e
esperança; e a roxa, luto.
Castiçais, sacrário, turíbulo, navetas, âmbulas, cálices, ostensórios em latão, devido à pobreza
da época, referenciando o ouro e a prata, lembrando o surgimento e a exploração do ouro em Minas
Gerais, acompanhada do aparecimento de ourives que confeccionavam jóias, objetos domésticos e
litúrgicos. A grande maioria ficava no anonimato devido à severidade das Leis do Reino que proibiam
a qualquer artesão de origem suspeita (cristão-novo, negros, mulatos) o exercício da profissão, visto
que o ouro e a prata, por serem considerados metais nobres, só podiam ser manipulados por mãos
de origem pura. Com o surgimento das irmandades e devoções, que intensificaram a construção de
capelas e oratórios, proliferaram-se os objetos de pequeno e médio porte. Oratórios, pálios e
paramentos do século XIX; uma coleção dos “Passos da Via Sacra” de autoria do artista mineiro
Francisco Gorgônio de Meneses, natural de Coqueiral, falecido em 1888; pia batismal entalhada na
pedra com uma inscrição de 1806 e os sinos de bronze. Tudo isso faz parte do seu histórico acervo.
Mas, o que se torna evidente, a partir desse conjunto de obras, é a qualidade da produção artística
do período colonial.
Talvez a pintura antiga que havia no teto da igreja, tenha sido do pintor Francisco Gorgônio
de Meneses, que fez pinturas na Velha Matriz de Campo Belo e na Matriz de Santana do Jacaré.
O Espaço Cultural
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Foi criado o Espaço Cultural “Dom Francisco Barroso Filho”, anexo da Matriz, para guardar o
acervo precioso de objetos litúrgicos, preservando o patrimônio histórico e mostrando os sinais
visíveis da fé. É também usado nas feiras e mostras culturais da cidade.
Por ocasião da inauguração foi apresentada a 1ª. Mostra Cultural da Reforma da Igreja
Matriz e de Furnas Centrais Elétricas. S/A. seguida da Mostra do Museu Sacro Itinerante da Diocese
de Oliveira, da Mostra sobre a Vida e Pastoreio do Monsenhor Celso Pinheiro e da Mostra
Comemorativa dos 50 anos do Movimento Familiar Cristão no Brasil, e de 30 anos em Cristais.
O Turismo
A Igreja Nossa Senhora da Ajuda do Rio Grande dos Cristais, escolhida para o cartão postal da
cidade é guardiã de um pequeno legado histórico e artístico do período colonial. Traz para o
município uma nova mentalidade. Essa inovação, valorizando a história e a cultura, pretende dar um
impulso ao turismo local.
Fez-se o traslado dos restos mortais do Monsenhor Celso Pinheiro para uma das sacristias da
Matriz, onde já estão sepultados: o Pe. Manoel Moreira Maia e o 1º. Vigário: Pe. Custódio Ferreira
dos Reis. O povo, principalmente os cristalenses ausentes, devoto do Monsenhor Celso visita o
túmulo, esporadicamente, para rezar e cumprir promessas. A Igreja é o ponto de partida para os
passeios a outros pontos turísticos que a cidade oferece, pois o município também faz parte do
Circuito Turístico do Lago das Gerais, com um grande potencial turístico, a ser explorado.
A Restauração
Nos dias 23 e 24 /05/ 2004 aconteceu a festa de entrega da obra de restauração da Igreja
Matriz N. S. da Ajuda. A solenidade teve um caráter simples, porém impregnada de muita emoção e
alegria. O povo ansioso por ver a cidade crescer sob um clima de harmonia, tomado por sentimentos
de orgulho e de satisfação por ter alcançado um nobre objetivo, festejou, unido, a restauração da
Velha Matriz. A cidade que, ao longo da travessia de 28 anos, se encontrava dividida, triste e
saudosista com sua Igreja Matriz fechada. Fechada para as celebrações sacramentais, para as festas
religiosas. Fechada para a fé e para a convivência fraterna de seu povo.
De um lado estavam os que sonhavam com uma igreja espaçosa, confortável ( fato que
dentro da realidade religiosa e de fé de um povo devoto se torna necessário) , e de outro lado, os
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203 que lutavam pela preservação de um bem cultural, memória histórica da comunidade. Foi assim que,
após muita luta, firmou-se um convênio entre Furnas Centrais Elétricas S/A, Bispado de Oliveira,
Município de Cristais e ALAGO (Associação dos Municípios do Lago de Furnas) e se conseguiu verba
para a reforma e restauração da Igreja Matriz N. S. da Ajuda.
Na ocasião, inaugurou-se também com uma Mostra, abordando as atividades desenvolvidas
por Furnas Centrais Elétricas S/A e as diversas fases da Reforma e Restauração da Matriz, a sala de
cultura, denominada Espaço Cultural “Dom Francisco Barroso Filho”.
A cidade recebeu visitas notórias. Compartilharam, com a comunidade envolvida
emocionalmente, do momento forte, propício para revigorar a fé e continuar crescendo
espiritualmente, da entronização e coroação da imagem de Nossa Senhora da Ajuda.
A restauração dos altares: mor e laterais foi concluída mais tarde, precisamente em 2006,
com a contribuição de recursos do ICMS, repassados através da Lei Robin Hood para o município. O
trabalho foi realizado pela Firma Zanitti, de São João Del Rei.
A geração contemporânea tem a oportunidade de apreciar um símbolo altaneiro que se
encontra no coração da cidade, a antiga obra arquitetônica, agora reformada, restaurada e aberta
para as celebrações sacras, festas religiosas e visitação turística. Olhar para a antiga Igreja Matriz,
localizada na praça de estilo arquitetônico moderno, é fazer a leitura da manifestação da fé dos
antepassados da maioria dos que lá vivem. Passear por aquele jardim, adentrar naquela igreja e
vislumbrar o trabalho de homens que se imortalizaram ao imprimir no detalhe a sua arte para que
aquela obra se tornasse um bem cultural, faz invocar um sentimento de compromisso e
responsabilidade. Remete para uma concentração comunitária de esforços na continuidade de
conservar e preservar um patrimônio histórico- artístico-cultural.
Na torre sineira, os sinos de bronze cantam o troar musicais que convida o povo, em
harmonia, a elevar suas preces aos céus, agradecendo a graça da vitória que os irmana e os distingue
pela fé.
A reforma e a restauração da Igreja Matriz Nossa Senhora da Ajuda, trabalho digno do mais
amplo louvor, reflete a vontade sem limite de um povo que teve olhos para ver a importância de
uma antiga estrutura arquitetônica, que guarda lembranças dos momentos mais fascinantes da sua
formação religiosa. Valeu o resultado pela convicção de estar contribuindo para a preservação da
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203 memória histórica, pelo amadurecimento sócio-cultural e também pela luta que uniu um povo
sofrido e ansioso por ver a cidade crescer sob um clima de solidariedade e harmonia.
A restauração da velha Igreja Matriz, fato que se tornou histórico, fez renascer a esperança
no destino da cidade. A comunidade encontrou confiança em si mesma, ao sentir a convergência da
vontade coletiva e a ter consciência do próprio valor para a garantia da paz e do progresso. A
solidariedade se tornou presente através das doações. Hoje se pensa no processo cultural como uma
tarefa para todos; não somente para empresas e governos. É com doações, contribuições pequenas,
mas feitas em massa, pelo povo, que se consegue manter e enriquecer um acervo artístico e
histórico, preservando a cultura.
A transladação dos restos mortais de Pe. Celso José Pinheiro
Após a reabertura da Igreja Matriz Nossa Senhora da Ajuda, o pároco Pe. Geraldo Pedro Teixeira
levou ao Conselho Pastoral Paroquial a proposta de transladação dos restos mortais de Pe. Celso,
juntamente com a transferência do túmulo da Igreja do Rosário para a Igreja da Matriz. Em seguida,
consultou familiares do padre, membros da Comissão de Reforma da Matriz e também padres da
Diocese de Oliveira.
O objetivo da proposta era reunir, em um só espaço, os restos mortais de Pe. Celso aos
restos mortais do Pe. Manoel Moreira Maia e Pe.Custódio Ferreira dos Reis.
Pe. Geraldo comemorou festivamente com seus paroquianos os 125 anos de nascimento de
Pe. Celso. Após essas comemorações enviou ao bispo diocesano a seguinte carta:
Exmo. e Revmo. Sr.
DOM FRANCISCO BARROSO FILHO
DD. Administrador Diocesano
Senhor Bispo: saudações respeitosas.
Comemoramos aqui em Cristais, dia 21 de novembro, p.p., os 125 anos do nascimento do
saudoso Pe. Celso Pinheiro, pároco por mais de 50 anos desta paróquia. Também no dia 19 de
janeiro, haveremos de celebrar os 38 anos de seu falecimento.
Tendo reaberto a Matriz, depois de quase toda recuperada, desejaríamos associar a ela o seu
pároco por 5 décadas, Pe. Celso, bem como o primeiro pároco, Pe. Custódio, enterrado na mesma
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um monumento para os dois. Vimos, pois, solicitar a licença para a transladação dos restos mortais
de Pe. Celso, bem como de seu túmulo, da Igreja do Rosário, onde se encontram até o presente
momento, para a Matriz, a fim de melhor vivenciar sua memória.
N.T.E.R.M
Paróquia de Nossa Senhora da Ajuda
Cristais, aos 24 de novembro de 2004
ASS. Pe. Geraldo Pedro Teixeira – pároco
O bispo diocesano respondeu:
DESPACHO
Como pede, com as bênçãos e os aplausos do Bispo Administrador.
Oliveira, 05/12/2004
+Francisco Barroso Filho
Bispo Emérito de Oliveira e Administrador diocesano
Essa correspondência foi protocolada sob o nº 120/04 dia 5/12/2004 Rg a fls.60V, Livro nº 2,
nº 307 na secretaria da Diocese de Oliveira. A resposta, o Despacho do bispo só chegou às mãos do
Pe. Geraldo dia 10/01/ 2005. Foi passada para o Presidente do Conselho Municipal do Patrimônio
Cultural, Mozart Victor de Carvalho, dia 20 de janeiro de 2005. O translado dos restos mortais
ocorreu com muito respeito, como uma cerimônia fúnebre, porém dentro de um clima de hostilidade
suscitado por pessoas contrárias àquele ato.
11. DESCRIÇÃO
A Igreja apresenta tipologia barroca, com manifestações ao longo do tempo de outros estilos, como
o neogótico, percebido através das molduras dos vãos na fachada principal, ogivais. Contudo, as
características básicas do barroco colonial permaneceram. Implantada num adro na praça
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203 Monsenhor Celso Pinheiro, encontra-se em um terreno onde foram feitos vários platôs, tornando o
terreno praticamente plano. Por causa disso, há na frente da Igreja um (arco de cerca de dez metros
até a escada ali existente. Essa escada, que tem quase dois metros de largura, serve para vencer a
diferença de alturas da rua até o platõ principal onde está a igreja. Existem mais duas entradas
realizadas pelas latereis, que se encontram também nesse mesmo platô, chegando ao mesmo nível
da rua de trás. A igreja é composta pela nave central, duas naves laterais, um coro e a sacristia. A
nave central tem pé direito de cerca de oito metros e na sua entrada principal, localiza-se o coro,
acessado através de uma escada de madeira que fica do lado direito da nave. Do outro lado, ainda na
entrada, há a sala batismal onde está hoje, a Pia Batismal de pedra que data do século XIX. As naves
laterais e a sacristia tem pé direito menor e são separadas da nave central por uma espessa parede
de taipa. O acesso à Sacristia, localizada atrás do altar, é realizado somente por duas grandes portas
laterais com vergas em arco pleno. Entretanto, só é acessada peias naves laterais. O altar de madeira
tem aberturas laterais que dão acesso a uma pequena escada que leva até o local de permanência
das crianças que participam das celebrações, servindo ainda como depósito dos objetos sacros da
igreja. O piso das naves laterais são em ladrilhos de cerâmica com desenhos. O piso da nave principal
é de assoalho de toras de madeira de 30cm de largura, assentado sobre estrutura de madeira.. Havia
um pequeno desnível no meio da nave central, justamente embaixo do portai com arco pleno que
servia de marcação para separar os homens das mulheres. Este desnível foi retirado na última
intervenção. As paredes são rebocadas, pintadas de branco. As molduras dos vãos e as esquadrias
são todas de madeira e recebem tinta na cor azul. As esquadrias quadriculadas são pintadas de
branco e as totalmente fechadas recebem tinta na cor azul.
A nave principal apresenta forro de tabuada pintado de branco, porém nas naves laterais, não existe
esse fechamento, deixando a estrutura do telhado aparente. Todo o telhado tem estrutura de
madeira, sendo a das naves laterais mais recente. A estrutura de madeira do telhado da nave central
é ainda original. Seu manto é também original, apesar da troca de algumas telhas que estavam
quebradas. O telhado das naves laterais foi totalmente reformado. Externamente, o beiral ajuda a
proteger parte das paredes. Os vãos laterais apresentam vergas com certa curvatura, mantendo as
características coloniais da época de sua construção. As paredes recebem tinta na cor branca,
enquanto os vãos e as esquadrias na cor azul. A fundação, que è demarcada por uma camada mais
espessa de massa, recebe tinta na tonalidade cinza escura, diferenciando-se do restante da
construção. A torre sineira também possui estrutura portante em madeira e sua alvenaria é de tijolo
de barro, pois se trata de uma intervenção mais recente. Seu reboco, tanto interno como externo, é
pintado de branco e suas esquadrias recebem a mesma cor do corpo principai da Igreja, em azul.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203 12.PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE
Tombada pelo Decreto Nº 11 de 03/04/2003 de acordo com a Lei Municipal Nº 942 de 02/04/2002
13.PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA
Nenhuma outra
14.ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Bom
15.ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO
O imóvel se encontra bem conservado, requerendo alguns reparos no telhado e tratamento
periódico de manutenção da madeira danificada por insetos.
16.FATORES DE DEGRADAÇÃO
Falta de manutenção e intempéries do tempo
17.MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO
Manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e compositivos das edificações.
18.INTERVENÇÕES
Houve várias intervenções ao longo de sua história. A primeira construção foi a capela formada pela
nave central. Após, foram construídos: o arco em ogiva unido ao corpo da igreja e as varandas
laterais. À arquitetura de estilo barroco foram acrescentadas composição e detalhes neogóticos. Em
outra intervenção o teto que era pintado foi retirado, juntamente com os púlpitos nas laterais. A
torre que, a princípio, era separada da edificação principal foi anexada à mesma, descaracterizando-a
totalmente. Nas décadas de 1970/80 passou por várias intervenções que procuraram resgatar seu
estilo primitivo. Em 2003 passou por uma restauração completa. Em 2013 as pinturas internas e
externas foram renovadas. Há um projeto aprovado pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural
para uma restauração do imóvel, em 2016, com reparos no telhado, colocação de calhas, pinturas
internas e externas e projeto elétrico.
19. DATA DO INVENTÁRIO: 2003
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
20. DATA DA ATUALIZAÇÃO: 2016
21.MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:
*Ações de Educação Patrimonial:
. para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua
necessidade de preservação;
. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem cultural
tombado, através de registro documental histórico, registros fotográficos e audiovisuais com a
finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do bem cultural
*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e restauração do bem cultural;
*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02 de
junho de 2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio
Histórico e Cultural
* Ações para inibir o vandalismo e vistorias periódicas no imóvel
22.NÍVEL DE PROTEÇÃO
Manter e fazer uso das diretrizes que regem o tombamento municipal do bem imóvel
23. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO
Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade. São valores
que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de suportes materiais
móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa no desaparecimento de item que
integra o patrimônio cultural comunitário.
O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações concretas e
impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a função social
consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural de relevância
artística, histórica, social e cultural para o município. O Tombamento, como qualquer outra Lei, seja
Federal, Estadual ou Municipal, estabelece limites às vontades individuais que ameacem um bem de
interesse público, com o objetivo de resguardar e garantir direitos e interesses do conjunto da
sociedade.
24.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG
ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de
Cristais, Belo Horizonte, Lithera Maciel, 2000.
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do
Ambrósio à Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.
PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e
questionários.
25.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.
26.FICHA TÉCNICA
Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Atualização de dados: Data: março/ 2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
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Marcos Antônio Marques
Revisão das informações registradas Data: março/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Marcio Vinicius Reis
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC
Formação: Bibliotecária – Historiadora
Marcos Antônio Marques
Função: SEMPAC Formação: informática – professor
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D
Márcio Vinicius Reis -
Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-4
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FICHA DE INVENTÁRIO DO PRÉDIO DA CACISA
1. MUNICÍPIO
Cristais - MG
2. DISTRITO
Sede
3. DESIGNAÇÃO
Prédio da Cacisa
4. ENDEREÇO
Rua: José Costa / 157
5. PROPRIEDADE
Prefeitura Municipal de Cristais
6. RESPONSÁVEL
Prefeitura Municipal de Cristais
7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO
Dependências da Prefeitura Municipal de Cristais
8. ANÁLISE DE ENTORNO
O entorno do Prédio da Cacisa situado no Bairro Colina, próximo ao centro da cidade,
tem poucas edificações ao seu redor. Sua fachada frontal está para a Rua: José Costa e o
estacionamento do prédio na lateral direita para a Rua: José Misseno Maia, as demais
fachadas confrontando com lotes vagos. A predominância das edificações é: residências e
indústrias de facções. Na sua parte frontal há uma área arborizada da espécie Tabebuia
heptaphylla - Ipê roxo, que floresce anualmente, dando um particular encantamento ao
paisagismo.
As ruas do entorno são calçadas com paralelepípedos e parte sem calçamento.
9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
Foto: Alexa Bastos Gambogi Meireles – Cristais/ 2013
16/03/2016
16/03/2016 16/03/2016
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203 Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais março/2016
10. HISTÓRICO
CACISA – Calimério Alves Costa Comércio E Indústria S/A
Em 1951 os Srs. Otávio Alvarenga e Rui Alvarenga, pai e filho respectivamente,
transformavam em manteiga, parte do leite produzido no município. No ano seguinte, o Sr.
Calimério Alves Costa comprou a “mantegueira” do sr. Rui Alvarenga. Foi assim que, em
1952, a cidade via nascer a CAC & Cia (Calimério Alves Costa e Companhia) pequena
indústria, beneficiando 500 ls de leite, diariamente. O produto era comercializado pela
Indústria Ribeiro & Irmãos de Campo Belo.
Com melhorias na sua estrutura física e através de novas técnicas, a CAC & Cia
começou a beneficiar maiores quantidades de leite. Além de manteiga, passou a produzir
queijos: Prato e Parmezão. Iniciou assim a exportação para o Rio de Janeiro de manteiga e
queijo. A embalagem, artesanal e rústica, era feita em canudos de madeira. O transporte em
caminhão sem refrigeração. O caminhão que levava queijos e manteiga, trazia, na volta, sal e
querosene.
Ao longo do tempo, a sede da indústria foi sendo ampliada. Foram feitas várias
intervenções pelo Sr. Constantino Nikozantz, conhecido como “Russo”. Era construtor e
técnico em refrigeração. Orientava a construção de câmaras frias.
Como não havia abastecimento suficiente de água potável para manter a indústria, foi
feita uma captação direta da água nascente na Serra dos Cristais (garimpo). Implantaram
geradores de energia elétrica para suprir a deficiência da energia. Na época, não havia o
serviço da Cemig.
Em 1958 foi desenvolvida a suinocultura para melhor aproveitamento do resíduo do
leite: o soro. Com a suinocultura, a indústria passou a comprar dos produtores: milho e
mandioca. Esses produtos agrícolas eram misturados à ração dos suínos. Nessa mesma época,
foi adquirido maquinário para beneficiar arroz. O arroz era vendido para o comércio da região
e o farelo do arroz aproveitado na ração dos suínos. A carne suína também era
comercializada.
Com a expansão da indústria e do comércio, foram criadas filiais da CAC & Cia nas
cidades: Campo Belo, Candeias, Camacho, Ilicínea, Guapé, Piunhy e Rio de Janeiro.
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Além da produção da manteiga e de vários tipos de queijos, a indústria passou a
produzir doces. Os produtos já eram fabricados por pessoal capacitado, técnicos em laticínios
que estudavam e treinavam na escola Técnica de Laticínios de Juiz de Fora. Alguns técnicos
vinham de cidades vizinhas. Mudaram-se para Cristais e constituíram famílias.
A estrutura organizacional da CAC & Cia. Era formada pela família: Presidente,
Calimério Alves Costa (pai); Diretor administrativo, Silvio Alves Costa ( filho); Diretor
financeiro, Oswaldo Alves Costa ( filho); Setor de contabilidade, Antônio Costa ( filho).
Em 1960, houve a mudança da razão social da sociedade CAC & Cia. Para CACISA
(Calimério Alves Costa Comércio e Indústria Sociedade Anônima). Entraram, como
acionistas, vários latifundiários impulsionando e fomentando o comércio e a indústria.
Foi ampliado o local de instalação da indústria, através da aquisição de mais terrenos,
perfazendo uma área com 45 ha. A praça de estacionamento para os caminhões
transportadores foi ampliada e inovada a plataforma de descarga do leite. Construíram a mais:
caldeiras para higienização e pasteurização do leite, câmaras frias; salas especiais para:
fabricação e prensa de queijos, fabricação de manteigas, de doces; salas de laboratório para
análises com equipamentos tecnológicos, sala para escritório e galpões com maquinários para
beneficiar arroz e processar milho e mandioca.
1964 em virtude do crescimento e expansão da CACISA, a matriz foi transferida para
Campo Belo. Cristais não dispunha de uma infra-estrutura básica, para dar suporte à indústria
que produzia em larga escala. Cristais passou então, a ser o Posto I da CACISA. A Indústria
adquiriu muitas fazendas e gado leiteiro. Em 1980 abriu um Posto de Comércio em
Guarulhos-SP. Expandiu seu comércio também, para o nordeste do país.
A CACISA trouxe benefícios e progressos para Cristais. Os pequenos produtores,
antes da indústria, faziam o aproveitamento do leite fabricando queijos e manteiga, de
maneira artesanal, nas oficinas familiares para consumo próprio. A usina (CAC & Cia)
modificou essa exploração artesanal. Incentivou a agropecuária no município e região. As
vias de transportes rodoviários foram melhoradas. Fomentou o comércio regional e
interestadual. A indústria vendia seus produtos e comprava ração, medicamentos veterinários
e insumos agrícolas que eram repassados aos produtores agropecuários. Gerou um
considerável número de empregos diretos e indiretos.
Em 1985, através do Poder Judiciário, foi decretada a falência da CACISA. Parte dos
bens foi leiloada.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
Na gestão 97/2000, a Prefeitura Municipal de Cristais adquiriu o terreno onde situava
a indústria. O prefeito Wenceslau Ribeiro de Castro recuperou e restaurou o prédio da
CACISA, conservando a estrutura arquitetônica e paisagística da obra. O imóvel sofreu sua
primeira intervenção, porém conservou sua originalidade, cujos traços e significação
tornaram-no um bem histórico e significativo.
No local passou a funcionar: quatro facções ( indústria fabril) e no prédio que recebeu
o nome de “Prédio Ananias de Oliveira”: Biblioteca Pública Municipal, Diretoria Municipal
de Educação e Cultura , Juizado de Pequenas Causas e Conciliação, uma pequena área de
lazer, jardinada e com bancos.
Conserva-se uma área arborizada na frente do prédio e uma mina de água corrente
potável, que enriquecem a paisagem.
11. DESCRIÇÃO
Implantado no alinhamento do terreno, o prédio é contemplado com uma pequena área
arborizada com vários bancos para o convívio social, sendo o espaço utilizado também como
estacionamento para os funcionários municipais.
Antiga sede da extinta empresa de laticínios CACISA na cidade de Cristais, a edificação
em 02 pavimentos, possui cobertura em laje inclinada do tipo “borboleta”, sendo que na parte
frontal do segundo pavimento dá-se o recuo do pano de alvenaria conformando uma varanda
que tem suas extremidades fechadas por alvenaria até o encontro do beiral em laje, numa clara
referência às construções de influência modernista dos idos anos 60, inclusive pela presença
do pilar em forma de “V” que funciona como apoio do avanço da varanda do pavimento
superior sobre o alinhamento do terreno. O pavimento térreo, de partido retangular, abriga de
um lado os escritórios da Diretoria Municipal de Educação e de outro a Biblioteca Municipal,
ficando no pavimento superior, que ocupa aproximadamente 1/3 da área do pavimento térreo,
o Juizado de Conciliação do Município e a Diretoria Municipal de Cultura.
A edificação já tem visível na tipologia das aberturas dos dois pavimentos, alterações
relacionadas principalmente à proporção e quantidade destas, particularmente as do
pavimento térreo, o que contribui para a descaracterização.
12. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE
O imóvel é tombado pelo Decreto Nº 12 de março de 2005, inscrito no Livro de Tombo sob
o Nº 04, sujeito à proteção especial de acordo com a Lei Municipal Nº 942 de 02/04/2002.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
13. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA
Nenhuma outra
14. ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Bom
15. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO
O imóvel apresenta pequenas rachaduras, reboco solto e telhas quebradas.
16. FATORES DE DEGRADAÇÃO
Ação do tempo, intempéries e vandalismo.
17. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO
É necessário a manutenção do prédio recompondo as áreas de reboco, tanto na parte externa
quanto na parte interna, recomposição das trincas, pintura geral e reparos em pisos cimentados.
18. INTERVENÇÕES
O imóvel passou por uma radical intervenção quando foi restaurado na gestão 1997/2000.
19. DATA DO INVENTÁRIO: 2003
20. DATA DA ATUALIZAÇÃO: 2016
21.MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:
*Ações de Educação Patrimonial:
para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua
necessidade de preservação;
. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem cultural
tombado, através de registro documental histórico, registros fotográficos e audiovisuais com a
finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do bem cultural
*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e restauração do bem cultural;
*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02 de
junho de 2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio Histórico e
Cultural
* Ações para inibir o vandalismo e vistorias periódicas no imóvel
22.NÍVEL DE PROTEÇÃO
Manter e fazer uso das diretrizes que regem o tombamento municipal do bem imóvel,
ressaltando que, como seu entorno ainda tem poucas construções, deve-se buscar a
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
permanência da harmonia da edificação com o entorno existente e com as futuras
construções.
23. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO
Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade. São
valores que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de suportes
materiais móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa no
desaparecimento de item que integra o patrimônio cultural comunitário.
O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações
concretas e impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a
função social consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.
O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural de
relevância artística, histórica, social e cultural para o município. O Tombamento, como
qualquer outra Lei, seja Federal, Estadual ou Municipal, estabelece limites às vontades
individuais que ameacem um bem de interesse público, com o objetivo de resguardar e
garantir direitos e interesses do conjunto da sociedade.
24.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG
ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de
Cristais, Belo Horizonte, Lithera Maciel, 2000.
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do
Ambrósio à Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.
PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e
Questionários.
25.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.
26.FICHA TÉCNICA
Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
Atualização de dados: Data: março/ 2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Revisão das informações registradas Data: março/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Marcio Vinicius Reis
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC
Formação: Bibliotecária – Historiadora
Marcos Antônio Marques
Função: SEMPAC Formação: informática – professor
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D
Márcio Vinicius Reis -
Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-4
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
CONJUNTO ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO PAÇO MUNICIPAL
PRAÇA CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA
PRÉDIO DO CLUBE JUBILEU DE PRATA
PRÉDIO DA PREFEITURA MUNICIPAL
PRÉDIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES
FICHA DE INVENTÁRIO PRAÇA CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
1. MUNICIPIO
Cristais –MG
2. DISTRITO
Sede
3. DESIGNAÇÃO
Praça Joaquim Luiz da Costa Maia
4. ENDEREÇO
Praça Joaquim Luiz da Costa Maia
5. PROPRIEDADE
Prefeitura Municipal de Cristais
6. RESPONSÁVEL
Prefeitura Municipal de Cristais
7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO
Própria
8. ANÁLISE DE ENTORNO
O entorno da praça é composto pela zona central da cidade sendo ocupada na sua
totalidade por construções horizontais prevalecendo às residências unifamiliares e pequenos
comércios de atendimento local. As ruas que circundam a praça são largas bem arborizadas e
revestidas com pavimentação asfáltica. Os pedestres circulam pelas espaçosas calçadas
revestidas com ladrilhos hidráulicos e meio fio de pedras graníticas. A forração dos canteiros
é feita por grama da espécie amendoim de vegetação exuberante.
9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais/2013
Praça Joaquim Luiz da Costa Maia
Foto: Marcos Antônio Marques- Cristais março / 2016
10. HISTÓRICO
16/03/2016 16/03/2016
16/03/2016
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
Na busca de informações históricas, políticas e culturais a respeito da praça,
consultamos arquivos, escutamos políticos e cidadãos, mas muito pouco se sabe a respeito da
praça.
Sabe-se que o 1º nome dado ao logradouro foi Praça do Rosário devido à existência da
primeira igreja ali construída em homenagem à Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, que foi
demolida em 1946. Em 1947, outra igreja foi construída próxima ao mesmo local da primeira,
também com a denominação de Igreja Nossa Senhora do Rosário, porém para servir aos
cultos dos homens brancos.
Posteriormente, a praça passou a ser denominada Praça 1º de Janeiro reverenciando a
data da emancipação do município.
O município se emancipou em 1º de janeiro de 1949, e, após a emancipação, logo no
final da década de 50, a administração municipal querendo homenagear os cidadãos
cristalenses, passa a denominar os logradouros com os nomes de seus filhos. Assim a praça
em questão foi denominada: Praça Joaquim Luiz da Costa Maia. Em janeiro
de 1971 o então Prefeito Municipal Sr. Hélio Ferreira inaugura o prédio sede da Prefeitura
Municipal construindo-se na mesma época as calçadas e canteiros da praça dando como
caracterizado o inicio da construção da mesma.
Em 1974, mais precisamente no dia 04 de junho, inaugura-se o prédio da Câmara
Municipal que servia também como local para realização de festas e eventos. Logo então
recebeu o nome de Salão Palácio do Jubileu de Prata em comemoração aos 25 anos de
emancipação político-administrativa do Município de Cristais.
Dando continuidade à administração do Prefeito Municipal Sr. Aristeu Maia, o
mesmo ainda construiu um prédio ao lado do edifício da Prefeitura Municipal, para instalar os
equipamentos da Empresa Telefônica TELEMIG. Mas logo em seguida tal edificação foi
transformada em Câmara Municipal. É necessário fazer a cronologia das construções
inseridas na praça, pois ao longo dos anos e a cada construção que ali era implantada sempre
havia um melhoramento na construção da praça em questão.
A praça com as três construções edificadas constitui um harmonioso conjunto
paisagístico e arquitetônico. Pela beleza da paisagem, pela harmonia de formas e também pelo
objetivo do projeto de construção das edificações, que veio sanar o problema de centralizar
em local próprio os serviços burocráticos da prefeitura municipal, tornando isso um fato
histórico para o município, em 2004 esse local foi tombado pelo Decreto nº 06 de 11 de
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
março, Processo nº 002. Recebeu a denominação de “Conjunto Paisagístico e Arquitetônico
Paço Municipal Joaquim Luiz da Costa Maia”.
11. DESCRIÇÃO
A praça de conformação marcante linear, estende-se longitudinalmente através da
principal avenida da cidade, que por sua vez se prolonga até a entrada da cidade, tornando - se
assim um local próprio no que tange aos acessos, com caminhos internos traçados de modo
claro e simples, com canteiros grandes, forrados por grama esmeralda e árvores frondosas ao
longo do seu perímetro nos limites das calçadas que são revestidas de ladrilhos hidráulicos, os
bancos em concreto se abrigam sobre as copas frondosas. Devido a pouca diversidade de
espécies vegetais, a praça consegue manter –se sempre bem cuidada e agradável de se estar.
Não faz alusão a algum estilo propriamente dito.
As edificações construídas em alvenaria, assentadas na praça, formam um conjunto
arquitetônico harmonioso tendo a mesma volumetria.
O palanque cívico, na praça, em frente ao Prédio da Prefeitura, foi construído com uma
laje de nível com 60 cm acima do piso, revestida por porcelanato. Os mastros para
hasteamentos das bandeira são de tubo de aço.
O monumento ao Cinqüentenário valeu-se da construção de uma plataforma em laje de
concreto, de conformação circular elevada do nível do chão por pilares-placa, construído em
alvenaria, revestido de granito com os cristais confeccionadso em aço, implantado na praça
alusivo á riqueza mineral explorada no passado, o cristal de quartzo, foi erguido em
comemoração ao Cinqüentenário da Cidade, em 1998. Traz, em placas denominativas, os
nomes dos prefeitos e as datas de suas respectivas gestões.
12. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE
Tombamento- Decreto Municipal Nº 06 de 11 de março de 2004, inscrito no Livro de
Tombo sob o Nº 002
13. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA
Nenhuma outra
14. ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Bom
15. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Os jardins, bancos, iluminação, elementos integrados, calçadas e revestimentos estão em
razoáveis condições de uso e conservação. Há alguns bancos quebrados, ação de vândalos.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
16. FATORES DE DEGRADAÇÃO
Desgaste pela ação do tempo, vandalismo etc.
17. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO
Manutenção periódica.
18. INTERVENÇÕES
Construção de monumento alusivo e comemorativo ao jubileu de aniversário da cidade de
Cristais, onde tem como detalhes a mostra da origem do nome que são os Cristais cravados
no meio da Praça.
No ano de 2014 foi feita obra de manutenção no palanque cívico, onde foram
revestidos os pisos, as paredes laterais e renovada a pintura.
19. DATA DO INVENTÁRIO: 2004
20. DATA DA ATUALIZAÇÃO: 2016
21.MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:
*Ações de Educação Patrimonial:
para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua
necessidade de preservação;
. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem cultural
tombados, através de registro documental histórico, registros fotográficos e audiovisuais com
a finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do bem cultural
*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e restauração do bem cultural;
*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02 de
junho de 2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio Histórico e
Cultural
* Ações para inibir o vandalismo, manutenção periódica da jardinagem e mobiliário;
22. NÍVEL DE PROTEÇÃO
Manter e fazer uso das diretrizes que regem o tombamento municipal do bem imóvel
23. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade. São
valores que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de suportes
materiais móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa no
desaparecimento de item que integra o patrimônio cultural comunitário.
O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações
concretas e impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a
função social consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.
O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural de
relevância artística, histórica, social e cultural para o município. O Tombamento, como
qualquer outra Lei, seja Federal, Estadual ou Municipal, estabelece limites às vontades
individuais que ameacem um bem de interesse público, com o objetivo de resguardar e
garantir direitos e interesses do conjunto da sociedade.
24.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG
ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de Cristais,
Belo Horizonte, Lithera Maciel, 2000.
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do Ambrósio
à Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.
PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e
questionários.
24.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.
25.FICHA TÉCNICA
Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Atualização de dados: Data: março/ 2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
Revisão das informações registradas Data: março/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Marcio Vinicius Reis
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC
Formação: Bibliotecária – Historiadora
Marcos Antônio Marques
Função: SEMPAC Formação: informática – professor
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D
Márcio Vinicius Reis -
Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-4
FICHA DE INVENTÁRIO PALÁCIO JUBILEU DE PRATA
1. MUNICIPIO
Cristais -MG
2. DISTRITO
Sede
3. DESIGNAÇÃO
Palácio Jubileu de Prata
4. ENDEREÇO
Praça Joaquim Luiz da Costa Maia
5. PROPRIEDADE
Prefeitura Municipal de Cristais
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
6. RESPONSÁVEL
Prefeitura Municipal de Cristais
7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO
Própria
8. ANÁLISE DE ENTORNO
O prédio está situado na Praça Joaquim Luiz da Costa Maia com sua fachada frontal
voltada para a principal avenida da praça, sua fachada lateral direita voltada para a rua
perpendicular à avenida principal e a fachada lateral esquerda voltada para o Prédio da
Prefeitura e com canteiros ao redor da edificação
O entorno da edificação é composto pela zona central da cidade sendo ocupada na sua
totalidade por construções horizontais prevalecendo às ocupadas por residências
unifamiliares e pequenos comércios de atendimento local. As ruas que circundam o
conjunto paisagístico e arquitetônico são largas e revestidas com pavimentação asfáltica.
As calçadas em torno da praça são revestidas com ladrilhos hidráulicos e meio fio de
pedras graníticas. A localização dos prédios públicos: prefeitura, câmara e salão nobre
proporcionam uma perfeita integração de poderes e oferece à população maior conforto na
resolução de seus problemas cotidianos, pois a maioria dos órgãos está centralizada em um
pequeno espaço em relação ao espaço da cidade
9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais/ 2013
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
Clube Jubileu de Prata
Foto: Marcos Antônio Marques - Cristais março/2016
Clube Jubileu de Prata
Foto: Marcos Antônio Marques - Cristais março/2016
16/03/2016
16/03/2016
16/03/2016
16/03/2016 16/03/2016
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
10. HISTÓRICO
Inicialmente o prédio do salão foi construído pelo Sr. Prefeito Municipal Aristeu Maia
no período 1973 a 1977, com a finalidade de abrigar a Câmara Municipal e também
servir como Clube Social.
Com a construção de um novo espaço físico para abrigar os aparelhos da TELEMIG
que ocupava um prédio construído na praça, o mesmo se viu desocupado . Daí a Câmara
Municipal mudou-se para este prédio, ao lado da Prefeitura Municipal, e o salão da antiga
câmara passou por uma reforma na administração do Sr. Prefeito Dr. Mauro Gamboge
Reis passando a se chamar Palácio Jubileu de Prata.
O Palácio Jubileu de Prata funciona como um clube social, servindo à sociedade nos
eventos culturais, cerimônias de casamentos, aniversários, reuniões, convenções. Por isso
é também denominado Clube Jubileu de Prata.
11. DESCRIÇÃO
Edificação influenciada por modelo arquitetônico de estilo moderno, volume retilíneo,
pano das fachadas laterais chanfrado, com platibanda horizontal. Seu revestimento como
o prédio da prefeitura se destaca por acabamentos externos aplicados, como o uso de
tijolo aparente na sua fachada, as esquadrias em metalom, cor preta nos detalhes, vidro
incolor, guarda corpo também pintado na cor preta e pintura em tons azul e grafite nas
alvenarias.
É composta por um salão nobre com palco, banheiros feminino e masculino e copa. O
revestimento do piso em granito, as paredes rebocadas e pintadas com os banheiros
revestidos em cerâmica. Ao lado do salão, no nível do palco, há duas salas com acesso
externo para a praça. O salão é usado para eventos sociais e as salas utilizadas como
departamento da prefeitura.
12. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE
Tombamento- Decreto Municipal Nº 06 de 11 de março de 2004, inscrito no Livro de
Tombo sob o Nº 002
13. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA
Nenhuma outra
14. ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Bom
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
15. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO
O prédio passou por reparos e recebeu pintura interna e externa em 2014
16. FATORES DE DEGRADAÇÃO
Desgaste pela ação do tempo, falta de manutenção.
17. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO
Manutenção
18. INTERVENÇÕES
Reformas no período 1993 a 1996 e em 2014 recebeu reparos e pintura interna e externa.
19. DATA DO INVENTÁRIO: 2004
20. DATA DA ATUALIZAÇÃO: 2016
21.MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:
*Ações de Educação Patrimonial:
para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua
necessidade de preservação;
. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem cultural
tombado, através de registro documental histórico, registros fotográficos e audiovisuais com a
finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do bem cultural
*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e restauração do bem cultural;
*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02 de
junho de 2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio Histórico e
Cultural
* Ações para inibir o vandalismo e vistorias periódicas no imóvel.
22.NÍVEL DE PROTEÇÃO
Manter e fazer uso das diretrizes que regem o tombamento municipal do bem imóvel
23. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO
Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade. São
valores que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de suportes
materiais móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa no
desaparecimento de item que integra o patrimônio cultural comunitário.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações
concretas e impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a
função social consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.
O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural de
relevância artística, histórica, social e cultural para o município. O Tombamento, como
qualquer outra Lei, seja Federal, Estadual ou Municipal, estabelece limites às vontades
individuais que ameacem um bem de interesse público, com o objetivo de resguardar e
garantir direitos e interesses do conjunto da sociedade
23.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG
ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de
Cristais, Belo Horizonte, Lithera Maciel, 2000.
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do
Ambrósio à Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.
PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e
questionários.
24.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.
25.FICHA TÉCNICA
Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Atualização de dados: Data: março/ 2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Revisão das informações registradas Data: março/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Marcio Vinicius Reis
Maria Salomé Reis Alves de Lima
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC
Formação: Bibliotecária – Historiadora
Marcos Antônio Marques
Função: SEMPAC Formação: informática – professor
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D
Márcio Vinicius Reis -
Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-4
FICHA DE INVENTÁRIO PRÉDIO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS
1. MUNICIPIO
Cristais – MG
2. DISTRITO
Sede
3. DESIGNAÇÃO
Prédio “ Hélio Ferreira”
4. ENDEREÇO
Praça Joaquim Luiz da Costa Maia
5. PROPRIEDADE
Prefeitura Municipal de Cristais
6. RESPONSÁVEL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
Prefeitura Municipal de Cristais
7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO
Própria
8. ANÁLISE DE ENTORNO
O prédio está situado na Praça Joaquim Luiz da Costa Maia com sua fachada frontal
voltada para a principal avenida da praça, sua fachada lateral direita voltada para o
Prédio da Câmara e a fachada lateral esquerda voltada para o Prédio Jubileu de Prata,
com canteiros ao redor da edificação.
O entorno da edificação é composto pela zona central da cidade sendo ocupada na sua
totalidade por construções horizontais prevalecendo às ocupadas por residências
unifamiliares e pequenos comércios de atendimento local. As ruas que circundam o
conjunto paisagístico e arquitetônico são largas e revestidas com pavimentação
asfáltica. As calçadas em torno da praça são revestidas com ladrilhos hidráulicos e
meio fio de pedras graníticas. A localização dos prédios públicos: prefeitura, câmara e
salão nobre proporcionam uma perfeita integração de poderes e oferece à população
maior conforto na resolução de seus problemas cotidianos, pois a maioria dos órgãos
está centralizada em um pequeno espaço em relação ao espaço da cidade.
9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais/ 2013
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
Prédio da Prefeitura “Hélio Ferreira”
Foto: Marcos Antônio Marques- Cristais março de 2016
10. HISTÓRICO
16/03/2016
16/03/2016 16/03/2016
16/03/2016
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
O prédio da Prefeitura Municipal de Cristais foi construído na Administração do
Prefeito Municipal Sr. Hélio Ferreira, 1969/72.
Desde a emancipação do município, em dezembro de 1948, mais precisamente, desde
que o 1º prefeito Sr. Francisco de Assis Carvalho tomou posse do cargo em março de
1949, que os serviços burocráticos da prefeitura eram realizados, em locais cujos
proprietários tinham afinidades políticas com o prefeito e/ou com o partido político
atuante naquela administração. Assim a instalação da primeira sede da Prefeitura e
Câmara Municipal foi no prédio de propriedade do Sr. José Ferreira Filho, no Largo da
Matriz, permanecendo ali por duas gestões: de 1949/52, prefeito Sr. Francisco de Assis
Carvalho e 1953/65, 1ª gestão do prefeito Sr. Ulisses de Paula Reis. Na gestão de 1957/60,
prefeito Sr. José Ferreira Filho, a sede da prefeitura foi transferida para o prédio de
propriedade do Sr. José Pinheiro de Souza, atualmente, residência da família de Dr.
Marcos Shozi Miamoto. Na gestão seguinte: 1961/64, prefeito municipal, Sr. Calimério
Alves Costa, as sedes da Prefeitura Municipal e da Câmara de Vereadores foram
instaladas primeiramente no prédio de propriedade da família Salume e, depois, no prédio
do Sr. Francisco Ferreira de Ázara, atualmente, residência do Sr. Vicente Nunes de Souza.
De 1965/68, 2ª gestão do Sr. Ulisses de Paula Reis, o local de funcionamento dos dois
poderes: legislativo e executivo foi transferido para a propriedade do Sr. Raul do Couto
Rosa.
A inauguração do prédio em janeiro de 1971 aconteceu em meio a muitos festejos e
comemorações, pois tal construção foi um marco de orgulho para os cidadãos cristalenses
que viram na obra um sinal de conquista para o crescimento urbano e desenvolvimento do
município. Com o local definitivo e as novas e confortáveis instalações da Prefeitura
Municipal os prefeitos puderam melhor se organizar, otimizar o serviço público e
administrar com maior integração dos funcionários, buscando sempre o espírito de equipe.
Em 2014, o prédio recebeu a denominação de Prédio “ Hélio Ferreira” em
homenagem ao ex- prefeito municipal que o construiu na gestão 1969/72.
11. DESCRIÇÃO
A edificação é influenciada por modelo arquitetônico de estilo moderno, onde a
composição de volume retilíneo e curvilíneo conjugados com platibanda horizontal,
ocorrência de brises de alvenaria, nos permite a identificação de elementos de um
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
modernismo menos purista ou seja, adotado pelos setores públicos de nossas cidades do
interior que se propuseram a construírem suas sedes administrativas nos meados dos anos
60 e 70.
Podemos destacar a unidade dos materiais de revestimento e acabamento externo
aplicados, como o uso do revestimento em placas de tijolo aparentes no volume
curvilíneo, as esquadrias em metalom, cor preta nos detalhes, vidro incolor e pintura em
tons azul e grafite nas alvenarias.
Internamente, a distribuição espacial tem na circulação longitudinal o seu principal
eixo ordenador acessado na sua parte central no extremo da fachada esquerda da
edificação. Toda a parte administrativa, num total de onze salas, mais uma sala separada
por balcão para atendimento ao público, copa e banheiros para funcionários, ficam
posicionados em um único bloco, voltados para a Rua: Antenor Pio de Morais, em
desnível com relação à referida rua. As esquadrias destes cômodos ficam situadas na parte
superior do pano de alvenaria e são delimitadas por pequenos brises verticais em alvenaria
revestida, ao passo que na circulação longitudinal grandes panos de vidro permitem a
visualização do espaço externo voltado para à avenida Joaquim de Paula Reis, numa
perfeita integração entre espaço externo e interno, público e privado.
12. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE
Tombamento- Decreto Municipal Nº 06 de 11 de março de 2004, inscrito no Livro de
Tombo sob o Nº 002
13. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA
Nenhuma outra
14. ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Bom
15. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Os pequenos problemas nos rebocos, pintura, reparos nas esquadrias, foram sanados na
reforma de 2014
16. FATORES DE DEGRADAÇÃO
Desgaste natural pelo uso, intempéries
17. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO
Manutenção constante.
18. INTERVENÇÕES
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
Ao longo dos anos foram feitas reformas, pinturas, etc. , sendo a última em 2014.
19. DATA DO INVENTÁRIO: 2004
20. DATA DA ATUALIZAÇÃO: 2016
21.MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:
*Ações de Educação Patrimonial:
para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua
necessidade de preservação;
. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem cultural
tombado, através de registro documental histórico, registros fotográficos e audiovisuais com a
finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do bem cultural
*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e restauração do bem cultural;
*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02 de
junho de 2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio Histórico e
Cultural
* Ações para inibir o vandalismo e vistorias periódicas no imóvel
22.NÍVEL DE PROTEÇÃO
Manter e fazer uso das diretrizes que regem o tombamento municipal do bem imóvel
23. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO
Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade. São
valores que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de suportes
materiais móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa no
desaparecimento de item que integra o patrimônio cultural comunitário.
O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações
concretas e impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a
função social consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.
O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural de
relevância artística, histórica, social e cultural para o município. O Tombamento, como
qualquer outra Lei, seja Federal, Estadual ou Municipal, estabelece limites às vontades
individuais que ameacem um bem de interesse público, com o objetivo de resguardar e
garantir direitos e interesses do conjunto da sociedade
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
24.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG
ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de
Cristais, Belo Horizonte, Lithera Maciel, 2000.
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do
Ambrósio à Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.
PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e
Questionários.
25.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.
26.FICHA TÉCNICA
Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Atualização de dados: Data: março/ 2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Revisão das informações registradas Data: março/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Marcio Vinicius Reis
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC
Formação: Bibliotecária – Historiadora
Marcos Antônio Marques
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
Função: SEMPAC Formação: informática – professor
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D
Márcio Vinicius Reis -
Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-4
FICHA DE INVENTÁRIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE CRISTAIS
1. MUNICIPIO
Cristais- MG
2. DISTRITO
Sede
3. DESIGNAÇÃO
Câmara Municipal de Cristais
4. ENDEREÇO
Praça Joaquim Luiz da Costa Maia
5. PROPRIEDADE
Prefeitura Municipal de Cristais
6. RESPONSÁVEL
Prefeitura Municipal de Cristais
7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO
Própria
8. ANÁLISE DE ENTORNO
O prédio da Câmara Municipal de Cristais está inserido na Praça Joaquim Luiz da
Costa Maia tendo como vizinhos a esquerda o prédio da Prefeitura Municipal e a direita o
Monumento ao Jubileu de Ouro da cidade de Cristais
O entorno da edificação é composto pela zona central da cidade sendo ocupada na sua
totalidade por construções horizontais prevalecendo às ocupadas por residências unifamiliares
e pequenos comércios de atendimento local. As ruas que circundam o conjunto paisagístico e
arquitetônico são largas e revestidas com pavimentação asfáltica. As calçadas em torno da
praça são revestidas com ladrilhos hidráulicos e meio fio de pedras graníticas. A localização
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dos prédios públicos: prefeitura, câmara e salão nobre proporcionam uma perfeita integração
de poderes e oferece à população maior conforto na resolução de seus problemas cotidianos,
pois a maioria dos órgãos está centralizada em um pequeno espaço em relação ao espaço da
cidade.
9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais/2013
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Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais/2016
10. HISTÓRICO
Em tempos idos existia uma grande área onde foi construída uma pequena capela em
honra a Nossa Senhora do Rosário. O local ficou conhecido por Largo do Rosário. Em
1943 a Capela foi demolida pelo seu mal estado de conservação e, em local próximo, em
1947 foi construída outra Igreja dedicada a Nossa senhora do Rosário.
Esta mesma área era o local privilegiado para se montar os circos e parques de
diversões, que passavam pelo Arraial de Cristais.
Houve a emancipação do município em 1948. Os serviços administrativos do
município funcionavam em prédios particulares. Na 1ª administração do Sr. Hélio
Ferreira, iniciou-se a construção dos prédios que compõe o Conjunto Arquitetônico e
Urbanístico do Paço Municipal, bem como da construção da linda Praça Joaquim Luiz da
Costa Maia que compõe e enfeita o conjunto urbanístico.
Inicialmente, em linhas modernas, foi construído o prédio que hoje abriga o gabinete
da Prefeita e várias salas de secretárias para serviços da administração direta.
Foi iniciada a construção do prédio da Câmara dos Vereadores que somente foi
concluído na administração Aristeu Maia, que seguiu com o mesmo estilo arquitetônico,
em linha moderna, a construção anterior. Como a construção era de dimensões razoáveis,
a Câmara de Vereadores cedeu, em regime de comodato o prédio para a instalação do “
Cristalense Clube”, um clube de lazer com um quadro de sócios bastantes razoável.
Quando da inauguração do Prédio, Cristais estava completando 25 anos de emancipação
político administrativa, razão pela qual o prédio ganhou o nome de “ Jubileu de Prata”.
Mais tarde, com a desativação da sociedade, ele ficou inativo por vários anos e se
deteriorou bastante. Na 1ª administração do Prefeito Mauro Reis Gamboge, foi
remodelado, guardando as linhas originais, e hoje serve para eventos sociais, culturais,
reuniões diversas e festas de vários tipos.
16/03/2016
16/03/2016 16/03/2016
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Quando da instalação dos primeiros telefones urbanos em Cristais, a operadora em
convênio com prefeitura construiu o 3° prédio do Paço para colocar seus equipamentos,
que não destacando do estilo modernista dos outros dois, é constituído de um bloco único,
retangular.
Desativado, anos depois, o prédio foi reorganizado para abrigar a Câmara Municipal,
que funcionava em uma sala da Prefeitura ficando mais bem instalada. Assim funcionou
por vários anos até que, na presidência do vereador Edilberto Reis Maia, foi totalmente
remodelada interiormente, ganhando um visual mais bonito e hoje abriga todos os
serviços da Câmara de Vereadores de nossa cidade.
A Praça que anteriormente era apenas um grande espaço aberto vem ganhando aos
poucos um aspecto bonito, agradável, acolhedor, com bela arborização, com um gramado
bem cuidado, alamedas sombreadas.
Na administração do Prefeito Wenceslau Ribeiro de Castro, onde havia uma pequena
rampa foi colocado um monumento homenageando os prefeitos anteriores que consta de
alguns blocos de Cristal estilizados, em aço inox, imitando os “ lápis” que encontramos
em abundância na Serra dos Cristais.
Encontramos, ainda, na praça vários bancos homenageando os ex prefeitos e, bem na
ponta da praça, um marco rotário que consta de um pedestal e uma roda dentada, símbolo
do Rotary Club. Recentemente, esta placa foi removida, dando lugar a orelhões - Orelhão,
oficialmente Terminal de Uso Público (TUP) é o nome dado ao protetor para telefones
públicos.
Em 2016 o Prédio da Câmara Municipal recebeu a denominação de “Antônio Luiz
Filho”.
11. DESCRIÇÃO
É uma edificação influenciada pelo estilo moderno, volume retilíneo, estruturado com
pilares formando uma modulação, juntamente com a cobertura criando uma envoltória
para edificação, conjugado com platibanda horizontais e em uma das extremidades
abriga–se um volume curvo liberando os pilares finais das extremidades, revestimento no
volume curvilíneo em placas de tijolo aparentes e reboco rústico no restante do prédio, as
esquadrias em metalom e vidro incolor .
Internamente a divisão espacial se dá em dois setores, isto é, a partir do acesso único
voltado para a praça tem-se o Hall dotado de dois sanitários e a sua esquerda o salão de
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reuniões do erário e espaço com cadeiras para a população, separados apenas por gradil
baixo em balaustrada de madeira e, a sua direita, a secretaria com mais duas salas de apoio
e copa, destacando-se o uso de piso cerâmico em todo o edifício e alvenarias internas com
pintura em PVA.
O prédio passou por uma reforma ampliando seu espaço físico para melhor abrigar os
legisladores locais, adequando-o às necessidades da câmara de vereadores.
12. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE
Tombamento- Decreto Municipal Nº 06 de 11 de março de 2004, inscrito no Livro de
Tombo sob o Nº 002
13. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA
Nenhuma outra
14. ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Bom
15. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Encontra-se em bom estado de conservação, havendo manutenção periódica.
16. FATORES DE DEGRADAÇÃO
Desgaste das intempéries e vandalismo.
17. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO
Uso constante, manutenção periódica.
18. INTERVENÇÕES
Passou por várias reformas: em 2009 e em 2014
19. DATA DO INVENTÁRIO: 2004
20. 20. DATA DA ATUALIZÃO: 2016
21.MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:
*Ações de Educação Patrimonial:
para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua
necessidade de preservação;
. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem cultural
tombados, através de registro documental histórico, registros fotográficos e audiovisuais com
a finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do bem cultural
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*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e restauração do bem cultural;
*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02 de
junho de 2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio Histórico e
Cultural
* Ações para inibir o vandalismo: placas informativas;
* Manutenção periódica da jardinagem e mobiliário;
22.NÍVEL DE PROTEÇÃO
Manter e fazer uso das diretrizes que regem o tombamento municipal do bem imóvel
23. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO
Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade. São
valores que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de suportes
materiais móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa no
desaparecimento de item que integra o patrimônio cultural comunitário.
O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações
concretas e impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a
função social consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.
O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural de
relevância artística, histórica, social e cultural para o município. O Tombamento, como
qualquer outra Lei, seja Federal, Estadual ou Municipal, estabelece limites às vontades
individuais que ameacem um bem de interesse público, com o objetivo de resguardar e
garantir direitos e interesses do conjunto da sociedade
24.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG
ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de
Cristais, Belo Horizonte, Lithera Maciel, 2000.
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do
Ambrósio à Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.
PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e
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Questionários.
25.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.
26.FICHA TÉCNICA
Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Atualização de dados: Data: março/ 2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Revisão das informações registradas Data: março/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Marcio Vinicius Reis
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC
Formação: Bibliotecária – Historiadora
Marcos Antônio Marques
Função: SEMPAC Formação: informática – professor
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D
Márcio Vinicius Reis -
Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-4
FICHA DE INVENTÁRIO IGREJA N. S. DO ROSÁRIO
1. MUNICIPIO
Cristais- MG
2. DISTRITO
Sede
3. DESIGNAÇÃO
Igreja Nossa Senhora do Rosário
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4. ENDEREÇO
Praça Joaquim Luiz da Costa Maia s/n
5. PROPRIEDADE
Mitra Diocesana de Oliveira
6. RESPONSÁVEL
Pe. Aparecido Paulo da Silva
7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO
Eclesiástica
8. ANÁLISE DE ENTORNO
A área é bem arborizada e iluminada pelo fato
de se encontrar no final da Praça Joaquim Luíz da Costa Maía, o que proporciona conforto
visual. As edificações do entorno formam um conjunto uniforme tanto na volumetria, como
na implantação e na ocupação. A Igreja tem à sua frente a Praça Joaquim Luíz da Costa Maia
que faz parte do Conjunto Arquitetônico e Urbanístico Paço Municipal e, a sua lateral direita,
a Avenida José Luiz da Costa Maia, via de entrada da cidade. A pavimentação da Avenida é
de paralelepípedo, com canteiros centrais ornados com palmeiras. Corno se localiza na
Avenida de entrada, é o primeiro monumento religioso de destaque arquitetônico que os
visitantes vêem. Contudo essa atenção é dividida, logo depois, com o Conjunto Arquitetônico
e Paisagístico do Paço Municipal que loca!iza-se do outro lado da praça. Esses dois imóveis
se destacam do restante da região, mas o complementam formando um conjunto. A amplidão
das vias favorece a perspectiva de todo o conjunto e proporciona uma ótima vista das
fachadas do imóvel em análise. Os passeios têm dimensão de 1,5m e estão bem conservados,
apesar de se encontrar pequenas trincas ao longo da rua.
9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
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Foto: Alexa Bastos Gambogi Meireles – Cristais / 2012
Fotos: Marcos Antônio Marques- Cristais – março/2016
10. HISTÓRICO
No livro intitulado Visitas Pastorais 1821-1825, do Bispo de Mariana, Frei José da
Santíssima Trindade, há o registro de um documento que faz menção à capela Nossa Senhora
do Rosário, em Cristais. “... tem neste arraial a primeira capela ou ermida no alto de um
monte em telha vã e sem pavimento, a qual foi cedida para a Irmandade do Rosário e não tem
ornamento algum...”
16/03/2016
16/03/2016 16/03/2016
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
O relatório datado de 1853 do presidente da província descreve o estado em que se
encontrava a capela: “ a de Nossa Senhora do Rosário e de Nossa Senhora da Ajuda não têm
patrimônio. Todas estão arruinadas e precisam de ornamentos.”
Essa capela, denominada de Capela Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos
(assim chamada porque, na época havia a separação: igreja dos brancos e igreja dos pretos)
era feita de adobe, sem forro e com apenas um altar. Conservam-se ainda as coroas dos reis da
Irmandade e uma mesa em madeira de lei, maciça e sem pregos. O sino se encontra na capela
dos Fernandes (zona rural). Situada no “alto de um monte”, localização hoje, do Paço
Municipal, foi demolida pelo vigário da paróquia Pe. Celso Pinheiro, em 1943. O mesmo
vigário em 1947, com ajuda da comunidade iniciou a construção de outra capela, quase no
mesmo local: um pouco mais descentralizada considerando o alinhamento da rua como
entorno da capela. Nesta época o distrito de Cristais se encontrava em vias de emancipação
político administrativa do município de Campo Belo. Por este motivo, os líderes políticos
estavam preocupados em atender os requisitos legais exigidos para emancipação de distritos.
Em 1943 já havia um dossiê pró-emancipação que não atendeu os requisitos mínimos
exigidos. Pe. Celso Pinheiro, como um líder político, resolveu, com o apoio da comunidade,
demolir a capela já em ruínas, que se localizava no centro do Largo do Rosário, optando por
uma construção nova e mais espaçosa, para complementar um novo dossiê que estava sendo
elaborado. O distrito se emancipou em 27 de dezembro de 1948.
A nova capela construída pelo Pe. Celso Pinheiro denominada Igreja Nossa Senhora
do Rosário passou a ser frequentada pelos brancos. Com o passar dos tempos, sofreu várias
intervenções, descaracterizando-a.
Em 1976, quando a Igreja Matriz N. S. da Ajuda foi desativada, parte de seu acervo
sacro foi transferido para a Igreja do Rosário, que passou a atender todas as celebrações e
rituais litúrgicos. Em 1883 o vigário paroquial, Pe Francisco Monsef, reformou a igreja,
ampliando-a na lateral direita com a construção do salão paroquial, onde funcionam as
reuniões de pastorais. Em 1999 Pe. Geraldo Pedro Teixeira fez outra intervenção trocando
piso, telhado e ampliando salas na parte posterior do altar central e lateral esquerda. Em 2003
a Igreja Matriz N. S. da Ajuda foi restaurada. O acervo sacro retornou ao seu local de origem.
Hoje a Igreja N. S. do Rosário funciona atendendo grande parte dos fiéis católicos.
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11. DESCRIÇÃO.
De um estilo eclético a igreja se tornou um marco demarcando fortemente a entrada
da área central da cidade, pois se encontra no princípio do eixo principal que leva até a praça
da Igreja Matriz. A igreja está implantada num terreno de esquina e o ocupa por Inteiro, não
possuindo afastamento em lado nenhum. A sua frente foi construído recentemente um tipo de
adro, aumento o espaço para os fiéis ficarem antes da missa, uma vez que a escadaria já dava
na portada principal Seu acesso frontal e lateral direito são feitos por poucos degraus que
vencem aproximadamente 80cm, enquanto o acesso da fachada lateral esquerda é feito ao
nível da rua, sendo que as salas que la existem são em nível mais baixo. A planta da igreja è
muito simples, tendo em seu corpo somente uma nave, dois vestíbulos na entrada principal
(do lado esquerdo recebe um oratório com a imagem de N. S. Aparecida, e do lado direito, a
escada que dá acesso ao coro e a torre sineira}, uma sacristia ao fundo e algumas salas de
catequese, no nível do passeio externo com portas de acesso para a rua e no nível da igreja
salas para reuniões, banheiros, construídas mais recentemente do lado esquerdo. O telhado
acompanha o seu partido e apesar de sempre ter duas águas, é dividido acima do altar, pois ali
seu pé direito é maior do que no resto da Igreja. O piso internamente recebe dois tipos de
cerâmicas. As paredes internas tem revestimento de argamassa pintadas na cor cinza e
amarelo claro. O seu altar, todo modificado recentemente, tem o piso de cerâmica 40x40cm,
altar de concreto e na parte posterior, onde se tem alguns Santos, suas bancadas são de
concreto e o ornamento que recebem são flores. A edificação tem forro de madeira. As
aberturas são de verga de arco pleno e recebem esquadrias de ferro em todas as suas fachadas,
exceto na fachada posterior pois essa não tem abertura nenhuma porque está encostada na
edificação vizinha. Ainda se tem algumas aberturas olho de boi nos vestíbulos da fachada
principal para ajudarem na iluminação. Há também um abertura totalmente fechada com vidro
para abrigar a Nossa Senhora do Rosário na fachada principal. As paredes externas recebem
tinta na cor salmão, as esquadrias são pintadas de cinza e azul que se intercalam, demarcando
as aberturas dos vãos. Todo o piso externo é de pedra mineira, inclusive o anterior à Igreja
que tem ainda um guarda-corpo de metal protegendo o desnível na sua porta
12. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE
Inventário
13. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA
Manter o inventário
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14. ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Bom
15. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Seu estado de conservação é bom, passou por uma reforma no ano de 2015, onde foi
colocado forro de madeira, substituição do telhado, reconstrução do coro em madeira que
foi retirado a anos atrás. Também foram pintadas as paredes internas e externas.
FATORES DE DEGRADAÇÃO
Desgaste pelo tempo, intempéries e vandalismo.
16. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO
Uso constante, manutenção periódica.
17. INTERVENÇÕES
Algumas intervenções foram feitas ao longo dos anos que, inclusive, modificaram a sua
tipologia. A primeira obra feita foi a descaracterização do altar que tinha formas curvas,
guarda-corpo de madeira entalhada e uma urna de vidro que abrigava a imagem do
Senhor Morto. O coro, área que se ocupa para o canto litúrgico, foi retirado. O carpete
vermelho como revestimento do piso também
foi retirado para se ter no lugar uma diferença de nível com piso de cerâmica e um altar
de concreto Mais tarde houve a troca da estrutura de madeira do telhado original por
estrutura metálica e uso de telhas coloniais procurando buscar conforto acústico e térmico
para o recinto da igreja. Juntamente com essa reforma, parte, do piso da Igreja que era
de lajota de barro de 15x15cm foi trocado por cerâmica de 40x40cm. Externamente o
patamar de entrada foi ampliado, pois antes a escada era diretamente na porta principal e
agora a escada de acesso está a três metros da entrada da Igreja. Do lado esquerdo foi
feito uma ampliação que abriga algumas salas que tem vários fins, o que ajudou a
modificar o partido que a Igreja tinha.
Em 2011 a igreja passou por manutenção de pintura, troca do piso externo dos
passeios por pedras mineiras e contrução de banheiros: feminino e masculino.
Em 2015 houve a instalação de forro de madeira e o retorno do coro, dando mais
espaço na lateral direita do altar mor, local ocupado pelos cantores. A pintura interna e
externa foi renovada.
19. DATA DO INVENTÁRIO: 2003
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203 20. DATA DA ATUALIZAÇÃO: 2016
21. MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:
*Ações de Educação Patrimonial:
para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua necessidade
de preservação;
. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem cultural
histórico, através de registro documental histórico, registros fotográficos e audiovisuais com a
finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do bem cultural, considerado
de importância sócio cultural para a preservação da memória coletiva
*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e restauração do bem cultural;
*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02 de junho de
2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio Histórico e Cultural
22.NÍVEL DE PROTEÇÃO
Manter o instituto do inventário municipal para o bem imóvel, visando a identificação, o
registro e a relevância do bem cultural, proporcionando maior segurança na sua proteção,
considerando também a harmonia entre a preservação das características da edificação e as
adaptações, quando se fizer necessárias, à novos usos ou atividades.
23. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO
Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade. São
valores que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de suportes
materiais móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa no
desaparecimento de item que integra o patrimônio cultural comunitário.
O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações
concretas e impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a
função social consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural de
relevância artística, histórica, social e cultural para o município, sem contudo ter a
prerrogativa do rigor da lei de tombamento.
24.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG
ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de Cristais,
Belo Horizonte, Lithera Maciel, 2000.
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do Ambrósio
à Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.
PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e
Questionários.
25.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.
26.FICHA TÉCNICA
Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Atualização de dados: Data: março/ 2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Revisão das informações registradas Data: março/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Marcio Vinicius Reis
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
Formação: Bibliotecária – Historiadora
Marcos Antônio Marques
Função: SEMPAC Formação: informática – professor
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D
Márcio Vinicius Reis -
Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG
PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001
CENTRO – 37275-000
Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]
FICHA DE INVENTÁRIO PRAÇA MONSENHOR CELSO PINHEIRO
1. MUNICÍPIO
Cristais
2. DISTRITO
Cristais
3. DESIGNAÇÃO
Praça Monsenhor Celso Pinheiro
4. ENDEREÇO
Cristais MG
5. PROPRIEDADE/SITUAÇÃO DE PROPRIEDADE
Prefeitura Municipal de Cristais
6. RESPONSÁVEL
Prefeitura Municipal de Cristais
7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO
Própria
8. ANÁLISE DE ENTORNO
A Praça Monsenhor Celso Pinheiro é circundada por três vias pavimentadas com
asfalto, sendo a via lateral estreita e as demais vias são largas e passeios revestidos de ladrilhos
de cimentos, medindo 1.00 m. de largura.
A sua lateral direita situa-se a Igreja Matriz Nossa Senhora da Ajuda, construção
arquitetônica em estilo barroco mineiro,
As edificações do entorno, na maioria, são casas residenciais, construídas no
alinhamento da rua, formando um conjunto homogêneo, tanto pela volumetria quanto pela
ocupação, mantendo ainda em sua maioria, a tipologia original.
9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG
PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001
CENTRO – 37275-000
Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]
16/03/2016
16/03/2016
16/03/2016
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG
PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001
CENTRO – 37275-000
Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]
16/03/2016
16/03/2016
16/03/2016
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG
PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001
CENTRO – 37275-000
Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]
Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais- março /2016
10.HISTÓRICO
O antigo local da praça era conhecido como Largo da Matriz, devido à presença
suntuosa e histórica do templo Igreja Nossa Senhora da Ajuda, primeira construção, datada de
1791, que deu origem ao povoamento de Cristais. Com o passar do tempo, as construções
residenciais foram aumentando, o povoado crescendo, a cidade surgindo. Ali se concentrava o
principal ponto da religiosidade e do lazer, festas e ritos católicos: procissões, barraquinhas,
fogueiras juninas, quadrilhas, queima do Judas, etc.
Na Administração do Prefeito Municipal Sr. Hélio Ferreira 1967/1970, a praça foi
projetada e executada pelo engenheiro Antônio Carlos de Figueiredo, inaugurada em 04 de
junho de 1968, por ocasião do aniversário da cidade.
A praça é jardinada, possuindo um monumento revestido de pastilhas, sobre um espelho
d´água. As alvenarias no formato de meio círculo revestido de cristais, simbolizam e
reverenciam o minério que deu origem ao topônimo da cidade. A arquitetura da praça lembra o
estilo de jardins suspensos. Os canteiros são projetados em nível de aproveitamento de
superfícies, normalmente subutilizadas, com a vantagem de melhorar o aspecto paisagístico e
estético da praça.
O projeto arquitetônico moderno da Praça Monsenhor Celso Pinheiro contrasta com o
conjunto arquitetônico barroco da Igreja Nossa Senhora da Ajuda que se encontra instalado na
referida praça. O local recebeu a denominação de Praça Monsenhor Celso Pinheiro em
homenagem ao vigário paroquial, que aqui residiu à Rua: Francisco de Assis Carvalho, local de
frente onde se encontra instalada a praça, por quarenta e oito anos, prestando muitos benefícios
ao município e, principalmente no que se refere à vida religiosa dos cristalenses, como guia
espiritual, conduzindo o rebanho, segundo os preceitos da Igreja Católica.
Hoje, a praça é freqüentada por famílias, sendo usada além das festas, principalmente
religiosas, como pista de caminhadas e para exercícios ao ar livre, porque na sua parte frontal há
uma pequena academia para exercícios físicos.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG
PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001
CENTRO – 37275-000
Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]
A Praça é um espaço público multifuncional de grande importância no contexto urbano
local, pois convida ao convívio social, a prática de esportes e atividades de lazer ao ar livre. É
palco de manifestações coletivas e que muitas vezes abriga atividades provisórias
11. USO ATUAL
Praça de lazer
12. DESCRIÇÃO
A Praça Monsenhor Celso Pinheiro foi projetada em três níveis: dois platôs, um
central maior e outro, nos fundos, em proporção menor. É contornada por passeios. Possui
formato retangular e está ligada aos passeios por escadas, no centro de cada lateral, compondo o
formato de uma cruz, com vários desníveis. O desnível maior se dá para a rua frontal com uma
diferença de - 1,95cm com relação ao passeio; com a lateral direita um desnível de -0,70 cm em
divisa com a Igreja Matriz e um desnível de + de 1,20 m com relação a via lateral e fundos.
Ao longo dos passeios temos taludes com forração de grama amendoim, árvores e
palmeiras e bancos de concreto sem encosto.
No platô central foi construído um monumento sobre uma laje suspensa tendo abaixo
um espelho d água. Os jardins possuem jardineiras quadradas com acesso por escadas que ligam
ao platô central.
O monumento é formado por dois pilares revestidos com pastilhas, dois meios círculos
de alvenaria revestidos por pedras de cristal de rocha e o espelho d água revestido por azulejo.
O paisagismo dos canteiros tem forração de grama amendoim e buxinhos podados em
forma redonda.
O platô dos fundos está em um nível de +0,60cm com relação ao platô central, tendo um
grande canteiro redondo no centro, com forração de grama amendoim e árvore de médio porte.
Ao seu redor, aparelhos de ginástica ao ar livre e bancos de concreto sem encosto.
O revestimento do piso da praça é todo em ladrilhos de cimento. O revestimento do piso das
escadas é em pedra São Tomé. A iluminação é feita em postes de 9m com 3 pétalas e postes
baixos com globo redondo.
13. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE
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Inventário
14. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA
Manter o inventário
15. ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Regular
16. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Falta na praça manutenção do espelho d água, que se encontra danificado, faltam
bancos e lixeiras e o piso encontra-se muito sujo. O paisagismo precisa ser revisto; os
revestimentos de pedras foram arrancados devido ao vandalismo.
17. FATORES DE DEGRADAÇÃO
Intempéries e falta de manutenção, vandalismo
18. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO
Manutenção constante e revitalização da praça
19. INTERVENÇÕES
Houve uma intervenção quando foi colocada a academia de ginástica ao ar livre em
2012
20. DATA DO INVENTÁRIO: 2003
21. DATA DA ATUALIZAÇÃO: 2016
22.MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:
*Ações de Educação Patrimonial:
para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua
necessidade de preservação;
. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem cultural
inventariado, através de registro documental histórico, registros fotográficos e audiovisuais com
a finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do bem cultural
*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e reforma do bem cultural;
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*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02 de
junho de 2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio Histórico e
Cultural
* Ações para inibir o vandalismo: placas informativas;
* Manutenção periódica da jardinagem e mobiliário;
23. NÍVEL DE PROTEÇÃO
Manter o instituto do inventário municipal para o bem imóvel, visando a identificação,
o registro e a relevância do bem cultural, tanto histórica, social assim também como
área de lazer, proporcionando maior segurança na sua proteção.
24. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO
Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade. São
valores que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de suportes
materiais móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa no
desaparecimento de item que integra o patrimônio cultural comunitário.
O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações
concretas e impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a função
social consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.
O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural de
relevância artística, histórica, social e cultural para o município, sem contudo ter a prerrogativa
do rigor da lei de tombamento.
25.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG
ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA
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Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de Cristais,
Belo Horizonte, Lithera Maciel, 2000.
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do Ambrósio à
Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.
PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e
Questionários.
26.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.
27.FICHA TÉCNICA
Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Atualização de dados: Data: março/ 2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Revisão das informações registradas Data: março/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Marcio Vinicius Reis
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC
Formação: Bibliotecária – Historiadora
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Marcos Antônio Marques
Função: SEMPAC Formação: informática – professor
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D
Márcio Vinicius Reis -
Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-4
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FICHA DE INVENTÁRIO
ESCOLA MUNICIPAL PADRE CELSO PINHEIRO
21. MUNICIPIO
Cristais-MG
22. DISTRITO
Sede
3. DESIGNAÇÃO
Escola Municipal Padre Celso Pinheiro
4. ENDEREÇO
Rua Antonio Francisco da Silva, 177
5. PROPRIEDADE
Estado de Minas Gerais
6. RESPONSÁVEL
Prefeitura Municipal de Cristais/MG
7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO
Própria
8. ANÁLISE DE ENTORNO
O prédio da Escola Municipal Padre Celso Pinheiro está inserido na Rua
Antonio Francisco da Silva tendo como vizinhos tanto a esquerda quanto a direita
residências particulares com predominância de construções terras. O entorno do
prédio é composto pela zona central da cidade sendo ocupada na sua totalidade por
construções horizontais prevalecendo as ocupadas por residências unifamiliares e
pequenos comércios de atendimento local. As ruas que circundam a escola são largas
e revestidas com pavimentação em paralelepípedos.
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Esta escola está localizada próxima ao hospital municipal e pequenas indústrias
de facção.
9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
1ª figura:
Escola
Mista e/ou
Escolas
Reunidas
2ª figura:
Escola
Estadual
Pe. Celso
Pinheiro - 1965
“Aureliano Reis” – 1948
Fotos cedidas pelo Arquivo Público Municipal – Sem autoria
Prédio demolido em 1976
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3ªFigura: fachada principal da escola 4ª figura: rampa e escada de acesso do 1º
pavimento
ao 2º pavimento
Prédio da Escola Municipal Pe. Celso Pinheiro
Fotos: Alexa Bastos Gambogi Meireles - 2004
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Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais - março/2016
10. HISTÓRICO
O Sr. Aureliano Reis doou um terreno, conforme escritura registrada no Cartório Maia
Rios, de Campo Belo –MG, em 17/08/1915, Livro 3 A fls. 134 e a construção de um prédio para
o funcionamento da 1ª. Escola Pública de Cristais. A princípio, recebeu o nome de “Escola
16/03/2016 16/03/2016
16/03/2016 16/03/2016
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Mista” e, mais tarde, a denominação de “Escolas Reunidas”, sob o Decreto de Criação no. 9
180 de 19/10/1929.
Os primeiros professores foram: Amélio Pimenta de Abreu, Rita Maria de Oliveira,
Antônio de Castro, João Pânfilo Guimarães, Amélia Moyle Maciel.
No movimento pró emancipação político-administrativa do município, muitos cidadãos
cristalenses batalharam, sobressaindo, entre vários, o sr. Pe. Celso José Pinheiro. Após a
emancipação municipal, as “Escolas Reunidas” recebeu a denominação de Grupo Escolar Pe.
Celso Pinheiro, em homenagem àquele líder político. Sua 1ª. Diretora foi Maria da Glória
Nasser. Seguiram-se: Julieta Reis, Luzia Pinheiro de Souza, Julieta Reis ( 2º. mandato), Isa
Pinheiro da Silva. O ensino foi estatizado e o prédio passou a incorporar o patrimônio do
Estado de Minas Gerais.
Aos 22/05/1970, a Prefeitura Municipal de Cristais, representada pelo prefeito, sr.
Hélio Ferreira, adquiriu um terreno para ampliar o espaço físico da escola. Na gestão do
prefeito Aristeu Maia, 1973/1976, o prédio antigo foi demolido e, iniciada a construção de um
novo prédio, de arquitetura moderna, ampla e espaçosa, com área disponível de 1 860 m2.
Após a construção recebeu o nome de Escola Estadual Pe. Celso Pinheiro – 1º. Grau. De acordo
com a resolução 8751/98 a autarquia administrativa da escola passou para a esfera municipal,
com a denominação de Escola Municipal Pe. Celso Pinheiro - Ensino Fundamental -1ª.à
5ª.séries.
Funciona hoje atendendo o Ensino Infantil e Ensino Fundamental 1ª. à 5ª. Séries, com
um contingente de 680 alunos atendidos em 02 turnos: matutino e vespertino, administrado
por um corpo docente de 32 funcionários.
A quadra esportiva coberta construída recentemente recebeu a denominação de
“Márcio Antônio Maia” homenageando o vereador, ex aluno da escola, que deixou um legado
de benefícios em prol da comunidade cristalense.
11. DESCRIÇÃO
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É uma edificação influenciada pelo estilo contemporâneo, volume retilíneo, estruturado
com pilares, vigas e alvenarias.
O prédio é composto por dois volumes situados em patamares com cotas diferentes interligados por escadas. Ambos
assentados em cota inferior ao nível da rua. A estrutura do telhado é em madeira coberto com telhas de barro, sendo suas paredes
rebocadas e pintadas com látex e piso em cerâmica vermelha.
O padrão de acabamento está entre o médio e o baixo.
Foi construído em 2012 com término em 2014 uma quadra esportiva na parte posterior do terreno. Este espaço é usado tanto
para as aulas de educação física, como espaço recreativo e de lazer. Atividades de artes:teatro e pintura, comemorações de datas
cívicas, jogos recreativos, etc.
12. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE
Inventário
13. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA
Manter o inventário
14. ESTADO DE CONSERVAÇÃO
O prédio ainda se encontra em boas condições de uso, mesmo tendo um uso continuo.
15. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Existem pequenos reparos a serem corrigidos tais como: recomposição de reboco, pintura,
reparos em instalações elétricas e hidráulicas, revisão no telhado, revitalização do
paisagismo, etc, mas nada que impeça ou que coloque em risco o funcionamento da
escola.
16. FATORES DE DEGRADAÇÃO
Desgaste das intempéries e vandalismo.
17. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO
Uso constante, manutenção periódica.
18. INTERVENÇÕES
Posteriormente foi construída uma quadra poliesportiva que disponibilizou um
excelente espaço para a prática esportiva e lazer dos alunos da Escola.
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Outro benefício de grande valia foi à construção de um muro em frente ao prédio
que vem contendo as invasões.
19.DATA DO INVENTÁRIO: 2004
20.DATA DA ATUALIZAÇÃO: 2016
21. MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:
*Ações de Educação Patrimonial:
para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua
necessidade de preservação;
. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem cultural
histórico, através de registro documental histórico, registros fotográficos e audiovisuais
com a finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do bem cultural,
considerado de importância sócio cultural para a preservação da memória coletiva
*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e restauração do bem cultural;
*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02 de
junho de 2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio Histórico
e Cultural
22..NÍVEL DE PROTEÇÃO
Manter o instituto do inventário municipal para o bem imóvel, visando a identificação, o
registro e a relevância do bem cultural, proporcionando maior segurança na sua proteção,
considerando também a harmonia entre a preservação das características da edificação e as
adaptações, quando se fizer necessárias, à novos usos ou atividades.
23. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO
Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade. São
valores que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de suportes
materiais móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa no
desaparecimento de item que integra o patrimônio cultural comunitário.
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O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações
concretas e impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a
função social consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.
O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural de
relevância artística, histórica, social e cultural para o município, sem contudo ter a prerrogativa
do rigor da lei de tombamento.
24.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG
ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de Cristais, Belo
Horizonte, Lithera Maciel, 2000.
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do Ambrósio à
Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.
PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e
Questionários.
25.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.
26.FICHA TÉCNICA
Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
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Atualização de dados: Data: março/ 2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Revisão das informações registradas Data: março/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Marcio Vinicius Reis
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC
Formação: Bibliotecária – Historiadora
Marcos Antônio Marques
Função: SEMPAC Formação: informática – professor
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D
Márcio Vinicius Reis -
Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-4
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FICHA DE INVENTÁRIO PRAÇA JOSÉ FERREIRA FILHO
10. MUNICÍPIO
Cristais
11. DISTRITO
Cristais
12. DESIGNAÇÃO
Praça José Ferreira Filho
13. ENDEREÇO
Cristais MG
14. PROPRIEDADE/SITUAÇÃO DE PROPRIEDADE
Prefeitura Municipal de Cristais
15. RESPONSÁVEL
Prefeitura Municipal de Cristais
16. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO
Própria
17. ANÁLISE DE ENTORNO
A praça “José Ferreira Filho” está inserida no centro de Cristais, tendo como
vizinhas edificações ocupadas por residências térreas e com dois pavimentos,
pequenos comércios de atendimento local. Localiza-se também, ao lado da praça, a
Igreja Matriz Nossa Senhora da Ajuda, monumento de relevância histórica, tombado
pelo município.
As ruas que a circundam são pavimentadas em asfalto, com calçadas largas
e piso em ladrilhos de cimento.
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18. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
Fig. 01. A fonte d´água original construída em 1958
Fig. 02- A fonte construída em 1995
Fig. 03. A fonte demolida em 2014
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Fig. 04. A praça em 2012 - Foto: Alexa Bastos Gambogi Meireles
Fig. 05. A praça em 2016- Foto: Marcos Antônio Marques
Cristais/ MG
16/03/2016
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Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais março/2016
19. HISTÓRICO
O antigo local da praça era conhecido como Largo da Matriz, devido à presença
suntuosa e histórica do templo, primeira construção, datada de 1791, que deu origem ao
povoamento de Cristais. Ali se concentrava o principal ponto da religiosidade, do
comércio e do lazer: festas e ritos católicos: procissões, missas, batizados, exéquias;
lojas, mercearias, hospedarias, ponto de ônibus que circulavam para as cidades vizinhas;
16/03/2016
16/03/201
6
16/03/2016
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circos de cavalinhos e touradas, serestas, etc. Os jovens lá se encontravam, à noite,
realizando o footing, muitas vezes à luz do luar.
Com o passar do tempo, as construções residenciais foram aumentando, o
povoado crescendo, a cidade surgindo. Passaram-se duas gestões municipais e na
terceira, na Administração do Prefeito Municipal Sr. José Ferreira Filho, de 1955 a
1959, a praça foi projetada e executada pelo engenheiro Juan Fabra Romero. Nesta
época, o local recebeu a denominação de Praça JK, em homenagem ao presidente
Juscelino Kubitschek.
Na Administração 1989/ 1992 a praça passou por uma intervenção. Foi
novamente inaugurada pelo Prefeito Municipal Sr.Hélio Ferreira, filho do ex prefeito
José Ferreira Filho, que prestou uma homenagem ao seu pai, já falecido,
denominando-a de: Praça José Ferreira Filho.
Posteriormente, na gestão do Prefeito Municipal Dr. Mauro Gamboge Reis,
Adm. 1993/96 a praça passou por outra intervenção. Foram remodelados os passeios, o
paisagismo refeito e a fonte luminosa demolida para ser construída outra. No lugar do
posto de abastecimento de gasolina e óleo diesel foi construído um coreto/palanque,
usado nas diversas comemorações que aconteceram na cidade.
A primeira fonte luminosa de aspecto muito bonito, em forma de “Taça”, com
efeitos dos lados condizia mais com o estilo arquitetônico da praça.
Se a troca da fonte empobreceu a beleza da praça, por outro lado, a demolição do
antigo “Posto de Gasolina” melhorou em muito o visual.
A troca da arborização, retirando algumas árvores frondosas que, por seus
enraizamentos estragavam os passeios e circulação, a implantação de uma nova
arborização veio sanar esses problemas.
A praça sempre foi muito bem frequentada, principalmente por
famílias que fazem do local seu ponto de lazer, à tarde e à noite. O local passou a ser
usado também, por ter seus passeios amplos e retos, como pista de caminhadas com o
objetivo de exercícios físicos. É nesta praça que se concentram as apresentações de
bandas musicais, manifestações folclóricas, religiosas e estudantis. É também ponto de
visitação turística, o cartão postal da cidade.
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Pelo seu valor histórico, pelo seu estilo arquitetônico e pelo espaço
de lazer que a praça oferece à comunidade, a Prefeitura Municipal de Cristais Adm.
2008/2012, através do Convênio 899/2010 com o Ministério do Turismo executou a
obra de reforma e revitalização da Praça “José Ferreira Filho”. A praça não sofreu
descaracterização no seu estilo arquitetônico: o traçado e o paisagismo continuaram os
mesmos. Houve mudança de piso e bancos e pequenos reparos como: recomposição da
grama, substituição de flores, recomposição de passeios e caminhos etc. Há ainda
alguns detalhes da obra para ser finalizado: reboco e pintura do muro de contenção.
20. USO ATUAL
Local de lazer, recreação e festividades culturais
21. DESCRIÇÃO
O formato da praça é retangular com vias que a circundam pavimentadas em
asfalto. Os caminhos internos são convergentes sempre nos levando para o centro e
revestidos com piso de ladrilho de cimento. Os canteiros internos são forrados por
gramas, além de frondosas árvores que valorizam o ambiente.
. O mobiliário, composto por bancos de cimento, luminárias em postes de 09
metros com 03 pétalas e mesas de jogos, que proporcionam ao usuário um ambiente
convidativo para o lazer.
Em 2014 a fonte luminosa, situada na parte central da praça, foi demolida em
razão da proliferação do mosquito aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, febre
amarela, chikungunya e zika vírus
A Praça é um espaço público multifuncional de grande importância no
contexto urbano local, pois convida ao convívio social, a prática de esportes e
atividades de lazer ao ar livre. É palco de manifestações coletivas e que muitas
vezes abriga atividades provisórias.
É um elo entre os bairros e o centro da cidade, comércio informal, além da
sua função primordial de convívio, lazer e recreação.
.
22. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE
Inventário
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PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001
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23. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA
Manter o inventário
24. ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Em reforma desde 2011 com término em dezembro de 2014.
25. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO
O estado de conservação da Praça é bom. É realizada manutenção periódica do
paisagismo e do mobiliário, coibindo o vandalismo.
26. FATORES DE DEGRADAÇÃO
Intempéries, falta de manutenção e vandalismo.
27. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO
Manter as medidas para constante manutenção.
28. INTERVENÇÕES
A praça não sofreu descaracterização no seu estilo arquitetônico: o traçado dos
passeios e canteiros continua os mesmos. Houve substituição dos pisos, bancos,
grama, recomposição do paisagismo nos anos de 2012 e 2013.
Em 2014 a fonte luminosa foi demolida em razão da proliferação do mosquito
aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus
e no local foi assentado o piso de ladrilho, ficando um grande espaço no centro da praça.
20. DATA DO INVENTÁRIO: 2003
21. DATA DA ATUALIZAÇÃO: 2016
21.MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:
*Ações de Educação Patrimonial:
para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua
necessidade de preservação;
. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem
cultural inventariado, através de registro documental histórico, registros fotográficos e
audiovisuais com a finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do
bem cultural
*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e reforma do bem
cultural;
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG
PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001
CENTRO – 37275-000
Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]
*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02
de junho de 2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio
Histórico e Cultural
* Ações para inibir o vandalismo: placas informativas;
* Manutenção periódica da jardinagem e mobiliário;
22. NÍVEL DE PROTEÇÃO
Manter o instituto do inventário municipal para o bem imóvel, visando a
identificação, o registro e a relevância do bem cultural, tanto histórica, social
assim também como área de lazer, proporcionando maior segurança na sua
proteção.
23. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO
Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade.
São valores que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de
suportes materiais móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa
no desaparecimento de item que integra o patrimônio cultural comunitário.
O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações
concretas e impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a
função social consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.
O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural
de relevância artística, histórica, social e cultural para o município, sem contudo ter a
prerrogativa do rigor da lei de tombamento.
24.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG
ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de
Cristais, Belo Horizonte, Lithera Maciel, 2000.
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PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001
CENTRO – 37275-000
Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do
Ambrósio à Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.
PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e
Questionários.
25.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.
26.FICHA TÉCNICA
Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Atualização de dados: Data: março/ 2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Revisão das informações registradas Data: março/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Marcio Vinicius Reis
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC
Formação: Bibliotecária – Historiadora
Marcos Antônio Marques
Função: SEMPAC Formação: informática – professor
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D
Márcio Vinicius Reis - Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-4
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PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001
CENTRO – 37275-000
Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]
FICHA DE INVENTÁRIO
PRÉDIO DO HOSPITAL MUNICIPAL DE CRISTAIS
19. MUNICÍPIO
Cristais
20. DISTRITO
Sede
21. DESIGNAÇÃO
Hospital Municipal de Cristais
22. ENDEREÇO
Rua Flávio Ferreira da Silva, s\n
23. PROPRIEDADE
Pública - Prefeitura Municipal
6. RESPONSÁVEL
Pública - Prefeitura Municipal de Cristais
7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO
Própria
8. ANÁLISE DE ENTORNO
A construção é servida por duas entradas independentes e com diferentes níveis
por meios de rampas na esquina das ruas Flávio Ferreira da Silva e Revalina Ferreira da
Silva. As ruas são pavimentadas em paralelepípedos e passeios com ladrilhos de
cimento.
Nas proximidades existe uma pequena praça com boa manutenção, árvores
frondosas tanto na praça quanto na rua. Se encontra localizado no centro da cidade e no
seu entorno as construções são residenciais e comerciais.
As construções são de volumetria homogênea onde predominam as construções
térreas e sobrados.
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PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001
CENTRO – 37275-000
Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]
9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
Foto: Alexa Bastos Gambogi Meireles – Cristais/ 2012
16/03/2016
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Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais março/2016
10. HISTÓRICO
A história dos hospitais é oriunda de épocas remotas, anteriores ao cristianismo.
Desenvolvido por iniciativa de organizações religiosas, converteu-se em instituição
social. Em Cristais o ideal de um atendimento ao público na área da saúde teve seu
florir pela iniciativa do médico Dr. Odilon Reis Maia, que equipou com
instrumentais clínicos e cirúrgicos seu consultório, à Rua Francisco de Assis
Carvalho, Nº 162, onde residia com sua família. Atendeu neste local por vários
anos, realizando, inclusive, pequenas cirurgias.
16/03/2016
16/03/2016 16/03/2016
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PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001
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Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]
Mais tarde, na gestão 1971/72, o prefeito Sr Paulo Ribeiro, teve a iniciativa de
construir uma obra mais espaçosa com aparelhagem, equipamentos e mobiliário
para atender a população cristalense que, quando necessitava de atendimento
médico mais complexo, deslocava-se para as cidades vizinhas.
O Sr José Ferreira Filho, ex prefeito municipal, fez a doação de um terreno de
sua propriedade para a construção do hospital. Neste local havia um barracão,
construído em 1920 por Aprígio Ferreira de Ázara, onde funcionou o 1° cinema do
município. Havia também no mesmo local uma capela, Igreja Nossa Senhora do
Rosário dos Pretos, conhecida como “Igrejinha do Reinado”. Essas construções
foram demolidas para dar início a uma obra que seria de largo alcance social,
beneficiando toda população cristalense.
A instituição hospitalar, denominada “Hospital Santo Antônio”, foi criada e
passou a existir legalmente como autarquia público-privada, em convênio com o
Funrural e INPS, administrada por uma diretoria autônoma.
Na Adm. 1993/1996, prefeito Dr.Mauro Gamboge Reis, o Hospital Santo
Antônio foi municipalizado e conveniado com o SUS – Sistema Único de Saúde –
Na Adm. 1997/2000, o prédio foi reformado. O quadro clínico foi adaptado às
exigências do município ampliando o atendimento de especializações e cirurgias e
também no âmbito ambulatorial e de internação.
Na Adm. 2001/2004 a estrutura física do hospital foi ampliada com a
construção de um novo pavilhão. Foi realizada uma adequação às normas hospitalares
vigentes, passando por uma intervenção geral no prédio. Foi ampliado com as
unidades: salas para cirurgia, Raio X, farmácia básica, laboratório clínico, berçário,
enfermarias, quartos para médicos, cozinha e lavanderia completas.
Nas Adm. seguintes: 2005/2008 – 2009/2012 a unidade hospitalar passou por
reparos de manutenção. Assim, a estrutura física e clínica do hospital passam por
intervenções, ao longo de sua história, em cada gestão municipal. .
Hoje o Hospital Municipal de Cristais atende a população local (urbana e rural) e
cidades vizinhas através do SUS. Comporta 40 leitos, médicos especializadas em
diversas áreas da medicina, um bloco cirúrgico, serviços de radiologia, laboratório de
análises clinicas e farmácia básica.
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PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001
CENTRO – 37275-000
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11. DESCRIÇÃO
Construção hospitalar em meio a área residencial, o Hospital Municipal de
Cristais ocupa todo um quarteirão, o que lhe garante facilidades de acessibilidade que
este tipo de edifício requer.
Conformado por blocos de volumetria retilínea, sem cobertura aparente,
diferenciados entre si quanto à escala e funções que abrigam, consegue uma inserção
coerente na malha urbana e no entorno próximo, onde o predomínio de cores mais
suaves, nos tons azul e cerâmica, ajudam a torná-lo uma excelente referência
arquitetônica. É um edifício de volumetria horizontal, que faz da afinidade com a
morfologia densa do entorno o argumento de um projeto baseado no máximo
aproveitamento do lote. Tirando partido das qualidades do tecido urbano, priorizou-se a
implantação compacta, em dois blocos. A opção recaiu sobre a horizontalidade, que
facilita o fluxo de pacientes e da equipe médica. A proposta previu que, além de
humanizada e funcional, a unidade hospitalar deveria ser sociável, desde o sistema
construtivo até a ambiência interna.
Um dos diferenciais da edificação é a inserção em região consolidada da cidade -
ainda que de uso predominantemente residencial -, o que facilita o acesso, no caso de
urgentes socorros, pois, sendo uma unidade hospitalar de pequeno porte, tem como uma
das principais funções o pronto socorro.
O interior é dividido em consultórios, apartamentos, enfermaria, bloco cirúrgico,
cozinha, refeitório, lavanderia, laboratório, sala de raio X e banheiros.
12. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE
Inventário
13. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA
Manter o inventário
14. ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Bom, com pintura desgastada.
15. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO
A edificação sofreu ao longo dos tempos várias reformas com substituição de vários
elementos construtivos tornando-os novos.
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16. FATORES DE DEGRADAÇÃO
Desgastes naturais pela ação das intempéries do tempo e uso.
17. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO
Manutenções necessárias e habituais de uma construção.
18. INTERVENÇÕES
Passou por várias intervenções, citadas no histórico
19. DATA DO INVENTÁRIO: 2003
20.DATA DA ATUALIZAÇÃO: 2016
21.MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:
*Ações de Educação Patrimonial:
para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua
necessidade de preservação;
. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem cultural
histórico, através de registro documental histórico, registros fotográficos e audiovisuais
com a finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do bem cultural,
considerado de importância sócio cultural para a preservação da memória coletiva
*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e restauração do bem cultural;
*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02 de
junho de 2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio Histórico
e Cultural
22.NÍVEL DE PROTEÇÃO
Manter o instituto do inventário municipal para o bem imóvel, visando a
identificação, o registro e a relevância do bem cultural, proporcionando maior segurança
na sua proteção, considerando também a harmonia entre a preservação das
características da edificação e as adaptações, quando se fizer necessárias, à novos usos
ou atividades.
23. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG
PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001
CENTRO – 37275-000
Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]
Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade.
São valores que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de
suportes materiais móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa
no desaparecimento de item que integra o patrimônio cultural comunitário.
O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações
concretas e impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a
função social consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.
O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural
de relevância artística, histórica, social e cultural para o município, sem contudo ter a
prerrogativa do rigor da lei de tombamento.
24.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG
ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de
Cristais, Belo Horizonte, Lithera Maciel, 2000.
LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do
Ambrósio à Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.
PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e
Questionários, História oral
25.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.
26.FICHA TÉCNICA
Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG
PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001
CENTRO – 37275-000
Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Atualização de dados: Data: março/ 2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Revisão das informações registradas Data: março/2016
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Marcos Antônio Marques
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Marcio Vinicius Reis
Maria Salomé Reis Alves de Lima
Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC
Formação: Bibliotecária – Historiadora
Marcos Antônio Marques
Função: SEMPAC Formação: informática – professor
Alexa Bastos Gambogi Meireles
Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D
Márcio Vinicius Reis -
Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-4