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PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO CEP: 37 275 000 FONE: (35) 3835 2202 - 2203 ATUALIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO INVENTÁRIO CATÁLOGO DOS BENS CULTURAIS DIVULGADOS AU 01 ÁREA URBANA 01 - ZU 1. Patrimônio Inventariado pelo município com Atualização e Divulgação periódica 1.2. Bens Imóveis - Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas autorizadas para Divulgação ( 02 períodos: fevereiro/abril e agosto/outubro) Ano Base de 2016 Exercício 2018 Denominação Endereço Ano do inventário Atualizaçã o Ano base Divulgaçã o Ano Base Igreja Matriz Nossa Senhora da Ajuda do Rio Grande dos Cristais Praça: Monsenhor Celso Pinheiro 2003 2016 2016 Prédio da Cacisa Rua José Costa, nº 157 2005 2016 2016 CP -PAÇO MUNICIPAL- Praça Joaquim Luiz da Costa Maia Praça Joaquim Luiz da Costa Maia, S/N º 2004 2016 2016 CP -PAÇO MUNICIPAL Salão do Palácio do Jubileu de Prata Praça Joaquim Luiz da Costa Maia, Nº 001 2004 2016 2016 CP -PAÇO MUNICIPAL Câmara Municipal de Cristais Praça Joaquim Luiz da Costa Maia, Nº 001 2004 2016 2016 CP -PAÇO MUNICIPAL Prefeitura Municipal de Cristais Praça Joaquim Luiz da Costa Maia, Nº 001 2004 2016 2016

Legislação 2016

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

ATUALIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO INVENTÁRIO

CATÁLOGO DOS BENS CULTURAIS DIVULGADOS

AU 01 – ÁREA URBANA 01 - ZU

1. Patrimônio Inventariado pelo município com Atualização e Divulgação periódica

1.2. Bens Imóveis - Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas autorizadas para

Divulgação ( 02 períodos: fevereiro/abril e agosto/outubro)

Ano Base de 2016 Exercício 2018

Denominação Endereço Ano do

inventário

Atualizaçã

o

Ano base

Divulgaçã

o

Ano Base

Igreja Matriz Nossa Senhora

da Ajuda do Rio Grande dos

Cristais

Praça: Monsenhor Celso

Pinheiro

2003 2016 2016

Prédio da Cacisa Rua José Costa, nº 157 2005 2016 2016

CP -PAÇO MUNICIPAL-

Praça Joaquim Luiz da Costa

Maia

Praça Joaquim Luiz da

Costa Maia, S/N º

2004 2016 2016

CP -PAÇO MUNICIPAL

Salão do Palácio do Jubileu

de Prata

Praça Joaquim Luiz da

Costa Maia, Nº 001

2004 2016 2016

CP -PAÇO MUNICIPAL

Câmara Municipal de Cristais

Praça Joaquim Luiz da

Costa Maia, Nº 001

2004 2016 2016

CP -PAÇO MUNICIPAL

Prefeitura Municipal de

Cristais

Praça Joaquim Luiz da

Costa Maia, Nº 001

2004 2016 2016

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Igreja Nossa Senhora do

Rosário

Praça Joaquim Luiz da

Costa Maia, s/ nº

2004 2016 2016

Praça Monsenhor Celso

Pinheiro

Praça Monsenhor Celso

Pinheiro, S/ Nº

2003 2016 2016

Escola Municipal Padre Celso

Pinheiro

Rua Antônio Francisco

da Silva Nº 177

2004 2016 2016

Praça José F. Filho Praça José F. Filho 2003 2016 2016

Prédio do Hospital

Municipal de Cristais

Rua Flávio Ferreira da

Silva, s/nº

2005 2016 2016

Bem Imaterial

Romarias Inventário temático 2016 2016

Folia de Reis Inventário temático 2016 2016

FICHA DE INVENTÁRIO IGREJA NOSSA SENHORA DA AJUDA

1. MUNICÍPIO

Cristais – MG

2. DISTRITO

Sede

3. DESIGNAÇÃO

Igreja Nossa Senhora da Ajuda

4. ENDEREÇO

Praça Monsenhor Celso Pinheiro

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5. PROPRIEDADE

Mitra Diocesana de Oliveira – Oliveira/MG

6. RESPONSÁVEL

Padre Robson Rosa Cardoso

7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO

Própria

8. ANÁLISE DE ENTORNO

A Igreja encontra-se situada ao lado da Praça Monsenhor Celso Pinheiro, tendo a fachada lateral

direita acesso para a referida praça, com sua fachada frontal voltada para a via principal da mesma

praça, a fachada lateral esquerda voltada para a via transversal da Praça José Ferreira Filho e a

posterior para a Rua: Francisco de Assis Carvalho.

A edificação está localizada no centro da cidade, circundada por ruas largas e asfaltadas. As

edificações do entorno formam um conjunto homogêneo, tanto pela volumetria, quanto pela

ocupação, mantendo ainda em sua maioria, a tipologia original. Entretanto, a boa localização

contribui para a lenta renovação urbana que vem ocorrendo na cidade. Em muitos casos, quando a

edificação é mais antiga, o proprietário pretende vender o imóvel para demolição, ou pretende ele

mesmo demolir e construir outro no mesmo lugar.

Implantada em adro, a Igreja se destaca pela sua monumentalidade frente as edificações de

pequeno porte presentes no entorno. Além do porte, ela retrata a história local e tem o respeito da

maioria dos cidadãos, que a vêem com patrimônio da cidade. Todas as fachadas são vistas, e de

todos os lados da praça, pode-se perceber parte da Igreja e ter alguma vista privilegiada.

9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

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Foto cedida pelo Arquivo Público Municipal de Cristais/MG

Foto: Alexa Bastos Gambogi Meireles – Cristais/ 2004 – após a restauração

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Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais março/2016

10. HISTÓRICO

A História da Igreja Nossa Senhora da Ajuda está muito ligada ao surgimento da

povoação inicial do Arraial de Nossa Senhora da Ajuda do Rio Grande dos Cristais. Temos

como principais motivações do surgimento da povoação inicial: a hipótese do potencial

aurífero no Rio Grande, facilitando a mineração, a fertilidade das terras na margem do Rio

Grande, o que facilitou o surgimento dos quilombos (pretos forros, brancos pobres e

respectivos fugindo do imposto da Capitação).

Após a guerra contra o Quilombo do Ambrósio ( na região da Primeira Povoação do Ambrósio

1741/ 46 ) com sua mudança para a região de Ibiá, e do assentamento das primeiras sesmarias, a

colonização começou a se alastrar, desaguando na constituição do território do arraial a ser feita

através de doações religiosas (de patrimônio da capela, os habitantes foram apropriando seus lotes

de moradias). Assim, Cristais se formou dentro do patrimônio religioso, doado por pessoas ao redor

da capela, cujo orago constituía a devoção do doador a Nossa Senhora da Ajuda.

16/03/2016

16/03/2016 16/03/2016

16/03/2016

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Erguida a capela, foram edificadas ao seu redor, as primeiras casas. Concluiu – se que Cristais

iniciou no famoso “Largo da Matriz”, fundando assim o povoado, que desde então, passou a ser

chamado comumente de Arraial.

A Ermida

Em 01/08/ 1791, na Aplicação de Nossa Senhora das Candeias, Freguesia de São Bento do

Tamanduá, os moradores do povoado do “Rio Grande” obtém previsão de uso de sua ermida, por

eles edificada sob a invocação de Nossa Senhora da Ajuda, assinada por D. Frei Domingos da

Encarnação Pontével, bispo de Mariana.

Segundo um documento firmado pelo capitão Antônio da Silveira Fernandes, comandante da

COMPANHIA DE ORDENANÇAS DE CRISTAIS em 1819, a construção da capela teve a iniciativa do seu

cunhado, o Pe. Antônio Ferreira de Miranda, capelão de Candeias e Cura de ambas as Aplicações.1

Em 25/08/ 1825 os moradores de Cristais requereram ao Imperador D. Pedro I a criação da

paróquia. O processo permanece no Arquivo Nacional, com um simples parecer do Procurador das

ordens da Mesa de Consciência. Só mais tarde, em 1880, a lei mineira nº 2611 de 07 de janeiro,

elevou o distrito à categoria de paróquia, desmembrada da freguesia de Candeias, a qual pertencia

desde 1866.2

O Patrimônio

O procurador da capela, Francisco Rodrigues Peixoto, capitão comandante de Cristais, ao apresentar

requerimento ao vigário de Campo Belo, Pe. Joaquim Máximo da Silva Rodarte, pedindo registro das

terras pertencentes ao patrimônio de Nossa Senhora da

1 BORGES. José Gomide . O sertão de Nossa Senhora das Candeias da Picada de Goiás. 1992 2 __________________ . Dados coligidos para o processo de tombamento da Igreja Nossa Senhora da Ajuda

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quadra confrontando ao nascente com D. Antônia Maria do Amaral e seus herdeiros, ao sul os Silva,

ao poente com Petronilha Silvéria de São José e ao norte com o mesmo procurador.

O requerimento tem a data de 01/04/ 1856 e cumpre dispositivo legal emanado da lei nº 601

de 18/09/ 1850, do Império, e regulamentada pelo decreto nº 1318 de 30/01/ 1854 que determinava

o registro de terras em todo Brasil. Ao vigário de cada paróquia foi cometido o encargo de receber os

requerimentos e registrá-los em livro próprio.

Conforme as declarações do procurador Francisco Rodrigues Peixoto, as terras do patrimônio

de Nossa Senhora da Ajuda mediam uma légua em quadra. Considerando que a légua de sesmaria, a

antiga como era chamada, um pouco maior que a comum, media 6.600 metros, temos um quadrado

de 1650 metros de lado, igual, portanto a 2722500 metros quadrados que correspondem a 56,25

alqueires geométricos.3

Um marco histórico

Dentre o emaranhado de arbustos silvestres, surgiam árvores, erguendo seus ápices para os

céus, elevando o desejo de bandeirantes desbravadores que tinham nos corações um sentimento

aventureiro de conquistas.

Estas árvores de madeira bálsamo serviram para edificar uma construção que, edificaria

também, a fé, como um bálsamo, de um povo nascente.

Era a capela Nossa Senhora da Ajuda do Rio Grande dos Cristais que surgia em estilo colonial

jesuítico. A construção foi sendo estruturada aos poucos, com a ajuda de escravos, levando em conta

que, em todo povoado antigo, primeiro se construía a capela.

Através das pesquisas realizadas sobre a sesmaria de Romão Fagundes do Amaral e sua

história na cidade de Perdões, chegamos à lógica formal que aquele sesmeiro fez doações para a

capela de Cristais. A Igreja Matriz do Bom Jesus de Perdões, que foi construída por Romão Fagundes

3 APM RP 39 fls 160vs161 -Processo de tombamento da Igreja Nossa Senhora da Ajuda

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igrejas foram erigidas na mesma época: de 1775/ 1800.

Mais tarde, pessoas benévolas e de mais posses fizeram as primeiras doações para a capela.

Estes dados seguintes foram transmitidos pela tradição oral:

- Uma pia batismal, em pedra, onde há uma inscrição de 1806, doada pelo Sr. Saturnino Alves

Vilela.

- Um sino, em bronze, pelo Sr. Joaquim Luiz da Costa Maia.

- Um sacrário doado pelo Sr. Modesto Ferreira Reis.

- Uma imagem de Nossa Senhora da Ajuda, em estilo barroco, doada por Maria Cândida dos

Reis.

- Imagem de Nossa Senhora dos Passos, também em estilo barroco, doado por Gertrudes

Inácio de Souza.

- Seu teto e altares foram pintados por João Pintor (de Nepomuceno - MG).

A capela-mor seria sua construção mais antiga, primitiva.4 Sua época de construção reporta

ao estilo colonial - jesuítico. A pobreza da época fez com que o oratório do altar - mor fosse esculpido

em meia talha.

Seus altares apresentam pinturas em estilo rococó, de gosto popular.

As esporádicas manifestações do neogótico, do século XIX, deixaram interpretações

inesperadas. O uso de arco apontado nas janelas e porta principal demonstra que houve mudanças

na sua fachada.

Sua estrutura é toda de madeira e suas paredes de taipa com mais de um metro e quarenta

centímetros de espessura. Há ainda as tradicionais varandas que circundam o templo, formando as

sacristias. Ao lado, o velho campanário com seus sinos centenários, importados da Inglaterra, que

completam o seu conjunto arquitetônico. O grande peso da estrutura desse conjunto arquitetônico é

o barroco, que evoca a fundação do povoado.

4 As capelas mineiras dos anos setecentos foram construídas em módulos; primeiro se construía a capela

primitiva que se incorporava a uma capela mor. Essa capela mor, por sua vez, incorporava-se mais tarde, em

outra etapa da construção, em uma nave central para se fechar na fachada definitiva. Portanto, aIgreja Matriz não

é conseqüência de um projeto arquitetônico global.

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A igreja, ao longo dos tempos, passou por várias intervenções mal realizadas que,

infelizmente, alteraram a pureza de seu estilo arquitetônico. A torre que, a princípio era separada,

por um período, foi anexada à estrutura da igreja. Havia, no seu interior, púlpitos nas paredes

laterais e um lustre de cristal de rocha, lapidado em pingentes.

A Igreja Nossa Senhora da Ajuda conta a História de Cristais, dos desbravadores ao esplendor

do ciclo do garimpo. Sua arte, rica em estilos (colonial - jesuítico, barroco, rococó e neogótico)

procede do gesto ousado que instaura o novo. Nela nasce o desejo de LIBERDADE que é a própria

alma de Minas.

As reformas

O tempo com o seu passar veloz destrói a matéria. Assim a ação indelével do tempo foi

destruindo aos poucos a estrutura arquitetônica da igreja. Ao mesmo tempo, a população crescia e,

com ela, o número de fiéis adeptos do catolicismo. Consequentemente, surgiu na cidade um

movimento para a construção de uma nova igreja mais ampla e moderna, que atendesse as

necessidades da população católica crescente e que fosse erigida no mesmo local da Igreja Matriz.

Esse movimento implicaria em demolir o templo com quase duzentos anos de construção, que muito

representava para o município em termos de valores culturais. Então, outro movimento oposto foi

iniciado por um grupo de pessoas, liderado pelos irmãos: Srs. José Maurício e Dr. Mauro Gamboge

Reis. Foi assim que, em 1976, Dr. Mauro Gambogi Reis recebeu das mãos do Pe. Francisco Monsef, a

chave simbólica da Igreja.

Em 1978, houve um movimento comunitário para preservar o monumento. O acervo,

mobiliário e equipamentos litúrgicos foram retirados da igreja e guardados em casas de famílias

vizinhas. O Sr Alípio Reis empreendeu uma campanha de doações de sacas de café, em prol da

reforma da igreja. Foi restaurado o telhado, assoalho, paredes internas e externas. Porém, após a

reforma, o templo continuou fechado para as celebrações litúrgicas. Todo o movimento religioso foi

transferido para a Igreja Nossa Senhora do Rosário. Mas, com o passar do tempo, a estrutura da

igreja, que se encontrava fechada, foi novamente se deteriorando. A família Gambogi Reis sustentou

por vários anos outras reformas empreendidas na igreja, para que ela mantivesse em estado razoável

de conservação.

No decorrer deste tempo, Dr. Mauro, empenhou junto ao IEPHA/MG - Instituto Estadual do

Patrimônio Histórico e Artístico- para o procedimento do tombamento da igreja, devido ao seu valor

histórico, cultural e artístico. Em 1992, sendo eleito prefeito municipal para a gestão 1993/96,

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203 fundou o Conselho Consultivo Municipal do Patrimônio Cultural e Natural de Cristais e sancionou a

Lei nº 688 de 11/09/95 que preserva e tomba, a nível municipal, a Igreja Nossa Senhora da Ajuda do

Rio Grande dos Cristais. Assim, o Bem Imóvel Cultural pela variedade de suas características

artísticas: colonial-jesuítico, barroco e neogótico, por seu valor histórico e filosófico se encontra

tombado pelo Decreto nº 11 de 03/04/2003, inscrito no Livro de Tombo sob o nº 01, sujeito à

proteção especial de acordo com a Lei Municipal nº 942 de 02/04/2002.

Em sua outra administração municipal: 2001/2004, Dr. Mauro Gambogi Reis, após muita luta

em prol da preservação do Bem cultural, aconteceu firmar-se um convênio entre Furnas Centrais

Elétricas S/A, Bispado de Oliveira, Município de Cristais e ALAGO (Associação dos Municípios do Lago

de Furnas) e se conseguiu verba para a reforma e restauração da Igreja Matriz N. S. da Ajuda.

Pe. Geraldo Pedro Teixeira, com autorização do bispo Dom Francisco Barroso Filho,

organizou uma comissão para a reforma da Matriz, com pessoas da comunidade paroquial. Entre

todas, destacaram-se o trabalho e a dedicação do Sr. Reginaldo Maia.

Um conjunto de providências foi tomado para que o monumento arquitetônico fosse

mantido em condições de sobrevivência e de utilização. Foi realizado um levantamento arquitetônico

detalhado: inventário dos bens artísticos móveis, levantamento de planta, cortes e fachadas,

deteriorações atribuídas a intervenções humanas inadequadas, identificação das fases de sua

construção: acréscimos, reformas, alterações anteriormente executadas. Tudo documentado através

de um sistemático trabalho fotográfico. Foi realizada uma vistoria criteriosa de todas as patologias

apresentadas: infiltrações, trincas, manchas, rachaduras, desmoronamentos, deteriorações, com

detalhes da localização, feitio, forma, profundidade, extensão, características, etc., realizando assim

uma análise detalhada das patologias encontradas. O telhado recebeu um especial cuidado. Depois

de toda análise é que foi feita a indicação certa do trabalho a ser realizado. O monumento pedia

trabalhos de conservação, de reforma, de restauro e de adaptação de uso. Admitiu-se o uso de

técnica construtiva contemporânea, com bastante critério, para não comprometer o valor histórico e

artístico do bem. Todo o trabalho foi registrado através de relatórios, fotografias e desenhos para

que, a qualquer tempo, possa ser reavaliado e revisto. Foi respeitado o contexto de uma edificação

tradicional, bela e digna, adaptando-a aos novos usos estabelecidos pelo Concílio Vaticano II,

referentes à nova orientação litúrgica, sem descaracterizar o espaço concebido pelos nossos mestres

dos séculos XVIII e XIX.

O Acervo Sacro

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A princípio, constituído por doações, o acervo foi enriquecido por peças sacras que tiveram

como criadores artistas nacionais e internacionais. Imagens esculpidas em madeira e marfim dos

séculos XVII e XVIII. São esculturas e pinturas nos estilos: barroco, rococó e bizantino.

A imagem de Nossa Senhora da Ajuda, que se encontra no altar-mor, é em estilo neoclássico

com tendências românticas. É uma escultura francesa, pintada com filigranas de ouro, um autêntico

postal da grande arte do séc. XVIII.

Há muitas outras imagens que compõem o seu acervo: imagem de Nossa Senhora das Dores,

grande e pequena, Senhor dos Passos, Senhor Morto em tamanho natural. Algumas imagens em

estilo “roca” (para serem vestidas) esculpidas em madeira por Mestre Oliveira. Outras imagens de

Nossa Senhora, sob vários títulos, e muitas imagens de santos esculpidas em madeira por artistas

mineiros. Com relação à pintura no período colonial, o que predominou foi a produção da temática

religiosa. Os artistas seguiam um “abecedário para o emprego das cores”, um código fixado pela

Igreja que indicava a branca e a preta para representar a severidade; a parda e a cinza, desprezo e

abjeção; a azul e a branca, pureza e castidade; a vermelha, amor e caridade; a verde, penitência e

esperança; e a roxa, luto.

Castiçais, sacrário, turíbulo, navetas, âmbulas, cálices, ostensórios em latão, devido à pobreza

da época, referenciando o ouro e a prata, lembrando o surgimento e a exploração do ouro em Minas

Gerais, acompanhada do aparecimento de ourives que confeccionavam jóias, objetos domésticos e

litúrgicos. A grande maioria ficava no anonimato devido à severidade das Leis do Reino que proibiam

a qualquer artesão de origem suspeita (cristão-novo, negros, mulatos) o exercício da profissão, visto

que o ouro e a prata, por serem considerados metais nobres, só podiam ser manipulados por mãos

de origem pura. Com o surgimento das irmandades e devoções, que intensificaram a construção de

capelas e oratórios, proliferaram-se os objetos de pequeno e médio porte. Oratórios, pálios e

paramentos do século XIX; uma coleção dos “Passos da Via Sacra” de autoria do artista mineiro

Francisco Gorgônio de Meneses, natural de Coqueiral, falecido em 1888; pia batismal entalhada na

pedra com uma inscrição de 1806 e os sinos de bronze. Tudo isso faz parte do seu histórico acervo.

Mas, o que se torna evidente, a partir desse conjunto de obras, é a qualidade da produção artística

do período colonial.

Talvez a pintura antiga que havia no teto da igreja, tenha sido do pintor Francisco Gorgônio

de Meneses, que fez pinturas na Velha Matriz de Campo Belo e na Matriz de Santana do Jacaré.

O Espaço Cultural

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Foi criado o Espaço Cultural “Dom Francisco Barroso Filho”, anexo da Matriz, para guardar o

acervo precioso de objetos litúrgicos, preservando o patrimônio histórico e mostrando os sinais

visíveis da fé. É também usado nas feiras e mostras culturais da cidade.

Por ocasião da inauguração foi apresentada a 1ª. Mostra Cultural da Reforma da Igreja

Matriz e de Furnas Centrais Elétricas. S/A. seguida da Mostra do Museu Sacro Itinerante da Diocese

de Oliveira, da Mostra sobre a Vida e Pastoreio do Monsenhor Celso Pinheiro e da Mostra

Comemorativa dos 50 anos do Movimento Familiar Cristão no Brasil, e de 30 anos em Cristais.

O Turismo

A Igreja Nossa Senhora da Ajuda do Rio Grande dos Cristais, escolhida para o cartão postal da

cidade é guardiã de um pequeno legado histórico e artístico do período colonial. Traz para o

município uma nova mentalidade. Essa inovação, valorizando a história e a cultura, pretende dar um

impulso ao turismo local.

Fez-se o traslado dos restos mortais do Monsenhor Celso Pinheiro para uma das sacristias da

Matriz, onde já estão sepultados: o Pe. Manoel Moreira Maia e o 1º. Vigário: Pe. Custódio Ferreira

dos Reis. O povo, principalmente os cristalenses ausentes, devoto do Monsenhor Celso visita o

túmulo, esporadicamente, para rezar e cumprir promessas. A Igreja é o ponto de partida para os

passeios a outros pontos turísticos que a cidade oferece, pois o município também faz parte do

Circuito Turístico do Lago das Gerais, com um grande potencial turístico, a ser explorado.

A Restauração

Nos dias 23 e 24 /05/ 2004 aconteceu a festa de entrega da obra de restauração da Igreja

Matriz N. S. da Ajuda. A solenidade teve um caráter simples, porém impregnada de muita emoção e

alegria. O povo ansioso por ver a cidade crescer sob um clima de harmonia, tomado por sentimentos

de orgulho e de satisfação por ter alcançado um nobre objetivo, festejou, unido, a restauração da

Velha Matriz. A cidade que, ao longo da travessia de 28 anos, se encontrava dividida, triste e

saudosista com sua Igreja Matriz fechada. Fechada para as celebrações sacramentais, para as festas

religiosas. Fechada para a fé e para a convivência fraterna de seu povo.

De um lado estavam os que sonhavam com uma igreja espaçosa, confortável ( fato que

dentro da realidade religiosa e de fé de um povo devoto se torna necessário) , e de outro lado, os

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após muita luta, firmou-se um convênio entre Furnas Centrais Elétricas S/A, Bispado de Oliveira,

Município de Cristais e ALAGO (Associação dos Municípios do Lago de Furnas) e se conseguiu verba

para a reforma e restauração da Igreja Matriz N. S. da Ajuda.

Na ocasião, inaugurou-se também com uma Mostra, abordando as atividades desenvolvidas

por Furnas Centrais Elétricas S/A e as diversas fases da Reforma e Restauração da Matriz, a sala de

cultura, denominada Espaço Cultural “Dom Francisco Barroso Filho”.

A cidade recebeu visitas notórias. Compartilharam, com a comunidade envolvida

emocionalmente, do momento forte, propício para revigorar a fé e continuar crescendo

espiritualmente, da entronização e coroação da imagem de Nossa Senhora da Ajuda.

A restauração dos altares: mor e laterais foi concluída mais tarde, precisamente em 2006,

com a contribuição de recursos do ICMS, repassados através da Lei Robin Hood para o município. O

trabalho foi realizado pela Firma Zanitti, de São João Del Rei.

A geração contemporânea tem a oportunidade de apreciar um símbolo altaneiro que se

encontra no coração da cidade, a antiga obra arquitetônica, agora reformada, restaurada e aberta

para as celebrações sacras, festas religiosas e visitação turística. Olhar para a antiga Igreja Matriz,

localizada na praça de estilo arquitetônico moderno, é fazer a leitura da manifestação da fé dos

antepassados da maioria dos que lá vivem. Passear por aquele jardim, adentrar naquela igreja e

vislumbrar o trabalho de homens que se imortalizaram ao imprimir no detalhe a sua arte para que

aquela obra se tornasse um bem cultural, faz invocar um sentimento de compromisso e

responsabilidade. Remete para uma concentração comunitária de esforços na continuidade de

conservar e preservar um patrimônio histórico- artístico-cultural.

Na torre sineira, os sinos de bronze cantam o troar musicais que convida o povo, em

harmonia, a elevar suas preces aos céus, agradecendo a graça da vitória que os irmana e os distingue

pela fé.

A reforma e a restauração da Igreja Matriz Nossa Senhora da Ajuda, trabalho digno do mais

amplo louvor, reflete a vontade sem limite de um povo que teve olhos para ver a importância de

uma antiga estrutura arquitetônica, que guarda lembranças dos momentos mais fascinantes da sua

formação religiosa. Valeu o resultado pela convicção de estar contribuindo para a preservação da

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sofrido e ansioso por ver a cidade crescer sob um clima de solidariedade e harmonia.

A restauração da velha Igreja Matriz, fato que se tornou histórico, fez renascer a esperança

no destino da cidade. A comunidade encontrou confiança em si mesma, ao sentir a convergência da

vontade coletiva e a ter consciência do próprio valor para a garantia da paz e do progresso. A

solidariedade se tornou presente através das doações. Hoje se pensa no processo cultural como uma

tarefa para todos; não somente para empresas e governos. É com doações, contribuições pequenas,

mas feitas em massa, pelo povo, que se consegue manter e enriquecer um acervo artístico e

histórico, preservando a cultura.

A transladação dos restos mortais de Pe. Celso José Pinheiro

Após a reabertura da Igreja Matriz Nossa Senhora da Ajuda, o pároco Pe. Geraldo Pedro Teixeira

levou ao Conselho Pastoral Paroquial a proposta de transladação dos restos mortais de Pe. Celso,

juntamente com a transferência do túmulo da Igreja do Rosário para a Igreja da Matriz. Em seguida,

consultou familiares do padre, membros da Comissão de Reforma da Matriz e também padres da

Diocese de Oliveira.

O objetivo da proposta era reunir, em um só espaço, os restos mortais de Pe. Celso aos

restos mortais do Pe. Manoel Moreira Maia e Pe.Custódio Ferreira dos Reis.

Pe. Geraldo comemorou festivamente com seus paroquianos os 125 anos de nascimento de

Pe. Celso. Após essas comemorações enviou ao bispo diocesano a seguinte carta:

Exmo. e Revmo. Sr.

DOM FRANCISCO BARROSO FILHO

DD. Administrador Diocesano

Senhor Bispo: saudações respeitosas.

Comemoramos aqui em Cristais, dia 21 de novembro, p.p., os 125 anos do nascimento do

saudoso Pe. Celso Pinheiro, pároco por mais de 50 anos desta paróquia. Também no dia 19 de

janeiro, haveremos de celebrar os 38 anos de seu falecimento.

Tendo reaberto a Matriz, depois de quase toda recuperada, desejaríamos associar a ela o seu

pároco por 5 décadas, Pe. Celso, bem como o primeiro pároco, Pe. Custódio, enterrado na mesma

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203 Igreja acima, mas sem um espaço próprio, com acesso aos visitadores e fiéis. Num só lugar, teríamos

um monumento para os dois. Vimos, pois, solicitar a licença para a transladação dos restos mortais

de Pe. Celso, bem como de seu túmulo, da Igreja do Rosário, onde se encontram até o presente

momento, para a Matriz, a fim de melhor vivenciar sua memória.

N.T.E.R.M

Paróquia de Nossa Senhora da Ajuda

Cristais, aos 24 de novembro de 2004

ASS. Pe. Geraldo Pedro Teixeira – pároco

O bispo diocesano respondeu:

DESPACHO

Como pede, com as bênçãos e os aplausos do Bispo Administrador.

Oliveira, 05/12/2004

+Francisco Barroso Filho

Bispo Emérito de Oliveira e Administrador diocesano

Essa correspondência foi protocolada sob o nº 120/04 dia 5/12/2004 Rg a fls.60V, Livro nº 2,

nº 307 na secretaria da Diocese de Oliveira. A resposta, o Despacho do bispo só chegou às mãos do

Pe. Geraldo dia 10/01/ 2005. Foi passada para o Presidente do Conselho Municipal do Patrimônio

Cultural, Mozart Victor de Carvalho, dia 20 de janeiro de 2005. O translado dos restos mortais

ocorreu com muito respeito, como uma cerimônia fúnebre, porém dentro de um clima de hostilidade

suscitado por pessoas contrárias àquele ato.

11. DESCRIÇÃO

A Igreja apresenta tipologia barroca, com manifestações ao longo do tempo de outros estilos, como

o neogótico, percebido através das molduras dos vãos na fachada principal, ogivais. Contudo, as

características básicas do barroco colonial permaneceram. Implantada num adro na praça

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203 Monsenhor Celso Pinheiro, encontra-se em um terreno onde foram feitos vários platôs, tornando o

terreno praticamente plano. Por causa disso, há na frente da Igreja um (arco de cerca de dez metros

até a escada ali existente. Essa escada, que tem quase dois metros de largura, serve para vencer a

diferença de alturas da rua até o platõ principal onde está a igreja. Existem mais duas entradas

realizadas pelas latereis, que se encontram também nesse mesmo platô, chegando ao mesmo nível

da rua de trás. A igreja é composta pela nave central, duas naves laterais, um coro e a sacristia. A

nave central tem pé direito de cerca de oito metros e na sua entrada principal, localiza-se o coro,

acessado através de uma escada de madeira que fica do lado direito da nave. Do outro lado, ainda na

entrada, há a sala batismal onde está hoje, a Pia Batismal de pedra que data do século XIX. As naves

laterais e a sacristia tem pé direito menor e são separadas da nave central por uma espessa parede

de taipa. O acesso à Sacristia, localizada atrás do altar, é realizado somente por duas grandes portas

laterais com vergas em arco pleno. Entretanto, só é acessada peias naves laterais. O altar de madeira

tem aberturas laterais que dão acesso a uma pequena escada que leva até o local de permanência

das crianças que participam das celebrações, servindo ainda como depósito dos objetos sacros da

igreja. O piso das naves laterais são em ladrilhos de cerâmica com desenhos. O piso da nave principal

é de assoalho de toras de madeira de 30cm de largura, assentado sobre estrutura de madeira.. Havia

um pequeno desnível no meio da nave central, justamente embaixo do portai com arco pleno que

servia de marcação para separar os homens das mulheres. Este desnível foi retirado na última

intervenção. As paredes são rebocadas, pintadas de branco. As molduras dos vãos e as esquadrias

são todas de madeira e recebem tinta na cor azul. As esquadrias quadriculadas são pintadas de

branco e as totalmente fechadas recebem tinta na cor azul.

A nave principal apresenta forro de tabuada pintado de branco, porém nas naves laterais, não existe

esse fechamento, deixando a estrutura do telhado aparente. Todo o telhado tem estrutura de

madeira, sendo a das naves laterais mais recente. A estrutura de madeira do telhado da nave central

é ainda original. Seu manto é também original, apesar da troca de algumas telhas que estavam

quebradas. O telhado das naves laterais foi totalmente reformado. Externamente, o beiral ajuda a

proteger parte das paredes. Os vãos laterais apresentam vergas com certa curvatura, mantendo as

características coloniais da época de sua construção. As paredes recebem tinta na cor branca,

enquanto os vãos e as esquadrias na cor azul. A fundação, que è demarcada por uma camada mais

espessa de massa, recebe tinta na tonalidade cinza escura, diferenciando-se do restante da

construção. A torre sineira também possui estrutura portante em madeira e sua alvenaria é de tijolo

de barro, pois se trata de uma intervenção mais recente. Seu reboco, tanto interno como externo, é

pintado de branco e suas esquadrias recebem a mesma cor do corpo principai da Igreja, em azul.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203 12.PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE

Tombada pelo Decreto Nº 11 de 03/04/2003 de acordo com a Lei Municipal Nº 942 de 02/04/2002

13.PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA

Nenhuma outra

14.ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Bom

15.ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

O imóvel se encontra bem conservado, requerendo alguns reparos no telhado e tratamento

periódico de manutenção da madeira danificada por insetos.

16.FATORES DE DEGRADAÇÃO

Falta de manutenção e intempéries do tempo

17.MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO

Manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e compositivos das edificações.

18.INTERVENÇÕES

Houve várias intervenções ao longo de sua história. A primeira construção foi a capela formada pela

nave central. Após, foram construídos: o arco em ogiva unido ao corpo da igreja e as varandas

laterais. À arquitetura de estilo barroco foram acrescentadas composição e detalhes neogóticos. Em

outra intervenção o teto que era pintado foi retirado, juntamente com os púlpitos nas laterais. A

torre que, a princípio, era separada da edificação principal foi anexada à mesma, descaracterizando-a

totalmente. Nas décadas de 1970/80 passou por várias intervenções que procuraram resgatar seu

estilo primitivo. Em 2003 passou por uma restauração completa. Em 2013 as pinturas internas e

externas foram renovadas. Há um projeto aprovado pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural

para uma restauração do imóvel, em 2016, com reparos no telhado, colocação de calhas, pinturas

internas e externas e projeto elétrico.

19. DATA DO INVENTÁRIO: 2003

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

20. DATA DA ATUALIZAÇÃO: 2016

21.MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:

*Ações de Educação Patrimonial:

. para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua

necessidade de preservação;

. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem cultural

tombado, através de registro documental histórico, registros fotográficos e audiovisuais com a

finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do bem cultural

*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e restauração do bem cultural;

*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02 de

junho de 2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio

Histórico e Cultural

* Ações para inibir o vandalismo e vistorias periódicas no imóvel

22.NÍVEL DE PROTEÇÃO

Manter e fazer uso das diretrizes que regem o tombamento municipal do bem imóvel

23. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO

Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade. São valores

que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de suportes materiais

móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa no desaparecimento de item que

integra o patrimônio cultural comunitário.

O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações concretas e

impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a função social

consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural de relevância

artística, histórica, social e cultural para o município. O Tombamento, como qualquer outra Lei, seja

Federal, Estadual ou Municipal, estabelece limites às vontades individuais que ameacem um bem de

interesse público, com o objetivo de resguardar e garantir direitos e interesses do conjunto da

sociedade.

24.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG

ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de

Cristais, Belo Horizonte, Lithera Maciel, 2000.

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do

Ambrósio à Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.

PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e

questionários.

25.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.

26.FICHA TÉCNICA

Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Atualização de dados: Data: março/ 2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

Marcos Antônio Marques

Revisão das informações registradas Data: março/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Marcio Vinicius Reis

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC

Formação: Bibliotecária – Historiadora

Marcos Antônio Marques

Função: SEMPAC Formação: informática – professor

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D

Márcio Vinicius Reis -

Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-4

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FICHA DE INVENTÁRIO DO PRÉDIO DA CACISA

1. MUNICÍPIO

Cristais - MG

2. DISTRITO

Sede

3. DESIGNAÇÃO

Prédio da Cacisa

4. ENDEREÇO

Rua: José Costa / 157

5. PROPRIEDADE

Prefeitura Municipal de Cristais

6. RESPONSÁVEL

Prefeitura Municipal de Cristais

7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO

Dependências da Prefeitura Municipal de Cristais

8. ANÁLISE DE ENTORNO

O entorno do Prédio da Cacisa situado no Bairro Colina, próximo ao centro da cidade,

tem poucas edificações ao seu redor. Sua fachada frontal está para a Rua: José Costa e o

estacionamento do prédio na lateral direita para a Rua: José Misseno Maia, as demais

fachadas confrontando com lotes vagos. A predominância das edificações é: residências e

indústrias de facções. Na sua parte frontal há uma área arborizada da espécie Tabebuia

heptaphylla - Ipê roxo, que floresce anualmente, dando um particular encantamento ao

paisagismo.

As ruas do entorno são calçadas com paralelepípedos e parte sem calçamento.

9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

Foto: Alexa Bastos Gambogi Meireles – Cristais/ 2013

16/03/2016

16/03/2016 16/03/2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203 Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais março/2016

10. HISTÓRICO

CACISA – Calimério Alves Costa Comércio E Indústria S/A

Em 1951 os Srs. Otávio Alvarenga e Rui Alvarenga, pai e filho respectivamente,

transformavam em manteiga, parte do leite produzido no município. No ano seguinte, o Sr.

Calimério Alves Costa comprou a “mantegueira” do sr. Rui Alvarenga. Foi assim que, em

1952, a cidade via nascer a CAC & Cia (Calimério Alves Costa e Companhia) pequena

indústria, beneficiando 500 ls de leite, diariamente. O produto era comercializado pela

Indústria Ribeiro & Irmãos de Campo Belo.

Com melhorias na sua estrutura física e através de novas técnicas, a CAC & Cia

começou a beneficiar maiores quantidades de leite. Além de manteiga, passou a produzir

queijos: Prato e Parmezão. Iniciou assim a exportação para o Rio de Janeiro de manteiga e

queijo. A embalagem, artesanal e rústica, era feita em canudos de madeira. O transporte em

caminhão sem refrigeração. O caminhão que levava queijos e manteiga, trazia, na volta, sal e

querosene.

Ao longo do tempo, a sede da indústria foi sendo ampliada. Foram feitas várias

intervenções pelo Sr. Constantino Nikozantz, conhecido como “Russo”. Era construtor e

técnico em refrigeração. Orientava a construção de câmaras frias.

Como não havia abastecimento suficiente de água potável para manter a indústria, foi

feita uma captação direta da água nascente na Serra dos Cristais (garimpo). Implantaram

geradores de energia elétrica para suprir a deficiência da energia. Na época, não havia o

serviço da Cemig.

Em 1958 foi desenvolvida a suinocultura para melhor aproveitamento do resíduo do

leite: o soro. Com a suinocultura, a indústria passou a comprar dos produtores: milho e

mandioca. Esses produtos agrícolas eram misturados à ração dos suínos. Nessa mesma época,

foi adquirido maquinário para beneficiar arroz. O arroz era vendido para o comércio da região

e o farelo do arroz aproveitado na ração dos suínos. A carne suína também era

comercializada.

Com a expansão da indústria e do comércio, foram criadas filiais da CAC & Cia nas

cidades: Campo Belo, Candeias, Camacho, Ilicínea, Guapé, Piunhy e Rio de Janeiro.

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Além da produção da manteiga e de vários tipos de queijos, a indústria passou a

produzir doces. Os produtos já eram fabricados por pessoal capacitado, técnicos em laticínios

que estudavam e treinavam na escola Técnica de Laticínios de Juiz de Fora. Alguns técnicos

vinham de cidades vizinhas. Mudaram-se para Cristais e constituíram famílias.

A estrutura organizacional da CAC & Cia. Era formada pela família: Presidente,

Calimério Alves Costa (pai); Diretor administrativo, Silvio Alves Costa ( filho); Diretor

financeiro, Oswaldo Alves Costa ( filho); Setor de contabilidade, Antônio Costa ( filho).

Em 1960, houve a mudança da razão social da sociedade CAC & Cia. Para CACISA

(Calimério Alves Costa Comércio e Indústria Sociedade Anônima). Entraram, como

acionistas, vários latifundiários impulsionando e fomentando o comércio e a indústria.

Foi ampliado o local de instalação da indústria, através da aquisição de mais terrenos,

perfazendo uma área com 45 ha. A praça de estacionamento para os caminhões

transportadores foi ampliada e inovada a plataforma de descarga do leite. Construíram a mais:

caldeiras para higienização e pasteurização do leite, câmaras frias; salas especiais para:

fabricação e prensa de queijos, fabricação de manteigas, de doces; salas de laboratório para

análises com equipamentos tecnológicos, sala para escritório e galpões com maquinários para

beneficiar arroz e processar milho e mandioca.

1964 em virtude do crescimento e expansão da CACISA, a matriz foi transferida para

Campo Belo. Cristais não dispunha de uma infra-estrutura básica, para dar suporte à indústria

que produzia em larga escala. Cristais passou então, a ser o Posto I da CACISA. A Indústria

adquiriu muitas fazendas e gado leiteiro. Em 1980 abriu um Posto de Comércio em

Guarulhos-SP. Expandiu seu comércio também, para o nordeste do país.

A CACISA trouxe benefícios e progressos para Cristais. Os pequenos produtores,

antes da indústria, faziam o aproveitamento do leite fabricando queijos e manteiga, de

maneira artesanal, nas oficinas familiares para consumo próprio. A usina (CAC & Cia)

modificou essa exploração artesanal. Incentivou a agropecuária no município e região. As

vias de transportes rodoviários foram melhoradas. Fomentou o comércio regional e

interestadual. A indústria vendia seus produtos e comprava ração, medicamentos veterinários

e insumos agrícolas que eram repassados aos produtores agropecuários. Gerou um

considerável número de empregos diretos e indiretos.

Em 1985, através do Poder Judiciário, foi decretada a falência da CACISA. Parte dos

bens foi leiloada.

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Na gestão 97/2000, a Prefeitura Municipal de Cristais adquiriu o terreno onde situava

a indústria. O prefeito Wenceslau Ribeiro de Castro recuperou e restaurou o prédio da

CACISA, conservando a estrutura arquitetônica e paisagística da obra. O imóvel sofreu sua

primeira intervenção, porém conservou sua originalidade, cujos traços e significação

tornaram-no um bem histórico e significativo.

No local passou a funcionar: quatro facções ( indústria fabril) e no prédio que recebeu

o nome de “Prédio Ananias de Oliveira”: Biblioteca Pública Municipal, Diretoria Municipal

de Educação e Cultura , Juizado de Pequenas Causas e Conciliação, uma pequena área de

lazer, jardinada e com bancos.

Conserva-se uma área arborizada na frente do prédio e uma mina de água corrente

potável, que enriquecem a paisagem.

11. DESCRIÇÃO

Implantado no alinhamento do terreno, o prédio é contemplado com uma pequena área

arborizada com vários bancos para o convívio social, sendo o espaço utilizado também como

estacionamento para os funcionários municipais.

Antiga sede da extinta empresa de laticínios CACISA na cidade de Cristais, a edificação

em 02 pavimentos, possui cobertura em laje inclinada do tipo “borboleta”, sendo que na parte

frontal do segundo pavimento dá-se o recuo do pano de alvenaria conformando uma varanda

que tem suas extremidades fechadas por alvenaria até o encontro do beiral em laje, numa clara

referência às construções de influência modernista dos idos anos 60, inclusive pela presença

do pilar em forma de “V” que funciona como apoio do avanço da varanda do pavimento

superior sobre o alinhamento do terreno. O pavimento térreo, de partido retangular, abriga de

um lado os escritórios da Diretoria Municipal de Educação e de outro a Biblioteca Municipal,

ficando no pavimento superior, que ocupa aproximadamente 1/3 da área do pavimento térreo,

o Juizado de Conciliação do Município e a Diretoria Municipal de Cultura.

A edificação já tem visível na tipologia das aberturas dos dois pavimentos, alterações

relacionadas principalmente à proporção e quantidade destas, particularmente as do

pavimento térreo, o que contribui para a descaracterização.

12. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE

O imóvel é tombado pelo Decreto Nº 12 de março de 2005, inscrito no Livro de Tombo sob

o Nº 04, sujeito à proteção especial de acordo com a Lei Municipal Nº 942 de 02/04/2002.

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13. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA

Nenhuma outra

14. ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Bom

15. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

O imóvel apresenta pequenas rachaduras, reboco solto e telhas quebradas.

16. FATORES DE DEGRADAÇÃO

Ação do tempo, intempéries e vandalismo.

17. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO

É necessário a manutenção do prédio recompondo as áreas de reboco, tanto na parte externa

quanto na parte interna, recomposição das trincas, pintura geral e reparos em pisos cimentados.

18. INTERVENÇÕES

O imóvel passou por uma radical intervenção quando foi restaurado na gestão 1997/2000.

19. DATA DO INVENTÁRIO: 2003

20. DATA DA ATUALIZAÇÃO: 2016

21.MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:

*Ações de Educação Patrimonial:

para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua

necessidade de preservação;

. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem cultural

tombado, através de registro documental histórico, registros fotográficos e audiovisuais com a

finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do bem cultural

*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e restauração do bem cultural;

*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02 de

junho de 2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio Histórico e

Cultural

* Ações para inibir o vandalismo e vistorias periódicas no imóvel

22.NÍVEL DE PROTEÇÃO

Manter e fazer uso das diretrizes que regem o tombamento municipal do bem imóvel,

ressaltando que, como seu entorno ainda tem poucas construções, deve-se buscar a

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

permanência da harmonia da edificação com o entorno existente e com as futuras

construções.

23. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO

Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade. São

valores que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de suportes

materiais móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa no

desaparecimento de item que integra o patrimônio cultural comunitário.

O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações

concretas e impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a

função social consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.

O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural de

relevância artística, histórica, social e cultural para o município. O Tombamento, como

qualquer outra Lei, seja Federal, Estadual ou Municipal, estabelece limites às vontades

individuais que ameacem um bem de interesse público, com o objetivo de resguardar e

garantir direitos e interesses do conjunto da sociedade.

24.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG

ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de

Cristais, Belo Horizonte, Lithera Maciel, 2000.

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do

Ambrósio à Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.

PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e

Questionários.

25.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.

26.FICHA TÉCNICA

Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

Atualização de dados: Data: março/ 2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Revisão das informações registradas Data: março/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Marcio Vinicius Reis

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC

Formação: Bibliotecária – Historiadora

Marcos Antônio Marques

Função: SEMPAC Formação: informática – professor

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D

Márcio Vinicius Reis -

Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-4

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

CONJUNTO ARQUITETÔNICO E URBANÍSTICO PAÇO MUNICIPAL

PRAÇA CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA

PRÉDIO DO CLUBE JUBILEU DE PRATA

PRÉDIO DA PREFEITURA MUNICIPAL

PRÉDIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES

FICHA DE INVENTÁRIO PRAÇA CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

1. MUNICIPIO

Cristais –MG

2. DISTRITO

Sede

3. DESIGNAÇÃO

Praça Joaquim Luiz da Costa Maia

4. ENDEREÇO

Praça Joaquim Luiz da Costa Maia

5. PROPRIEDADE

Prefeitura Municipal de Cristais

6. RESPONSÁVEL

Prefeitura Municipal de Cristais

7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO

Própria

8. ANÁLISE DE ENTORNO

O entorno da praça é composto pela zona central da cidade sendo ocupada na sua

totalidade por construções horizontais prevalecendo às residências unifamiliares e pequenos

comércios de atendimento local. As ruas que circundam a praça são largas bem arborizadas e

revestidas com pavimentação asfáltica. Os pedestres circulam pelas espaçosas calçadas

revestidas com ladrilhos hidráulicos e meio fio de pedras graníticas. A forração dos canteiros

é feita por grama da espécie amendoim de vegetação exuberante.

9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais/2013

Praça Joaquim Luiz da Costa Maia

Foto: Marcos Antônio Marques- Cristais março / 2016

10. HISTÓRICO

16/03/2016 16/03/2016

16/03/2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

Na busca de informações históricas, políticas e culturais a respeito da praça,

consultamos arquivos, escutamos políticos e cidadãos, mas muito pouco se sabe a respeito da

praça.

Sabe-se que o 1º nome dado ao logradouro foi Praça do Rosário devido à existência da

primeira igreja ali construída em homenagem à Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, que foi

demolida em 1946. Em 1947, outra igreja foi construída próxima ao mesmo local da primeira,

também com a denominação de Igreja Nossa Senhora do Rosário, porém para servir aos

cultos dos homens brancos.

Posteriormente, a praça passou a ser denominada Praça 1º de Janeiro reverenciando a

data da emancipação do município.

O município se emancipou em 1º de janeiro de 1949, e, após a emancipação, logo no

final da década de 50, a administração municipal querendo homenagear os cidadãos

cristalenses, passa a denominar os logradouros com os nomes de seus filhos. Assim a praça

em questão foi denominada: Praça Joaquim Luiz da Costa Maia. Em janeiro

de 1971 o então Prefeito Municipal Sr. Hélio Ferreira inaugura o prédio sede da Prefeitura

Municipal construindo-se na mesma época as calçadas e canteiros da praça dando como

caracterizado o inicio da construção da mesma.

Em 1974, mais precisamente no dia 04 de junho, inaugura-se o prédio da Câmara

Municipal que servia também como local para realização de festas e eventos. Logo então

recebeu o nome de Salão Palácio do Jubileu de Prata em comemoração aos 25 anos de

emancipação político-administrativa do Município de Cristais.

Dando continuidade à administração do Prefeito Municipal Sr. Aristeu Maia, o

mesmo ainda construiu um prédio ao lado do edifício da Prefeitura Municipal, para instalar os

equipamentos da Empresa Telefônica TELEMIG. Mas logo em seguida tal edificação foi

transformada em Câmara Municipal. É necessário fazer a cronologia das construções

inseridas na praça, pois ao longo dos anos e a cada construção que ali era implantada sempre

havia um melhoramento na construção da praça em questão.

A praça com as três construções edificadas constitui um harmonioso conjunto

paisagístico e arquitetônico. Pela beleza da paisagem, pela harmonia de formas e também pelo

objetivo do projeto de construção das edificações, que veio sanar o problema de centralizar

em local próprio os serviços burocráticos da prefeitura municipal, tornando isso um fato

histórico para o município, em 2004 esse local foi tombado pelo Decreto nº 06 de 11 de

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

março, Processo nº 002. Recebeu a denominação de “Conjunto Paisagístico e Arquitetônico

Paço Municipal Joaquim Luiz da Costa Maia”.

11. DESCRIÇÃO

A praça de conformação marcante linear, estende-se longitudinalmente através da

principal avenida da cidade, que por sua vez se prolonga até a entrada da cidade, tornando - se

assim um local próprio no que tange aos acessos, com caminhos internos traçados de modo

claro e simples, com canteiros grandes, forrados por grama esmeralda e árvores frondosas ao

longo do seu perímetro nos limites das calçadas que são revestidas de ladrilhos hidráulicos, os

bancos em concreto se abrigam sobre as copas frondosas. Devido a pouca diversidade de

espécies vegetais, a praça consegue manter –se sempre bem cuidada e agradável de se estar.

Não faz alusão a algum estilo propriamente dito.

As edificações construídas em alvenaria, assentadas na praça, formam um conjunto

arquitetônico harmonioso tendo a mesma volumetria.

O palanque cívico, na praça, em frente ao Prédio da Prefeitura, foi construído com uma

laje de nível com 60 cm acima do piso, revestida por porcelanato. Os mastros para

hasteamentos das bandeira são de tubo de aço.

O monumento ao Cinqüentenário valeu-se da construção de uma plataforma em laje de

concreto, de conformação circular elevada do nível do chão por pilares-placa, construído em

alvenaria, revestido de granito com os cristais confeccionadso em aço, implantado na praça

alusivo á riqueza mineral explorada no passado, o cristal de quartzo, foi erguido em

comemoração ao Cinqüentenário da Cidade, em 1998. Traz, em placas denominativas, os

nomes dos prefeitos e as datas de suas respectivas gestões.

12. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE

Tombamento- Decreto Municipal Nº 06 de 11 de março de 2004, inscrito no Livro de

Tombo sob o Nº 002

13. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA

Nenhuma outra

14. ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Bom

15. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Os jardins, bancos, iluminação, elementos integrados, calçadas e revestimentos estão em

razoáveis condições de uso e conservação. Há alguns bancos quebrados, ação de vândalos.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

16. FATORES DE DEGRADAÇÃO

Desgaste pela ação do tempo, vandalismo etc.

17. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO

Manutenção periódica.

18. INTERVENÇÕES

Construção de monumento alusivo e comemorativo ao jubileu de aniversário da cidade de

Cristais, onde tem como detalhes a mostra da origem do nome que são os Cristais cravados

no meio da Praça.

No ano de 2014 foi feita obra de manutenção no palanque cívico, onde foram

revestidos os pisos, as paredes laterais e renovada a pintura.

19. DATA DO INVENTÁRIO: 2004

20. DATA DA ATUALIZAÇÃO: 2016

21.MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:

*Ações de Educação Patrimonial:

para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua

necessidade de preservação;

. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem cultural

tombados, através de registro documental histórico, registros fotográficos e audiovisuais com

a finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do bem cultural

*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e restauração do bem cultural;

*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02 de

junho de 2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio Histórico e

Cultural

* Ações para inibir o vandalismo, manutenção periódica da jardinagem e mobiliário;

22. NÍVEL DE PROTEÇÃO

Manter e fazer uso das diretrizes que regem o tombamento municipal do bem imóvel

23. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade. São

valores que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de suportes

materiais móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa no

desaparecimento de item que integra o patrimônio cultural comunitário.

O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações

concretas e impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a

função social consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.

O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural de

relevância artística, histórica, social e cultural para o município. O Tombamento, como

qualquer outra Lei, seja Federal, Estadual ou Municipal, estabelece limites às vontades

individuais que ameacem um bem de interesse público, com o objetivo de resguardar e

garantir direitos e interesses do conjunto da sociedade.

24.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG

ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de Cristais,

Belo Horizonte, Lithera Maciel, 2000.

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do Ambrósio

à Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.

PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e

questionários.

24.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.

25.FICHA TÉCNICA

Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Atualização de dados: Data: março/ 2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

Revisão das informações registradas Data: março/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Marcio Vinicius Reis

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC

Formação: Bibliotecária – Historiadora

Marcos Antônio Marques

Função: SEMPAC Formação: informática – professor

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D

Márcio Vinicius Reis -

Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-4

FICHA DE INVENTÁRIO PALÁCIO JUBILEU DE PRATA

1. MUNICIPIO

Cristais -MG

2. DISTRITO

Sede

3. DESIGNAÇÃO

Palácio Jubileu de Prata

4. ENDEREÇO

Praça Joaquim Luiz da Costa Maia

5. PROPRIEDADE

Prefeitura Municipal de Cristais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

6. RESPONSÁVEL

Prefeitura Municipal de Cristais

7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO

Própria

8. ANÁLISE DE ENTORNO

O prédio está situado na Praça Joaquim Luiz da Costa Maia com sua fachada frontal

voltada para a principal avenida da praça, sua fachada lateral direita voltada para a rua

perpendicular à avenida principal e a fachada lateral esquerda voltada para o Prédio da

Prefeitura e com canteiros ao redor da edificação

O entorno da edificação é composto pela zona central da cidade sendo ocupada na sua

totalidade por construções horizontais prevalecendo às ocupadas por residências

unifamiliares e pequenos comércios de atendimento local. As ruas que circundam o

conjunto paisagístico e arquitetônico são largas e revestidas com pavimentação asfáltica.

As calçadas em torno da praça são revestidas com ladrilhos hidráulicos e meio fio de

pedras graníticas. A localização dos prédios públicos: prefeitura, câmara e salão nobre

proporcionam uma perfeita integração de poderes e oferece à população maior conforto na

resolução de seus problemas cotidianos, pois a maioria dos órgãos está centralizada em um

pequeno espaço em relação ao espaço da cidade

9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais/ 2013

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

Clube Jubileu de Prata

Foto: Marcos Antônio Marques - Cristais março/2016

Clube Jubileu de Prata

Foto: Marcos Antônio Marques - Cristais março/2016

16/03/2016

16/03/2016

16/03/2016

16/03/2016 16/03/2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

10. HISTÓRICO

Inicialmente o prédio do salão foi construído pelo Sr. Prefeito Municipal Aristeu Maia

no período 1973 a 1977, com a finalidade de abrigar a Câmara Municipal e também

servir como Clube Social.

Com a construção de um novo espaço físico para abrigar os aparelhos da TELEMIG

que ocupava um prédio construído na praça, o mesmo se viu desocupado . Daí a Câmara

Municipal mudou-se para este prédio, ao lado da Prefeitura Municipal, e o salão da antiga

câmara passou por uma reforma na administração do Sr. Prefeito Dr. Mauro Gamboge

Reis passando a se chamar Palácio Jubileu de Prata.

O Palácio Jubileu de Prata funciona como um clube social, servindo à sociedade nos

eventos culturais, cerimônias de casamentos, aniversários, reuniões, convenções. Por isso

é também denominado Clube Jubileu de Prata.

11. DESCRIÇÃO

Edificação influenciada por modelo arquitetônico de estilo moderno, volume retilíneo,

pano das fachadas laterais chanfrado, com platibanda horizontal. Seu revestimento como

o prédio da prefeitura se destaca por acabamentos externos aplicados, como o uso de

tijolo aparente na sua fachada, as esquadrias em metalom, cor preta nos detalhes, vidro

incolor, guarda corpo também pintado na cor preta e pintura em tons azul e grafite nas

alvenarias.

É composta por um salão nobre com palco, banheiros feminino e masculino e copa. O

revestimento do piso em granito, as paredes rebocadas e pintadas com os banheiros

revestidos em cerâmica. Ao lado do salão, no nível do palco, há duas salas com acesso

externo para a praça. O salão é usado para eventos sociais e as salas utilizadas como

departamento da prefeitura.

12. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE

Tombamento- Decreto Municipal Nº 06 de 11 de março de 2004, inscrito no Livro de

Tombo sob o Nº 002

13. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA

Nenhuma outra

14. ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Bom

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

15. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

O prédio passou por reparos e recebeu pintura interna e externa em 2014

16. FATORES DE DEGRADAÇÃO

Desgaste pela ação do tempo, falta de manutenção.

17. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO

Manutenção

18. INTERVENÇÕES

Reformas no período 1993 a 1996 e em 2014 recebeu reparos e pintura interna e externa.

19. DATA DO INVENTÁRIO: 2004

20. DATA DA ATUALIZAÇÃO: 2016

21.MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:

*Ações de Educação Patrimonial:

para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua

necessidade de preservação;

. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem cultural

tombado, através de registro documental histórico, registros fotográficos e audiovisuais com a

finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do bem cultural

*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e restauração do bem cultural;

*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02 de

junho de 2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio Histórico e

Cultural

* Ações para inibir o vandalismo e vistorias periódicas no imóvel.

22.NÍVEL DE PROTEÇÃO

Manter e fazer uso das diretrizes que regem o tombamento municipal do bem imóvel

23. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO

Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade. São

valores que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de suportes

materiais móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa no

desaparecimento de item que integra o patrimônio cultural comunitário.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações

concretas e impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a

função social consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.

O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural de

relevância artística, histórica, social e cultural para o município. O Tombamento, como

qualquer outra Lei, seja Federal, Estadual ou Municipal, estabelece limites às vontades

individuais que ameacem um bem de interesse público, com o objetivo de resguardar e

garantir direitos e interesses do conjunto da sociedade

23.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG

ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de

Cristais, Belo Horizonte, Lithera Maciel, 2000.

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do

Ambrósio à Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.

PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e

questionários.

24.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.

25.FICHA TÉCNICA

Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Atualização de dados: Data: março/ 2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Revisão das informações registradas Data: março/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Marcio Vinicius Reis

Maria Salomé Reis Alves de Lima

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC

Formação: Bibliotecária – Historiadora

Marcos Antônio Marques

Função: SEMPAC Formação: informática – professor

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D

Márcio Vinicius Reis -

Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-4

FICHA DE INVENTÁRIO PRÉDIO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS

1. MUNICIPIO

Cristais – MG

2. DISTRITO

Sede

3. DESIGNAÇÃO

Prédio “ Hélio Ferreira”

4. ENDEREÇO

Praça Joaquim Luiz da Costa Maia

5. PROPRIEDADE

Prefeitura Municipal de Cristais

6. RESPONSÁVEL

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

Prefeitura Municipal de Cristais

7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO

Própria

8. ANÁLISE DE ENTORNO

O prédio está situado na Praça Joaquim Luiz da Costa Maia com sua fachada frontal

voltada para a principal avenida da praça, sua fachada lateral direita voltada para o

Prédio da Câmara e a fachada lateral esquerda voltada para o Prédio Jubileu de Prata,

com canteiros ao redor da edificação.

O entorno da edificação é composto pela zona central da cidade sendo ocupada na sua

totalidade por construções horizontais prevalecendo às ocupadas por residências

unifamiliares e pequenos comércios de atendimento local. As ruas que circundam o

conjunto paisagístico e arquitetônico são largas e revestidas com pavimentação

asfáltica. As calçadas em torno da praça são revestidas com ladrilhos hidráulicos e

meio fio de pedras graníticas. A localização dos prédios públicos: prefeitura, câmara e

salão nobre proporcionam uma perfeita integração de poderes e oferece à população

maior conforto na resolução de seus problemas cotidianos, pois a maioria dos órgãos

está centralizada em um pequeno espaço em relação ao espaço da cidade.

9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais/ 2013

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

Prédio da Prefeitura “Hélio Ferreira”

Foto: Marcos Antônio Marques- Cristais março de 2016

10. HISTÓRICO

16/03/2016

16/03/2016 16/03/2016

16/03/2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

O prédio da Prefeitura Municipal de Cristais foi construído na Administração do

Prefeito Municipal Sr. Hélio Ferreira, 1969/72.

Desde a emancipação do município, em dezembro de 1948, mais precisamente, desde

que o 1º prefeito Sr. Francisco de Assis Carvalho tomou posse do cargo em março de

1949, que os serviços burocráticos da prefeitura eram realizados, em locais cujos

proprietários tinham afinidades políticas com o prefeito e/ou com o partido político

atuante naquela administração. Assim a instalação da primeira sede da Prefeitura e

Câmara Municipal foi no prédio de propriedade do Sr. José Ferreira Filho, no Largo da

Matriz, permanecendo ali por duas gestões: de 1949/52, prefeito Sr. Francisco de Assis

Carvalho e 1953/65, 1ª gestão do prefeito Sr. Ulisses de Paula Reis. Na gestão de 1957/60,

prefeito Sr. José Ferreira Filho, a sede da prefeitura foi transferida para o prédio de

propriedade do Sr. José Pinheiro de Souza, atualmente, residência da família de Dr.

Marcos Shozi Miamoto. Na gestão seguinte: 1961/64, prefeito municipal, Sr. Calimério

Alves Costa, as sedes da Prefeitura Municipal e da Câmara de Vereadores foram

instaladas primeiramente no prédio de propriedade da família Salume e, depois, no prédio

do Sr. Francisco Ferreira de Ázara, atualmente, residência do Sr. Vicente Nunes de Souza.

De 1965/68, 2ª gestão do Sr. Ulisses de Paula Reis, o local de funcionamento dos dois

poderes: legislativo e executivo foi transferido para a propriedade do Sr. Raul do Couto

Rosa.

A inauguração do prédio em janeiro de 1971 aconteceu em meio a muitos festejos e

comemorações, pois tal construção foi um marco de orgulho para os cidadãos cristalenses

que viram na obra um sinal de conquista para o crescimento urbano e desenvolvimento do

município. Com o local definitivo e as novas e confortáveis instalações da Prefeitura

Municipal os prefeitos puderam melhor se organizar, otimizar o serviço público e

administrar com maior integração dos funcionários, buscando sempre o espírito de equipe.

Em 2014, o prédio recebeu a denominação de Prédio “ Hélio Ferreira” em

homenagem ao ex- prefeito municipal que o construiu na gestão 1969/72.

11. DESCRIÇÃO

A edificação é influenciada por modelo arquitetônico de estilo moderno, onde a

composição de volume retilíneo e curvilíneo conjugados com platibanda horizontal,

ocorrência de brises de alvenaria, nos permite a identificação de elementos de um

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

modernismo menos purista ou seja, adotado pelos setores públicos de nossas cidades do

interior que se propuseram a construírem suas sedes administrativas nos meados dos anos

60 e 70.

Podemos destacar a unidade dos materiais de revestimento e acabamento externo

aplicados, como o uso do revestimento em placas de tijolo aparentes no volume

curvilíneo, as esquadrias em metalom, cor preta nos detalhes, vidro incolor e pintura em

tons azul e grafite nas alvenarias.

Internamente, a distribuição espacial tem na circulação longitudinal o seu principal

eixo ordenador acessado na sua parte central no extremo da fachada esquerda da

edificação. Toda a parte administrativa, num total de onze salas, mais uma sala separada

por balcão para atendimento ao público, copa e banheiros para funcionários, ficam

posicionados em um único bloco, voltados para a Rua: Antenor Pio de Morais, em

desnível com relação à referida rua. As esquadrias destes cômodos ficam situadas na parte

superior do pano de alvenaria e são delimitadas por pequenos brises verticais em alvenaria

revestida, ao passo que na circulação longitudinal grandes panos de vidro permitem a

visualização do espaço externo voltado para à avenida Joaquim de Paula Reis, numa

perfeita integração entre espaço externo e interno, público e privado.

12. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE

Tombamento- Decreto Municipal Nº 06 de 11 de março de 2004, inscrito no Livro de

Tombo sob o Nº 002

13. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA

Nenhuma outra

14. ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Bom

15. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Os pequenos problemas nos rebocos, pintura, reparos nas esquadrias, foram sanados na

reforma de 2014

16. FATORES DE DEGRADAÇÃO

Desgaste natural pelo uso, intempéries

17. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO

Manutenção constante.

18. INTERVENÇÕES

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

Ao longo dos anos foram feitas reformas, pinturas, etc. , sendo a última em 2014.

19. DATA DO INVENTÁRIO: 2004

20. DATA DA ATUALIZAÇÃO: 2016

21.MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:

*Ações de Educação Patrimonial:

para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua

necessidade de preservação;

. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem cultural

tombado, através de registro documental histórico, registros fotográficos e audiovisuais com a

finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do bem cultural

*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e restauração do bem cultural;

*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02 de

junho de 2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio Histórico e

Cultural

* Ações para inibir o vandalismo e vistorias periódicas no imóvel

22.NÍVEL DE PROTEÇÃO

Manter e fazer uso das diretrizes que regem o tombamento municipal do bem imóvel

23. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO

Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade. São

valores que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de suportes

materiais móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa no

desaparecimento de item que integra o patrimônio cultural comunitário.

O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações

concretas e impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a

função social consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.

O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural de

relevância artística, histórica, social e cultural para o município. O Tombamento, como

qualquer outra Lei, seja Federal, Estadual ou Municipal, estabelece limites às vontades

individuais que ameacem um bem de interesse público, com o objetivo de resguardar e

garantir direitos e interesses do conjunto da sociedade

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

24.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG

ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de

Cristais, Belo Horizonte, Lithera Maciel, 2000.

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do

Ambrósio à Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.

PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e

Questionários.

25.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.

26.FICHA TÉCNICA

Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Atualização de dados: Data: março/ 2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Revisão das informações registradas Data: março/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Marcio Vinicius Reis

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC

Formação: Bibliotecária – Historiadora

Marcos Antônio Marques

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

Função: SEMPAC Formação: informática – professor

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D

Márcio Vinicius Reis -

Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-4

FICHA DE INVENTÁRIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE CRISTAIS

1. MUNICIPIO

Cristais- MG

2. DISTRITO

Sede

3. DESIGNAÇÃO

Câmara Municipal de Cristais

4. ENDEREÇO

Praça Joaquim Luiz da Costa Maia

5. PROPRIEDADE

Prefeitura Municipal de Cristais

6. RESPONSÁVEL

Prefeitura Municipal de Cristais

7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO

Própria

8. ANÁLISE DE ENTORNO

O prédio da Câmara Municipal de Cristais está inserido na Praça Joaquim Luiz da

Costa Maia tendo como vizinhos a esquerda o prédio da Prefeitura Municipal e a direita o

Monumento ao Jubileu de Ouro da cidade de Cristais

O entorno da edificação é composto pela zona central da cidade sendo ocupada na sua

totalidade por construções horizontais prevalecendo às ocupadas por residências unifamiliares

e pequenos comércios de atendimento local. As ruas que circundam o conjunto paisagístico e

arquitetônico são largas e revestidas com pavimentação asfáltica. As calçadas em torno da

praça são revestidas com ladrilhos hidráulicos e meio fio de pedras graníticas. A localização

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

dos prédios públicos: prefeitura, câmara e salão nobre proporcionam uma perfeita integração

de poderes e oferece à população maior conforto na resolução de seus problemas cotidianos,

pois a maioria dos órgãos está centralizada em um pequeno espaço em relação ao espaço da

cidade.

9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais/2013

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203 Prédio da Câmara Municipal “Antônio Luiz Filho”

Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais/2016

10. HISTÓRICO

Em tempos idos existia uma grande área onde foi construída uma pequena capela em

honra a Nossa Senhora do Rosário. O local ficou conhecido por Largo do Rosário. Em

1943 a Capela foi demolida pelo seu mal estado de conservação e, em local próximo, em

1947 foi construída outra Igreja dedicada a Nossa senhora do Rosário.

Esta mesma área era o local privilegiado para se montar os circos e parques de

diversões, que passavam pelo Arraial de Cristais.

Houve a emancipação do município em 1948. Os serviços administrativos do

município funcionavam em prédios particulares. Na 1ª administração do Sr. Hélio

Ferreira, iniciou-se a construção dos prédios que compõe o Conjunto Arquitetônico e

Urbanístico do Paço Municipal, bem como da construção da linda Praça Joaquim Luiz da

Costa Maia que compõe e enfeita o conjunto urbanístico.

Inicialmente, em linhas modernas, foi construído o prédio que hoje abriga o gabinete

da Prefeita e várias salas de secretárias para serviços da administração direta.

Foi iniciada a construção do prédio da Câmara dos Vereadores que somente foi

concluído na administração Aristeu Maia, que seguiu com o mesmo estilo arquitetônico,

em linha moderna, a construção anterior. Como a construção era de dimensões razoáveis,

a Câmara de Vereadores cedeu, em regime de comodato o prédio para a instalação do “

Cristalense Clube”, um clube de lazer com um quadro de sócios bastantes razoável.

Quando da inauguração do Prédio, Cristais estava completando 25 anos de emancipação

político administrativa, razão pela qual o prédio ganhou o nome de “ Jubileu de Prata”.

Mais tarde, com a desativação da sociedade, ele ficou inativo por vários anos e se

deteriorou bastante. Na 1ª administração do Prefeito Mauro Reis Gamboge, foi

remodelado, guardando as linhas originais, e hoje serve para eventos sociais, culturais,

reuniões diversas e festas de vários tipos.

16/03/2016

16/03/2016 16/03/2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

Quando da instalação dos primeiros telefones urbanos em Cristais, a operadora em

convênio com prefeitura construiu o 3° prédio do Paço para colocar seus equipamentos,

que não destacando do estilo modernista dos outros dois, é constituído de um bloco único,

retangular.

Desativado, anos depois, o prédio foi reorganizado para abrigar a Câmara Municipal,

que funcionava em uma sala da Prefeitura ficando mais bem instalada. Assim funcionou

por vários anos até que, na presidência do vereador Edilberto Reis Maia, foi totalmente

remodelada interiormente, ganhando um visual mais bonito e hoje abriga todos os

serviços da Câmara de Vereadores de nossa cidade.

A Praça que anteriormente era apenas um grande espaço aberto vem ganhando aos

poucos um aspecto bonito, agradável, acolhedor, com bela arborização, com um gramado

bem cuidado, alamedas sombreadas.

Na administração do Prefeito Wenceslau Ribeiro de Castro, onde havia uma pequena

rampa foi colocado um monumento homenageando os prefeitos anteriores que consta de

alguns blocos de Cristal estilizados, em aço inox, imitando os “ lápis” que encontramos

em abundância na Serra dos Cristais.

Encontramos, ainda, na praça vários bancos homenageando os ex prefeitos e, bem na

ponta da praça, um marco rotário que consta de um pedestal e uma roda dentada, símbolo

do Rotary Club. Recentemente, esta placa foi removida, dando lugar a orelhões - Orelhão,

oficialmente Terminal de Uso Público (TUP) é o nome dado ao protetor para telefones

públicos.

Em 2016 o Prédio da Câmara Municipal recebeu a denominação de “Antônio Luiz

Filho”.

11. DESCRIÇÃO

É uma edificação influenciada pelo estilo moderno, volume retilíneo, estruturado com

pilares formando uma modulação, juntamente com a cobertura criando uma envoltória

para edificação, conjugado com platibanda horizontais e em uma das extremidades

abriga–se um volume curvo liberando os pilares finais das extremidades, revestimento no

volume curvilíneo em placas de tijolo aparentes e reboco rústico no restante do prédio, as

esquadrias em metalom e vidro incolor .

Internamente a divisão espacial se dá em dois setores, isto é, a partir do acesso único

voltado para a praça tem-se o Hall dotado de dois sanitários e a sua esquerda o salão de

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

reuniões do erário e espaço com cadeiras para a população, separados apenas por gradil

baixo em balaustrada de madeira e, a sua direita, a secretaria com mais duas salas de apoio

e copa, destacando-se o uso de piso cerâmico em todo o edifício e alvenarias internas com

pintura em PVA.

O prédio passou por uma reforma ampliando seu espaço físico para melhor abrigar os

legisladores locais, adequando-o às necessidades da câmara de vereadores.

12. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE

Tombamento- Decreto Municipal Nº 06 de 11 de março de 2004, inscrito no Livro de

Tombo sob o Nº 002

13. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA

Nenhuma outra

14. ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Bom

15. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Encontra-se em bom estado de conservação, havendo manutenção periódica.

16. FATORES DE DEGRADAÇÃO

Desgaste das intempéries e vandalismo.

17. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO

Uso constante, manutenção periódica.

18. INTERVENÇÕES

Passou por várias reformas: em 2009 e em 2014

19. DATA DO INVENTÁRIO: 2004

20. 20. DATA DA ATUALIZÃO: 2016

21.MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:

*Ações de Educação Patrimonial:

para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua

necessidade de preservação;

. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem cultural

tombados, através de registro documental histórico, registros fotográficos e audiovisuais com

a finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do bem cultural

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e restauração do bem cultural;

*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02 de

junho de 2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio Histórico e

Cultural

* Ações para inibir o vandalismo: placas informativas;

* Manutenção periódica da jardinagem e mobiliário;

22.NÍVEL DE PROTEÇÃO

Manter e fazer uso das diretrizes que regem o tombamento municipal do bem imóvel

23. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO

Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade. São

valores que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de suportes

materiais móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa no

desaparecimento de item que integra o patrimônio cultural comunitário.

O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações

concretas e impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a

função social consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.

O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural de

relevância artística, histórica, social e cultural para o município. O Tombamento, como

qualquer outra Lei, seja Federal, Estadual ou Municipal, estabelece limites às vontades

individuais que ameacem um bem de interesse público, com o objetivo de resguardar e

garantir direitos e interesses do conjunto da sociedade

24.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG

ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de

Cristais, Belo Horizonte, Lithera Maciel, 2000.

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do

Ambrósio à Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.

PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

Questionários.

25.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.

26.FICHA TÉCNICA

Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Atualização de dados: Data: março/ 2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Revisão das informações registradas Data: março/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Marcio Vinicius Reis

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC

Formação: Bibliotecária – Historiadora

Marcos Antônio Marques

Função: SEMPAC Formação: informática – professor

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D

Márcio Vinicius Reis -

Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-4

FICHA DE INVENTÁRIO IGREJA N. S. DO ROSÁRIO

1. MUNICIPIO

Cristais- MG

2. DISTRITO

Sede

3. DESIGNAÇÃO

Igreja Nossa Senhora do Rosário

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

4. ENDEREÇO

Praça Joaquim Luiz da Costa Maia s/n

5. PROPRIEDADE

Mitra Diocesana de Oliveira

6. RESPONSÁVEL

Pe. Aparecido Paulo da Silva

7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO

Eclesiástica

8. ANÁLISE DE ENTORNO

A área é bem arborizada e iluminada pelo fato

de se encontrar no final da Praça Joaquim Luíz da Costa Maía, o que proporciona conforto

visual. As edificações do entorno formam um conjunto uniforme tanto na volumetria, como

na implantação e na ocupação. A Igreja tem à sua frente a Praça Joaquim Luíz da Costa Maia

que faz parte do Conjunto Arquitetônico e Urbanístico Paço Municipal e, a sua lateral direita,

a Avenida José Luiz da Costa Maia, via de entrada da cidade. A pavimentação da Avenida é

de paralelepípedo, com canteiros centrais ornados com palmeiras. Corno se localiza na

Avenida de entrada, é o primeiro monumento religioso de destaque arquitetônico que os

visitantes vêem. Contudo essa atenção é dividida, logo depois, com o Conjunto Arquitetônico

e Paisagístico do Paço Municipal que loca!iza-se do outro lado da praça. Esses dois imóveis

se destacam do restante da região, mas o complementam formando um conjunto. A amplidão

das vias favorece a perspectiva de todo o conjunto e proporciona uma ótima vista das

fachadas do imóvel em análise. Os passeios têm dimensão de 1,5m e estão bem conservados,

apesar de se encontrar pequenas trincas ao longo da rua.

9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

Foto: Alexa Bastos Gambogi Meireles – Cristais / 2012

Fotos: Marcos Antônio Marques- Cristais – março/2016

10. HISTÓRICO

No livro intitulado Visitas Pastorais 1821-1825, do Bispo de Mariana, Frei José da

Santíssima Trindade, há o registro de um documento que faz menção à capela Nossa Senhora

do Rosário, em Cristais. “... tem neste arraial a primeira capela ou ermida no alto de um

monte em telha vã e sem pavimento, a qual foi cedida para a Irmandade do Rosário e não tem

ornamento algum...”

16/03/2016

16/03/2016 16/03/2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

O relatório datado de 1853 do presidente da província descreve o estado em que se

encontrava a capela: “ a de Nossa Senhora do Rosário e de Nossa Senhora da Ajuda não têm

patrimônio. Todas estão arruinadas e precisam de ornamentos.”

Essa capela, denominada de Capela Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos

(assim chamada porque, na época havia a separação: igreja dos brancos e igreja dos pretos)

era feita de adobe, sem forro e com apenas um altar. Conservam-se ainda as coroas dos reis da

Irmandade e uma mesa em madeira de lei, maciça e sem pregos. O sino se encontra na capela

dos Fernandes (zona rural). Situada no “alto de um monte”, localização hoje, do Paço

Municipal, foi demolida pelo vigário da paróquia Pe. Celso Pinheiro, em 1943. O mesmo

vigário em 1947, com ajuda da comunidade iniciou a construção de outra capela, quase no

mesmo local: um pouco mais descentralizada considerando o alinhamento da rua como

entorno da capela. Nesta época o distrito de Cristais se encontrava em vias de emancipação

político administrativa do município de Campo Belo. Por este motivo, os líderes políticos

estavam preocupados em atender os requisitos legais exigidos para emancipação de distritos.

Em 1943 já havia um dossiê pró-emancipação que não atendeu os requisitos mínimos

exigidos. Pe. Celso Pinheiro, como um líder político, resolveu, com o apoio da comunidade,

demolir a capela já em ruínas, que se localizava no centro do Largo do Rosário, optando por

uma construção nova e mais espaçosa, para complementar um novo dossiê que estava sendo

elaborado. O distrito se emancipou em 27 de dezembro de 1948.

A nova capela construída pelo Pe. Celso Pinheiro denominada Igreja Nossa Senhora

do Rosário passou a ser frequentada pelos brancos. Com o passar dos tempos, sofreu várias

intervenções, descaracterizando-a.

Em 1976, quando a Igreja Matriz N. S. da Ajuda foi desativada, parte de seu acervo

sacro foi transferido para a Igreja do Rosário, que passou a atender todas as celebrações e

rituais litúrgicos. Em 1883 o vigário paroquial, Pe Francisco Monsef, reformou a igreja,

ampliando-a na lateral direita com a construção do salão paroquial, onde funcionam as

reuniões de pastorais. Em 1999 Pe. Geraldo Pedro Teixeira fez outra intervenção trocando

piso, telhado e ampliando salas na parte posterior do altar central e lateral esquerda. Em 2003

a Igreja Matriz N. S. da Ajuda foi restaurada. O acervo sacro retornou ao seu local de origem.

Hoje a Igreja N. S. do Rosário funciona atendendo grande parte dos fiéis católicos.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

11. DESCRIÇÃO.

De um estilo eclético a igreja se tornou um marco demarcando fortemente a entrada

da área central da cidade, pois se encontra no princípio do eixo principal que leva até a praça

da Igreja Matriz. A igreja está implantada num terreno de esquina e o ocupa por Inteiro, não

possuindo afastamento em lado nenhum. A sua frente foi construído recentemente um tipo de

adro, aumento o espaço para os fiéis ficarem antes da missa, uma vez que a escadaria já dava

na portada principal Seu acesso frontal e lateral direito são feitos por poucos degraus que

vencem aproximadamente 80cm, enquanto o acesso da fachada lateral esquerda é feito ao

nível da rua, sendo que as salas que la existem são em nível mais baixo. A planta da igreja è

muito simples, tendo em seu corpo somente uma nave, dois vestíbulos na entrada principal

(do lado esquerdo recebe um oratório com a imagem de N. S. Aparecida, e do lado direito, a

escada que dá acesso ao coro e a torre sineira}, uma sacristia ao fundo e algumas salas de

catequese, no nível do passeio externo com portas de acesso para a rua e no nível da igreja

salas para reuniões, banheiros, construídas mais recentemente do lado esquerdo. O telhado

acompanha o seu partido e apesar de sempre ter duas águas, é dividido acima do altar, pois ali

seu pé direito é maior do que no resto da Igreja. O piso internamente recebe dois tipos de

cerâmicas. As paredes internas tem revestimento de argamassa pintadas na cor cinza e

amarelo claro. O seu altar, todo modificado recentemente, tem o piso de cerâmica 40x40cm,

altar de concreto e na parte posterior, onde se tem alguns Santos, suas bancadas são de

concreto e o ornamento que recebem são flores. A edificação tem forro de madeira. As

aberturas são de verga de arco pleno e recebem esquadrias de ferro em todas as suas fachadas,

exceto na fachada posterior pois essa não tem abertura nenhuma porque está encostada na

edificação vizinha. Ainda se tem algumas aberturas olho de boi nos vestíbulos da fachada

principal para ajudarem na iluminação. Há também um abertura totalmente fechada com vidro

para abrigar a Nossa Senhora do Rosário na fachada principal. As paredes externas recebem

tinta na cor salmão, as esquadrias são pintadas de cinza e azul que se intercalam, demarcando

as aberturas dos vãos. Todo o piso externo é de pedra mineira, inclusive o anterior à Igreja

que tem ainda um guarda-corpo de metal protegendo o desnível na sua porta

12. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE

Inventário

13. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA

Manter o inventário

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

14. ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Bom

15. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Seu estado de conservação é bom, passou por uma reforma no ano de 2015, onde foi

colocado forro de madeira, substituição do telhado, reconstrução do coro em madeira que

foi retirado a anos atrás. Também foram pintadas as paredes internas e externas.

FATORES DE DEGRADAÇÃO

Desgaste pelo tempo, intempéries e vandalismo.

16. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO

Uso constante, manutenção periódica.

17. INTERVENÇÕES

Algumas intervenções foram feitas ao longo dos anos que, inclusive, modificaram a sua

tipologia. A primeira obra feita foi a descaracterização do altar que tinha formas curvas,

guarda-corpo de madeira entalhada e uma urna de vidro que abrigava a imagem do

Senhor Morto. O coro, área que se ocupa para o canto litúrgico, foi retirado. O carpete

vermelho como revestimento do piso também

foi retirado para se ter no lugar uma diferença de nível com piso de cerâmica e um altar

de concreto Mais tarde houve a troca da estrutura de madeira do telhado original por

estrutura metálica e uso de telhas coloniais procurando buscar conforto acústico e térmico

para o recinto da igreja. Juntamente com essa reforma, parte, do piso da Igreja que era

de lajota de barro de 15x15cm foi trocado por cerâmica de 40x40cm. Externamente o

patamar de entrada foi ampliado, pois antes a escada era diretamente na porta principal e

agora a escada de acesso está a três metros da entrada da Igreja. Do lado esquerdo foi

feito uma ampliação que abriga algumas salas que tem vários fins, o que ajudou a

modificar o partido que a Igreja tinha.

Em 2011 a igreja passou por manutenção de pintura, troca do piso externo dos

passeios por pedras mineiras e contrução de banheiros: feminino e masculino.

Em 2015 houve a instalação de forro de madeira e o retorno do coro, dando mais

espaço na lateral direita do altar mor, local ocupado pelos cantores. A pintura interna e

externa foi renovada.

19. DATA DO INVENTÁRIO: 2003

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203 20. DATA DA ATUALIZAÇÃO: 2016

21. MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:

*Ações de Educação Patrimonial:

para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua necessidade

de preservação;

. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem cultural

histórico, através de registro documental histórico, registros fotográficos e audiovisuais com a

finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do bem cultural, considerado

de importância sócio cultural para a preservação da memória coletiva

*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e restauração do bem cultural;

*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02 de junho de

2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio Histórico e Cultural

22.NÍVEL DE PROTEÇÃO

Manter o instituto do inventário municipal para o bem imóvel, visando a identificação, o

registro e a relevância do bem cultural, proporcionando maior segurança na sua proteção,

considerando também a harmonia entre a preservação das características da edificação e as

adaptações, quando se fizer necessárias, à novos usos ou atividades.

23. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO

Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade. São

valores que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de suportes

materiais móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa no

desaparecimento de item que integra o patrimônio cultural comunitário.

O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações

concretas e impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a

função social consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural de

relevância artística, histórica, social e cultural para o município, sem contudo ter a

prerrogativa do rigor da lei de tombamento.

24.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG

ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de Cristais,

Belo Horizonte, Lithera Maciel, 2000.

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do Ambrósio

à Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.

PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e

Questionários.

25.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.

26.FICHA TÉCNICA

Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Atualização de dados: Data: março/ 2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Revisão das informações registradas Data: março/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Marcio Vinicius Reis

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

Formação: Bibliotecária – Historiadora

Marcos Antônio Marques

Função: SEMPAC Formação: informática – professor

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D

Márcio Vinicius Reis -

Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG PRAÇA: CEL. JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA / 001 CENTRO – CEP: 37 275 000 – FONE: (35) 3835 2202 - 2203

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG

PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001

CENTRO – 37275-000

Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]

FICHA DE INVENTÁRIO PRAÇA MONSENHOR CELSO PINHEIRO

1. MUNICÍPIO

Cristais

2. DISTRITO

Cristais

3. DESIGNAÇÃO

Praça Monsenhor Celso Pinheiro

4. ENDEREÇO

Cristais MG

5. PROPRIEDADE/SITUAÇÃO DE PROPRIEDADE

Prefeitura Municipal de Cristais

6. RESPONSÁVEL

Prefeitura Municipal de Cristais

7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO

Própria

8. ANÁLISE DE ENTORNO

A Praça Monsenhor Celso Pinheiro é circundada por três vias pavimentadas com

asfalto, sendo a via lateral estreita e as demais vias são largas e passeios revestidos de ladrilhos

de cimentos, medindo 1.00 m. de largura.

A sua lateral direita situa-se a Igreja Matriz Nossa Senhora da Ajuda, construção

arquitetônica em estilo barroco mineiro,

As edificações do entorno, na maioria, são casas residenciais, construídas no

alinhamento da rua, formando um conjunto homogêneo, tanto pela volumetria quanto pela

ocupação, mantendo ainda em sua maioria, a tipologia original.

9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG

PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001

CENTRO – 37275-000

Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]

16/03/2016

16/03/2016

16/03/2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG

PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001

CENTRO – 37275-000

Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]

16/03/2016

16/03/2016

16/03/2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG

PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001

CENTRO – 37275-000

Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]

Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais- março /2016

10.HISTÓRICO

O antigo local da praça era conhecido como Largo da Matriz, devido à presença

suntuosa e histórica do templo Igreja Nossa Senhora da Ajuda, primeira construção, datada de

1791, que deu origem ao povoamento de Cristais. Com o passar do tempo, as construções

residenciais foram aumentando, o povoado crescendo, a cidade surgindo. Ali se concentrava o

principal ponto da religiosidade e do lazer, festas e ritos católicos: procissões, barraquinhas,

fogueiras juninas, quadrilhas, queima do Judas, etc.

Na Administração do Prefeito Municipal Sr. Hélio Ferreira 1967/1970, a praça foi

projetada e executada pelo engenheiro Antônio Carlos de Figueiredo, inaugurada em 04 de

junho de 1968, por ocasião do aniversário da cidade.

A praça é jardinada, possuindo um monumento revestido de pastilhas, sobre um espelho

d´água. As alvenarias no formato de meio círculo revestido de cristais, simbolizam e

reverenciam o minério que deu origem ao topônimo da cidade. A arquitetura da praça lembra o

estilo de jardins suspensos. Os canteiros são projetados em nível de aproveitamento de

superfícies, normalmente subutilizadas, com a vantagem de melhorar o aspecto paisagístico e

estético da praça.

O projeto arquitetônico moderno da Praça Monsenhor Celso Pinheiro contrasta com o

conjunto arquitetônico barroco da Igreja Nossa Senhora da Ajuda que se encontra instalado na

referida praça. O local recebeu a denominação de Praça Monsenhor Celso Pinheiro em

homenagem ao vigário paroquial, que aqui residiu à Rua: Francisco de Assis Carvalho, local de

frente onde se encontra instalada a praça, por quarenta e oito anos, prestando muitos benefícios

ao município e, principalmente no que se refere à vida religiosa dos cristalenses, como guia

espiritual, conduzindo o rebanho, segundo os preceitos da Igreja Católica.

Hoje, a praça é freqüentada por famílias, sendo usada além das festas, principalmente

religiosas, como pista de caminhadas e para exercícios ao ar livre, porque na sua parte frontal há

uma pequena academia para exercícios físicos.

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A Praça é um espaço público multifuncional de grande importância no contexto urbano

local, pois convida ao convívio social, a prática de esportes e atividades de lazer ao ar livre. É

palco de manifestações coletivas e que muitas vezes abriga atividades provisórias

11. USO ATUAL

Praça de lazer

12. DESCRIÇÃO

A Praça Monsenhor Celso Pinheiro foi projetada em três níveis: dois platôs, um

central maior e outro, nos fundos, em proporção menor. É contornada por passeios. Possui

formato retangular e está ligada aos passeios por escadas, no centro de cada lateral, compondo o

formato de uma cruz, com vários desníveis. O desnível maior se dá para a rua frontal com uma

diferença de - 1,95cm com relação ao passeio; com a lateral direita um desnível de -0,70 cm em

divisa com a Igreja Matriz e um desnível de + de 1,20 m com relação a via lateral e fundos.

Ao longo dos passeios temos taludes com forração de grama amendoim, árvores e

palmeiras e bancos de concreto sem encosto.

No platô central foi construído um monumento sobre uma laje suspensa tendo abaixo

um espelho d água. Os jardins possuem jardineiras quadradas com acesso por escadas que ligam

ao platô central.

O monumento é formado por dois pilares revestidos com pastilhas, dois meios círculos

de alvenaria revestidos por pedras de cristal de rocha e o espelho d água revestido por azulejo.

O paisagismo dos canteiros tem forração de grama amendoim e buxinhos podados em

forma redonda.

O platô dos fundos está em um nível de +0,60cm com relação ao platô central, tendo um

grande canteiro redondo no centro, com forração de grama amendoim e árvore de médio porte.

Ao seu redor, aparelhos de ginástica ao ar livre e bancos de concreto sem encosto.

O revestimento do piso da praça é todo em ladrilhos de cimento. O revestimento do piso das

escadas é em pedra São Tomé. A iluminação é feita em postes de 9m com 3 pétalas e postes

baixos com globo redondo.

13. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE

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Inventário

14. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA

Manter o inventário

15. ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Regular

16. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Falta na praça manutenção do espelho d água, que se encontra danificado, faltam

bancos e lixeiras e o piso encontra-se muito sujo. O paisagismo precisa ser revisto; os

revestimentos de pedras foram arrancados devido ao vandalismo.

17. FATORES DE DEGRADAÇÃO

Intempéries e falta de manutenção, vandalismo

18. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO

Manutenção constante e revitalização da praça

19. INTERVENÇÕES

Houve uma intervenção quando foi colocada a academia de ginástica ao ar livre em

2012

20. DATA DO INVENTÁRIO: 2003

21. DATA DA ATUALIZAÇÃO: 2016

22.MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:

*Ações de Educação Patrimonial:

para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua

necessidade de preservação;

. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem cultural

inventariado, através de registro documental histórico, registros fotográficos e audiovisuais com

a finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do bem cultural

*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e reforma do bem cultural;

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Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]

*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02 de

junho de 2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio Histórico e

Cultural

* Ações para inibir o vandalismo: placas informativas;

* Manutenção periódica da jardinagem e mobiliário;

23. NÍVEL DE PROTEÇÃO

Manter o instituto do inventário municipal para o bem imóvel, visando a identificação,

o registro e a relevância do bem cultural, tanto histórica, social assim também como

área de lazer, proporcionando maior segurança na sua proteção.

24. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO

Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade. São

valores que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de suportes

materiais móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa no

desaparecimento de item que integra o patrimônio cultural comunitário.

O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações

concretas e impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a função

social consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.

O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural de

relevância artística, histórica, social e cultural para o município, sem contudo ter a prerrogativa

do rigor da lei de tombamento.

25.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG

ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA

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Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de Cristais,

Belo Horizonte, Lithera Maciel, 2000.

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do Ambrósio à

Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.

PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e

Questionários.

26.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.

27.FICHA TÉCNICA

Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Atualização de dados: Data: março/ 2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Revisão das informações registradas Data: março/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Marcio Vinicius Reis

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC

Formação: Bibliotecária – Historiadora

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Marcos Antônio Marques

Função: SEMPAC Formação: informática – professor

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D

Márcio Vinicius Reis -

Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-4

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FICHA DE INVENTÁRIO

ESCOLA MUNICIPAL PADRE CELSO PINHEIRO

21. MUNICIPIO

Cristais-MG

22. DISTRITO

Sede

3. DESIGNAÇÃO

Escola Municipal Padre Celso Pinheiro

4. ENDEREÇO

Rua Antonio Francisco da Silva, 177

5. PROPRIEDADE

Estado de Minas Gerais

6. RESPONSÁVEL

Prefeitura Municipal de Cristais/MG

7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO

Própria

8. ANÁLISE DE ENTORNO

O prédio da Escola Municipal Padre Celso Pinheiro está inserido na Rua

Antonio Francisco da Silva tendo como vizinhos tanto a esquerda quanto a direita

residências particulares com predominância de construções terras. O entorno do

prédio é composto pela zona central da cidade sendo ocupada na sua totalidade por

construções horizontais prevalecendo as ocupadas por residências unifamiliares e

pequenos comércios de atendimento local. As ruas que circundam a escola são largas

e revestidas com pavimentação em paralelepípedos.

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CENTRO – 37275-000

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Esta escola está localizada próxima ao hospital municipal e pequenas indústrias

de facção.

9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

1ª figura:

Escola

Mista e/ou

Escolas

Reunidas

2ª figura:

Escola

Estadual

Pe. Celso

Pinheiro - 1965

“Aureliano Reis” – 1948

Fotos cedidas pelo Arquivo Público Municipal – Sem autoria

Prédio demolido em 1976

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3ªFigura: fachada principal da escola 4ª figura: rampa e escada de acesso do 1º

pavimento

ao 2º pavimento

Prédio da Escola Municipal Pe. Celso Pinheiro

Fotos: Alexa Bastos Gambogi Meireles - 2004

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Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais - março/2016

10. HISTÓRICO

O Sr. Aureliano Reis doou um terreno, conforme escritura registrada no Cartório Maia

Rios, de Campo Belo –MG, em 17/08/1915, Livro 3 A fls. 134 e a construção de um prédio para

o funcionamento da 1ª. Escola Pública de Cristais. A princípio, recebeu o nome de “Escola

16/03/2016 16/03/2016

16/03/2016 16/03/2016

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Mista” e, mais tarde, a denominação de “Escolas Reunidas”, sob o Decreto de Criação no. 9

180 de 19/10/1929.

Os primeiros professores foram: Amélio Pimenta de Abreu, Rita Maria de Oliveira,

Antônio de Castro, João Pânfilo Guimarães, Amélia Moyle Maciel.

No movimento pró emancipação político-administrativa do município, muitos cidadãos

cristalenses batalharam, sobressaindo, entre vários, o sr. Pe. Celso José Pinheiro. Após a

emancipação municipal, as “Escolas Reunidas” recebeu a denominação de Grupo Escolar Pe.

Celso Pinheiro, em homenagem àquele líder político. Sua 1ª. Diretora foi Maria da Glória

Nasser. Seguiram-se: Julieta Reis, Luzia Pinheiro de Souza, Julieta Reis ( 2º. mandato), Isa

Pinheiro da Silva. O ensino foi estatizado e o prédio passou a incorporar o patrimônio do

Estado de Minas Gerais.

Aos 22/05/1970, a Prefeitura Municipal de Cristais, representada pelo prefeito, sr.

Hélio Ferreira, adquiriu um terreno para ampliar o espaço físico da escola. Na gestão do

prefeito Aristeu Maia, 1973/1976, o prédio antigo foi demolido e, iniciada a construção de um

novo prédio, de arquitetura moderna, ampla e espaçosa, com área disponível de 1 860 m2.

Após a construção recebeu o nome de Escola Estadual Pe. Celso Pinheiro – 1º. Grau. De acordo

com a resolução 8751/98 a autarquia administrativa da escola passou para a esfera municipal,

com a denominação de Escola Municipal Pe. Celso Pinheiro - Ensino Fundamental -1ª.à

5ª.séries.

Funciona hoje atendendo o Ensino Infantil e Ensino Fundamental 1ª. à 5ª. Séries, com

um contingente de 680 alunos atendidos em 02 turnos: matutino e vespertino, administrado

por um corpo docente de 32 funcionários.

A quadra esportiva coberta construída recentemente recebeu a denominação de

“Márcio Antônio Maia” homenageando o vereador, ex aluno da escola, que deixou um legado

de benefícios em prol da comunidade cristalense.

11. DESCRIÇÃO

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É uma edificação influenciada pelo estilo contemporâneo, volume retilíneo, estruturado

com pilares, vigas e alvenarias.

O prédio é composto por dois volumes situados em patamares com cotas diferentes interligados por escadas. Ambos

assentados em cota inferior ao nível da rua. A estrutura do telhado é em madeira coberto com telhas de barro, sendo suas paredes

rebocadas e pintadas com látex e piso em cerâmica vermelha.

O padrão de acabamento está entre o médio e o baixo.

Foi construído em 2012 com término em 2014 uma quadra esportiva na parte posterior do terreno. Este espaço é usado tanto

para as aulas de educação física, como espaço recreativo e de lazer. Atividades de artes:teatro e pintura, comemorações de datas

cívicas, jogos recreativos, etc.

12. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE

Inventário

13. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA

Manter o inventário

14. ESTADO DE CONSERVAÇÃO

O prédio ainda se encontra em boas condições de uso, mesmo tendo um uso continuo.

15. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Existem pequenos reparos a serem corrigidos tais como: recomposição de reboco, pintura,

reparos em instalações elétricas e hidráulicas, revisão no telhado, revitalização do

paisagismo, etc, mas nada que impeça ou que coloque em risco o funcionamento da

escola.

16. FATORES DE DEGRADAÇÃO

Desgaste das intempéries e vandalismo.

17. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO

Uso constante, manutenção periódica.

18. INTERVENÇÕES

Posteriormente foi construída uma quadra poliesportiva que disponibilizou um

excelente espaço para a prática esportiva e lazer dos alunos da Escola.

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Outro benefício de grande valia foi à construção de um muro em frente ao prédio

que vem contendo as invasões.

19.DATA DO INVENTÁRIO: 2004

20.DATA DA ATUALIZAÇÃO: 2016

21. MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:

*Ações de Educação Patrimonial:

para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua

necessidade de preservação;

. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem cultural

histórico, através de registro documental histórico, registros fotográficos e audiovisuais

com a finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do bem cultural,

considerado de importância sócio cultural para a preservação da memória coletiva

*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e restauração do bem cultural;

*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02 de

junho de 2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio Histórico

e Cultural

22..NÍVEL DE PROTEÇÃO

Manter o instituto do inventário municipal para o bem imóvel, visando a identificação, o

registro e a relevância do bem cultural, proporcionando maior segurança na sua proteção,

considerando também a harmonia entre a preservação das características da edificação e as

adaptações, quando se fizer necessárias, à novos usos ou atividades.

23. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO

Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade. São

valores que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de suportes

materiais móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa no

desaparecimento de item que integra o patrimônio cultural comunitário.

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Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]

O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações

concretas e impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a

função social consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.

O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural de

relevância artística, histórica, social e cultural para o município, sem contudo ter a prerrogativa

do rigor da lei de tombamento.

24.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG

ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de Cristais, Belo

Horizonte, Lithera Maciel, 2000.

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do Ambrósio à

Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.

PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e

Questionários.

25.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.

26.FICHA TÉCNICA

Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

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Atualização de dados: Data: março/ 2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Revisão das informações registradas Data: março/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Marcio Vinicius Reis

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC

Formação: Bibliotecária – Historiadora

Marcos Antônio Marques

Função: SEMPAC Formação: informática – professor

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D

Márcio Vinicius Reis -

Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-4

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FICHA DE INVENTÁRIO PRAÇA JOSÉ FERREIRA FILHO

10. MUNICÍPIO

Cristais

11. DISTRITO

Cristais

12. DESIGNAÇÃO

Praça José Ferreira Filho

13. ENDEREÇO

Cristais MG

14. PROPRIEDADE/SITUAÇÃO DE PROPRIEDADE

Prefeitura Municipal de Cristais

15. RESPONSÁVEL

Prefeitura Municipal de Cristais

16. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO

Própria

17. ANÁLISE DE ENTORNO

A praça “José Ferreira Filho” está inserida no centro de Cristais, tendo como

vizinhas edificações ocupadas por residências térreas e com dois pavimentos,

pequenos comércios de atendimento local. Localiza-se também, ao lado da praça, a

Igreja Matriz Nossa Senhora da Ajuda, monumento de relevância histórica, tombado

pelo município.

As ruas que a circundam são pavimentadas em asfalto, com calçadas largas

e piso em ladrilhos de cimento.

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18. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Fig. 01. A fonte d´água original construída em 1958

Fig. 02- A fonte construída em 1995

Fig. 03. A fonte demolida em 2014

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Fig. 04. A praça em 2012 - Foto: Alexa Bastos Gambogi Meireles

Fig. 05. A praça em 2016- Foto: Marcos Antônio Marques

Cristais/ MG

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Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais março/2016

19. HISTÓRICO

O antigo local da praça era conhecido como Largo da Matriz, devido à presença

suntuosa e histórica do templo, primeira construção, datada de 1791, que deu origem ao

povoamento de Cristais. Ali se concentrava o principal ponto da religiosidade, do

comércio e do lazer: festas e ritos católicos: procissões, missas, batizados, exéquias;

lojas, mercearias, hospedarias, ponto de ônibus que circulavam para as cidades vizinhas;

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circos de cavalinhos e touradas, serestas, etc. Os jovens lá se encontravam, à noite,

realizando o footing, muitas vezes à luz do luar.

Com o passar do tempo, as construções residenciais foram aumentando, o

povoado crescendo, a cidade surgindo. Passaram-se duas gestões municipais e na

terceira, na Administração do Prefeito Municipal Sr. José Ferreira Filho, de 1955 a

1959, a praça foi projetada e executada pelo engenheiro Juan Fabra Romero. Nesta

época, o local recebeu a denominação de Praça JK, em homenagem ao presidente

Juscelino Kubitschek.

Na Administração 1989/ 1992 a praça passou por uma intervenção. Foi

novamente inaugurada pelo Prefeito Municipal Sr.Hélio Ferreira, filho do ex prefeito

José Ferreira Filho, que prestou uma homenagem ao seu pai, já falecido,

denominando-a de: Praça José Ferreira Filho.

Posteriormente, na gestão do Prefeito Municipal Dr. Mauro Gamboge Reis,

Adm. 1993/96 a praça passou por outra intervenção. Foram remodelados os passeios, o

paisagismo refeito e a fonte luminosa demolida para ser construída outra. No lugar do

posto de abastecimento de gasolina e óleo diesel foi construído um coreto/palanque,

usado nas diversas comemorações que aconteceram na cidade.

A primeira fonte luminosa de aspecto muito bonito, em forma de “Taça”, com

efeitos dos lados condizia mais com o estilo arquitetônico da praça.

Se a troca da fonte empobreceu a beleza da praça, por outro lado, a demolição do

antigo “Posto de Gasolina” melhorou em muito o visual.

A troca da arborização, retirando algumas árvores frondosas que, por seus

enraizamentos estragavam os passeios e circulação, a implantação de uma nova

arborização veio sanar esses problemas.

A praça sempre foi muito bem frequentada, principalmente por

famílias que fazem do local seu ponto de lazer, à tarde e à noite. O local passou a ser

usado também, por ter seus passeios amplos e retos, como pista de caminhadas com o

objetivo de exercícios físicos. É nesta praça que se concentram as apresentações de

bandas musicais, manifestações folclóricas, religiosas e estudantis. É também ponto de

visitação turística, o cartão postal da cidade.

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Pelo seu valor histórico, pelo seu estilo arquitetônico e pelo espaço

de lazer que a praça oferece à comunidade, a Prefeitura Municipal de Cristais Adm.

2008/2012, através do Convênio 899/2010 com o Ministério do Turismo executou a

obra de reforma e revitalização da Praça “José Ferreira Filho”. A praça não sofreu

descaracterização no seu estilo arquitetônico: o traçado e o paisagismo continuaram os

mesmos. Houve mudança de piso e bancos e pequenos reparos como: recomposição da

grama, substituição de flores, recomposição de passeios e caminhos etc. Há ainda

alguns detalhes da obra para ser finalizado: reboco e pintura do muro de contenção.

20. USO ATUAL

Local de lazer, recreação e festividades culturais

21. DESCRIÇÃO

O formato da praça é retangular com vias que a circundam pavimentadas em

asfalto. Os caminhos internos são convergentes sempre nos levando para o centro e

revestidos com piso de ladrilho de cimento. Os canteiros internos são forrados por

gramas, além de frondosas árvores que valorizam o ambiente.

. O mobiliário, composto por bancos de cimento, luminárias em postes de 09

metros com 03 pétalas e mesas de jogos, que proporcionam ao usuário um ambiente

convidativo para o lazer.

Em 2014 a fonte luminosa, situada na parte central da praça, foi demolida em

razão da proliferação do mosquito aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, febre

amarela, chikungunya e zika vírus

A Praça é um espaço público multifuncional de grande importância no

contexto urbano local, pois convida ao convívio social, a prática de esportes e

atividades de lazer ao ar livre. É palco de manifestações coletivas e que muitas

vezes abriga atividades provisórias.

É um elo entre os bairros e o centro da cidade, comércio informal, além da

sua função primordial de convívio, lazer e recreação.

.

22. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE

Inventário

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG

PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001

CENTRO – 37275-000

Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]

23. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA

Manter o inventário

24. ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Em reforma desde 2011 com término em dezembro de 2014.

25. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

O estado de conservação da Praça é bom. É realizada manutenção periódica do

paisagismo e do mobiliário, coibindo o vandalismo.

26. FATORES DE DEGRADAÇÃO

Intempéries, falta de manutenção e vandalismo.

27. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO

Manter as medidas para constante manutenção.

28. INTERVENÇÕES

A praça não sofreu descaracterização no seu estilo arquitetônico: o traçado dos

passeios e canteiros continua os mesmos. Houve substituição dos pisos, bancos,

grama, recomposição do paisagismo nos anos de 2012 e 2013.

Em 2014 a fonte luminosa foi demolida em razão da proliferação do mosquito

aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus

e no local foi assentado o piso de ladrilho, ficando um grande espaço no centro da praça.

20. DATA DO INVENTÁRIO: 2003

21. DATA DA ATUALIZAÇÃO: 2016

21.MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:

*Ações de Educação Patrimonial:

para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua

necessidade de preservação;

. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem

cultural inventariado, através de registro documental histórico, registros fotográficos e

audiovisuais com a finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do

bem cultural

*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e reforma do bem

cultural;

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG

PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001

CENTRO – 37275-000

Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]

*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02

de junho de 2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio

Histórico e Cultural

* Ações para inibir o vandalismo: placas informativas;

* Manutenção periódica da jardinagem e mobiliário;

22. NÍVEL DE PROTEÇÃO

Manter o instituto do inventário municipal para o bem imóvel, visando a

identificação, o registro e a relevância do bem cultural, tanto histórica, social

assim também como área de lazer, proporcionando maior segurança na sua

proteção.

23. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO

Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade.

São valores que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de

suportes materiais móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa

no desaparecimento de item que integra o patrimônio cultural comunitário.

O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações

concretas e impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a

função social consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.

O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural

de relevância artística, histórica, social e cultural para o município, sem contudo ter a

prerrogativa do rigor da lei de tombamento.

24.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG

ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de

Cristais, Belo Horizonte, Lithera Maciel, 2000.

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PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001

CENTRO – 37275-000

Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do

Ambrósio à Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.

PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e

Questionários.

25.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.

26.FICHA TÉCNICA

Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Atualização de dados: Data: março/ 2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Revisão das informações registradas Data: março/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Marcio Vinicius Reis

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC

Formação: Bibliotecária – Historiadora

Marcos Antônio Marques

Função: SEMPAC Formação: informática – professor

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D

Márcio Vinicius Reis - Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-4

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG

PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001

CENTRO – 37275-000

Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]

FICHA DE INVENTÁRIO

PRÉDIO DO HOSPITAL MUNICIPAL DE CRISTAIS

19. MUNICÍPIO

Cristais

20. DISTRITO

Sede

21. DESIGNAÇÃO

Hospital Municipal de Cristais

22. ENDEREÇO

Rua Flávio Ferreira da Silva, s\n

23. PROPRIEDADE

Pública - Prefeitura Municipal

6. RESPONSÁVEL

Pública - Prefeitura Municipal de Cristais

7. SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO

Própria

8. ANÁLISE DE ENTORNO

A construção é servida por duas entradas independentes e com diferentes níveis

por meios de rampas na esquina das ruas Flávio Ferreira da Silva e Revalina Ferreira da

Silva. As ruas são pavimentadas em paralelepípedos e passeios com ladrilhos de

cimento.

Nas proximidades existe uma pequena praça com boa manutenção, árvores

frondosas tanto na praça quanto na rua. Se encontra localizado no centro da cidade e no

seu entorno as construções são residenciais e comerciais.

As construções são de volumetria homogênea onde predominam as construções

térreas e sobrados.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG

PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001

CENTRO – 37275-000

Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]

9. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Foto: Alexa Bastos Gambogi Meireles – Cristais/ 2012

16/03/2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG

PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001

CENTRO – 37275-000

Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]

Fotos: Marcos Antônio Marques – Cristais março/2016

10. HISTÓRICO

A história dos hospitais é oriunda de épocas remotas, anteriores ao cristianismo.

Desenvolvido por iniciativa de organizações religiosas, converteu-se em instituição

social. Em Cristais o ideal de um atendimento ao público na área da saúde teve seu

florir pela iniciativa do médico Dr. Odilon Reis Maia, que equipou com

instrumentais clínicos e cirúrgicos seu consultório, à Rua Francisco de Assis

Carvalho, Nº 162, onde residia com sua família. Atendeu neste local por vários

anos, realizando, inclusive, pequenas cirurgias.

16/03/2016

16/03/2016 16/03/2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG

PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001

CENTRO – 37275-000

Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]

Mais tarde, na gestão 1971/72, o prefeito Sr Paulo Ribeiro, teve a iniciativa de

construir uma obra mais espaçosa com aparelhagem, equipamentos e mobiliário

para atender a população cristalense que, quando necessitava de atendimento

médico mais complexo, deslocava-se para as cidades vizinhas.

O Sr José Ferreira Filho, ex prefeito municipal, fez a doação de um terreno de

sua propriedade para a construção do hospital. Neste local havia um barracão,

construído em 1920 por Aprígio Ferreira de Ázara, onde funcionou o 1° cinema do

município. Havia também no mesmo local uma capela, Igreja Nossa Senhora do

Rosário dos Pretos, conhecida como “Igrejinha do Reinado”. Essas construções

foram demolidas para dar início a uma obra que seria de largo alcance social,

beneficiando toda população cristalense.

A instituição hospitalar, denominada “Hospital Santo Antônio”, foi criada e

passou a existir legalmente como autarquia público-privada, em convênio com o

Funrural e INPS, administrada por uma diretoria autônoma.

Na Adm. 1993/1996, prefeito Dr.Mauro Gamboge Reis, o Hospital Santo

Antônio foi municipalizado e conveniado com o SUS – Sistema Único de Saúde –

Na Adm. 1997/2000, o prédio foi reformado. O quadro clínico foi adaptado às

exigências do município ampliando o atendimento de especializações e cirurgias e

também no âmbito ambulatorial e de internação.

Na Adm. 2001/2004 a estrutura física do hospital foi ampliada com a

construção de um novo pavilhão. Foi realizada uma adequação às normas hospitalares

vigentes, passando por uma intervenção geral no prédio. Foi ampliado com as

unidades: salas para cirurgia, Raio X, farmácia básica, laboratório clínico, berçário,

enfermarias, quartos para médicos, cozinha e lavanderia completas.

Nas Adm. seguintes: 2005/2008 – 2009/2012 a unidade hospitalar passou por

reparos de manutenção. Assim, a estrutura física e clínica do hospital passam por

intervenções, ao longo de sua história, em cada gestão municipal. .

Hoje o Hospital Municipal de Cristais atende a população local (urbana e rural) e

cidades vizinhas através do SUS. Comporta 40 leitos, médicos especializadas em

diversas áreas da medicina, um bloco cirúrgico, serviços de radiologia, laboratório de

análises clinicas e farmácia básica.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG

PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001

CENTRO – 37275-000

Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]

11. DESCRIÇÃO

Construção hospitalar em meio a área residencial, o Hospital Municipal de

Cristais ocupa todo um quarteirão, o que lhe garante facilidades de acessibilidade que

este tipo de edifício requer.

Conformado por blocos de volumetria retilínea, sem cobertura aparente,

diferenciados entre si quanto à escala e funções que abrigam, consegue uma inserção

coerente na malha urbana e no entorno próximo, onde o predomínio de cores mais

suaves, nos tons azul e cerâmica, ajudam a torná-lo uma excelente referência

arquitetônica. É um edifício de volumetria horizontal, que faz da afinidade com a

morfologia densa do entorno o argumento de um projeto baseado no máximo

aproveitamento do lote. Tirando partido das qualidades do tecido urbano, priorizou-se a

implantação compacta, em dois blocos. A opção recaiu sobre a horizontalidade, que

facilita o fluxo de pacientes e da equipe médica. A proposta previu que, além de

humanizada e funcional, a unidade hospitalar deveria ser sociável, desde o sistema

construtivo até a ambiência interna.

Um dos diferenciais da edificação é a inserção em região consolidada da cidade -

ainda que de uso predominantemente residencial -, o que facilita o acesso, no caso de

urgentes socorros, pois, sendo uma unidade hospitalar de pequeno porte, tem como uma

das principais funções o pronto socorro.

O interior é dividido em consultórios, apartamentos, enfermaria, bloco cirúrgico,

cozinha, refeitório, lavanderia, laboratório, sala de raio X e banheiros.

12. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE

Inventário

13. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA

Manter o inventário

14. ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Bom, com pintura desgastada.

15. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

A edificação sofreu ao longo dos tempos várias reformas com substituição de vários

elementos construtivos tornando-os novos.

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PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001

CENTRO – 37275-000

Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]

16. FATORES DE DEGRADAÇÃO

Desgastes naturais pela ação das intempéries do tempo e uso.

17. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO

Manutenções necessárias e habituais de uma construção.

18. INTERVENÇÕES

Passou por várias intervenções, citadas no histórico

19. DATA DO INVENTÁRIO: 2003

20.DATA DA ATUALIZAÇÃO: 2016

21.MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO E SALVAGUARDA:

*Ações de Educação Patrimonial:

para conscientização da sociedade sobre o valor histórico e cultural do BI e sua

necessidade de preservação;

. para produção de conhecimentos como: enriquecimento das pesquisas do bem cultural

histórico, através de registro documental histórico, registros fotográficos e audiovisuais

com a finalidade de aumentar o grau de conscientização da importância do bem cultural,

considerado de importância sócio cultural para a preservação da memória coletiva

*Ações de conservação física do imóvel: manutenção e restauração do bem cultural;

*Planejamento urbano – seguir as diretrizes do Plano Diretor Lei Nº 1477 de 02 de

junho de 2009, Capítulo VIII Art. 21 e 24 Políticas de Proteção do Patrimônio Histórico

e Cultural

22.NÍVEL DE PROTEÇÃO

Manter o instituto do inventário municipal para o bem imóvel, visando a

identificação, o registro e a relevância do bem cultural, proporcionando maior segurança

na sua proteção, considerando também a harmonia entre a preservação das

características da edificação e as adaptações, quando se fizer necessárias, à novos usos

ou atividades.

23. MOTIVAÇÃO DO INVENTÁRIO

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG

PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001

CENTRO – 37275-000

Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]

Os bens culturais materiais pertencem, em geral, ao passado de uma comunidade.

São valores que correm grandes riscos, na medida em que dependem da preservação de

suportes materiais móveis ou imóveis únicos e insubstituíveis. Sua destruição importa

no desaparecimento de item que integra o patrimônio cultural comunitário.

O valor histórico-cultural é inerente a determinados bens, integra suas configurações

concretas e impõe a concepção de um estatuto dominial próprio objetivando preservar a

função social consubstanciada nos valores simbólicos dos bens culturais.

O inventário de bens culturais imóveis de Cristais visa preservar o bem cultural

de relevância artística, histórica, social e cultural para o município, sem contudo ter a

prerrogativa do rigor da lei de tombamento.

24.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARQUIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS –MG

ARQUIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA AJUDA

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. & PARREIRA, Maria Tereza Reis. História de

Cristais, Belo Horizonte, Lithera Maciel, 2000.

LIMA, Maria Salomé Reis Alves de. História de Cristais: da Primeira Povoação do

Ambrósio à Saga Lindeira do Município. Belo Horizonte: Editora Fapi, 2012. 320 p.

PESQUISA DE CAMPO - informações com habitantes do município, entrevistas e

Questionários, História oral

25.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Informações com habitantes do município, através da pesquisa de campo.

26.FICHA TÉCNICA

Levantamento para revisão: Data: fevereiro/2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTAIS – MG

PRAÇA: JOAQUIM LUIZ DA COSTA MAIA - 001

CENTRO – 37275-000

Setor Municipal do Patrimônio Cultural Av Joaquim de Paula Reis/08 – Fone (35) 3835 2213 cultura [email protected]

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Atualização de dados: Data: março/ 2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Revisão das informações registradas Data: março/2016

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Marcos Antônio Marques

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Marcio Vinicius Reis

Maria Salomé Reis Alves de Lima

Função: Diretora da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo - Chefe do SEMPAC

Formação: Bibliotecária – Historiadora

Marcos Antônio Marques

Função: SEMPAC Formação: informática – professor

Alexa Bastos Gambogi Meireles

Consultoria Taipa Engenharia LTDA - Engenheira civil- CREA 44538/D

Márcio Vinicius Reis -

Arquiteto e Urbanista – CAU 17.229-4