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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO DA REGIÃO DE JACAREÍ
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Orientação Técnica –“Lousa Digital: Perspectivas
Pedagógicas”
Prof. Antonio de Oliveira – PCNP de Tecnologia Educacional
Objetivos
Orientar os Diretores de Escola, sobre o programa PROINFO, do MEC, acerca do material disponibilizado para as unidades escolares;
Propiciar um momento de troca de experiências;
Organizar uma oficina de conhecimento prático sobre o assunto.
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Pauta de Trabalho
Manhã
- Acolhimento;
- A dicotomia público/privada nas escolas;
- Trabalhando com a Lousa Digital;
Almoço
Tarde
- Conhecendo o PROINFO;
- Lousa Digital: O que é?
- Oficina: Perspectivas Pedagógicas;
- Plano de implementação;
- Considerações Finais.
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Gilberto Gil – Pela Internet
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7ysEoKtfU2I&list=RD7ysEoKtfU2I, acesso 02/09/2014 às 16h35
4
A Teoria dos Estilos de
Aprendizagem A Teoria dos Estilos de Aprendizagem considera essas
exigências da atualidade, possibilitando ampliar as formas de aprender, de acordo com as competências e habilidades pessoais dos indivíduos. Nesse sentido, as tecnologias contribuem para incluir pessoas com diferentes Estilos de Aprendizagem, possibilitando a abertura de novos caminhos para melhorar o processo educativo, utilizando como ferramenta os recursos pedagógicos que as tecnologias oferecem.
Dessa forma, essa Teoria justifica o uso de tecnologias na educação, a fim de atender os diferentes Estilos de Aprendizagem. Segundo Amaral; Barros (2007) delinear os Estilos vem da necessidade de se conhecer a forma de aprender do ser humano e sua diversidade. Além disso, tal conhecimento facilitará a adaptação aos processos de mudanças advindos da tecnologia e que possibilitam a flexibilização das formas de apresentação dos conteúdos.
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Para Smith,1988 citado por ALONSO
et al.( 2002) há cinco condições que ajudam
na compreensão do processo de
aprendizagem e algumas delas podem ser
potencializadas com o uso de tecnologias
na educação.
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A primeira consiste em afirmar que o ser humano está aprendendo constantemente, de uma maneira intencional ou não intencional, ou seja, por meio da escola, dos processos de socialização, da família, dos companheiros, do trabalho, dos jogos, dentre outros. Atualmente, com as tecnologias da informação e da comunicação, como a televisão, rádio e, principalmente, a internet é possível atualizar-se constantemente, de forma rápida e com baixo custo, em um processo contínuo de aprendizagem.
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A segunda condição é que ninguém pode aprender pelo outro, pois se trata de um processo pessoal e natural, isto é, algo interno da pessoa. Nesse sentido, as pessoas encontrarão nas tecnologias boas oportunidades para o autoaprendizado. Segundo Moran (1995), mesmo morando em um lugar isolado é possível estar sempre conectado aos grandes centros de pesquisa, às grandes bibliotecas, aos colegas de profissão, aos inúmeros serviços oferecidos pela internet. São possibilidades reais, inimagináveis há pouquíssimos anos e que estabelecem novos elos, situações, serviços que dependerão da aceitação de cada um para efetivamente funcionar. Conseqüentemente, aprender implica mudanças e essa se configura como a terceira condição apresentada por Smith.
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A quarta afirma que a ação de
aprender está relacionada ao
desenvolvimento humano, isto é, às
mudanças biológicas e físicas, psicológicas,
de personalidade e de valores sociais. Mas
a aprendizagem também pode dar sentido
ao desenvolvimento evolutivo com seus
períodos de estabilidade e transição.
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A última condição estabelece que a aprendizagem esteja estritamente unida à experiência. A experiência do adulto constitui, simultaneamente, seu potencial mais rico e o principal obstáculo para a aprendizagem, pois a aprendizagem consiste, em parte, em um processo de reafirmar, reorganizar e reintegrar as experiências anteriores. As tecnologias como o e-mail, chats, comunidades de aprendizagem e fóruns de discussão oferecem espaços para a troca de experiências sobre interesses comuns e são capazes de aproximar e conectar indivíduos que talvez nunca tivessem oportunidade de se encontrar pessoalmente.
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De acordo com a Teoria dos Estilos de Aprendizagem há um ciclo de aprendizagem, que se concentra em viver em meio de experiências (Estilo Ativo) que se pode converter em oportunidades de aprendizagem, que serão analisadas (Estilo Reflexivo), a fim de chegar a uma conclusão (Estilo Teórico), que possibilitará o planejamento para sua implementação (Estilo Pragmático).
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Em suma:
- Estilo ativo: valoriza dados da
experiência, entusiasma-se com
tarefas novas e é muito ágil;
- Estilo reflexivo: atualiza dados,
estuda, reflete e analisa;
- Estilo teórico: é lógico, estabelece
teorias, princípios, modelos, busca a
estrutura, sintetiza;
- Estilo pragmático: aplica a idéia e faz
experimentos. 16
Segundo Barros (2007), a tecnologia simplesmente é uma grande fonte geradora do pensamento. Este recebe uma série de elementos que passaram por todos os eixos de percepção, memória e atenção – elementos previamente modificados pelo espaço virtual – portanto, se relaciona e interage com uma informação diferenciada e que exige outras formas de conexões e relações, muito mais em rede, interconectadas e carregadas de uma diversidade de opiniões e formatos intelectuais distintos.
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Nessa perspectiva, o desenvolvimento do Estilo predominante atual pode incluir, em primeiro lugar, o reconhecimento de que se utiliza ao máximo as oportunidades que se têm disponíveis em ambientes tanto presenciais como virtuais.
Portanto, o reconhecimento de uma oportunidade de aprendizagem é um passo crucial, na seqüência vem a tentativa de analisar essa oportunidade, ajustando-a ao Estilo, a fim de assegurar que sua utilização seja eficiente. Sob esse enfoque, as tendências do Estilo Ativo asseguram um grande número de experiências; as tendências dos Estilos Reflexivo e Teórico asseguram que, uma vez finalizado o processo, será feita uma revisão, chegando a uma conclusão; e as tendências do Estilo Pragmático asseguram o planejamento da futura implementação.
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Essa teoria não tem por objetivo medir os estilos de cada indivíduo e rotulá-lo de forma estagnada, mas, identificar o estilo de maior predominância na forma de cada um aprender e, com isso, elaborar o que é necessário desenvolver nesses indivíduos, em relação aos outros estilos não predominantes. Esse processo deve ser realizado com base em um trabalho educativo que possibilite que os outros estilos também sejam contemplados na formação do aluno.
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As bases da teoria contemplam
também sugestões e estratégias de como
trabalhar com os alunos para o
desenvolvimento dos outros estilos
menos predominantes. O objetivo é
ampliar as capacidades dos indivíduos
para que a aprendizagem seja um ato
motivador, fácil, comum e cotidiano.
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O ProInfo, inicialmente denominado de Programa Nacional de Informática na Educação, foi criado pelo Ministério da Educação, através da Portaria nº 522 em 09/04/1997, com a finalidade de promover o uso da tecnologia como ferramenta de enriquecimento pedagógico no ensino público fundamental e médio.
O funcionamento do ProInfo se dá de forma descentralizada, existindo em cada unidade da Federação uma Coordenação Estadual, e os Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE), dotados de infraestrutura de informática e comunicação que reúnem educadores e especialistas em tecnologia de hardware e software.
A partir de 12 de dezembro de 2007, mediante a criação do Decreto n° 6.300, o ProInfo passou a ser Programa Nacional de Tecnologia Educacional, tendo como principal objetivo promover o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação nas redes públicas de educação básica.
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O Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (ProInfo Integrado) é um programa de formação voltado para o uso didático-pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no cotidiano escolar, articulado à oferta de conteúdos e recursos multimídia e digitais oferecidos por diversos programas do MEC, como a TV Escola e o Domínio Público, bem como à distribuição de equipamentos tecnológicos. Nesse sentido, o governo federal, por meio do MEC e do FNDE, oferece às escolas públicas a possibilidade de adquirir um computador interativo (projetor multimídia). Concebido e desenvolvido pelas universidades federais de Santa Catarina e de Pernambuco, esse computador diferencia-se por facilitar a interatividade. Ele foi desenvolvido ainda como um dispositivo leve e portátil, podendo ser levado pelos professores para as salas de aula. O equipamento é interligado aos laboratórios ProInfo e contém teclado, mouse, portas USB, porta para redewireless e rede PLC, unidade leitora de DVD e um projetor multimídia. O dispositivo permite apresentar conteúdos digitais armazenados no servidor da escola, além de um sistema operacional com código-fonte aberto. Ele pode ainda operar como uma lousa digital, transformando a superfície de projeção em um quadro interativo.
Disponível em:
http://www.fnde.gov.br/portaldecompras/index.php/produtos/computador-
interatvo-projetor, acesso às 19h56, do dia 02/09/2014. 23
Johnny Lee: Maravilhas tecnológicas
com Nintendo Wii
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Dxlt-nimbKk, acesso às 12h48, do dia 04/08/2014.
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Link para o programa Mint
Interactive
http://goo.gl/EwDUMz
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A lousa digital é um HID (dispositivo de interface humana) usado para comandar o computador diretamente na área de projeção focando a atenção do espectador diretamente no professor ou palestrante além de utilizar ferramentas didáticas em seu software que expandem as possibilidades de utilização de um computador comum com recursos diversos voltados para facilitação de apresentação de informações multimídia. A lousa digital é, assim, uma grande tela, sensível ao toque (tecnologia touchscreen), que permite que os alunos possam visualizar o mesmo conteúdo, havendo interação com o recurso de tela sensível ao toque, permitindo postar documentos na Internet, compartilhar arquivos na rede local ou enviar informações por e-mail
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Sistema de lousa interativa portátil 1) Um receptor Station;
2) Duas canetas digitais;
3) Transmissor sem fio, com tecnologia
Bluetooth, que fica dentro do Projetor
Interativo, ou é conectado à sua USB
externa do Projetor Interativo;
4) Cinco suportes metálicos, em aço
inoxidável, com pintura anticorrosiva;
5) Dez pontas sobressalentes por caneta
digital;
6) Cabo USB para recarga da bateria da
caneta digital;
7) Cabo USB de quatro metros para
recarga do receptor Station;
8) Dez fitas adesivas do tipo dupla-face
para fixação do suporte metálico;
Componentes
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Caneta digital
Botões da
caneta
Carregando a bateria da caneta
digital
2 horas para carga
completa
e 18 horas de uso
contínuo
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Corpo do receptor Station
Atalho para a função de calibração
Atalho para apagar todos os desenhos
Atalho para navegador
Atalho para imprimir o desenho atual
Atalho para limpar a tela
Botão Liga / Desliga
LEDs indicativos de conexão e
recarga da bateria
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Funcionamento do receptor
Station
Os sensores devem ficar voltados para área de projeção e à 3 cm da tela.
Carregando a bateria do
receptor Station e
Fixando o suporte
metálico
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Conectando a Lousa Digital ao Projetor
Proinfo
A conexão da solução de
Lousa Digital ao Projetor
Interativo é feita por meio
da porta USB
Conexão do transmissor
bluetooth sem fio da
Lousa Digital
Se a luz do receptor e do transmissor
estirem azuis já podemos começar a usar a
lousa 35
Calibrando a caneta digital
Cada ponto solicitado deverá ser clicado com a Caneta Digital,
pressionando-a uma única vez sobre o centro do círculo solicitado, no
ponto de interseção das linhas até que apareça a imagem OK.
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Após a calibragem , a área de trabalho do LE 4.0
será exibida e a barra de ferramentas da Lousa
poderá ser usada.
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Ferramentas do MINT Interactive
O MINT Interactive possui várias ferramentas interativas. Com elas,
nenhuma aula ou apresentação serão facilmente esquecidas. São elas:
Botão para Ocultar/Exibir a barra
A caneta interage com os outros botões da
barra e funciona como um mouse:
- Duplo clique para abrir pastas e programas
- Um clique para selecionar objetos
- Clicar e arrastar para selecionar palavras e
frases
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Ferramenta
lápis
Ferramenta
marcador
Ferramenta
pincel
Ferramenta
borracha
Ferramenta apaga
tudo
Ferramenta paleta de
Cores
Ferramenta espessura do
traço
Ferramenta pano de
fundo
Ferramenta de desenhos
geométricos
Ferramenta de
movimentar
Ferramenta de
texto
Ferramenta de
captura
Ferramenta gravação de Vídeo
Aula
Ferramentas de Navegação
Ferramenta de Inclusão/
Exclusão de páginas
Ferramenta de
Zoom
Menu
principal 40
Interação com a Área de Trabalho
Aba
lateral
esquerda
Aba
lateral
direita
Acesso às
páginas
já criadas
galeria
de
imagens
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Os programas que acompanham a lousa
Possibilita fazer a calibração da tela
Software de escrita e inserção de imagens
Software de escrita e com outras ferramentas para trabalhar com imagens
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Ferramentas do MINT Interactive
O MINT Interactive possui várias ferramentas interativas.
Três tipos de caneta para escrever
Alterar cor da caneta e espessura
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Ferramentas do MINT Interactive
Diversos tipos de borracha.
É possível usar outros modelos de fundo de tela ou escolher um
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Ferramentas do MINT Interactive
Trocar barra de ferramentas: Alterar o formato e local da Barrra de ferramentas da barra de ferramentas
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Ferramentas do MINT Interactive
Ao clicar no ícone do Windows o programa fica em segundo plano, peritindo a utilização da caneta em outros programas do computador para voltar ao Mint Interactive basta clicar no mesmo botão
1 2
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Ferramentas do MINT Interactive
Barras laterais As Barras laterais são acionadas ao clicar na seta a esquerda 1 e a direita 2 A barra da esquerda permite visualizar as diversas telas construídas e a barra da direita permite inserir diversos elementos gráficos
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Experimentando as ferramentas
1. Inserir Formas geométricas
2. Escrever os nomes das formas geométricas e apaga-las
3. Inserir o Mapa Mundi
4. Inserir Bandeiras e escrever sobre o Mapa
5. Usar a ferramenta Spotlight
6. Capturar um trecho do Mapa
7. Inserir o jogo de Xadrez, filmar ao movimentar as peças
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Experimentando as ferramentas
8. Inserir recursos de Matemática em flash
9. Inserir o Sistema Solar e utilizar a ferramenta cortina
10. Usar o reconhecimento de escrita
11.Capturar uma imagem da Internet e escrever sobre ela
12.Alterar o fundo da lousa
13.Desenho livre
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Bibliografia AMARAL, S. F.; BARROS, D. M. V. (2007) Estilos de Aprendizagem
no contexto educativo de uso das tecnologias digitais interativas,disponível em:
http://lantec.fae.unicamp.br/lantec/pt/tvdi_portugues/daniela.pdf
LAVALLE, Adrián Gurza. Espaço e vida públicos: reflexões teóricas e sobre o pensamento brasileiro. 2001. 397 f. Tese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001, disponível em:
http://www.fflch.usp.br/centrodametropole/antigo/v1/pdf/Adrian.pdf
COELHO, Ricardo Corrêa.O público e o privado na gestão pública / Ricardo Corrêa Coelho. – Florianópolis : Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2009. 78p. : il, disponível em:
http://portal.virtual.ufpb.br/biblioteca-virtual/files/pub_1291089948.pdf
NAKASHIMA, R. H. R.; BARROS, D.M.V.; AMARAL, S.F. O USO PEDAGÓGICO DA LOUSA DIGITAL ASSOCIADO À TEORIA DOS ESTILOS DE APRENDIZAGEM, disponível em:
http://www.uned.es/revistaestilosdeaprendizaje/numero_4/Artigos/lsr_4_articulo_12.pdf
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