71
Manejo Sanitário Manejo Sanitário CUIDADOS GERAIS CUIDADOS GERAIS Msc. Ana Gabriela C. Msc. Ana Gabriela C. R. do Nascimento R. do Nascimento

Manejo Sanitario para Equinos

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Slide sobre Manejo Sanitario para Equinos.

Citation preview

Page 1: Manejo Sanitario para Equinos

Manejo SanitárioManejo Sanitário

CUIDADOS GERAISCUIDADOS GERAIS

Msc. Ana Gabriela C. R. do Msc. Ana Gabriela C. R. do NascimentoNascimento

Page 2: Manejo Sanitario para Equinos

Cuidados geraisCuidados gerais

Objetivos:Objetivos: Familiarizar-se com a natureza equina e, Familiarizar-se com a natureza equina e,

portanto entender as regras básicas de portanto entender as regras básicas de segurança tanto para cavalos como par si segurança tanto para cavalos como par si mesmo.mesmo.

Aprender termos usuais Aprender termos usuais Entender as necessidades nutricionaisEntender as necessidades nutricionais Fornecer bons cuidados para patas e Fornecer bons cuidados para patas e

escovação adequadaescovação adequada Saber quando o animal está bem de saúde ou Saber quando o animal está bem de saúde ou

não não

Page 3: Manejo Sanitario para Equinos

Cuidados geraisCuidados gerais

Objetivos:Objetivos: Entender os cuidados a ferimentos e Entender os cuidados a ferimentos e

primeiros socorros adequadosprimeiros socorros adequados Estar familiarizados com problemas de Estar familiarizados com problemas de

endo e ectoparasitos e cuidados endo e ectoparasitos e cuidados rotineirosrotineiros

Page 4: Manejo Sanitario para Equinos

Cuidados GeraisCuidados Gerais

Precauções com segurançaPrecauções com segurança Sempre avise o cavalo de sua presença, Sempre avise o cavalo de sua presença,

com voz calma quando se aproximarcom voz calma quando se aproximar Trabalhe sempre perto do cavaloTrabalhe sempre perto do cavalo Nunca enrole uma guia na mãoNunca enrole uma guia na mão Tome cuidados extras para não assustar o Tome cuidados extras para não assustar o

cavalocavalo Esteja precavido com cavalos depois que Esteja precavido com cavalos depois que

estes esteve confinado à cocheira ou área estes esteve confinado à cocheira ou área limitada por um longo período de tempolimitada por um longo período de tempo

Page 5: Manejo Sanitario para Equinos

Cuidados GeraisCuidados Gerais

Precauções com segurançaPrecauções com segurança Sempre amarre um cavalo em objetos bem Sempre amarre um cavalo em objetos bem

seguro. Nunca amarre em mourões frágil.seguro. Nunca amarre em mourões frágil. Sempre amarre o cavalo na altura da Sempre amarre o cavalo na altura da

escapula ou mais alto, não mais de 45 cm escapula ou mais alto, não mais de 45 cm ou 60 cm de folga na corda.ou 60 cm de folga na corda.

Nunca amarre o cavalo pela rédeas Nunca amarre o cavalo pela rédeas Quando for tirara uma sela com 2 Quando for tirara uma sela com 2

barrigueiras, sempre remova primeiro a barrigueiras, sempre remova primeiro a barrigueira de trás. barrigueira de trás.

Page 6: Manejo Sanitario para Equinos

Cuidados geraisCuidados geraisESCOVAÇÃOESCOVAÇÃO

ObjetivoObjetivo Ao escovar seu cavalo, você prepara-o para receber a sela. Ao escovar seu cavalo, você prepara-o para receber a sela.

Assim, se existe alguma sujeira, cisco, pedaços de barro ou Assim, se existe alguma sujeira, cisco, pedaços de barro ou terra, estes serão retirados, prevenindo seu cavalo de terra, estes serão retirados, prevenindo seu cavalo de machucados e arranhões;machucados e arranhões;

Quando se escova um cavalo depois do trabalho, você retira Quando se escova um cavalo depois do trabalho, você retira o resto de suor que pode ser prejudicial à saúde. O suor o resto de suor que pode ser prejudicial à saúde. O suor quando fica seco forma crostas que podem vedar a quando fica seco forma crostas que podem vedar a respiração da pele do cavalo, além de machucar seu cavalo respiração da pele do cavalo, além de machucar seu cavalo quando ele for selado (se não for escovado);quando ele for selado (se não for escovado);

A escovação serve para retirar pêlos mortos e velhos. A escovação serve para retirar pêlos mortos e velhos. Quando a escova é passada, estes pêlos velhos saem e Quando a escova é passada, estes pêlos velhos saem e estimulam o crescimento dos pêlos novos, favorecendo assim estimulam o crescimento dos pêlos novos, favorecendo assim a saúde do seu cavalo e o brilho do pêlo;a saúde do seu cavalo e o brilho do pêlo;

Page 7: Manejo Sanitario para Equinos

Cuidados geraisCuidados geraisESCOVAÇÃOESCOVAÇÃO

ObjetivoObjetivo Além de trocar pêlos, a escovação serve para massagear seu Além de trocar pêlos, a escovação serve para massagear seu

cavalo. Quando a escova é passada existe automaticamente uma cavalo. Quando a escova é passada existe automaticamente uma massagem sendo feita. Esta massagem serve para reativar a massagem sendo feita. Esta massagem serve para reativar a circulação periférica, ou seja, a circulação perto da pele do circulação periférica, ou seja, a circulação perto da pele do cavalo. Quando esta circulação é ativada pela massagem da cavalo. Quando esta circulação é ativada pela massagem da escova, favorece a saúde dos pelos e da pele do cavalo;escova, favorece a saúde dos pelos e da pele do cavalo;

Quando mais você escova um cavalo, menos você vai precisar Quando mais você escova um cavalo, menos você vai precisar escová-lo. Pode parecer estranho, mas os cavalos que são escová-lo. Pode parecer estranho, mas os cavalos que são constantemente escovados mantém-se limpos e com os pêlos constantemente escovados mantém-se limpos e com os pêlos brilhantes;brilhantes;

Você deve escovar seu cavalo antes de montar, depois de montar, Você deve escovar seu cavalo antes de montar, depois de montar, quando vê que ele está sujo ou quando você achar necessário quando vê que ele está sujo ou quando você achar necessário limpar o cavalo. Não existe uma obrigatoriedade de número de limpar o cavalo. Não existe uma obrigatoriedade de número de vezes por dia, mas pelo menos antes e depois do trabalho é vezes por dia, mas pelo menos antes e depois do trabalho é fundamental que ele seja escovado;fundamental que ele seja escovado;

Page 8: Manejo Sanitario para Equinos

Cuidados geraisCuidados geraisESCOVAÇÃOESCOVAÇÃO

Equipamentos de escovação:Equipamentos de escovação: Raspadeira – RasqueadeiraRaspadeira – Rasqueadeira

Escovar animais que possuem pelagem densa e Escovar animais que possuem pelagem densa e remover lama seca, descamação da pele, sujeira remover lama seca, descamação da pele, sujeira em pêlos, pêlos soltos durante a muda.em pêlos, pêlos soltos durante a muda.

Deve ser gentil mais com firmeza, em pequenos Deve ser gentil mais com firmeza, em pequenos círculos.círculos.

Não deve ser usada abaixo do joelhos ou Não deve ser usada abaixo do joelhos ou jarretes ou área da cabeça. jarretes ou área da cabeça.

Page 9: Manejo Sanitario para Equinos

Cuidados geraisCuidados geraisESCOVAÇÃOESCOVAÇÃO

Equipamentos de escovação:Equipamentos de escovação: AlmofaçaAlmofaça

pode utilizar-se a almofaça diretamente no pêlo (usar pode utilizar-se a almofaça diretamente no pêlo (usar almofaça de borracha, nunca a de ferro que poderia almofaça de borracha, nunca a de ferro que poderia magoar o cavalo), passando-a em movimentos magoar o cavalo), passando-a em movimentos circulares. circulares.

Brussa ( escova macia)Brussa ( escova macia) A brussa é a que tem uma pega e é utilizada em conjunto A brussa é a que tem uma pega e é utilizada em conjunto

com uma almofaça de ferro.,depois de algumas com uma almofaça de ferro.,depois de algumas passagens coma a almofaça limpa-se o pêlo do cavalo co passagens coma a almofaça limpa-se o pêlo do cavalo co a brussa, seu uso vigoroso não só remove a sujeira, mas a brussa, seu uso vigoroso não só remove a sujeira, mas também massageia a pele e aumenta o brilho da pelagemtambém massageia a pele e aumenta o brilho da pelagem

Page 10: Manejo Sanitario para Equinos

Cuidados geraisCuidados geraisESCOVAÇÃOESCOVAÇÃO

Equipamentos de escovação:Equipamentos de escovação: Cardoa ( Escova Dura)Cardoa ( Escova Dura)

Usada principalmente na parte inferior dos Usada principalmente na parte inferior dos membros para remover lama.membros para remover lama.

Também usada para escovar a crina e a cauda.Também usada para escovar a crina e a cauda.

Limpa- cascoLimpa- casco Limpeza completa da ranilha e das barras e no Limpeza completa da ranilha e das barras e no

fundo de depressão entre a ranilha e a barra. fundo de depressão entre a ranilha e a barra. Lavagem completa da superfície do casco pelo Lavagem completa da superfície do casco pelo no mínimo uma vez por semana.no mínimo uma vez por semana.

Page 11: Manejo Sanitario para Equinos

Cuidados geraisCuidados geraisESCOVAÇÃOESCOVAÇÃO

Equipamentos de escovação:Equipamentos de escovação: FlanelaFlanela

É usada para remover sujeira e a poeira das É usada para remover sujeira e a poeira das pontas dos pêlos, limpar a cabeça, limpar a pontas dos pêlos, limpar a cabeça, limpar a parte interna da cauda e lustrar a pelagem.parte interna da cauda e lustrar a pelagem.

EsponjaEsponja É usada para lavar os cavalos, aplicar certos É usada para lavar os cavalos, aplicar certos

inseticidas, repelentes ou condicionadores no inseticidas, repelentes ou condicionadores no pêlo. Uma esponja úmida é rotineiramente pêlo. Uma esponja úmida é rotineiramente usada para limpar a cara e a parte interna da usada para limpar a cara e a parte interna da cauda.cauda.

Page 12: Manejo Sanitario para Equinos

Cuidados geraisCuidados geraisBANHOBANHO

O banho ideal dura em média de O banho ideal dura em média de 15 a 20 minutos15 a 20 minutos. . A escovação na ducha deve ser diária, pois é A escovação na ducha deve ser diária, pois é higiênica e saudável. O shampoo pode ser aplicado higiênica e saudável. O shampoo pode ser aplicado somente uma vez por semana. somente uma vez por semana.

Importante:Importante: antes de começar o banho, verifique a antes de começar o banho, verifique a transpiração e a respiração do animal. Estes dois transpiração e a respiração do animal. Estes dois fatores devem estar dentro dos padrões normais. fatores devem estar dentro dos padrões normais. Caso contrário, o contato da água fria com o corpo Caso contrário, o contato da água fria com o corpo quente e úmido do cavalo pode provocar um choque quente e úmido do cavalo pode provocar um choque térmico. térmico.

Comece o banho sempre de baixo para cima. Molhe Comece o banho sempre de baixo para cima. Molhe bem as patas, depois passe para as pernas, e bem bem as patas, depois passe para as pernas, e bem devagar, molhe a barriga em toda sua extensão. devagar, molhe a barriga em toda sua extensão. Suba o esguicho para a garupa e siga Suba o esguicho para a garupa e siga vagarosamente em direção à cernelha.vagarosamente em direção à cernelha.

Page 13: Manejo Sanitario para Equinos

Cuidados geraisCuidados geraisBANHOBANHO

Page 14: Manejo Sanitario para Equinos

Cuidados geraisCuidados geraisBANHOBANHO

Limpe a parte de cima dos cascos com um escova de Limpe a parte de cima dos cascos com um escova de plástico, depois levante a pata do animal e limpe com plástico, depois levante a pata do animal e limpe com muito cuidado a ranilha, pois é uma parte bastante muito cuidado a ranilha, pois é uma parte bastante sensível. Em seguida enxágüe bem. sensível. Em seguida enxágüe bem.

É muito importante limpar as partes sexuais do cavalo, É muito importante limpar as partes sexuais do cavalo, pois geralmente é onde a sujeira fica impregnada. Use pois geralmente é onde a sujeira fica impregnada. Use sabão glicerinado (ou o mais neutro possível) para não sabão glicerinado (ou o mais neutro possível) para não causar irritações na pele do animal. Se ele permitir, causar irritações na pele do animal. Se ele permitir, passe uma esponja macia e umedecida com água e passe uma esponja macia e umedecida com água e sabão. sabão.

Depois de molhar o pescoço, passe para a cabeça. É Depois de molhar o pescoço, passe para a cabeça. É indispensável limpar o focinho, o chanfro e a ganacha. indispensável limpar o focinho, o chanfro e a ganacha. Mas tudo muito suavemente. Se o cavalo não permitir Mas tudo muito suavemente. Se o cavalo não permitir que você use a escova, tente uma esponja ou use que você use a escova, tente uma esponja ou use simplesmente as mãos.simplesmente as mãos.

Page 15: Manejo Sanitario para Equinos

Cuidados geraisCuidados geraisBANHOBANHO

Para lavar a cabeça do animal, diminua a pressão da Para lavar a cabeça do animal, diminua a pressão da água dobrando a mangueira ao meio. Deixe a água água dobrando a mangueira ao meio. Deixe a água escorrer entre as orelhas. Se o animal estiver escorrer entre as orelhas. Se o animal estiver assustado, deixe ele olhar a ducha por algum tempo e assustado, deixe ele olhar a ducha por algum tempo e depois repita o processo. depois repita o processo.

As orelhas não podem ser lavadas internamente, por As orelhas não podem ser lavadas internamente, por isso tome cuidado com o esguicho. Use um chumaço isso tome cuidado com o esguicho. Use um chumaço de algodão e um pouquinho de óleo para remover a de algodão e um pouquinho de óleo para remover a cera das orelhas. cera das orelhas.

Page 16: Manejo Sanitario para Equinos

Cuidados geraisCuidados geraisBANHOBANHO

Não jogue água nas Não jogue água nas narinas. Use uma esponja narinas. Use uma esponja macia ou simplesmente a macia ou simplesmente a mão. mão.

No banho com shampoo, No banho com shampoo, use um balde com três use um balde com três partes de água para uma partes de água para uma de shampoo. Mergulhe a de shampoo. Mergulhe a luva (ou esponja) na luva (ou esponja) na mistura e vá passando mistura e vá passando sobre todo o corpo do sobre todo o corpo do animal, sempre em animal, sempre em movimentos circulares.movimentos circulares.

Page 17: Manejo Sanitario para Equinos

Cuidados geraisCuidados geraisBANHOBANHO

Não esqueça da crina e da cauda. Após Não esqueça da crina e da cauda. Após lavar a cabeça do animal, vire a crina toda lavar a cabeça do animal, vire a crina toda para um lado e use a escova para para um lado e use a escova para desembaraçar. Coloque a cauda de molho desembaraçar. Coloque a cauda de molho no balde com água e shampoo e depois no balde com água e shampoo e depois use as mãos para lavar. Se necessário, use as mãos para lavar. Se necessário, use a escova para desembaraçar. use a escova para desembaraçar.

Page 18: Manejo Sanitario para Equinos

Cuidados geraisCuidados geraisBANHOBANHO

Se o animal estiver com o pêlo ressecado, Se o animal estiver com o pêlo ressecado, aplique um banho de creme. Leve ao fogo aplique um banho de creme. Leve ao fogo um frasco de creme rinse e espere até um frasco de creme rinse e espere até que o produto esquente e se dissolva. que o produto esquente e se dissolva. Depois, com o animal na sombra, aplique Depois, com o animal na sombra, aplique o creme e espere 10 minutos. Enxágüe o creme e espere 10 minutos. Enxágüe bem e repita o procedimento de 15 em 15 bem e repita o procedimento de 15 em 15 dias. Caso o pêlo do animal não apresente dias. Caso o pêlo do animal não apresente melhora, consulte seu veterinário para um melhora, consulte seu veterinário para um diagnóstico mais preciso. diagnóstico mais preciso.

Page 19: Manejo Sanitario para Equinos

Cuidados geraisCuidados geraisBANHOBANHO

Para terminar o banho, pegue o escorredor e passe Para terminar o banho, pegue o escorredor e passe pelo corpo inteiro do animal, de cima para baixo, pelo corpo inteiro do animal, de cima para baixo, acompanhando o sentido da musculatura.acompanhando o sentido da musculatura.

Conforme ele for secando, penteie a crina e a cauda Conforme ele for secando, penteie a crina e a cauda várias vezes, até que ambas fiquem bem soltas e várias vezes, até que ambas fiquem bem soltas e desembaraçadas. desembaraçadas.

Para massagear o cavalo, passe a luva ou a escova em Para massagear o cavalo, passe a luva ou a escova em movimentos circulares, pois desta forma você estará movimentos circulares, pois desta forma você estará relaxando a musculatura e ativando a circulação relaxando a musculatura e ativando a circulação sangüínea do seu animal. sangüínea do seu animal.

Page 20: Manejo Sanitario para Equinos

Manejo Sanitário Manejo Sanitário

VacinaçãoVacinação

Page 21: Manejo Sanitario para Equinos

VacinaçãoVacinação Para uma boa resposta vacinal, quer seja em Para uma boa resposta vacinal, quer seja em

potros ou em adultos, os animais devem estar potros ou em adultos, os animais devem estar em bom estado nutricional e desparasitados, em bom estado nutricional e desparasitados, tanto de ecto como endo-parasitas. tanto de ecto como endo-parasitas.

Devemos ter um cuidado especial com a Devemos ter um cuidado especial com a assepsia para um esquema efetivo de assepsia para um esquema efetivo de vacinação. A utilização de agulhas e seringas vacinação. A utilização de agulhas e seringas descartáveis e o local de aplicação limpo é descartáveis e o local de aplicação limpo é condição fundamental para a boa resposta condição fundamental para a boa resposta imune. imune.

A imunidade ocorre, em geral, após 10 dias A imunidade ocorre, em geral, após 10 dias da última dose preconizada.da última dose preconizada.

Page 22: Manejo Sanitario para Equinos

VacinaçãoVacinação

Protocolo de vacinação de equídeosProtocolo de vacinação de equídeos

Page 23: Manejo Sanitario para Equinos

VacinaçãoVacinação

Protocolo de vacinação de equídeosProtocolo de vacinação de equídeos

Page 24: Manejo Sanitario para Equinos

VacinaçãoVacinação

Protocolo de vacinação de equídeosProtocolo de vacinação de equídeos

Page 25: Manejo Sanitario para Equinos

VacinaçãoVacinação

Page 26: Manejo Sanitario para Equinos

Vacinação Vacinação TetanoTetano

  O Tétano é uma doença causada pela toxina do Clostridium O Tétano é uma doença causada pela toxina do Clostridium tetani caracterizada pelo aparecimento de espasmos tetani caracterizada pelo aparecimento de espasmos musculares e hiper excitabilidade reflexa. musculares e hiper excitabilidade reflexa.

  O C.tetani pode estar presente em qualquer lugar. Este é O C.tetani pode estar presente em qualquer lugar. Este é um dos principais problemas desta afecção. O C.tetani um dos principais problemas desta afecção. O C.tetani sobrevive na forma esporulada no meio ambiente, por muito sobrevive na forma esporulada no meio ambiente, por muito tempo, sem necessidade de um animal para se desenvolver. tempo, sem necessidade de um animal para se desenvolver. Ele é um agente que vive e se prolifera em meio anaeróbico, Ele é um agente que vive e se prolifera em meio anaeróbico, isto é, sem a presença de ar, e em condições especiais nos isto é, sem a presença de ar, e em condições especiais nos ferimentos. ferimentos.

  Qualquer tipo de ferimento oferece ao esporo do C.tetani Qualquer tipo de ferimento oferece ao esporo do C.tetani um ambiente propício à sua proliferação, desde um cravo um ambiente propício à sua proliferação, desde um cravo mal colocado a um ferimento superficial em cerca de arame mal colocado a um ferimento superficial em cerca de arame farpado. Estas condições fazem parte da rotina diária de farpado. Estas condições fazem parte da rotina diária de qualquer animal, portanto devemos ter cuidado especial qualquer animal, portanto devemos ter cuidado especial para prevenir o tétano. para prevenir o tétano.

Page 27: Manejo Sanitario para Equinos

Vacinação Vacinação TetanoTetano

  Além disso, o tétano é uma doença de difícil Além disso, o tétano é uma doença de difícil cura, sendo seu custo, muitas vezes, impeditivo, cura, sendo seu custo, muitas vezes, impeditivo, além da baixa taxa de recuperação. E esta além da baixa taxa de recuperação. E esta patologia é facilmente prevenida com a patologia é facilmente prevenida com a vacinação anual. vacinação anual.

  Em casos de ferimentos profundos, em animais Em casos de ferimentos profundos, em animais vacinados, devemos ainda aplicar uma dose vacinados, devemos ainda aplicar uma dose única de soro anti-tetânico que estimula o única de soro anti-tetânico que estimula o sistema imunológico do animal e melhora a sistema imunológico do animal e melhora a resposta do organismo. No local, devemos resposta do organismo. No local, devemos sempre, no primeiro curativo, limpar bem com sempre, no primeiro curativo, limpar bem com água corrente e passar água oxigenada (H2O2) água corrente e passar água oxigenada (H2O2) que torna o ambiente com alta concentração de que torna o ambiente com alta concentração de oxigênio, que impede a proliferação do C.tetani. oxigênio, que impede a proliferação do C.tetani.

Page 28: Manejo Sanitario para Equinos

Vacinação Vacinação

TetanoTetano   Sinais clínicosSinais clínicos

Passado 1 a 2 semanas Rigidez muscular e imobilização Sudação excessiva e dilatação narinas Hipersensibilidade Prolapso da 3ª pálpebra Paralisia músculos face e mandibula

(lockjaw) > 80% cavalos morrem

Page 29: Manejo Sanitario para Equinos
Page 30: Manejo Sanitario para Equinos

VacinaçãoVacinação

TétanoTétano Imunização:

Todos os cavalos devem ser vacinados anualmente

Para éguas e poldros podem ser necessários reforços

Revacinar os cavalos após ferida perfurante

Page 31: Manejo Sanitario para Equinos

Vacinação Vacinação RaivaRaiva

O agente da raiva é um vírus RNA do gênero Lyssavirus, família O agente da raiva é um vírus RNA do gênero Lyssavirus, família Rhabdoviridae.Rhabdoviridae.

Trata-se de vírus neurotrópico de grande tamanho, que se Trata-se de vírus neurotrópico de grande tamanho, que se caracteriza por instabilidade ao calor e susceptibilidade à caracteriza por instabilidade ao calor e susceptibilidade à maioria dos desinfetantes.maioria dos desinfetantes.

Os eqüinos em geral são infectados através da mordida de Os eqüinos em geral são infectados através da mordida de carnívoros infectados ou morcegos vetores do vírus. carnívoros infectados ou morcegos vetores do vírus.

Após a infecção, quando atinge o SNC, o vírus se propaga Após a infecção, quando atinge o SNC, o vírus se propaga rápido através da multiplicação no interior dos neurônios do rápido através da multiplicação no interior dos neurônios do cérebro, da medula espinhal, das células gliais e do tronco do cérebro, da medula espinhal, das células gliais e do tronco do sistema nervoso simpático. sistema nervoso simpático.

Os tecidos fora do SNC são infectados quando o vírus se Os tecidos fora do SNC são infectados quando o vírus se movimenta para a periferia através dos axônios nervosos. movimenta para a periferia através dos axônios nervosos.

O período de incubação em eqüinos é de 9 dias a 1 ano, O período de incubação em eqüinos é de 9 dias a 1 ano, dependendo do local de inoculação, dose do inóculo, cepa viral dependendo do local de inoculação, dose do inóculo, cepa viral e espécie do hospedeiro. e espécie do hospedeiro.

Page 32: Manejo Sanitario para Equinos

Vacinação Vacinação RaivaRaiva

É transmitida aos cavalos através e principalmente por  morcegos É transmitida aos cavalos através e principalmente por  morcegos hematófagos ( mais comum é o hematófagos ( mais comum é o Desmodus  rotundusDesmodus  rotundus); outras ); outras formas seriam através de mordidas de cães e raposas.formas seriam através de mordidas de cães e raposas.

Entre cavalos qualquer sexo ou idade pode ser acometido e as  Entre cavalos qualquer sexo ou idade pode ser acometido e as  manifestações  clinicas são muito varíaveis incluindo tanto a forma manifestações  clinicas são muito varíaveis incluindo tanto a forma paralítica quanto a forma furiosa da doença. Os sinais clínicos paralítica quanto a forma furiosa da doença. Os sinais clínicos estão relacionados com a parte do Sistema Nervoso Central que foi estão relacionados com a parte do Sistema Nervoso Central que foi atingida( nos equinos normalmente várias partes são acometidas).atingida( nos equinos normalmente várias partes são acometidas).

Se o Se o CérebroCérebro foi atingido os sinais são: agressividade, andar em foi atingido os sinais são: agressividade, andar em círculo, apatia, cegueira, mudanças de atitude, pressão da cabeça círculo, apatia, cegueira, mudanças de atitude, pressão da cabeça contra objetos, ranger de dentes, sonolência e movimentos contra objetos, ranger de dentes, sonolência e movimentos involuntários.involuntários.

No TNo Tronco Encefálicoronco Encefálico ; andar descontrolado, dificuldade de ; andar descontrolado, dificuldade de apreensão e mastigação, queda do lábio, globo ocular retraído, apreensão e mastigação, queda do lábio, globo ocular retraído, língua sem movimentos. No língua sem movimentos. No CerebeloCerebelo leva  a perda de equilibrio. leva  a perda de equilibrio.

Atingindo a Atingindo a Medula espinhalMedula espinhal: deita-se de lado( decúbito lateral) ou : deita-se de lado( decúbito lateral) ou de frente ( decúbito esternal), paralisia dos membros da frente e de frente ( decúbito esternal), paralisia dos membros da frente e de trás.  de trás. 

Page 33: Manejo Sanitario para Equinos
Page 34: Manejo Sanitario para Equinos

VacinaçãoVacinação

Influenza ( Gripe equina) Influenza ( Gripe equina) É uma das doenças respiratórias mais

comuns do cavalo É causada pelo vírus da Influenza equina É altamente contagiosa, o vírus pode ser

transmitido por aerossol (espirros e tosse) de cavalo para cavalo a uma distância de 27 m.

Vacinação por isso obrigatória em concursos hípicos

Page 35: Manejo Sanitario para Equinos

VacinaçãoVacinação

Influenza ( Gripe Influenza ( Gripe equina) equina) Sinais clínicosSinais clínicos

Tosse Corrimento nasal Febre Depressão Falta de apetite

Page 36: Manejo Sanitario para Equinos

VacinaçãoVacinação

Influenza ( Gripe equina)Influenza ( Gripe equina) Evolução da doençaEvolução da doença

Com os cuidados adequados, a maioria dos cavalos recuperam dentro de 10 dias

Alguns podem persistir com os sintomas durante semanas, especialmente se regressarem ao trabalho demasiado cedo

Page 37: Manejo Sanitario para Equinos

VacinaçãoVacinação

Influenza ( Gripe equina) Influenza ( Gripe equina) Impactos econômico

Gastos com o tratamento Tempo em que o cavalo está fora de trabalho ou

competição provoca perdas indiretas

Page 38: Manejo Sanitario para Equinos

VacinaçãoVacinação

Influenza ( Gripe equina) Influenza ( Gripe equina) ImunizaçãoImunização

O vírus da Influenza está em constante mutação na tentativa de vencer a imunidade do cavalo

Duração de proteção é curta, sendo a revacinação recomendada cada 6 meses

Cavalos jovens (<5 anos) têm > risco de contrair a doença

Cavalos que são transportados ou expostos a outros cavalos devem ser regularmente imunizados contra a Influenza

Page 39: Manejo Sanitario para Equinos

VacinaçãoVacinação Rinopneumonite equina: Aborto equino a vírus

Provocada por 2 vírus, o herpesvirus equino tipo 1 (EHV-1) e o herpesvirus equino tipo 4 (EHV-4), causando 2 doenças distintas.

Ambos causam infecções respiratórias (VAS) mas o EHV-1 também pode causar aborto, morte fetal ou doença neurológica (paralisia total)

Disseminada por aerossol e contacto directo com secreções, equipamento (arreios, baldes, material de limpeza), água

Também pode ser disseminada por portadores assintomáticos

Page 40: Manejo Sanitario para Equinos

VacinaçãoVacinação

Rinopneumonite equina: Aborto eqüino a vírus

Sinais clínicos: Febre e letargia Perda de apetite Corrimento nasal, tosse Sintomas neurológicos Aborto tardio (EHV-1)

Cavalos jovens mais susceptíveis a infecções respiratórias por herpesvirus

Page 41: Manejo Sanitario para Equinos

VacinaçãoVacinação

Rinopneumonite equina: Aborto eqüino a vírus Imunização

Vacinar animais a partir de 6 meses com reforço após 30 dias depois vacinar anualmente

Vacinas éguas gestantes no 5°, 7° e 9° mês de gestação.

Page 42: Manejo Sanitario para Equinos

VacinaçãoVacinação Encefalomielite equinaEncefalomielite equina

Herpesvirus Eqüino (EHV-1) HVE-1

abortos, problemas respiratórios, encefalite HVE-2

pouco significativo; eventualmente faringite crônica HVE-3

exantema coital (pouco significativo). vesículas nos genitais. HVE-4 Doenças respiratórias.

Page 43: Manejo Sanitario para Equinos

VacinaçãoVacinação Encefalomielite equinaEncefalomielite equina

Page 44: Manejo Sanitario para Equinos

Manejo SanitárioManejo Sanitário

Controle de endoparasitosControle de endoparasitos

Page 45: Manejo Sanitario para Equinos

EndoparasitosEndoparasitos

Os eqüinos são parasitados por muito Os eqüinos são parasitados por muito mais espécies de helmintos do que os mais espécies de helmintos do que os bovinos. Algumas delas são bastante bovinos. Algumas delas são bastante perigosas, podendo causar a morte do perigosas, podendo causar a morte do animal, enquanto outras causam tumores animal, enquanto outras causam tumores ou uma anemia acentuada. A casos de ou uma anemia acentuada. A casos de cólicas em cavalo é causada por vermes. cólicas em cavalo é causada por vermes. O ciclo evolutivo de alguns vermes é O ciclo evolutivo de alguns vermes é bastante longo, chegando a atingir 12 bastante longo, chegando a atingir 12 meses, o que dificulta o tratamento. meses, o que dificulta o tratamento.

Page 46: Manejo Sanitario para Equinos

EndoparasitosEndoparasitos

Principais vermes em equinos: HELMINTOSES (VERMES REDONDOS) CESTODAS (VERMES CHATOS) GASTEROFILOSE - Miíases

Page 47: Manejo Sanitario para Equinos

EndoparasitosEndoparasitos

Aspectos a serem considerados

Susceptibilidade de animais jovens e adultos

Estacionalidade Especificidade de princípio ativo Desenvolvimento de resistência Alternância de principio ativo Pesquisa de preços Quando vermifugar

Page 48: Manejo Sanitario para Equinos

EndoparasitosEndoparasitos As infecções mais severas causadas por vermes no cavalo As infecções mais severas causadas por vermes no cavalo

ocorrem no período seco, devido ao grande número de larvas ocorrem no período seco, devido ao grande número de larvas infectantes ingerido durante o período chuvoso anterior, quando infectantes ingerido durante o período chuvoso anterior, quando há maior desenvolvimento e sobrevivência de ovos e larvas na há maior desenvolvimento e sobrevivência de ovos e larvas na pastagem. Um cavalo adulto, apresentando uma contagem de pastagem. Um cavalo adulto, apresentando uma contagem de ovos de vermes nas fezes de 2.000 ovos/g (=2.000 OPG), pode ovos de vermes nas fezes de 2.000 ovos/g (=2.000 OPG), pode depositar até 30.000.000 de ovos por dia na pastagem. depositar até 30.000.000 de ovos por dia na pastagem.

Durante o período seco, os ovos depositados nas pastagens, Durante o período seco, os ovos depositados nas pastagens, terão poucas possibilidades de evoluir e sobreviver, porém, terão poucas possibilidades de evoluir e sobreviver, porém, quando depositados durante o período chuvoso a maioria se quando depositados durante o período chuvoso a maioria se desenvolvera, tornando, assim as pastagens altamente desenvolvera, tornando, assim as pastagens altamente contaminadas, prejudicando principalmente os animais jovens. contaminadas, prejudicando principalmente os animais jovens. É necessário portanto, iniciar um esquema de controle de É necessário portanto, iniciar um esquema de controle de verminose em cavalos, com animais adultos (o eqüino não verminose em cavalos, com animais adultos (o eqüino não desenvolve resistência com a idade) e especialmente com as desenvolve resistência com a idade) e especialmente com as éguas prenhes. Há evidência de que, na época do parto a éguas prenhes. Há evidência de que, na época do parto a contagem de OPG aumenta, contaminando, assim, ainda mais as contagem de OPG aumenta, contaminando, assim, ainda mais as pastagens. pastagens.

Page 49: Manejo Sanitario para Equinos

EndoparasitosEndoparasitos

Um esquema de controle que é recomendado Um esquema de controle que é recomendado em áreas tropicais e subtropicais, e o sistema em áreas tropicais e subtropicais, e o sistema de seis tratamentos por ano, isto é, um de seis tratamentos por ano, isto é, um tratamento a cada tratamento a cada dois mesesdois meses para todos os para todos os eqüinos da propriedade, incluindo as éguas eqüinos da propriedade, incluindo as éguas prenhes. Os potros receberão o primeiro prenhes. Os potros receberão o primeiro tratamento aos dois meses de idade, entrando tratamento aos dois meses de idade, entrando em seguida no esquema geral.em seguida no esquema geral.

Verificar se o anti-helmíntico a ser usado Verificar se o anti-helmíntico a ser usado pode ser aplicado em animais prenhes e pode ser aplicado em animais prenhes e evitar estressar a égua na dosificação. evitar estressar a égua na dosificação.

Page 50: Manejo Sanitario para Equinos

EndoparasitosEndoparasitos

Os estábulos e currais devem ser mantidos Os estábulos e currais devem ser mantidos limpos, removendo-se o esterco, especialmente limpos, removendo-se o esterco, especialmente nas instalações das éguas e potros. Se for nas instalações das éguas e potros. Se for possível, as éguas e potros devem ficar em possível, as éguas e potros devem ficar em pastagens que não foram usadas por eqüinos pastagens que não foram usadas por eqüinos durante muito tempo (recomenda-se uma rotação durante muito tempo (recomenda-se uma rotação anual das pastagens dos eqüinos. anual das pastagens dos eqüinos.

Depois de um ano de uso de um anti-helmíntico Depois de um ano de uso de um anti-helmíntico na tropa, é aconselhável trocar por um outro na tropa, é aconselhável trocar por um outro produto, com base diferente, mas também de produto, com base diferente, mas também de amplo espectro, para evitar possíveis problemas amplo espectro, para evitar possíveis problemas de resistência dos vermes. de resistência dos vermes.

Page 51: Manejo Sanitario para Equinos

EndoparasitosEndoparasitos

Em animais que não são Em animais que não são vermifugados a muito tempo deve-se vermifugados a muito tempo deve-se utilizar primeiramente uma dose utilizar primeiramente uma dose menor e o restante da dose a 20 menor e o restante da dose a 20 dias, para evitar que os parasitos dias, para evitar que os parasitos obstruam a luz intestinal, obstruam a luz intestinal, principalmente em animais jovens, principalmente em animais jovens, causando cólicas verminótica causando cólicas verminótica

Page 52: Manejo Sanitario para Equinos

EndoparasitosEndoparasitos Existem vermífugos com cinco tipos Existem vermífugos com cinco tipos

básicos de drogas anti-helmínticas: básicos de drogas anti-helmínticas: benzoimidazóis (mebendazol, thiabendazol, benzoimidazóis (mebendazol, thiabendazol,

canbendazol, fenbendazol, oxfendazol e canbendazol, fenbendazol, oxfendazol e oxibendazol); oxibendazol);

organofosforados (dichlorvos e trichlorfon); organofosforados (dichlorvos e trichlorfon); piperazinas (associadas ou não ao dissulfeto piperazinas (associadas ou não ao dissulfeto

de carbono e a fenotiazínicos); de carbono e a fenotiazínicos); carbamatos (pamoato de pirantel e tartarato carbamatos (pamoato de pirantel e tartarato

de pirantel) de pirantel) ivermectina. ivermectina. A aplicação varia de acordo com o peso, A aplicação varia de acordo com o peso,

idade e período gestacional no caso das idade e período gestacional no caso das éguas éguas

Page 53: Manejo Sanitario para Equinos

Manejo sanitário Manejo sanitário

Controle de ectoparasitasControle de ectoparasitas

Page 54: Manejo Sanitario para Equinos

Manejo sanitário Manejo sanitário

Controle de ectoparasitasControle de ectoparasitas MiíaseMiíase CarrapatosCarrapatos Sarnas/piolhosSarnas/piolhos

Page 55: Manejo Sanitario para Equinos

Manejo sanitário Manejo sanitário

Controle de ectoparasitasControle de ectoparasitas Aspectos a serem consideradosAspectos a serem considerados

Ciclo vital Principio ativo do ectoparasita Desenvolvimento de resistência Rotação de pastagens

Page 56: Manejo Sanitario para Equinos

EctoparasitasEctoparasitas

Miíase Miíase GasterophilosGasterophilos

As larvas desta família desenvolvem-se no estômago e duodeno dos eqüinos, podendo causar a oftalmomiíase no homem.

Gasterophilidae é dividida em 3 sub-famílias. Destas tem importância apenas a Gasterophilinae, representada pelo gênero Gasterophilus

Espécies mais importantes: G. nasalis (Brasil) G. intestinalis (México, Venezuela, Brasil) G. haemorrohoidalis (México, Venezuela)

Page 57: Manejo Sanitario para Equinos

EctoparasitasEctoparasitas

Miíase Miíase A ovoposição é feita em vôos rápidos e os ovos

aderem ao pêlo. • Eclosão para larva ocorre após 7 a 10 dias

penetra na mucosa bucal onde fica migrando de 2 a 6 semanas (depende da espécie).

São deglutidas, vão para o estômago e/ou duodeno

Eliminadas pelas fezes. No solo pupa adulto.

Page 58: Manejo Sanitario para Equinos

EctoparasitasEctoparasitas

Miíase Miíase

Page 59: Manejo Sanitario para Equinos

EctoparasitasEctoparasitas

Miíase Miíase

Page 60: Manejo Sanitario para Equinos

EctoparasitasEctoparasitas

Miíase Miíase DanosDanos

Inflamação da cavidade bucal Pode ocorrer perfuração do epitélio do

estômago e do intestino pelo aparelho bucal da larva.

Fixação: provoca inflamação local e úlceras prejudica a digestão.

Frequentemente sofrem de cólica. Centenas de larvas podem ser encontradas

num único animal.

Page 61: Manejo Sanitario para Equinos

EctoparasitasEctoparasitas

Miíase Miíase ControleControle

Depende da criação e do manejo, mas se deve cortar o pêlo da ganacha no verão e passar esponja com água morna, matando a larva.

Tratamento com avermectina, via oral.

Page 62: Manejo Sanitario para Equinos

EctoparasitasEctoparasitas

Miíase – Cochliomya hominivorax Miíase – Cochliomya hominivorax Este gênero inclui a “ mosca da bicheira” ou “

mosca varejeira” Mais importantes: Cochliomyia hominivorax

Page 63: Manejo Sanitario para Equinos

EctoparasitasEctoparasitas

Carrapatos Anocentor nitens ( carrapato da orelha)

Amblyomma cajannense (carrapato estrela)

Page 64: Manejo Sanitario para Equinos

EctoparasitasEctoparasitas Carrapatos

Anocentor nitens é uma espécie com um único hospedeiro no seu ciclo e quase

sempre adota eqüinos e muares como hospedeiro, mas é algumas vezes encontrado em outros animais como jumentos, bovinos, ovinos, veados e búfalos.

No ciclo biológico do A. nitens a fêmea ingurgitada (repleta de sangue) se destaca do hospedeiro, procura um abrigo próximo ao solo nas pastagens, onde põe de 2.000 a 3.000 ovos.

À medida que vão realizando a postura, as fêmeas vão se afastando, deixando os ovos aglutinados. Terminada a oviposição as fêmeas morrem.

Os ovos eclodem e dão origem as larvas, de acordo com as condições climáticas favoráveis, as larvas sobem pelas gramíneas e arbustos e aí esperam a passagem dos hospedeiros para os quais se transferem.

Os machos permanecem mais tempo no hospedeiro.A duração da fase parasitária no cavalo é de 24 a 28 dias,

Podem transmitir a babesia equina e a babesia caballi

Page 65: Manejo Sanitario para Equinos

EctoparasitasEctoparasitas

Carrapatos Amblyomma cajannense

Page 66: Manejo Sanitario para Equinos

EctoparasitasEctoparasitas Carrapatos

Amblyomma cajannense O Amblyomma cajennense, é também conhecido como

carrapato estrela ou carrapato do cavalo tem como hospedeiros preferidos os eqüídeos, mas pode também parasitar bovinos, outros animais domésticos e animais silvestres.

O A. cajennense, na sua fase adulta, é também conhecido pelos nomes populares:como "micuim", "carrapato pólvora", "carrapato-fogo", "carrapato meio-chumbo" e "carrapatinho" nas suas fases de larva e ninfa.

A espécie é comum no Brasil e é um vector de diversas doenças como a Babesiose eqüina e a Febre Maculosa, sendo esta última considerada um zoonose. Apesar de ser bastante irregular as infestações do Amblyomma, geralmente concentram-se nas sombras ou nos locais de passagem de seus hospedeiros.

Page 67: Manejo Sanitario para Equinos

EctoparasitasEctoparasitas

Carrapatos Controle

Químico Aplicação de carrapaticidas - organofosforados,

formamidinas, piretróides, avermectinas Pulverizações

Manejo Rotação e pastagens

Biologico aves

Page 68: Manejo Sanitario para Equinos

EctoparasitasEctoparasitas

SarnaSarna Psoroptes equiPsoroptes equi

Ataca preferentemente as zonas do corpo revestidas Ataca preferentemente as zonas do corpo revestidas por pelagem mais densa, tais como o topete e a crina, por pelagem mais densa, tais como o topete e a crina, seguindo-se em ordem de freqüência as regiões seguindo-se em ordem de freqüência as regiões escapular e a de inserção da cauda. Raramente ataca escapular e a de inserção da cauda. Raramente ataca as regiões como o ventre, garupa, curvilhão ou orelhas, as regiões como o ventre, garupa, curvilhão ou orelhas, e quando isso acontece, em geral está associada com a e quando isso acontece, em geral está associada com a Sarna Sarcóptica que será mais especificamente Sarna Sarcóptica que será mais especificamente tratada abaixo. tratada abaixo.

Para seu tratamento, simples banhos com água e Para seu tratamento, simples banhos com água e sabão, preferentemente sendo este do tipo sarnicida, sabão, preferentemente sendo este do tipo sarnicida, são suficientes para debelarem o parasita são suficientes para debelarem o parasita

Page 69: Manejo Sanitario para Equinos

EctoparasitasEctoparasitas SarnaSarna

Chorioptes equiChorioptes equi Também conhecida como Sarna da patas, pelo fato de Também conhecida como Sarna da patas, pelo fato de

quase sempre encontrar-se o parasita localizado nessa quase sempre encontrar-se o parasita localizado nessa região exterior do animal. Produzindo intensa coceira, os região exterior do animal. Produzindo intensa coceira, os animais quando parasitados demonstram-se irritadiços, animais quando parasitados demonstram-se irritadiços, andando de um lugar para outro sem se manterem calmos andando de um lugar para outro sem se manterem calmos como usualmente acontece quando não parasitados. Dão como usualmente acontece quando não parasitados. Dão patadas contra o chão, golpeiam com suas próprias patas patadas contra o chão, golpeiam com suas próprias patas as paredes dos locais onde se encontram alojados, as paredes dos locais onde se encontram alojados, mordem-se assim como os objetos circunvizinhos, mordem-se assim como os objetos circunvizinhos, demonstrando assim o prurido que sentem em suas demonstrando assim o prurido que sentem em suas extremidades. Afeta inicialmente e mais freqüentemente extremidades. Afeta inicialmente e mais freqüentemente as extremidades posteriores que a anteriores, e as extremidades posteriores que a anteriores, e principalmente as chamadas regiões das quartelas. Invade principalmente as chamadas regiões das quartelas. Invade em seguida as regiões das espáduas, do pescoço e do em seguida as regiões das espáduas, do pescoço e do tronco, para invadir em seguida todo o corpo do animal.tronco, para invadir em seguida todo o corpo do animal.

Page 70: Manejo Sanitario para Equinos

EctoparasitasEctoparasitas

SarnaSarna Sarcoptes equiSarcoptes equi,,

ou simplesmente Sarna Sarcóptica, também chamada de ou simplesmente Sarna Sarcóptica, também chamada de Escabiose por semelhança com a produzida no homem e Escabiose por semelhança com a produzida no homem e em algumas espécies animais pelo seu primo Sarcoptis em algumas espécies animais pelo seu primo Sarcoptis scabiei. scabiei.

Diferentemente das anteriores, esta espécie dá Diferentemente das anteriores, esta espécie dá preferência para localizar-se em zonas da pele revestidas preferência para localizar-se em zonas da pele revestidas por pêlo mais curto. Em geral começa atacando a região por pêlo mais curto. Em geral começa atacando a região da cabeça do animal, nariz, lábios e orelhas. Todo o da cabeça do animal, nariz, lábios e orelhas. Todo o corpo pode ser invadido pelo parasita em prazo curto de corpo pode ser invadido pelo parasita em prazo curto de 4 a 6 semanas, porém, excepcionalmente são parasitadas 4 a 6 semanas, porém, excepcionalmente são parasitadas as regiões baixas como ventre e extremidades do corpo. as regiões baixas como ventre e extremidades do corpo. Provoca prurido intenso, principalmente durante a noite. Provoca prurido intenso, principalmente durante a noite.

Page 71: Manejo Sanitario para Equinos

EctoparasitasEctoparasitas SarnaSarna

TratamentoTratamento Reação química que sobrevivem entre essas soluções,dá origem ao Reação química que sobrevivem entre essas soluções,dá origem ao

Enxofre nascente, que tem ação fortemente acaricida, debelando o Enxofre nascente, que tem ação fortemente acaricida, debelando o mal e o parasitismo dessas regiões do animal. mal e o parasitismo dessas regiões do animal.

Medicamentos do tipo: Acarsan, que contem Benzoato de Benzila Medicamentos do tipo: Acarsan, que contem Benzoato de Benzila também têm indicação e são utilizados quando o número de animais também têm indicação e são utilizados quando o número de animais for pequeno. for pequeno.

Igualmente sabões medicinais Sarnicidas, também podem ser Igualmente sabões medicinais Sarnicidas, também podem ser utilizados em banhos diários dos animais, assim como lavagem dos utilizados em banhos diários dos animais, assim como lavagem dos utensílios utilizados no trato dos próprios animais, como escovas, utensílios utilizados no trato dos próprios animais, como escovas, raspadores, arreios e baixeiros de selas e arreios, assim como panos raspadores, arreios e baixeiros de selas e arreios, assim como panos utilizados. utilizados.

Alguns inseticidas de contato, a base de substâncias fosforadas ou Alguns inseticidas de contato, a base de substâncias fosforadas ou cloradas, também podem ser utilizadas, desde que se tomem os cloradas, também podem ser utilizadas, desde que se tomem os devidos cuidados para ser evitada absorção pela pele, e conseqüente devidos cuidados para ser evitada absorção pela pele, e conseqüente intoxicação do animais tratados. intoxicação do animais tratados.

Como última recomendação para evitar-se que tais parasitas Como última recomendação para evitar-se que tais parasitas cheguem até os animais, recomendaria banhos frequêntes dos cheguem até os animais, recomendaria banhos frequêntes dos eqüinos do plantel, simplesmente com água, sabão e escova, alem de eqüinos do plantel, simplesmente com água, sabão e escova, alem de cuidados especiais no uso de objetos ou arreios de terceiros que cuidados especiais no uso de objetos ou arreios de terceiros que podem estar contaminados por parasitas. podem estar contaminados por parasitas.