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História das Máscaras A palavra tem, provavelmente, origem no latim mascusou masca = "fantasma", ou no árabe maskharah = "palhaço", "homem disfarçado". No Ocidente, a máscara foi utilizada primeiro na Grécia Antiga, todos os anos, durante as festividades de Dionísio, o deus do vinho e da fertilidade. Nestas cerimónias, usava-se a máscara e acreditava-se que o deus estaria presente entre as pessoas durante a festa. A máscara teatral grega inicialmente era confecionada de materiais como: folhas, madeira, argila e couro. O exagero de expressão era característica principal dessas máscaras, que maximizava a natureza de cada personagem. Usadas em rituais de drama, foram projetadas num tamanho que permitisse ampliar a presença do ator e também sua voz, através de um dispositivo embutido numa espécie de "megafone". O teatro é a arte que explorou frequentemente a magia das máscaras. No Japão, por exemplo, utilizam-se máscaras no palco até hoje para marcar bem as características das personagens. Em muitas culturas ditas primitivas da África, da América e do Oceano Pacífico, as máscaras são usadas em cerimónias religiosas. São feitas de diversos materiais naturais como madeira, fibras, palhas, barro, chifres, conchas, plumas, peles de animais, pedras, tecido ou espiga de milho, entre outros.

Máscara

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Page 1: Máscara

História das Máscaras A palavra tem, provavelmente, origem

no latim mascusou masca = "fantasma", ou

no árabe maskharah = "palhaço", "homem disfarçado".

No Ocidente, a máscara foi utilizada primeiro na Grécia Antiga, todos os anos, durante as festividades de Dionísio, o deus do vinho e da fertilidade. Nestas cerimónias, usava-se a máscara e acreditava-se que

o deus estaria presente entre as pessoas durante a festa.

A máscara teatral grega inicialmente era confecionada de materiais como: folhas, madeira, argila e couro. O exagero de expressão era característica principal dessas máscaras, que maximizava a natureza de cada personagem. Usadas em rituais de drama, foram projetadas num tamanho que permitisse ampliar a presença do ator e também sua voz, através de um dispositivo embutido numa espécie de "megafone".

O teatro é a arte que explorou frequentemente a magia das máscaras. No Japão, por exemplo, utilizam-se máscaras no palco até hoje para marcar bem as características das personagens.

Em muitas culturas ditas primitivas da África, da América e do Oceano Pacífico, as máscaras são usadas em cerimónias religiosas. São feitas de diversos materiais naturais como madeira, fibras,

palhas, barro, chifres, conchas, plumas, peles de animais, pedras, tecido ou espiga de milho, entre outros.

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Hoje em dia, ainda utilizamos máscaras em festas. Uma delas é o Dia das Bruxas, Halloween, comemorado no dia 31 de outubro. Nesse dia, as pessoas usam máscaras e fantasias inspiradas nos filmes de terror e saem às ruas com a intenção de assustar os outros.

Outra festa de máscaras bastante marcante acontece no Carnaval, quatro dias de alegria durante os quais os foliões se fantasiam e usam máscaras para brincar e dançar.

O Carnaval é uma festa que tem a a sua origem na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C. Através dessa festa os gregos realizavam os seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C..

A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. A palavra "Carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia

de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "Carnaval", sendo que "carnis" em latim significa carne e "valles" significa prazeres.

Peça do mês Como fevereiro é o mês do Carnaval, escolhemos esta máscara, réplica das usadas no teatro grego, entre os séc. V e II a.C.