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17/09/2012 1 AULÃO ANCINE 2012 DIREITO ADMINISTRATIVO ALEXANDRE PRADO ALEXANDRE PRADO Aulão ANCINE 2012 1 Noções de organização administrativa. 2 Administração direta e indireta, centralizada e descentralizada. 3 Ato administrativo: conceito, requisitos, atributos, classificação e espécies. 4 A t úbli 4 Agentes públicos. 4.1 Espécies e classificação. 4.2 Cargo, emprego e função públicos. 5 Poderes administrativos. 5.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia. 5.2 Uso e abuso do poder. 6 Li i ã 6 Licitação. 6.1 Princípios, dispensa e inexigibilidade. 6.2 Modalidades. 7 Controle e responsabilização da administração. 7.1 Controles administrativo, judicial e legislativo. 7.2 Responsabilidade civil do Estado. www.concursovirtual.com.br www.concursovirtual.com.br

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AULÃO ANCINE 2012

DIREITO ADMINISTRATIVO

ALEXANDRE PRADOALEXANDRE PRADO

Aulão ANCINE 2012

• 1 Noções de organização administrativa.

• 2 Administração direta e indireta, centralizada e descentralizada.

• 3 Ato administrativo: conceito, requisitos, atributos, classificação e espécies.

4 A t úbli• 4 Agentes públicos.

– 4.1 Espécies e classificação.

– 4.2 Cargo, emprego e função públicos.

• 5 Poderes administrativos.

– 5.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia.

– 5.2 Uso e abuso do poder.

6 Li i ã• 6 Licitação.

– 6.1 Princípios, dispensa e inexigibilidade.

– 6.2 Modalidades.

• 7 Controle e responsabilização da administração.

• 7.1 Controles administrativo, judicial e legislativo.

• 7.2 Responsabilidade civil do Estado.

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• 8 Lei nº 8.112/1990.

• 9 Lei nº 8.666/1993.

• 10 Lei nº 9.784/1999.

11 L i º 12 527/2011 (L i d A à I f ã )• 11 Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação).

• ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO: [...] 3.1 Decreto nº 1.171/1994 (Código de ÉticaProfissional do Serviço Público).

QUESTÃO NÚMERO 6

• O estudo da administração pública, do ponto de vista subjetivo,abrange a maneira como o Estado participa das atividadeseconômicas privadas.

• Sentido formal / subjetivo / orgânico = órgãos + agentes + entidades(quem faz a Adm. Pública?)

• Sentido material / objetivo / funcional = atividade administrativa (oque faz a Adm. Pública?)

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• TEORIA GERAL DO ÓRGÃOS

• A teoria geral do órgão se resume em: como os órgãos não têm

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personalidade jurídica, portanto não agem em nome próprio, elesagem em nome da entidade que o instituiu através de seus agentes,mantendo relações funcionais entre si e com terceiros.

• É importante ressaltar que órgão apesar de não ter personalidadejurídica, ele tem competência, estrutura, quadro de servidores epoderes funcionais.

• Os órgãos podem ter capacidade processual em defesa de suasprerrogativas funcionais, porém somente quem tem essa capacidadesão os órgãos independentes ou autônomos.

QUESTÃO NÚMERO 7

Os órgãos da administração pública classificam‐se, segundo a funçãoque exercem, em órgãos ativos, órgãos consultivos e órgãos decontrole.

• CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS

• ‐ QTO A POSIÇÃO ESTATAL

• ‐ QTO A ESTRUTURA

• ‐ QTO A ATUAÇÃO• ‐ QTO A ATUAÇÃO

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• São Privilégios das Autarquias

• Imunidade de impostos sobre seu patrimônio, renda e serviços 

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vinculados às suas finalidades essenciais ou delas decorrentes.

• Prescrição quinquenal de suas dívidas passivas.

• Execução fiscal de seus créditos inscritos.

• Ação regressiva contra seus servidores culpados por danos a terceiros.

• Impenhorabilidade de seus bens e rendas.

• Impossibilidade de usucapião de seus bens imóveis.Impossibilidade de usucapião de seus bens imóveis.

• Recurso de ofício nas sentenças que julgarem improcedente a execução de seus créditos fiscais.

• Prazo quádruplo para contestar e em dobro para recorrer.

• Pagamento de custas só a final, quando vencidas.

• Juízo privativo da entidade estatal a que pertencem.

• São Privilégios das Autarquias

• Ampliação do prazo para desocupação do prédio locado para seusserviços quando decretado despejo.

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• Não sujeição a concurso de credores ou a habilitação de crédito emfalência, concordata ou inventário, para cobrança de seus créditos, salvopara o estabelecimento de preferência entre as três Fazendas Públicas.

• SÚMULA 497 STJ

• Os créditos das autarquias federais preferem aos créditos da Fazenda estadual desde que coexistam penhoras sobre o mesmo bemdesde que coexistam penhoras sobre o mesmo bem.

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• São Privilégios das Autarquias

• Retomada dos bens havidos ilicitamente por seus servidores.

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• Impedimento de acumulação de cargos empregos e funções para seusservidores.

• Dispensa de exibição de instrumento de mandado em juízo, pelosprocuradores de seu quadro, para os atos ad judicia.

• Agências reguladoras são autarquias de regime especial que têmpor função regular, fiscalizar e disciplinar o fornecimento de bense serviços em determinado ramo da economia.

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• São características das agências reguladoras federais em geral:

• a) estabilidade de seus dirigentes, nomeados para mandatofixo. Durante esse período, não poderão ser exonerados peloChefe do Poder Executivo, somente podendo perder o cargo pormeio de demissão ou de renúncia;

• b) controle da nomeação dos dirigentes pelo Senado, uma vezb) controle da nomeação dos dirigentes pelo Senado, uma vezque somente podem tomar posse depois de sua aprovação;

• c) edição de normas com efeitos externos, ou seja, queatingem pessoas não pertencentes à entidade;

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• d) amplo poder normativo, com possibilidade de regulamentaras leis e mesmo de instituir normas primárias, que criam direitos eobrigações. Porém, o STJ não tem admitido a criação de sanções

i d d i i t ti d ê i l d

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por meio de normas administrativas de agências reguladoras.Além disso, essas normas não podem ser objeto de recursoespecial nem de recurso extraordinário;

• e) previsão de mecanismos de participação popular naelaboração de suas normas (ex.: consultas públicas e audiênciaspúblicas);

• f) administrativamente, suas decisões são imodificáveis, poisé vedado o recurso hierárquico impróprio;

• O poder regulamentar é conferido, normalmente, ao Chefe do PoderExecutivo.

• Essas normas, exemplificadas nas resoluções da Anatel e da Ancine,ê f d l i ã d i i lid d i á l

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têm a mesma força da lei e são de constitucionalidade questionávelfrente ao princípio da legalidade.

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• “A jurisprudência assente no âmbito das Turmas que compõem aSeção de Direito Público do STJ é no sentido de que: ‘Só a lei emsentido formal ou material é meio hábil para impor sanção"(RE 274 423/SP R l t Mi i t J ã Otá i d N h

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(REsp 274.423/SP, Relator Ministro João Otávio de Noronha,Segunda Turma, DJ de 20 de março de 2006).” (AgRg no REsp1134417 / MG, julgado em 24/11/2009)

• “O recurso especial não constitui via adequada para a análise deeventual ofensa a resoluções, portarias ou instruções normativas,por não estarem tais atos normativos compreendidos naexpressão ‘lei federal’, constante da alínea a do inciso III do art.105 da Constituição Federal.” (STJ, REsp 976599 / SC, julgado em10/11/2009)

• g) suas licitações são regidas pela Lei 8.666/93 caso refiram‐se aobras e serviços de engenharia, pela Lei 10.520/02 (pregão) casorefiram‐se a bens e serviços comuns e por normas internas, nosd i ( d lid d l i d i d lt )

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demais casos (modalidade exclusiva denominada consulta);

• h) servidores regidos pela Lei 10.871/2004, aplicando‐se,subsidiariamente a Lei 8.112/90 (lei geral dos servidores públicosfederais).

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SIMULADO ANCINE 2012

Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

I ‐ as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa públicafederal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes

d f lê i d id d b lhou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e assujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

• A competência para o julgamento das ações de indenização pordanos morais e materiais decorrentes de acidente de trabalhoquando envolverem servidor e ente público será da Justiça comum,estadual ou Federal conforme o caso nos termos do entendimentoestadual ou Federal, conforme o caso, nos termos do entendimentofirmado pelo Pretório Excelso ao julgar a ADIn nº 3.395‐DF, queexcluiu da expressão "relação de trabalho" as ações decorrentes doregime estatutário. Precedentes: (CC n.º 68187/MG, DJ. 05.03.2007;CC n.º 55.660/SP, DJ. 02.05.2006; CC n.º 77.461/DF, DJ. 07.03.2007).

SIMULADO ANCINE 2012

AÇÃO ACIDENTÁRIA CELETISTA

JUSTIÇA DO TRABALHO

FACE AO EMPREGADOR

ESTADUAL/MUNICIPAL

JUSTIÇA ESTADUAL

ESTATUTÁRIO

FEDERAL

FACE O INSS JUSTIÇA ESTADUALJUSTIÇA FEDERAL

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QUESTÃO NÚMERO 19

• Considere a situação de um empregado público de empresa públicafederal, prestadora de serviços públicos, que tenha sido demitido porjusta causa e, por discordar do fundamento da demissão, tenhaingressado na justiça do trabalho com reclamação trabalhistaingressado na justiça do trabalho com reclamação trabalhista,pleiteando verbas rescisórias, já que estaria submetido ao regime daConsolidação das Leis do Trabalho (CLT). Com relação a essa situaçãoe acerca da organização administrativa da União e da suaadministração indireta, julgue os itens seguintes.

• A referida reclamação trabalhista deverá ser julgada pela justiçafederal e não pela justiça do trabalhofederal, e não pela justiça do trabalho.

ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETAADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA

• DISTINÇÃO ENANCINE AUTARQUIA E FUNDAÇÃO PÚBLICA:

– AUTARQUIA :Q

– SERVIÇO AUTÔNOMO;

– SERVIÇO PERSONIFICADO;

– SERVIÇO PERSONALIZADO.

– FUNDAÇÃO PÚBLICA:

– PATRIMÔNIO PERSONIFICADO

– PATRIMÔNIO PERSONALIZADO

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QUESTÃO NÚMERO 20

• As resoluções editadas pelas agências reguladoras com vistas aregular o serviço público concedido, quando dotadas decaracterísticas de abstração e generalidade, como no casoapresentado, não poderão ser impugnadas diretamente por meio demandado de segurança mesmo que haja direito líquido e certomandado de segurança, mesmo que haja direito líquido e certo.

• item está correto, pois o ato administrativo que ensejaimpugnação pela via do mandado de segurança é o atoconcreto. Se o ato for abstrato e geral, como ocorre com osregulamentos e resoluções normativas não pode serregulamentos e resoluções normativas, não pode serimpugnado pelo mandado de segurança.

QUESTÃO NÚMERO 24

• O litígio travado entre a concessionária de serviço público e opoder concedente, diante do contrato de concessão,decorrente, por exemplo, de situações como a descrita, poderáser solucionado por meio da arbitragem.

• lei 8987/95 ‐ Art. 23‐A. O contrato de concessão poderá prevero emprego de mecanismos privados para resolução de disputasdecorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a arbitragem,a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos daa ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos daLei no 9.307, de 23 de setembro de 1996.

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• Há apenas uma hipótese em que a Constituiçãoadmite e edição de um decreto como ato legislativoprimário (decreto autônomo): para a organização eprimário (decreto autônomo): para a organização efuncionamento da administração, desde que nãoimplique em aumento de despesa nem criação ouextinção de órgãos públicos, e para a extinção defunções ou cargos públicos quando vagos (art. 84, VI).

QUESTÃO NÚMERO 17

• Os salários dos empregados das empresas públicas federais sãofixados por meio de lei ordinária federal.

O lá i d d d úbli f d i i d• Os salários dos empregados das empresas públicas federais, assim como os dassociedades de economia mista, são fixados por meio de acordo ou convençãocoletiva, e não por lei

• Art. 37, X ‐ a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4ºdo art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada ainiciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesmadata e sem distinção de índices;data e sem distinção de índices;

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QUESTÃO NÚMERO 8

• Quando determinada pessoa jurídica de direito público distribuicompetências internamente, tem‐se um exemplo de processo dedescentralização.

Administração Pública

(DESCENTRALIZAÇÃO)

(CONTROLE FINALÍSTICO)

ADMINISTRAÇÃO DIRETA                      ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

VINCULAÇÃO

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Administração Pública

ÓRGÃO

DESCONCENTRAÇÃO

SUBORDINAÇÃO

(HIERARQUIA)

ÓRGÃO

(CONTROLE HIERÁRQUICO)

Atos Administrativos

• O Ato Administrativo para serválido deve preencher os seguintesRequisitos:

• Requisitos ou Elementos de Validade

Requisitos:

a) Competência = SUJEITO

b) Finalidade;

c) Forma;

d) Motivo= CAUSA

Úe) Objeto= CONTEÚDO

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• O VÍCIO DE COMPETÊNCIA do ato administrativo, como definido no direitopositivo brasileiro, ocorre quando o agente competente age fora dos limitesda sua competência.

• O VÍCIO DE FINALIDADE do ato administrativo como definido no direito• O VÍCIO DE FINALIDADE do ato administrativo, como definido no direitopositivo brasileiro, ocorre quando o ato administrativo não atinge ointeresse público.

• O VÍCIO DE FORMA do ato administrativo, como definido no direito positivobrasileiro, consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregularde formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato.

• O VÍCIO DE MOTIVO do ato administrativo, como definido no direitopositivo brasileiro, se verifica quando a matéria de fato ou de direito, emque se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamenteinadequada ao resultado obtido.

• O VÍCIO DE OBJETO do ato administrativo, como definido no direito positivobrasileiro, ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei,regulamento ou outro ato normativo

ATOS ADMINISTRATIVOSLei 4.717/65

• Artigo 2º ‐ São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:

• a) incompetência;a) incompetência;

• b) vício de forma;

• c) ilegalidade do objeto;

• d) inexistência dos motivos;

• e) desvio de finalidade.

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Os Atos Administrativos possuem comocaracterísticas:

a) Presunção de Legitimidade, veracidade ouLegalidade;

b) Imperatividade;c) Autoexecutoriedade;d) Ti i id dd) Tipicidade.

Aulão ANCINE 2012

OBSERVAÇÕES:

PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE – ATOS ADMINISTRATIVOS

ǂǂ

PRESUNÇÃO DE VERACIDADE – FATOS ADMINISTRATIVOS

EXIGIBILIDADE – MEIOS COERCITIVOS INDIRETOS

ǂǂ

EXECUTORIEDADE – MEIOS COERCITIVOS DIRETOS

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QUESTÃO NÚMERO 10

• Atos administrativos podem ser revogados por determinação tantoda administração quanto do Poder Judiciário

IRREVOGABILIDADE

Em regra: não pode o Poder Judiciário analisar o mérito do atoadministrativo para retirá‐lo do mundo jurídico.

evolução jurisprudencial: análise da proporcionalidade e razoabilidadequanto às causas, motivo e finalidade do ato (hipóteses excepcionais);

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IRREVOGABILIDADE

SÃO IRREVOGÁVEIS

•não podem ser revogados os atos vinculados,

•Não pode revogar os atos que já exauriram os seus efeitos.

•Também não se pode revogar quando a autoridade já exauriu a suacompetência, quer dizer, o ato já saiu da competência dela, já está namão da autoridade de nível superior.

•Não podem ser revogados os atos enunciativos, porque eles nãoproduzem efeitos. Você não vai revogar uma certidão, um atestado,uma informação.ç

IRREVOGABILIDADE

•Não podem ser revogados os atos que integram um procedimento,pois a cada novo ato, ocorre a a preclusão com relação ao ato anterior.Por exemplo, você tem as várias fases da licitação e não vai revogarum ato do procedimento Quando praticou o ato subseqüente o atoum ato do procedimento. Quando praticou o ato subseqüente, o atoanterior já ficou precluso.

•não podem ser revogados os atos que gerem direitos adquiridos e istoconsta da parte final da Súmula 473 do Supremo, esse “respeitados osdireitos adquiridos” é evidente que só está se referindo à revogação, àanulação, não. A Súmula diz, na parte inicial, que a Administraçãopode anular os atos ilegais porque eles não geram direitos mas apode anular os atos ilegais porque eles não geram direitos, mas arevogação tem que respeitar direitos adquiridos.

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• Ato irregular ‐ Apresentam defeitos irrelevantes.

• Ato nulo ‐ Nasce com vício insanável nos seus elementosconstitutivos.

• Ato anulável ‐ Nasce com vício sanável.

• Ato inexistente ‐ Tem aparência de manifestação regular daAdministração, mas resta ausente um dos elementos do atoadministrativo.

QUESTÃO NÚMERO 26

• Uma agência reguladora emitiu ato autorizativo precário. Três anos depois deeditado o referido ato, verificou‐se que o mesmo teria sido dado de forma ilegal.Imediatamente, o órgão competente determinou a instauração de processoadministrativo visando a cassar esse ato, assegurando‐se ao seu destinatário odireito de ampla defesa e o contraditório. O processo só foi finalizado mais de 5anos depois da edição do ato — tendo‐se concluído que o mesmo tinha sidoeditado de forma ilegal —, quando foi então concluso para julgamento por parte daautoridade competente.

• Com relação a essa situação hipotética e ao processo administrativo, na forma daLei n.º 9.784/1999, julgue os itens subsequentes.

• Na situação apresentada, a autoridade competente poderá delegar poderes parad d l b d d d d d f dque outra autoridade a ela subordinada decida a respeito do referido processo.

• Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:• I ‐ a edição de atos de caráter normativo;• II ‐ a decisão de recursos administrativos;• III ‐ as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

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QUESTÃO NÚMERO 46

• Não cabe recurso das decisões administrativas proferidas pelosservidores das agências reguladoras, conforme preceitua a Lei n.º9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito daadministração pública federaladministração pública federal.

• Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões delegalidade e de mérito.

• § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, senão a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridadesuperior.

d á á ê â• Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instânciasadministrativas, salvo disposição legal diversa.

QUESTÃO NÚMERO 47

• A responsabilidade civil do Estado poderá ser afastada secomprovada a culpa exclusiva da vítima, ou mitigada a reparação nahipótese de concorrência de culpa.

• Concessionária deve indenizar por morte de transeunte em via férrea,quando comprovada a culpa concorrente

• 13/08/2012

• A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reafirmou a tese deque, uma vez comprovada culpa concorrente, a concessionária de ferrovia

d d d l d fé ltem o dever de indenizar pela morte de transeunte em via férrea. O relatoré o ministro Luis Felipe Salomão e o julgamento se deu pelo rito dosrecursos repetitivos.

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CONCEITO E ESPÉCIES

• ESPÉCIES  DE AGENTES PÚBLICOS

Agente Políticog

Agente Administrativo 

– Servidor Estatal ou 

– Servidor Público em sentido amplo (Estatutário, Celetista e Temporário)

Militar 

– Forças Armadas, 

– Polícia Militar, 

– Bombeiro Militar

CONCEITO E ESPÉCIES

• ESPÉCIES  DE AGENTES PÚBLICOS

Particular em Colaboração com o Poder Público ç

– Agentes honoríficos, 

– Agentes delegados, 

– Agentes credenciados, 

– Gestores de negócios públicos (agentes de fato necessário), 

– Agente público voluntário.

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QUESTÃO NÚMERO 15

• O poder de polícia deriva do poder hierárquico. Os chefes derepartição, por exemplo, utilizam‐se do poder de polícia parafiscalizar os seus subordinados.

ANÁLISE DA LEI 8.666/93

• Capítulo I ‐ Das Disposições Gerais

1.1 ‐ Seção I – Princípios

Artigo 1 – Alcance (amplitude) e regulamentação

Artigo 2 ‐ Obrigatoriedade licitatória (regra)

Artigo 3 ‐ Obediência aos princípios constitucionais,legais e doutrinários)

Artigo 4 ‐ Direito de participação e acompanhamento(cidadãos e licitantes)(cidadãos e licitantes)

Artigo 5 – Moeda (expressão monetária feita emmoeda corrente nacional).

Alexandre Prado

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ANÁLISE DA LEI 8.666/93

• 1.2 ‐ Seção II – Definições

Artigo 6 – (Traz a definição de conceitos básicos paramelhor entendimento da lei de licitações e contratos,i b i li ãtais como Obra, Serviço, Compra, Alienação, Seguro‐

Garantia, Execução direta, Execução indireta,empreitada por preço global, empreitada por preçounitário, tarefa, empreitada integral, Projeto Básico,Projeto Executivo, Administração Pública,Administração, Imprensa Oficial, Contratante ,Contratado Comissão produtos manufaturadosContratado Comissão, produtos manufaturadosnacionais, serviços nacionais e sistemas de tecnologiade informação e comunicação estratégicos).

Alexandre Prado

ANÁLISE DA LEI 8.666/93

• 1.3 ‐ Seção III ‐ Obras E Serviços

Artigos 7 ao 12

Estabelece a sequencia das etapas, bem como asformas de execução das obras e serviços;

Condições para a licitação nessas condições;

Impõe vedações, inclusive com a possibilidade deanulação em caso de desobediência, comimposição de responsabilidades;imposição de responsabilidades;

Impõe requisitos a serem considerados noprocesso licitatório.

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ANÁLISE DA LEI 8.666/93

• 1.4 ‐ Seção IV ‐ Serviços Técnicos ProfissionaisEspecializados

Artigo 13 – Define serviços técnicos e impõe comomodalidade de licitação preferencial o concurso,quando da contratação desses serviços, estabelecendoprêmio ou remuneração.

Alexandre Prado

ANÁLISE DA LEI 8.666/93

• 1.5 ‐ Seção V – Compras

Artigo 14 ‐ origem do recurso para as compras;

Artigo 15 ‐ Política de preços de mercado e condições de compras públicas, através do sistema de registros públicos

Artigo 16 – Obediência ao princípio da transparência (publicidade)

Alexandre Prado

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ANÁLISE DA LEI 8.666/93

• 1.6 ‐ Seção VI – Alienações

Artigos 17 a 19

Formas e praticas de alienação de bens imóveis emóveis;

conceito de alienação de bens públicos;

Casos de dispensabilidade obrigatória de licitação;

Estabelecimento de regras específicas para certoscasos de alienaçãocasos de alienação.

Alexandre Prado

ANÁLISE DA LEI 8.666/93

• Capítulo II ‐ Da Licitação

• 2.1 ‐ Seção I ‐Modalidades, Limites E Dispensa

Artigo 20 ‐ Sede do evento.

Artigo 21 ‐ Avisos e editais (locais e prazos de divulgação).

Artigo 22 – Definição das Modalidades e seus conceitos(Concorrência, Tomada de preços, Convite, Concurso e Leilão).

Artigo 23 ‐ Valores para determinação de qual modalidadeseguir ( Concorrência, Tomada de Preço e Convite).

Artigo 24 Dispensabilidade facultativa de Licitação (Caráter Artigo 24 – Dispensabilidade facultativa de Licitação (Caráteremergencial, calamitoso, valor ou natureza jurídica da entidade)

Artigo 25 ‐ Inexigibilidade de Licitação (Único fornecedor,Técnicos de natureza singular ou de notória especialização,artistas renomados, etc.)

Artigo 26 ‐ Formas de divulgação de dispensa e inexigibilidade.

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ANÁLISE DA LEI 8.666/93• 2.4 ‐ Seção IV ‐ Procedimento E Julgamento

Artigo 38 ‐ Procedimentos e atos que a Comissão de Licitação deve seguir;

Artigo 39‐Determina procedimento sobre licitações simultâneas ou sucessivas;

Artigo 40 – estabelece requisitos e condições obrigatórias do Edital;Artigo 40 estabelece requisitos e condições obrigatórias do Edital;

Artigo 41 ‐ Cumprimento do Edital, Impugnações de Edital e manifestação dequalquer cidadão em relação a irregularidades do procedimento;

Artigo 42 ‐ Condições de Edital para Concorrência Internacional.

Artigo 43 ‐ Procedimentos da Abertura (procedimento formal) e demais fases.

Artigo 44 ‐ No julgamento, durante o procedimento, a Comissão observarátodos os critérios previstos no Edital.

Artigo 45 ‐ Critérios de escolha da proposta mais vantajosa pela comissão;

Artigo 46 – Restringe a aplicação dos tipos de licitação de “melhor técnica ou“técnica e preço” apresentado pelas empresas licitantes;

Artigo 47 – Estabelece critérios para licitação por empreitada por preço global.

Artigo 48 ‐ Critérios de desclassificação dos licitantes

Artigos 49 a 52 – Das formas de extinção dos procedimentos licitatórios.

ANÁLISE DA LEI 8.666/93

• Capítulo V ‐ Recursos Administrativos

Artigo 109 – estabelece as condições e os prazos para a interposiçãodos recursos administrativos.

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LICITAÇÃO PÚBLICALICITAÇÃO PÚBLICALEI 8.666/93LEI 8.666/93

7. PRINCÍPIOS ATINENTES A LICITAÇÃO PÚBLICA:

7 1 Princípios Fundamentais:7.1. Princípios Fundamentais:

– Vantajosidade (menor custo e maior benefício) que serelaciona com a indisponibiidade do interesse público(decorrente) – Art. 3°, §1°, I da lei 8.666/93

– Isonomia (a desigualdade não é repelida, o que se repele é adesigualdade injustificada) que se relaciona com o princípioda competitividade (decorrido) ‐ Art. 3°, §1°, II da lei8.666/93

LICITAÇÃO PÚBLICALICITAÇÃO PÚBLICALEI 8.666/93LEI 8.666/93

7.2. Princípios Específicos contidos na lei 8.666/93:

• Legalidade – Art. 37, CF/88 – Arts. 3° e 4° da Lei 8666/93

• Impessoalidade ‐ Art. 37, CF/88 – Art. 3° da Lei 8666/93

• Moralidade ‐ Art. 37, CF/88 – Art. 3° da Lei 8666/93

• Publicidade ‐ Art. 37, CF/88 – Art. 3°, §3º da Lei 8666/93

• Eficiência ‐ Art. 37, CF/88

• Igualdade ‐ Art. 37, XXI da CF/88 e Art. 3° da Lei 8666/93

• Padronização – Art. 15, I da Lei 8666/93

• Vinculação ao instrumento convocatório – Arts 41 e 43 II e VVinculação ao instrumento convocatório Arts. 41 e 43,II e Ve 48, I da Lei 8666/93

• Julgamento objetivo– Art. 45 da Lei 8666/93

• Fiscalização da licitação pelos interessados ou qualquercidadão ‐ Arts. 4° , 7°, §8°, 63 e 113, § 1°da Lei 8666/93

• Probidade administrativa– Art. 3° da Lei 8666/93

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LICITAÇÃO PÚBLICALICITAÇÃO PÚBLICALEI 8.666/93LEI 8.666/93

7.2. Princípios Específicos contidos na lei 8.666/93:

PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NACIONALPROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NACIONALSUSTENTÁVEL

DECRETO Nº 7.746, DE 5 DE JUNHO DE 2012 ‐ Regulamenta o art. 3o da Leino 8.666, de 21 de junho de 1993, para estabelecer critérios, práticas ediretrizes para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável nascontratações realizadas pela administração pública federal, e institui aComissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública –çCISAP.

LICITAÇÃO PÚBLICALICITAÇÃO PÚBLICALEI 8.666/93LEI 8.666/93

7.2. Princípios Específicos contidos na lei 8.666/93:

PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVELArt. 4o São diretrizes de sustentabilidade, enANCINE outras:

I – menor impacto sobre recursos naturais como flora, fauna, ar, solo e água;

II – preferência para materiais, tecnologias e matérias‐primas de origem local;

III – maior eficiência na utilização de recursos naturais como água e energia;

IV – maior geração de empregos, preferencialmente com mão de obra local;

V – maior vida útil e menor custo de manutenção do bem e da obra;

VI – uso de inovações que reduzam a pressão sobre recursos naturais; e

VII – origem ambientalmente regular dos recursos naturais utilizados nos bens,serviços e obras.

Art. 5º A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e asempresas estatais dependentes poderão exigir no instrumento convocatório paraa aquisição de bens que estes sejam constituídos por material reciclado, atóxicoou biodegradável, enANCINE outros critérios de sustentabilidade.

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LICITAÇÃO PÚBLICALICITAÇÃO PÚBLICALEI 8.666/93LEI 8.666/93

7.3. Princípios Doutrinários e Jurisprudenciais:• Proporcionalidade – jursiprudência STJ – equilibrio enANCINE a realização

do princípio da isonomia deve dar‐se juntamente com o da proposta maisvantajosa.

• Eficácia administrativa atividade administrativa sob o enfoque• Eficácia administrativa – atividade administrativa sob o enfoqueeconômico e político. Utilização de recursos escassos e melhores resultados

• Ampla defesa ‐ acórdão STF – RTJ 105/162 e Art. 87 da Lei 8666/93

• Procedimento formal – Art. 4°, parágrafo único – defendido por Hely LopesMeirelles

• Competitividade – Art. 37, XXI da CF/88 e Celso A. Bandeira de Mello

• Indisponibilidade do interesse público – doutrinário da atividadeadministrativa

• Inalterabilidade do edital – princípio da segurança jurídica e confiançalegítima

• Indistinção – Art. 3°, §1°, I da Lei 8666/93

• Sigilo das propostas – Art. 43, §1°, da Lei 8666/93

• Vedação á oferta de vantagens – Art. 44, §2°, da Lei 8666/93• Obrigatoriedade de licitar– Art. 37, XXI da CF/88

• Temos atualmente sete modalidades de licitação legalmente previstas:

MODALIDADES

• 1- Concorrência• 2- Tomada de Preços• 3- Convite• 4- Concurso• 5 Leilão• 5- Leilão• 6- Pregão (Lei 10.520/2002)• 7- Consulta ( específica de agências reguladoras)

Alexandre Prado

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• CONSULTA

• É a modalidade de licitação em que ao menos cinco pessoas, físicasou jurídicas, de elevada qualificação, serão chamadas a apresentar

f i d b i ã

MODALIDADES

propostas para fornecimento de bens ou serviços não comuns.

• Lei 9986/2000 ‐ Dispõe sobre a gestão de recursos humanos dasAgências Reguladoras e dá outras providências.

• Art. 37. A aquisição de bens e a contratação de serviços pelasAgências Reguladoras poderá se dar nas modalidades de consulta epregão, observado o disposto nos arts. 55 a 58 da Lei no 9.472, de1997, e nos termos de regulamento próprio.

Alexandre Prado

• LGT – 9472/97 "Art. 54. A contratação de obras e serviços deengenharia civil está sujeita ao procedimento das licitações previstoem lei geral para a Administração Pública.

á f ú i ã i ê i

MODALIDADES

• Parágrafo único. Para os casos não previstos no caput, a Agênciapoderá utilizar procedimentos próprios de contratação, nasmodalidades de consulta e pregão.”

Alexandre Prado

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• INEXIGIBILIDADE ǂDISPENSABILIDADE

• INEXIGIBILIDADE:

DISPENSA E INEXIGIBILIDADE

– INVIABILIDADE DE COMPETIÇÃO; 

– ROL EXEMPLIFICATIVO

• DISPENSABILIDADE:

– POSSIBILIDADE DE COMPETIÇÃO;

– ROL TAXATIVO

• DISPENSA OBRIGATÓRIA = DISPENSADA (Art. 17)

• DISPENSA FACULTATIVA = DISPENSÁVEL (Art. 24)

Alexandre Prado

• LICITAÇÃO DISPENSADA: ART. 17 DA LEI 8.666/93 

• Licitação dispensada em imóveis: "DADO INVENTA LEGÍTIMO ALIEN PERNETA".

DISPENSA E INEXIGIBILIDADE

• DAção em pagamento 

• DOação

• INVEstidura

• LEGÍTIMação de posse 

• ALIENação, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de usouso

• PERmuta

Alexandre Prado

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• LICITAÇÃO DISPENSADA: ART. 17 DA LEI 8.666/93 

• LICITAÇÃO DISPENSADA : BENS MÓVEIS "PERDOA a VENDA deMAÇÕES BENTAS PRO TIO"

DISPENSA E INEXIGIBILIDADE

• PERmuta

• DOAção

• VENDA de MAÇÕES = materiais, ações 

• BENs PROduzidos ou comercializados por órgãos 

• TItulos

Alexandre Prado

• LICITAÇÃO INEXIGÍVEL: ART. 25 DA LEI 8.666/93 

• ARTISTA ESNOBE

• ARTISTA consagrado pela crítica

DISPENSA E INEXIGIBILIDADE

• ESclusivo (representante comercial) 

• NOtória Especialização (profissionais ou empresa ‐ serviços técnicos)

Alexandre Prado

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5‐ Procedimento

FASE EXTERNA:

FASE INTERNA:

‐ Autorização‐ Indicação do objeto‐ Recursos próprios para a despesa.

‐ Publicação do ato convocatório;

‐ Habilitação;‐ Classificação;‐ Homologação;‐ Adjudicação;

Alexandre Prado

Adjudicação;

Aulão ANCINE 2012

• A professora Maria Sylvia Zanella di Pietro, ENTENDE QUE:

• "A licitação deserta não se confunde com a licitação fracassada, em que aparecem interessados, mas nenhum é selecionado, em decorrência da inabilitação ou da desclassificação. Neste caso, a dispensa de licitação não é possível."

• Art. 48, § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostasforem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo deoito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostasescoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, aredução deste prazo para três dias úteis. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)

• DIVERGÊNCIA DOUTRINÁRIA:

• LICITAÇÃO DESERTA – DISPENSA É POSSÍVEL

• LICITAÇÃO FRACASSADA – DISPENSA POSSÍVEL/NÃO POSSÍVEL

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QUESTÃO NÚMERO 5

• A alienação de bens imóveis de propriedade da administração pública será precedida, necessariamente, de avaliação e será materializada por meio de licitação pública na modalidade de concorrência. 

• Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência deinteresse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedeceráàs seguintes normas:

• I ‐ quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos daadministração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos,inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação namodalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos

• Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado deArt. 9. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado deprocedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por atoda autoridade competente, observadas as seguintes regras:

• I ‐ avaliação dos bens alienáveis;

• II ‐ comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

• III ‐ adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ouleilão.

POSICIONAMENTO TCU –LICITAÇÃO

• Súmula 262 ‐ TCU

• O critério definido no art. 48, inciso II, § 1º, alíneas “a” e “b”, da Lei nº 8.666/93conduz a uma presunção relativa de inexequibilidade de preço

• Súmula 257 ‐ TCUSúmula 257 TCU

• O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontraamparo na Lei nº 10.520/2002.

• Súmula 255 ‐ TCU

• Nas contratações em que o objeto só possa ser fornecido por produtor, empresa ourepresentante comercial exclusivo, é dever do agente público responsável pelacontratação a adoção das providências necessárias para confirmar a veracidade dadocumentação comprobatória da condição de exclusividadedocumentação comprobatória da condição de exclusividade.

• Súmula 252 ‐ TCU

• A inviabilidade de competição para a contratação de serviços técnicos, a que aludeo inciso II do art. 25 da Lei nº 8.666/1993, decorre da presença simultânea de trêsrequisitos: serviço técnico especializado, entre os mencionados no art. 13 dareferida lei, natureza singular do serviço e notória especialização do contratado.

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POSICIONAMENTO TCU –LICITAÇÃO

• Súmula 250 – TCU

• A contratação de instituição sem fins lucrativos, com dispensa de licitação, comfulcro no art. 24, inciso XIII, da Lei n.º 8.666/93, somente é admitida nas hipótesesem que houver nexo efetivo entre o mencionado dispositivo, a natureza dainstituição e o objeto contratado, além de comprovada a compatibilidade com ospreços de mercado.

• Súmula 248 ‐ TCU

• Não se obtendo o número legal mínimo de três propostas aptas à seleção, nalicitação sob a modalidade Convite, impõe‐se a repetição do ato, com a convocaçãode outros possíveis interessados ressalvados as hipóteses previstas no parágrafo 7º,do art. 22, da Lei nº 8.666/1993.

• Súmula 222 ‐ TCU

• As Decisões do Tribunal de Contas da União, relativas à aplicação de normas geraisde licitação, sobre as quais cabe privativamente à União legislar, devem seracatadas pelos administradores dos Poderes da União, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municípios.

POSICIONAMENTO STJ –LICITAÇÃO

• NÃO É NECESSÁRIO RESPEITO AO CONTRADITÓRIO PARA REVOGAÇÃO DE UMPROCEDIMENTO LICITATÓRIO

• RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. LICITAÇÃO. REVOGAÇÃO APÓSHOMOLOGAÇÃO. PREÇO ACIMA DO MERCADO. DILAÇÃO PROBATÓRIA. OFENSA A DIREITOÍ ÃLÍQUIDO E CERTO NÃO CONFIGURADA. 1. O Poder Público pode revogar o processolicitatório quando comprovado que os preços oferecidos eram superiores ao do mercado,em nome do interesse público. 2. Para ultrapassar a motivação do ato impugnado serianecessária dilação probatória, incompatível com a estreita via do mandado de segurança. 3.O procedimento licitatório pode ser revogado após a homologação, antes da assinatura docontrato, em defesa do interesse público. 4. O vencedor do processo licitatório não é titularde nenhum direito antes da assinatura do contrato. Tem mera expectativa de direito, não sepodendo falar em ofensa ao contraditório e à ampla defesa, previstos no § 3º do artigo 49da Lei nº 8 666/93 Precedentes 5 Recurso ordinário desprovidoda Lei nº 8.666/93. Precedentes. 5. Recurso ordinário desprovido.

• Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somentepoderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fatosuperveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificartal conduta, devendo anulá‐la por ilegalidade, de ofício ou por provocação deterceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado. § 3o No casode desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampladefesa.

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POSICIONAMENTO STJ –RESPONSABILIDADE CIVIL

• Acórdão citado: MS 26210 ‐ Tribunal Pleno. ‐ Decisões monocráticas citadas:AI 631144, RE 474750. Número de páginas: 9. Análise: 23/04/2012, BMB...DSC_PROCEDENCIA_GEOGRAFICA: SP ‐ SÃO PAULO

• Ementa• Ementa

• CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DEINSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOPÚBLICO. CONTRATO. SERVIÇOS DE MÃO‐DE‐OBRA SEM

LICITAÇÃO. RESSARCIMENTO DE DANOS AO ERÁRIO. ART. 37,§ 5º, DA CF. PRESCRIÇÃO. INOCORRÊNCIA. 1. As ações quevisam ao ressarcimento do erário sãovisam ao ressarcimento do erário sãoimprescritíveis (artigo 37, parágrafo 5º, in fine, da CF).Precedentes. 2. Agravo regimental a que se negaprovimento.

POSICIONAMENTO STJ –RESPONSABILIDADE CIVIL

• CONCESSIONÁRIA DEVE INDENIZAR POR MORTE DE TRANSEUNTE EM VIAFÉRREA, QUANDO COMPROVADA A CULPA CONCORRENTE

13/08/201213/08/2012

• A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reafirmou a tese deque, uma vez comprovada culpa concorrente, a concessionária de ferroviatem o dever de indenizar pela morte de transeunte em via férrea. O relatoré o ministro Luis Felipe Salomão e o julgamento se deu pelo rito dosrecursos repetitivos.

O ministro explicou que há concorrência de causas quando a concessionáriadescumpre o dever de cercar e fiscalizar os limites da linha férrea, adotandoconduta negligente para evitar a ocorrência de acidentes; e quando avítima, por sua vez, é imprudente, atravessando a via em local impróprio. Aresponsabilidade da ferrovia só é excluída quando se comprova a culpaexclusiva da vítima.

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POSICIONAMENTO STJ –RESPONSABILIDADE CIVIL

• CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA TEM RESPONSABILIDADE OBJETIVA EMACIDENTE COM REDE ELÉTRICA

• A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu aresponsabilidade objetiva da Eletropaulo – Metropolitana Eletricidade deresponsabilidade objetiva da Eletropaulo – Metropolitana Eletricidade deSão Paulo em acidente que matou um limpador de piscinas, em 1988. Eleencostou a haste do aparelho de limpeza em fios de alta tensão. Aconcessionária de energia foi condenada ao pagamento de duasindenizações por danos morais no valor de 300 salários mínimos para aviúva e para o filho da vítima.

POSIÇÃO STF – SERVIDOR PÚBLICO

• Na visão do STF servidor público em estágio probatório não podeser exonerado por ter participado de greve

•Servidor Público em Estágio Probatório: Greve e Exoneração ‐Servidor Público em Estágio Probatório: Greve e Exoneração

• O Tribunal, por maioria, julgou procedente pedido formulado em ação diretaproposta pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis ‐ COBRAPOLpara declarar a inconstitucionalidade do parágrafo único do art. 1º do Decreto1.807/2004 do Governador do Estado de Alagoas, que determina a exoneraçãoimediata de servidor público em estágio probatório, caso fique comprovada suaparticipação na paralisação do serviço, a título de greve — v. Informativo 413.Salientou‐se, inicialmente, o recente entendimento firmado pela Corte em váriosmandados de injunção, mediante o qual se viabilizou o imediato exercício dodireito de greve dos servidores públicos, por aplicação analógica da Lei 7.783/89, econcluiu‐se não haver base na Constituição Federal para fazer distinção entreservidores públicos estáveis e não estáveis, sob pena de afronta, sobretudo, aoprincípio da isonomia. Vencido o Min. Carlos Velloso, relator, que julgava o pleitoimprocedente. Precedentes citados: MI 670/ES (DJU de 31.10.2008); MI 708/DF(DJE de 31.10.2008); MI 712/PA (DJE de 31.10.2008).

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POSIÇÃO STF – SERVIDOR PÚBLICO

• APROVADO EM CONCURSO DENTRO DAS VAGAS TEM DIREITO À NOMEAÇÃO

• O Supremo Tribunal Federal (STF) negou provimento a um Recurso Extraordinário(RE) 598099 em que o estado do Mato Grosso do Sul questiona a obrigação daadministração pública em nomear candidatos aprovados dentro no número devagas oferecidas no edital do concursopúblico. A decisão ocorreu por unanimidade dos votos.

• “APÓS A PUBLICAÇÃO DO EDITAL E NO CURSO DO CERTAME, SÓ SE ADMITE AALTERAÇÃO DAS REGRAS DO CONCURSO SE HOUVER MODIFICAÇÃO NALEGISLAÇÃO QUE DISCIPLINA A RESPECTIVA CARREIRA” (MS 27.160/DF, rel. Min.Joaquim Barbosa, julgado em 18.12.2008).

POSIÇÃO STJ – SERVIDOR PÚBLICO

• CANDIDATO TEM DIREITO À INTIMAÇÃO PESSOAL PARA FASE SEGUINTE DOCONCURSO. A OMISSÃO AUTORIZAMANDADO DE SEGURANÇA

• Falta de intimação pessoal para fase seguinte de concurso é omissão e autorizamandado de segurança

• A ausência de comunicação pessoal sobre convocação para fase seguinte deconcurso constitui ato omissivo da administração. Por isso, pode ser atacado pelocandidato prejudicado por meio de mandado de segurança sem a limitação doprazo decadencial (120 dias), já que a omissão se renova continuamente. Oentendimento é da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e seguiuvoto do relator, ministro Teori Zavascki.

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POSIÇÃO STJ – SERVIDOR PÚBLICO

VALORES RECEBIDOS INDEVIDAMENTE POR SERVIDOR DE BOA FÉ NÃO TERÃOQUE SER RESTITUÍDOS

•VALORES RECEBIDOS INDEVIDAMENTE. SERVIDOR PÚBLICO. BOA‐FÉ.

• É incabível a restituição ao erário dos valores recebidos de boa‐fé pelo servidorpúblico em decorrência de errônea ou inadequada interpretação da lei por parte

da Administração Pública. Em virtude do princípio da legítimaconfiança, o servidor público, em regra, tem a justaexpectativa de que são legais os valores pagos pelaAdministração Pública, porque jungida à legalidadeç p q j g gestrita. Assim, diante da ausência da comprovação da má‐fé no recebimento

dos valores pagos indevidamente por erro de direito da Administração, a Turmadeu provimento ao recurso para afastar qualquer desconto na remuneração darecorrente, a título de reposição ao erário. Precedente citado do STJ: EREsp711.995‐RS, DJe 7/8/2008. RMS 18.780‐RS, Rel. Min. SebastiãoReis Júnior, julgadoem 12/4/2012.

POSIÇÃO STJ – SERVIDOR PÚBLICO

• STJ ‐ AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL EADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. DIPLOMA OU HABILITAÇÃO LEGAL.MOMENTO DA COMPROVAÇÃO. ENUNCIADO Nº 266 DA SÚMULA DO SUPERIORTRIBUNAL DE JUSTIÇA. PRECEDENTES. 1. Esta Corte Superior de Justiça é firme no

Úentendimento de que,EM TEMA DE CONCURSO PÚBLICO, OPREENCHIMENTO DOS REQUISITOS EXIGIDOSPARA O EXERCÍCIO DO CARGO DEVE SERCOMPROVADO NA OCASIÃO DA POSSE E, NÃO, NOMOMENTO DA INSCRIÇÃO (SÚMULA DO STJ,Ç (ENUNCIADO Nº 266). 2. Precedentes: AgRgAg nº 961.554/RJ, Relator

Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma, in DJe 14/9/2009 e AgRgAgRgAg nº1.026.168/RJ, Relator Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, in DJe5/11/2008. 3. Agravo regimental improvido.

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POSIÇÃO STJ – SERVIDOR PÚBLICO

• CRIAÇÃO DE VAGAS DURANTE VALIDADE DE CONCURSO OBRIGA NOMEAÇÃO DEAPROVADOS MESMO APÓS VENCIMENTO

•O ato omissivo da administração que não assegura a nomeação de candidatoaprovado em concurso é ilegal. Por isso, surgindo vaga durante a validade doconcurso, é obrigação do órgão público efetivar o provimento. A decisão, daPrimeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), garantiu a posse de doiscandidatos aprovados em concurso para o cargo de procurador do Banco Centraldo Brasil (Bacen).

QUESTÃO NÚMERO 48

• Acerca do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil doPoder Executivo Federal, julgue os itens a seguir.

• A publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito defi á i lid d j d i ã ieficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimentoético contra o bem comum, imputável a quem a negar, sendoressalvados, apenas, os casos de segurança nacional e investigaçõespoliciais.

• DAS REGRAS DEONTOLÓGICAS ‐ VII ‐ Salvo os casos de segurança nacional,investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública,a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso nos termos daa serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos dalei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia emoralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum,imputável a quem a negar.

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Page 40: Material de Direito Administrativo do professor Alexandre Prado - Aulão Ancine

17/09/2012

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QUESTÃO NÚMERO 49

• O trabalho que o servidor público desenvolve perante a comunidade é umacréscimo ao seu próprio bem‐estar, já que este é também um cidadão,integrante da sociedade. Em decorrência, o êxito desse trabalho pode serconsiderado como seu maior patrimônio, e sua remuneração, custeadaconsiderado como seu maior patrimônio, e sua remuneração, custeadapelos tributos pagos direta ou indiretamente por todos, exige, comocontrapartida, que a moralidade administrativa se integre no direito, comoelemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo‐se,como consequência, em fator de legalidade.

• DAS REGRAS DEONTOLÓGICAS ‐ IV‐ A remuneração do servidor público é custeada pelostributos pagos direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige,como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elementocomo contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elementoindissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo‐se, como conseqüência, em fatorde legalidade.

• V ‐ O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem‐estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.

QUESTÃO NÚMERO 54

• A proteção à honra e à imagem da pessoa investigada, a proteção àidentidade do denunciante — que deve ser mantida sob reserva, seeste assim o desejar —, bem como a independência e imparcialidadedos seus membros na apuração dos fatos são princípios que devemdos seus membros na apuração dos fatos são princípios que devemser observados pelas comissões de ética em seus trabalhos.

• Art. 10. Os trabalhos da CEP e das demais Comissões de Ética devem serdesenvolvidos com celeridade e observância dos seguintes princípios:

• I ‐ proteção à honra e à imagem da pessoa investigada;

• II ‐ proteção à identidade do denunciante, que deverá ser mantida sob reserva, seeste assim o desejar; e

• III ‐ independência e imparcialidade dos seus membros na apuração dos fatos, comas garantias asseguradas neste Decreto.

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