Medicina Tradicional Chinesa e a Biomedicina

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  • CURSO INTRODUTRIO EM MEDICINA TRADICIONAL CHINESAMedicina Tradicional Chinesa-MTC e a Biomedicina

  • MTC uma das mais antigas formas de Medicina Oriental, termo que engloba tambm as outras medicinas da sia, tais como os sistemas tradicionais do Japo, Coria, Tibete, Monglia e da ndia. (Giffoni, J.M.S. 2013)

  • MTCEstrutura terica sistemtica e abrangente, de natureza filosfica, com base no reconhecimento das leis fundamentais que governam o funcionamento do organismo humano e sua interao com o ambiente segundo os ciclos da natureza, envolvendo o preventivo e o curativo.

  • O que levou a rvore ficar assim ?Figura 1: A famosa rvore torta pelo vento, um dos smbolos da Terra do Fogo, no sul do Chile

  • A MTC/Acupuntura, detm seus princpios na influncia da natureza sobre si mesma e sobre o Homem. (Souza, J.L., 2004)

  • A Medicina Tradicional Chinesa, possui uma experincia de um estatuto oficial e, ao mesmo tempo, uma abordagem mais humanista e mais global do ser humano, da sade e da enfermidade, procurando desenvolver o auto cuidado. (Giffoni, J.M.S. 2013)

  • O QUE ACUPUNTURA?A acupuntura (do latim acus = agulha e punctura = colocao) um dos Recursos da Medicina Tradicional Chinesa e, de acordo com a nova terminologia da OMS - Organizao Mundial da Sade, um mtodo de tratamento complementar. Foi tambm declarado Patrimnio Cultural Intangvel da Humanidade pela United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (Unesco) em 19 de novembro de 2010.

  • A palavra "Acupuntura" vem do latim Foi criada em 1517 pelos Jesutas - Acus significa agulha e punctura significa picar. Picada da Agulha: Acupuntura. (Kurebayashi,L.F.S. et al 2013)

    Figura 2: Ideograma Chins de Acupuntura

  • O tratamento acupuntural consiste no diagnstico (igualmente baseado em ensinamentos clssicos da Medicina Tradicional Chinesa) e na aplicao de agulhas em pontos definidos do corpo, chamados de "Pontos de Acupuntura" ou "Acupontos" que se distribuem principalmente sobre linhas chamadas "Meridianos Chineses" ou "CANAIS" MAI, CAMINHOS, TRAJETOS, para obter diferentes efeitos teraputicos conforme o caso tratado. (Macciocia, G. 2007)

  • Tambm so utilizadas outras tcnicas complementares, sendo as mais conhecidas a moxabusto (aplicao de calor sobre os Acupontos ou Meridianos), a Auriculoterapia e, mais recentemente, a Eletroacupuntura.

  • Existe uma estreita relao entre termos e uso das agulhas e da moxa. Na Acupuntura/MTC fica evidente na traduo literal da expresso que, em chins, designa acupuntura (Zhen Ji - ), sendo Zhen () agulha e Ji () fogo lento, fogo que queima vagarosamente (ao de cauterizar). (Wen, T.S. 2008)

  • CONCEITO ORIENTAL DE ACUPUNTURASegundo a Medicina Tradicional Chinesa, a energia vital, chamada "Qi", flui atravs de canais de energia no corpo que ligam os rgos principais, denominados meridianos.Ao longo dos meridianos, existem pontos especficos que, quando so estimulados, podem influenciar e equilibrar a energia vital "Qi".De acordo com a Medicina Tradicional Chinesa, a doena surge quando o fluxo cclico de Qi nos meridianos desequilibrado ou bloqueado. (Minas Gerais, PEPIC 2009)

  • O leque de opes entretanto, costuma ser bem mais amplo, podendo-se estimular os Acupontos e meridianos com os dedos (do in), moedas, pentes de osso ou de jade (Gua Sha- Raspadura Teraputica), Ventosas (ventosaterapia), Massagens (tui na), Tcnicas Coporais como Lian Gong, Tai Chi Chuan, que mobilizam a energia dos meridianos por meio dos movimentos e outras tcnicas, como por exemplo a sangria.

  • A Acupuntura Chinesa, por seu histrico milenar, acabou por desenvolver escolas especficas em pases prximos da China, dando origem ao shiatsu (espcie de massagem) no Japo e a estimulao nos denominados microssistemas do corpo: manopuntura ou quiropuntura, podopuntura, cranipuntura, facepuntura, nasopuntura,, entre outras.

  • Com as tecnologias modernas a acupuntura vem agregando recursos como a eletricidade (eletroacupuntura, ryodoraku e moxa eltrica), agulhas mais seguras e prticas, cristais stiper ("Stimulation and Permanency ou Estimulao Permanente), esferas banhadas a ouro, prata, de quartzo e de vidro, ventosas de material plstico ou acrlico com vlvulas de presso, ventosas de borracha, sempre observando os mesmos princpios da Medicina Tradicional Chinesa, estimulando pontos sobre os meridianos.(Souza, J.L. 2003)

  • CONCEITO OCIDENTAL DE ACUPUNTURA A Medicina Ocidental define a acupuntura como sendo a estimulao de pontos especficos localizados na superfcie da pele, que tem a capacidade de alterar diferentes condies fisiolgicas e bioqumicas no corpo, a fim de se obter o efeito desejado. (Ernst,E. 2001)

    Figura 3: Boneco de Bronze

  • fundamental compreender que, apesar do uso de recursos tecnolgicos atuais, a Acupuntura que se realiza hoje bem semelhante forma como era realizada nos primrdios da civilizao chinesa unificada pela Dinastia Han, utilizando um raciocnio absolutamente diferente medicina ocidental moderna, anlogo talvez medicina grego-hipocrtica e outras formas de medicina oriental.

  • Os mapas de meridianos ultrapassaram milnios chegando quase intocados aos dias atuais; o raciocnio que se desenvolve na verificao e tratamento dos problemas prticos apresentados nos consultrios baseado em conceitos que soam estranhos aos ocidentais, como os Cinco Elementos, o Tao (equilbrio entre Yin e Yang), o fluxo de chi ( traduzido como energia vital) e xu (a grosso modo traduzido como sangue), Zang (traduzido como rgo por inexistncia de palavra adequada) e Fu (literalmente oco, mas geralmente traduzido como Vscera).(Macciocia, G. 2005)

  • Segundo a biomedicina moderna, os pontos de acupuntura so reas de sensibilidade, com grande presena de receptores e que possuem resistncia eltrica mais baixa que as reas vizinhas (Acupontos), nas quais so introduzidas agulhas para estimular diversos receptores sensoriais que, por sua vez, estimulam os nervos, que se conectam at a medula. (Souza, J.L. 2003)

  • Dependendo a espessura da fibra de nervo, determinada pela quantidade de mielina, sua velocidade de conduo se altera na medula atravs de um mecanismo descrito por Melzak e denominado comportas medulares, no qual mediadores qumicos so liberados a exemplo das endorfinas, que so substncias analgsicas. (Souza, J.L. 2003)

  • Esses mesmos pontos so estimulados de formas diversas, no somente por agulhas. Assim o termo Acupuntura/MTC melhor pode explicar a utilizao de diversos recursos teraputicos para prevenir, tratar doenas. (Souza, J.L. 2003)

  • De acordo com a Medicina Tradicional Chinesa, essa estimulao tem a capacidade de regular o fluxo energtico que responsvel pela fisiologia do corpo humano. (Souza, J.L. 2003)

    Figura 4: Angulao da Agulha em sedao em relao ao meridiano

  • A medula por sua vez envia impulsos via conjunto de nervos denominado tractos (Tracto Espino Talmico Lateral) para o a regio denominada Formao Reticular. Essa, dependendo do Acuponto estimulado, por meio de uma especificidade de estmulos, enviam e conectam esses estmulos a regies especficas do Sistema Nervoso Central como hipotlamo e para a hipfise, localizados na base do crebro. (Souza, J.L. 2003)

  • Essas regies liberam mediadores qumicos pr formados, como Serotonina, Dopamina e outras Encefalinas Dependentes, neuro-hormnios que agem sobre o organismo produzindo, por meio de mediadores, respostas no organismo para desencadear o processo de cura, melhorando o fluxo sanguneo e estimulando o sistema imunolgico. (Ma, Y. T. et al 2006)*

  • EFEITOS E INDICAES DA ACUPUNTURAAs endorfinas desempenham um importante papel no funcionamento do sistema hormonal, alm de ser vrias vezes mais potente que a morfina. Disso decorre sua indicao e eficincia no tratamento de dores como lombalgias, artrites, infertilidade, dismenorria, incontinncia urinria, dores miofasciais, cercobraquialgias, hipertenso, constipao intestinal, alergias, entre outras.

  • Alm de promoverem relaxamento, as substncias liberadas pela Acupuntura tambm atuam na regulao de serotonina no crebro. Por isso muitas vezes a depresso tratada com Acupuntura. Alguns dos efeitos fisiolgicos observados num tratamento contnuo com acupuntura so a reduo de inflamaes, o alvio da dor e espasmos musculares, sensao de bem estar, prazer, alm do aumento do nmero de clulas de defesa. (Wen, T.S. 2014)

  • EFEITOS DA ACUPUNTURA Analgsicos Antinflamatrios Auto - imunes Hormonais Funcionais sobre rgos e sistemasPsquicos (Souza, J.L. 2004)

  • TIPOS DE ESTMULOS UTILIZADOS NOS ACUPONTOSPara realizao da Acupuntura as Agulhas Filiformes (sistmicas), a Artemisia Vulgaris (Moxabusto) e Ventosoterapia so os tipos de estmulos tradicionais e mais utilizados, porm existem outros como: eltricos (Eletroacupuntura), Luminosos de diversas frequncias e faixas luminosas (Cromopuntura), Ims (Magnetopuntura), Sementes (Fitoacupuntura), Laser (Laserpuntura) entre outros.

  • Bases Filosficas da Acupuntura Tradicional Chinesa

  • O TAOISMO

  • Figura 5: Ideograma Chins do TAOO termochinsTaosignifica "caminho", "via" ou "princpio e tambm pode ser encontrado em outras filosofias e religies chinesas. No Taoismo, especificamente, o termo designa a fonte, a dinmica e a fora motriz por trs de tudo que existe. (Souza, J.L. 2003)

    O TAOISMO

  • O TAOISMOAgrega crenas e prticas que antecediam at mesmo os textos clssicos do prprio Taoismo a exemplo, as teorias da Escola dos Naturalistas, que sintetizaram conceitos como o das Leis do Yin-Yange o dosCinco Elementos, visando obter longevidade. (Souza, J.L. 2003)

  • O TAOISMOReprimido nas primeiras dcadas daRepblica Popular da Chinae perseguido durante aRevoluo Cultural deMao Ts-Tung; continuou, no entanto, a ser praticado livremente emTaiwan. (Wen, T. S. 2008)

    A Medicina Tradicional Chinesa MTC- teve suas bases na Filosofia Taoista, atravs da Lei da Dualidade, dos opostos complementares, do Yin e do Yang. (Bing, Wang 2013)

  • Figura 6: Yin e Yang

    No existe Yin sem o Yang, no existe Yang sem Yin

  • No cnone do Imperador lendrio Huang Tchi Nei Ching (Tratado de Longevidade do Imperador Amarelo- Dois livros: Su Wen e Ling Shu), se encontram os princpios do Yin e do Yang. (Bing, Wang 2013) O TAOISMO

  • O yin e o Yang podem ser exemplificados atravs do lado claro (nascer do sol- yang) de uma montanha e lado escuro (oposto ao nascente yin de uma montanha). Situao que se transmutam como o desenrolar do movimento da terra onde o yin se transforma em yang e o yang se transforma em yin. (BOTSARIS,A.;MELKLER,T. 2004) O TAOISMO

  • O TAOISMO

  • Figura 7: Aspectos da Dualidade Yin e Yang*

  • DUALIDADE DOS OPOSTOSAs duas esferas dentro do smbolo simbolizam a ideia de que, toda vez que cada uma das foras atinge seu ponto extremo, manifesta-se dentro de si um sentimento oposto.

    Figura 8: Yin e Yang

  • Opostos e complementares, dentro do yin tem o yang, dentro do yang tem o yin.

    Figura 9: Yin e Yang

    *

  • Figura 10: Ideograma do QI Figura 11: Souli de Morrant

    O Yin e o Yang so parte de uma energia denominada Qi, que circula em canais denominados Mai pelos Chineses e Meridianos, pelo Diplomata Francs Jorge Souli de Morant, fazendo analogia aos sistemas de linha magnticas terrestres- Meridianos. (Wen, T.S. 2014)

  • OS MERIDIANOS

    O nmero de 12 (doze) representam os principais canais que circulam o Qi ( Energia) pelo corpo humano, conectando-se internamente aos Orgos (Zang) e as Vsceras (FU) e mesmo de forma anloga em animais. (YAMAMURA,Y. 2010)

  • CHI ou Qi= Vapor do ArrozO Qi por demais sutil para circular em vasos, veias, precisa de um caminho especfico (meridianos)

    Figura 12: Composio do ideograma do CHIA Energia = QI/Chi

  • MERIDIANOS PRINCIPAISDoze Meridianos principais so assim divididos:Os seis canais de Energia Principais Yin, correspondem aos rgos (Zang);Os seis canais de Energia Principais Yang, correspondem s vsceras (Fu). (SOUZA, J.L. 2004)

  • Figura 13: Ideograma do QI

    A m circulao de Qi nos meridianos, altera a Sade ou Harmonia (Zheng Qi), que vista como um sinal de perda da homeostase, do equilbrio entre o yin e o yang (XIE QI). (ROSS, J. 1994)

  • PADRES DE DESEQUILBRIOS ENERGTICOSPodem ocorrer padres de desequilbrios ou Doena (Xie Qi), que so:Excesso de yang, com equilbrio do yin;Excesso de Yin, com equilbrio de do yang;Excesso de Yang e Deficincia de Yin;Excesso de Yin e Deficincia de Yang. (ROSS, J. 1994)

  • Figura14: Esquema de quadros de padres de desarmonia YIN - YANG*

  • OS CINCO MOVIMENTOS OU CINCO ELEMENTOS

    Figura 15: Cinco Elementos e o TAOOs tratados antigos relatam que: Todos os fenmenos existentes na Natureza so abarcados pelos 5 elementos: Fogo, Terra, Metal, Agua e Madeira. (Bing, W. 2013)

  • Os cinco elementos Wu Xing, ou cinco movimentos grafados nos ideogramas, que significam cinco (Wu) e "andar" (Hsing / Xng),afirmam que a madeira(), o fogo (), a terra (), o metal () e a gua (), so os elementos bsicos que formam o mundo material. (Bing, W. 2013)

  • Como se sabe o ambiente natural, como as mudanas de tempo e as condies geogrficas influenciam grandemente as atividades fisiolgicas. (Bing, W. 2013)

    Nas epidemias sazonais de inverno (gripes) ou vero (diarreias), observaes que no passaram despercebidas pela MTC - Medicina Tradicional Chinesa.

  • Existem elos entre o ambiente externo (macrocosmos) e interno (psquico / afetivo), inclusive relacionados da Dietoterapia (sabores). (Yamamura,I. 2001)

    Figura 16: Cinco Elementos - Sabores

  • Tabela dos Cinco Elementos

  • ElementoDireoCorrgos Zangrgos FuEstao do anoEmooMadeiraLesteverdeouazulFgado ()Vescula biliar ()Primavera ( chn)Raiva( n)FogoSulvermelhoCorao ()Intestino delgado ()Vero ( xi)Alegria( x )TerraCentroamareloBao-pncreas ()Estmago ()Cancula ()Preocupao( si)MetalOestebrancoPulmo ()Intestino grosso ()Outono ( qi)Tristeza( bi)guaNortepretoRins ()Bexiga ()Inverno ( dng)Medo( kng)

  • Os 5 elementos conectam a fisiologia e a patologia dos rgos e tecidos Zang Fu a muitos fatores ambientais e naturais. Esses fatores so classificados nas cinco categorias e so empregadas similaridades e alegorias para explicar os fenmenos naturais e patolgicos

  • Diagrama chins do "Wu Xing" indicando as relaes de estimulao e inibio entre os elementos:

    madeira (), fogo (), terra (), metal () e gua (

    Figura 17: Pentagrama dos Cinco Elementos Gerao / Dominao*

  • Os Cinco Elementos/Movimentos

    Figura 18: Tabela dos Cinco Elementos*

  • Os 5 Elementos e o Zang/Fu

    Figura 19: Lei de Gerao e Dominao no Zang F*

  • Os Cinco Elementos estabelecem simultaneamente comparaes entre mltiplos cdigos sensoriais e simblicos referentes a observaes da natureza.

  • OS CINCO MOVIMENTOS

    Podem representar, como selecionado os rgos do corpo e respectivos meridianosou, a fisiologia normal ou patolgica do corpo humano, os sentimentos e emoes,corese sabores, as estaes do ano.

  • Sempre comparadas aos 5 elementos e s regras de sua transformao, interdependncia e controle recproco. Pois na concepo da MTC, as leis do cosmos que regem o universo so relacionadas vida do homem. (Villela, M.P.; Lemos, M.E.S. 2010)

    Figura 20: Cinco Elementos - Sabores

  • bsico, o entendimento facilitado para ns ocidentais pela antropologia, onde se afirma que, ...todo mito coloca um problema e o trata mostrando que anlogo a outro problema..., smbolo, ou relao entre signos.

  • Nesse caso, o controle ou restrio imposto, por exemplo na ao da gua agindo sobre o fogo ou do fogo sobre o metal, que representam as aes de inibio que um determinado grupo de meridianos ("canais de energia), ou pontos, possui sobre os outros.

  • O mesmo exemplo pode ser dado para os processos de excitao quando consideramos que a madeira estimula o fogo ou a gua que estimula (gera, faz crescer) a madeira.

  • As analogias so organizadas de tal forma que completam um ciclo que, por sua vez, anlogo s estaes do ano que se sucedem, s emoes humanas que variam durante o dia ou comportamento dos animais adaptando-se s estaes do ano.

  • ..."esse jogo de espelhos e reflexos que se remetem mutuamente, nunca corresponde um objeto real, para ser mais exato, o objeto tira sua substncia das propriedades invariantes que o pensamento mtico consegue extrair, quando coloca em paralelo uma pluralidade de enunciados. (Levi S. 1986).

  • DESCRIO DOS CICLOSOs processos de estimulao (tonificao) e inibio (sedao) doQi(), a energia vital, como vimos, "obedecem" as regras da relao entre os cinco elementos conhecidas como lei da me-filho ou ciclo de gerao e lei do av-neto ou ciclo de inibio. (Yamamura, I. 2001)

  • O ciclo de gerao (tambm chamado ciclo de estimulao) ou (shng):

    a madeira alimenta o fogo,o fogo, com suas cinzas, produz terra;a terra rene os minerais;os minerais enriquecem (ao se dissolver) a gua;a gua d vida madeira.

  • Ciclo de inibio/ sedao (tambm chamado estrela da dominao) /( k):

    a madeira se nutre (absorve) a terra;a terra retm a gua;a gua apaga o fogo;o fogo funde o metal;o metal corta a madeira.

  • As relaes resultam, na prtica clnica, no aumento ou diminuio da atividade de um determinado grupo de meridianos ou rgos correspondentes que, como vimos, so classificados com representantes de cada um dos elementos, o que pode ser visto na matriz e diagramas.

  • Ciclo de Gerao - Ciclo de DominaoOs Elementos mantm basicamente trs relaes entre os mesmos: gerao, dominncia e contra dominncia.Figura 21: Pentagrama dos Cinco Elementos Gerao / Dominao

  • LEI DE GERAO

    Lei de Gerao: Agua irriga a Madeira; Madeira produz Fogo;Fogo gera Terra; Terra gera Metal; e Metal Gera gua (Lei de Gerao Me e Filho).

  • LEI DE DOMINAO Lei de Dominao: Agua apaga o Fogo; Fogo derrete o Metal;Metal corta a Madeira;Madeira engedra Terra; Terra contm a Agua. (Lei de Dominao- Av Neto).

  • LEI DE CONTRA DOMINNCIA

    Lei de Contra Dominncia: Neto se revolta contra o Av: Agua contra domina Terra;Terra contra domina Madeira; Madeira contra Domina Metal;Metal contra Domina Fogo;Fogo Contra Domina Agua.Lei Neto Av. (Silva, D.F. 2007)

  • Referencias Bibliogrficas

    BING, WANG; Princpios de medicina interna do imperador Amarelo / traduo Jos Ricardo Amaral de Souza Cruz; revisor tcnico Olivier-Michel Niepeeron. So Paulo: cone, 2013.BOTSARIS, A.; MELKLER, T. Medicina Complementar: Vantagens e questionamentos sobre as Terapias no-convencionais. Record. Rio de Janeiro. 2004.ERNST, E.; WHITE, A. Acupuntura: uma avaliao cientfica. So Paulo: Manole, 2001.208 p.GIFFONI, J. M. S. Medicina Tradicional Chinesa: Prticas Integrativas e Complementares Canal Minas Sade, Secretaria do Estado de Sade do Estado de Minas Gerais, 2013.

  • Referencias BibliogrficasKUREBAYASHI, LEONICE FUMIKO SATO; FREITAS, GENIVAL FERNANDES DE; Acupuntura multiprofissional: aspectos ticos e legais So Caetano do Sul SP: Yendis Editora, 2011.MA, YUN-TAO; MA, MILA; CHO, ZANG HEE; Acupuntura para controle da dor: um enfoque integrado, - So Paulo, Roca, 2006.MACIOCIA, G. Os fundamentos da medicina chinesa: um texto abrangente para Acupunturistas e fisioterapeutas. So Paulo: Roca, 2007.MACIOCIA, GIOVANNI; Diagnstico na medicina chinesa: um guia geral; introduo de Julian Scott. Traduo de Maria Ins Garbino Rodrigues]. So Paulo, Roca, 2005.

  • Referncias BibliogrficasMINAS GERAIS. Poltica Estadual de Prticas Integrativas e Complementares MG. Secretaria de Estado de Sade de Minas Gerais. 2009. 60p. / MINAS GERAIS. Deliberao CIB-SUS-MG n 532, de 27 de maio de 2009. Aprova a Poltica Estadual de Prticas Integrativas e Complementares. / MINAS GERAIS. Resoluo SES n 1885 de 27 de maio de 2009. Aprova a Poltica Estadual de Prticas Integrativas e Complementares.ROSS, J. Zang Fu: Sistemas de rgos e vsceras da medicina tradicional chinesa. So Paulo: Roca, 1994.SILVA, D. F. da. Psicologia e acupuntura: aspectos histricos, polticos e tericos. Psicol. Cienc. Prof., v. 27, n. 3, 2007.

  • Referncias BibliogrficasSOUZA, JEAN LUIS: Sistema de Ensino em Acupuntura (SEA), Mdulo 1: Taosmo. Uberlndia, Center Fisio-Imes, 2003. SOUZA, JEAN LUIS: Sistema de Ensino em Acupuntura (SEA), Mdulo 2: Cinco Elementos. Uberlndia, Center Fisio-Imes, 2004.SOUZA, JEAN LUIS: Sistema de Ensino em Acupuntura (SEA), Mdulo 3: Microssistemas, Diagnsticos e Constitucional. Uberlndia, Center Fisio-Imes, 2004.VILLELA, M. P. C.; LEMOS, M. E. S. Os cuidados do Enfermeiro-acupunturista ao paciente com angina estvel: uma relao rumo integralidade da assistncia. Ver. RMR, v. 4, n. 14, 2010.

  • Referncias BibliogrficasWEN, TOM SINTAN; Acupuntura clssica chinesa / - [2.ed., 3. Reimp.] So Paulo: Cultrix, 2014.WEN, TOM SINTAN; Manual teraputico de acupuntura / editor Wu Tu Hsing; tradutora Mriam Akemi Kumatsu. Barueri, SP: Manole, 2008.YAMAMURA, Y. Alimentos: aspectos energticos. A essncia dos alimentos na sade e na doena. So Paulo: Triom, 2001.YAMAMURA, YSAO; YAMAMURA, MARCIA L.; Propedutica Energtica: Inspeo & Interrogatrio, 1 Edio, So Paulo, 2010.

  • Figura 1 Disponvel em:http://www.1000dias.com/rodrigo/estreito-de-magalhaes-reencontros-e-a-terra-do-fogo/Acesso em Agosto de 2015

    Figura 2 Disponvel em:http://vidaoriental.blogspot.com.br/2009/07/china-e-acupuntura-em-chines.htmlAcesso em Agosto de 2015

    Figura 3 Disponvel em:http://www.institutobeijing.com/Acesso em Agosto de 2015

    Figura 4 Disponvel em:http://www.portalunisaude.com.br/arquivos/materiais1.pdf Acesso em Agosto de 2015

    Figura 5 Disponvel em:http://artesdotao.com/2013/02/09/texto-da-autoria-de-wu-jyh-cherng-sacerdote-taoista-e-presidente-da-sociedade-taoista-do-brasil-3/ Acesso em Agosto de 2015

  • Figura 5 Disponvel em:http://artesdotao.com/2013/02/09/texto-da-autoria-de-wu-jyh-cherng-sacerdote-taoista-e-presidente-da-sociedade-taoista-do-brasil-3/ Acesso em Agosto de 2015

    Figura 6 Disponvel em:http://josebiasonorato.blogspot.com.br/2013/03/simbolos-da-nova-era-1.htmlAcesso em Agosto de 2015

    Figura 7 Disponvel em:http://www.portalunisaude.com.br/arquivos/taoismo.pdfAcesso em Agosto de 2015

    Figura 8 Disponvel em:http://josebiasonorato.blogspot.com.br/2013/03/simbolos-da-nova-era-1.htmlAcesso em Agosto de 2015

    Figura 9 Disponvel em:http://josebiasonorato.blogspot.com.br/2013/03/simbolos-da-nova-era-1.htmlAcesso em Agosto de 2015

  • Figura 10 Disponvel em:https://en.wikipedia.org/wiki/QiAcesso em Agosto de 2015Figura 11 Disponvel em:http://www.itmonline.org/arts/italy.htmAcesso em Agosto de 2015

    Figura 12 Disponvel em:http://www.intao.com.br/intaovelho/index.php/modalidades/215-o-que-e-chi-ou-qiAcesso em Agosto de 2015Figura 13 Disponvel em:https://en.wikipedia.org/wiki/QiAcesso em Agosto de 2015

    Figura 14 Disponvel em:http://www.portalunisaude.com.br/arquivos/taoismo.pdfAcesso em Agosto de 2015

  • Figura 15 Disponvel em:http://sishencong.blogspot.com.br/2009/12/os-5-elementos.htmlAcesso em Agosto de 2015

    Figura 16 Disponvel em:http://www.centrodeacupuntura.com.br/cura-atraves-alimentacao/Acesso em Agosto de 2015

    Figura 17 Disponvel em:https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinco_elementos_(filosofia_chinesa)Acesso em Agosto de 2015

    Figura 18 Disponvel em:http://www.portalunisaude.com.br/arquivos/taoismo.pdfAcesso em Agosto de 2015

    Figura 19 Disponvel em:http://www.institutolongtao.com.br/arquivos/28012015070421.pdfAcesso em Agosto de 2015

  • Figura 20 Disponvel em:http://www.centrodeacupuntura.com.br/cura-atraves-alimentacao/Acesso em Agosto de 2015

    Figura 21 Disponvel em:https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinco_elementos_(filosofia_chinesa)Acesso em Agosto de 2015