17
Mestre Finezas

Mestre finezas p. 136

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Mestre finezas p. 136

“Mestre Finezas”

Page 2: Mestre finezas p. 136

Personagem principal doconto

MESTRE Alguém que

domina uma arteou uma ciência;um especialista.

FINEZAS Relaciona-se com

delicadeza,suavidade,graciosidade.

Page 3: Mestre finezas p. 136

O nome da personagem sugere alguém que éexímio (mestre) numa arte que exige delicadeza egraciosidade.

Page 4: Mestre finezas p. 136

1.1. As personagens são o narrador e umbarbeiro, com o nome Mestre Finezas. Onarrador é um cliente desse barbeiro.

1.2. Quanto à presença, o narrador éparticipante.

“Agora entro, sento-me de pernacruzada…”

Page 5: Mestre finezas p. 136

2.1. a) “Agora entro, sento-me de perna cruzada” –

PRESENTE; b) “Lembro-me muito bem de como tudo se

passava” – PASSADO; c) “Como o tempo corria devagar!” - PASSADO d) “Passaram anos. Um dia, parti para os estudos.

Voltei homem.” - PRESENTE

Page 6: Mestre finezas p. 136

2.2. 1º momento, PRESENTE, do início até “Lembro-me

muito bem de como tudo se passava”.

2º momento, PASSADO, de “Minha mãe tinha defingir-se zangada.” (l.5)até “Voltei homem.”(l.45)

3º momento, PRESENTE, de “Mestre Finezas é aindaa mesma figura seca” até ao fim.

Page 7: Mestre finezas p. 136

“Como o tempo corria devagar!” 2.3. Para o narrador “o tempo corria

devagar”, pois sentia medo de ir aobarbeiro cortar o cabelo, de sentir atesoura junto das orelhas, sem se podermexer. Sentia que esse momentodemorava muito a passar.

(Tempo psicológico)

Page 8: Mestre finezas p. 136

3.1. A barbearia tem uma “bola com umpenacho”, as “paredes escuras” e“papéis caídos do teto”;

o teatro é um espaço com “tanta luz egente silenciosa”.

Page 9: Mestre finezas p. 136

3.2. A barbearia é o local onde oprotagonista sempre exerceu a suaprofissão. No presente, reflete oabandono que a sociedade impôs àpersonagem, causando-lhe amargura. Oteatro foi muito importante para ele, porter sido o local onde se celebrizou econcretizou o sonho de ser artista.

(continua)

Page 10: Mestre finezas p. 136

Atualmente, a personagemsente saudade desse lugare desse tempo, o que oleva a atuar na barbeariapara o narrador e para umpúblico imaginário.

Page 11: Mestre finezas p. 136

Pontos de vista do narradorem relação a Mestre Finezas 4.1. Passado: Barbeiro – vê-o como uma

pessoa autoritária e assustadora, temmedo dele. Artista – Admira-o como umgrande ator.

Presente: Barbeiro – Reconhece adecadência física dele, fruto da suaidade. Artista – Reconhece a suadecadência como artista.

Page 12: Mestre finezas p. 136

Com a passagem do tempo, aperspetiva do narrador mudou 4.2. De uma admiração inicial misturada

com medo, o narrador passou a encararo barbeiro com amizade. A decadênciada personagem inspira-lhe piedade esofrimento por não o poder ajudar.

Page 13: Mestre finezas p. 136

5. Este conto é uma narrativa aberta. Oleitor pode imaginar a continuidade danarrativa.

Page 14: Mestre finezas p. 136

Recursos expressivos«Via-lhe os braços compridos,arqueados como duas garrassobre a minha cabeça.» «Lembrava uma aranha.»

A utilização das duas comparações revelam aforma como Carlos via o barbeiro, realçam omedo que Mestre Finezas lhe inspirava.

Page 15: Mestre finezas p. 136

«Eu não te disse nada, Carlinhos, mas, olha,tenho vendido tudo para não morrer de fome…Tudo. Mas isto!...»

Page 16: Mestre finezas p. 136

Pronome demonstrativo /ponto de exclamação / reticências O pronome demonstrativo refere-se ao violino.Aquele violino era a última recordação de MestreFinezas do seu passado de glória, de um passadoem que era apreciado pela sua arte sempre que otocava. O ponto de exclamação seguido de reticênciasrealça o tom emocionado com que as palavrasforam pronunciadas. As reticências sugerem algo que ficou por dizer,como por exemplo, “Mas isto eu não vendo pornada neste mundo!”.

Page 17: Mestre finezas p. 136

FIM