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Universidade Federal de Mato Grosso ICBS- Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde Profa. Dra. Eliane Aparecida Suchara Discentes: Ana Cecilia Paes Landim Fonseca Débora da Cunha Ormond Rosa Karina Monteiro Aguiar Maysa Bruno de Lima MORFINA E HEROÍNA

Morfina e heroina

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Page 1: Morfina e heroina

Universidade Federal de Mato GrossoICBS- Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde

Profa. Dra. Eliane Aparecida SucharaDiscentes: Ana Cecilia Paes Landim Fonseca

Débora da Cunha Ormond RosaKarina Monteiro AguiarMaysa Bruno de Lima

MORFINA E HEROÍNA

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Origem Papoula, planta da qual é extraído o ópio.

Processado, o ópio produz a morfina, que em seguida é transformada em heroína

Papaver somniferum

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Definições • Opióides - são todas as drogas, naturais e

sintéticas, com propriedades semelhantes à morfina, incluindo peptídeos endógenos.

• Opiáceos - são substâncias (alcalóides) derivadas do ópio, como a morfina e algumas semi-sintéticas como a heroína.

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Vias de Exposição

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Absorção Os opióides são bem absorvidos no trato gastrointestinal. São também

bem absorvidos a nível da mucosa nasal e nos pulmões, e depois de uma injeção subcutânea ou intramuscular. Embora os efeitos da droga sejam maiores e mais rápidos quando administrada por via parenteral, a duração do efeito poderá ser maior quando administrada por via oral.

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Biotransformação Heroína, esta é convertida em morfina-3-glucuronido, sendo que

a conjugação com ácido glucurônico é precedida por uma reação de Fase I, que é a Hidrólise, em que ocorre desacetilação.

Mesmo sendo mais potente que a morfina, não é mais efetiva do que a morfina no tratamento da dor aguda. A desacetilação da heroína leva à formação de 6-acetilmorfina e nova desacetilação leva a formação da morfina e são estes dois "metabólitos" que são responsáveis pela analgesia. A desacetilação do 3-acetilo é feita pelas esterases dos tecidos e do plasma. A 6-acetilmorfina resultante é capaz de penetrar a barreira hematoencefálica mais facilmente que a morfina, tal como acontece com a heroína devido a sua maior lipossolubilidade. A passagem das duas moléculas através da barreira hematoencefálica é feita por difusão passiva e sofre a desacetilação enzimática para produzir morfina. A duração de ação da heroína é de 3 a 4 horas.

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Distribuição e Metabolismo:

A heroína sofre uma transformação em morfina e depois, como todos as aminas básicas, abandona rapidamente a corrente sanguínea e concentra-se nos tecidos parenquimatosos, como o Rim, o Pulmão, o Fígado e o Baço. Tecidos musculares esqueléticos contem menores quantidades da droga, mas devido à sua quantidade no corpo, é considerado o tecido que mais droga contem. Embora a morfina resultante não acumule nos tecidos e os valores sejam muito baixos após 24 h, métodos sensíveis conseguem detectar  a morfina na urina, passados vários dias.

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Excreção

São encontradas na urina pequenas quantidades de morfina livre e quantidades maiores de morfina conjugada (morfina-3-glucuronido), sendo estas as duas formas pelas quais a heroína é eliminada.   

   Cerca de 90% do total da droga administrada é excretada

nas primeiras 24 h, sendo que a principal via de eliminação é a filtração glomerular. Outra forma de eliminação é através das fezes, cerca de 7-10% é eliminada desta forma e a sua origem é quase exclusivamente proveniente da Bile.

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Receptores Opióides Existem pelo menos quatro tipos de receptores específicos para opióides, situados principalmente nas áreas sensoriais, límbicas e do hipotálamo, na amígdala e na substância periaquedutal: Mu (μ) – o subtipo 1 é responsável pelos sintomas de analgesia,

exaltação e depressão respiratória; o subtipo 2 medeia os feitos gastrointestinais (GI), como a constipação;

Kappa (κ) – medeia a analgesia, sedação, miose, disforia e sintomas psicotomiméticos, como a despersonalização e a desrealização;

Delta (δ) – medeia a analgesia e pode estar associado a alterações de humor;

Epsilon (e) – pode estar associado a sedação.

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Ação nos receptores A morfina atua estimulando os receptores opióides: é um dos

agonistas exógenos preferenciais dos receptores μ, tem elevada afinidade para os receptores κ e δ.

Os receptores opióides, pertencem à família dos receptores acoplados à proteína G, inibem a adenilato ciclase, reduzindo assim o conteúdo intracelular de cAMP. Além disso, facilitam a abertura dos canais de K+  (causando hiperpolarização) e inibem a abertura dos canais de Ca2+ (inibindo a ação de transmissores).

Esses efeitos sobre a membrana reduzem tanto a excitabilidade neuronal (visto que o aumento da condutância ao potássio provoca hiperpolarização da membrana) quanto a libertação de transmissores (devido à inibição da entrada de cálcio). Por isso, o efeito ao nível cerebral é inibitório.

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Fase Clínica

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Referências BALTIERI, D.A. , et al, Diretrizes para o tratamento

de pacientes com síndrome de dependência de opióides no Brasil, Rev.Brasileira de Psiquiatria, v. 26(4), p. 259-269, 2004.

Acesso em 15/04/2013 <http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0405/heroina/home.htm>

Acesso em 13/04/2013 Opio a droga dos sonhos <http://www.sbq.org.br/filiais/adm/Upload/subconteudo/pdf/Historias_Interessantes_de_Produtos_Naturais13.pdf>