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Nível de preservação dos Casarios Urbanos nas cidades do Vale do Paraíba Paulista
Grupo:Leonie Sontowski
Marcella HenriquesMaria Angélica Vidal
TIPOLOGIA DOS CASARIOS URBANOS N
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Imagem: Quadro da Arquitetura no Brasil - Nestor Goulart Reis Filho
Os casarios coloniais do século XVII são caracterizado por casas, predominantemente, térreas no alinhamento das vias pública e nos limites laterais do terreno. Vale destacar que a mão de obra era escrava.
Os métodos construtivos mais utilizados eram baseados na terra, sendo eles: pau-a-pique, adobe e taipa de pilão. Nas casas térreas o piso era de chão batido enquanto nos sobrados era utilizado o assoalho.
Início Século XIX
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No início do século XIX o trabalho continua sendo escravo e, com isso, as mudanças foram tímidas. As paredes continuam coladas nas divisas e o telhado continua sendo de duas águas.
Na fachada as mudanças são poucas, mas perceptíveis. As fachadas ganham um porão alto que distancia a casa do nível do chão e a inserção de ornamentos diversos, como os detalhes em ferro fundido na bandeira dos vãos e sacadas.
Imagem: Quadro da Arquitetura no Brasil - Nestor Goulart Reis Filho
Século XIX – 1850 a 1900
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Imagem: Quadro da Arquitetura no Brasil - Nestor Goulart Reis Filho
Com o avanço tecnológico e a abolição da escravatura, as residências maiores já não eram mais ampliações dos modelos mais modestos, surgiu então um refinamento técnico a partir de materiais e sistema hidráulico. Desapareceu a uniformidade das residências – traço marcante na fase colonial.
No final do séc. XIX e início do séc. XX completa libertação da arquitetura com relação ao limites dos lotes. Fundiam-se as chácaras e os sobrados.
A partir da metade do século XIX, a decadência da mão de obra escrava e o início da imigração europeia permitem o aperfeiçoamento das técnicas construtivas conhecidas até então.
A modificação mais notável é a liberação das construções no limite lateral dos lotes, enquanto continuam com a fachada alinhada com a via pública. Dessa forma, a entrada principal é transferida para a fachada lateral.
CONTEXTO HISTÓRICO N
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VALE DO PARAÍBA PAULISTA
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Cidades escolhidas para análise:• Bananal• Areias• Silveiras• São José do Barreiro• São Luiz do Paraitinga
CICLOS ECONÔMICOS DO VALE DO PARAÍBA PAULISTA
Século XVIII: Engenhos
Século XIX: Economia Cafeeira
Século XX: Economia Agrícola-
arroz
1930 - atualmente:Economia Leiteira
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Bananal Areias Silveiras S. J. do Barreiro
S. L. do Paraitinga
0100020003000400050006000700080009000
POPULAÇÃO(Censo 2010)
Urbana Rural
1773 1783 1784 1849 1857 1864 1885
1ª Ocupação
S. L. do Paraitinga
1ª Ocupação
Bananal
1ª Ocupação
Areias
Bananal vira
cidade
Areias e S.L. do Paraitinga
viram cidade
Silveiras
vira cidade
S. J. do Barreiro
vira cidade
1842
Revoluções
Liberais
LINHA DO TEMPO
Bananal Areias Silveiras S. J. do Barreiro
S. L. do Paraitinga
02468
1012141618
DENSIDADE DEMOGRÁFICAHab/km²
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1ª Ocupação
S. L. do Paraitinga
1ª Ocupação
Bananal
1ª Ocupação
Areias
Bananal vira
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Areias e S.L. do Paraitinga
viram cidade
Silveiras
vira cidade
S. J. do Barreiro
vira cidade
1842
Revoluções
Liberais
A denominada Revolta de Silveiras que envolveu o caminho Rio-São Paulo no trecho Lorena-Silveiras-Areas-São José do Barreiro-Bananal-Piraí, onde as paixões políticas atingiram altíssima temperatura, fazendo com que a violência aí, da revolução e da contra revolução, fossem maior e atingissem caráter sanguinário.
Queluz-SP
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19321929 1951 2010
Revolução
Constitucionalista
Grande
Depressão
Inauguração da
Dutra
Desastre em São
Luís do Paraitinga
1919 1928
Construção da
Rio-São Paulo
Livro “Cidades Mortas”
é publicado
O livro discorre sobre o cotidiano daquelas cidades, cuja decadência econômica impunha-se desde as últimas décadas do século XIX com a derrocada da produção cafeeira, deslocada para o Oeste Paulista.
LINHA DO TEMPO
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d2/Monteiro_Lobato.jpg/240px-Monteiro_Lobato.jpg
Diversas edições
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Construção da
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Livro “Cidades Mortas”
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A ligação entre Rio de Janeiro e São Paulo, a partir de 1928, passou a ser feita pela antiga Rodovia Rio-São Paulo e passava pelos municípios: Bananal, São José do Barreiro, Areias e Silveiras.
Imagem: https://scudnews.files.wordpress.com/2011/10/1929-01-17-obras-rodovia-rio-sp2.jpg
Imagem:http://1.bp.blogspot.com/-x8P1ktOmkV4/VBeNTM_5I7I/AAAAAAAAJnE/_-E2VxQjdho/s1600/Estrada%2BRio-Sp%2B-%2Bvelha%2B-%2Bmapa.jpg
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A crise do café começa, na realidade, em 1920 devido ao contínuo, descontrolado e excessivo aumento da safra de café que chegava a espantosos 21 milhões de sacas para um consumo mundial de 22 milhões.
Já havia uma série de falências e concordatas antes da quebra de wall street em outubro, só em setembro de 1929 o correio da manhã anunciava 72 falências e concordatas.
LINHA DO TEMPO
Queima do estoque de café
Imagem:http://s433.photobucket.com/user/RICKY_1972/media/BLOG/fotos027.jpg.html
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Revolução
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Desastre em São
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Construção da
Rio-São Paulo
Livro “Cidades Mortas”
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Imagem: http://www.silveirasemfoto.com/2013/09/silveiras-e-revolucao_19.html
Imagem:http://s433.photobucket.com/user/RICKY_1972/media/BLOG/fotos027.jpg.html
Silveiras Areias
Foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, entre os meses de julho e outubro, que tinha por objetivo a derrubada do governo provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil.As cidades de Areias, Silveiras e São José do Barreiro foram usadas como campo de batalha nos conflitos, e com isso, boa parte do patrimônio histórico foi destruído.
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Revolução
Constitucionalista
Grande
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Inauguração da
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Desastre em São
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1919 1928
Construção da
Rio-São Paulo
Livro “Cidades Mortas”
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Imagem:http://www.guarulhosweb.com.br/fotos/-02016/01/19/Via_Dutra.jpg
InauguraçãoO novo traçado da ligação Rio-São Paulo resultou em uma redução de 101 Km no trajeto. Esse fato provocou um novo esvaziamento econômico da região hoje denominada “Fundo do Vale do Paraíba” e “Vale Histórico”.
Imagem:Google Maps
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1919 1928
Construção da
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Livro “Cidades Mortas”
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A enchente destruiu mais de 300 casas por toda a cidade. Mais de oitenta edifícios históricos e públicos foram muito danificados ou totalmente destruídos, dentre eles três igrejas, a prefeitura municipal, o posto de saúde, o asilo e a biblioteca municipal.
Imag
em: h
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Igreja Matriz Mercado Municipal
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ANÁLISE DOS CASARIOS N
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Este estudo limitou-se a avaliar os trechos urbanos contemplados pela viagem realizada na disciplina de Viagem de Estudos 1 e os casarios observados no trajeto. Uma vez que a visita permite uma maior compreensão do espaço urbano e da ambiência proporcionada pelos casarios históricos.
Procuramos avaliar casarios com diferentes usos para verificar se o grau de preservação se limita a determinados usos ou se apresentam divergências.
A escolha dos casarios se deu de acordo com a relevância histórica da edificação; uma vez que o histórico destes são mais facilmente encontrados.
Outro fator importante era ter certeza de que o casario selecionado possui valor histórico de fato e não se trata de uma imitação posterior.
Nas cidades em que não possuem tais edificações catalogadas, a escolha dos casarios foi arbitrária.
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em: A
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ESCOLHA DAS CIDADES, DAS ÁREAS E DOS CASARIOS
Bananal, A cidade
1783 Povoada por João Barbosa de Camargo e Maria Ribeiro de Jesus - Capela dedicada ao Senhor Bom Jesus do Livramento 1832 Foi elevada a Vila 1849 Foi elevada a Município
Enriqueceu com as fazendas de café, no séc. XIX, porém com a decadência do café, hoje a economia é leiteira.
Há 50 anos Bananal iniciou novo ciclo produtivo – artesanato, com destaque os trabalhos em crochê, a produção de cachaça e doces artesanais.
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POPULAÇÃO(Censo 2010) Urbana: 8.157 Rural: 2.063
Imagem: http://www.turismovaledocafe.com/2010/09/bananal-sp.html
Bananal, A cidade
Em 1985 o Conselho de Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de São Paulo, CONDEPHAAT, promoveu o tombamento do núcleo urbano da cidade por seu valor histórico e arquitetônico.
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Imagem: Google Maps
Bananal - Residencial
Solar de Luciano José de Almeida
Construído em 1847 e possui características das grandes residências urbanas do século XIX, tendo a planta em U abrigando um pátio de manobras para carruagens.
Abrigou desde da década de 1930 o Hotel Brasil.
Hoje encontra-se com sérios problemas de preservação.
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Imagem: Acervo pessoal
Bananal – Comercial
Estabelecimentos comerciais do
século XX
Casario do século XVIII,
bem preservado
Praça da Igreja Matriz
Solar de Luciano José de Almeida(1847)
Casario do século XVIII com mudança de uso residencial para comercial
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Imagem: Google Street View
Bananal - Comercial
Pharmacia Popular
Inaugurada em 1830 com o nome de ‘Pharmacia Imperial’, mas mudou de nome em 1839.
Sofreu uma única reforma no final do século XIX ganhando traços neoclássicos.
Hoje encontra-se fechada.
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Imagem: http://2.bp.blogspot.com/_v1OYu8fR5M0/TFdOeYujz6I/AAAAAAAAEoE/Fud08M93kVA/s1600/F.P..JPG
Bananal - Comercial
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Casario Séc. XIX com mudança de uso residencial
para comercial
Imagem: Google Street View
Sobrados Séc. XIX com uso misto
Casario do final do século XIX com entrada lateral
Bananal - Comercial Solar Aguiar Valim
Construído em 1855, o Solar recebia em seus salões nobres autoridades do império.
Possui salão de baile e coreto para a orquestra, no segundo andar 16 portas dão para sacadas de ferro fundido.
Hoje, apenas o térreo possui uso, que abriga a casa do Artesão e uma oficina.
Tombado pelo CONDEPHAAT.
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Imagem: Acervo pessoal
Bananal - Público
Estabelecimento comercial do século
XIX
Agência do Banco do Brasil, século XX ou XXI
Largo do Rosário (praça Rubião Junior)Modelo de praça seca, não possui ruas
carroçáveis em todos os lados
Solar Aguiar Valim Edificação de 1855, uso comercial e
serviço no térreo e desativado o segundo pavimento
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Imagem: Google Street View
Bananal - Público Fórum Municipal
Edificação fundada em 1833 como Câmara Municipal.
O prédio foi o marco da emancipação política da cidade.
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Imagem: Acervo pessoal
Bananal - Público
Mesmo tamanho de vãos e tamanho de
lote
Modelo de praça seca, não possui ruas carroçáveis em
todos os lados
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Imagem: Acervo pessoal
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Areias, A cidade
A origem da cidade se deu pelos pousos dos tropeiros, pois ficava à margem da antiga estrada imperial que ligava SP – RJ.
1784 Areias se tornou Freguesia (Município de Lorena) 1801 Ganhou a denominação de Distrito de Paz 1816 Tornou-se Vila São Miguel de Areias 1857 Categorizou-se Cidade
O casario colonial possui maior expressão no século XIX, o auge do café, com as edificações de maior valor histórico para a cidade.
POPULAÇÃO(Censo 2010) Urbana: 2.475 Rural: 1.218
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Areias, A cidadeAreias foi o primeiro município a cultivar o café na Região Paulista do Vale do Paraíba. Em meados do séc. XIX, 1% da produção na província de SP era de Areias.
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Imagem: Google Maps
Areias – Comercial / Serviço
Solar Imperial
Construído em 1798 como Solar Capitão-Mor. Serviu de pousada para Dom Pedro I e sua comitiva na viagem que proclamaria a independência em 1822.
Em 1888 foi palco de uma das últimas festas da monarquia organizada pela princesa Isabel.
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Imagem: http://4.bp.blogspot.com/-3ljvfUp_OUQ/U1WLkkeY00I/AAAAAAAAAW0/yAf2Y9eB-uI/s1600/DSC09263.JPG
Praça da Igreja Matriz
Sobrado do Séc. XIX com uso misto em ótimo estado
de preservação
Lotes coloniais com casarios do século XIX
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Imagem: Google Street View
Areias – Comercial / Serviço
Sobrado com descaracterização grande na fachada
Areias - Residencial
Casario do Século XIX com reformas
posteriores
Presença de alpendre e entrada lateral
Esquema de porão alto
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Imagem: Acervo pessoal
Areias - Público
Casa da Cultura
Construída em 1833 como Casa de Câmara e Cadeia, abrigou por alguns anos o Fórum Municipal. Alto grau de preservação externa e internamente.
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Imagem: Acervo pessoal
Areias - Público
Igreja MatrizConstrução 1792
Casarios do século XX(modernos)
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Imagem: Google Street View
Areias - Público
Casario do século XX
(modernos)
Mescla de casarios coloniais com
descaracterizações diversasCasario do século XX
(modernos)
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Imagem: Google Street View
Areias - Residencial
Lotes estreitos (coloniais) e construção
moderna (século XX)
Casarios ColoniaisIgreja MatrizConstrução 1792
EscolaAno 1825
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Imagem: Google Street View
Areias - Residencial
Lotes estreitos (coloniais) e construção moderna (século XX ou
XXI)
Casario Colonial
Posto de Gasolina(século XX ou XXI)
Remanejamento do lote com construção
moderna (século XX)
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Imagem: Google Street View
Silveiras, A cidade
O povoado de Silveiras cresceu a partir de um rancho de tropeiros instalado no local.
1842 Tornou-se Vila – Padroeira Nossa Senhora da Conceição. 1864 Tornou-se Município
POPULAÇÃO(Censo 2010) Urbana: 2.879 Rural: 2.913
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Imagem: Acervo pessoal
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Imagem: Google Maps
Silveiras, A cidade
Silveiras – Residencial
Casa do capitão Manuel José da Silveira
Foi construída nas primeiras décadas do século XIX, em taipa de pilão e pau-a-pique e possui cobertura em quatro águas.
Depois de anos sem uso, o edifício desabou e não foi reconstruído.
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Imagem: http://www.citybrazil.com.br/sp/silveiras/galeria-de-fotos
Imagem: http://3.bp.blogspot.com/-Pp167zvR9V4/T5VxAEhuFjI/AAAAAAAAB6Q/kJqASiavHvU/s1600/012.JPG
Silveiras – Residencial
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Casario do final do Século XIXResidência do Século XX
com reformas posteriores Imagem: Acervo pessoal
Silveiras - Público
Prefeitura Municipal
O casarão possui características do final século XIX, passou por reformas de restauração em 1993.
Já abrigou a Fundação Nacional do Tropeirismo.
No térreo abriga um espaço cultural.
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Imagem: Acervo pessoal
Silveiras - Público
Praça da Matriz passou por reforma e foi totalmente
modificada.
Congregação Mariana
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Imagem: Acervo pessoal
São José do Barreiro, A cidade
Nos fins do sec. XVII, tropeiros fundaram um arraial nas proximidades do "Barreiro“.
1833 O povoado da hoje São José do Barreiro, foi elevado a Capela Curada 1859 Elevado a Vila e levando o nome São José do Barreiro 1885 Desmembrou-se do município de Areias
POPULAÇÃO(Censo 2010) Urbana: 2.872 Rural: 1.225
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Imagem: http://4.bp.blogspot.com/-7RdfXrWhWyQ/UPFlS4yN0CI/AAAAAAAAAF0/FtMklzh4YNY/s1600/6361222565_b22ec1b877_z.jpg
São José do Barreiro, A cidade
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Imagem: Google Maps
São José do Barreiro - Residencial
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Casarão da rua Cel. João Antônio Airosa
Os casarões em estilo colonial ao redor da praça da Matriz foram onde residiram famílias tradicionais da época.
Imagem: http://www.turismovaledocafe.com/2010/10/sao-jose-do-barreiro-sp.html
São José do Barreiro - Residencial
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Imagem: Arquivo pessoal
Casario do século XIX Casa do Artesão
Casario do século XX
Casario residencial do século XIX com fachada
bem preservada
São José do Barreiro - Residencial
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Imagem: Google Street View
Casario do século XX Agência de Viagens
Casa geminada do século XIX
Casario residencial do início do século XX
São José do Barreiro - Comercial
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Casarão da Rua Capitão Antônio Gomes
Trata-se de um exemplar do início do século XIX, com mudança de uso residencial para comercial.
Apresenta poucos elementos descaracterizantes na fachada.
Imagem: Acervo pessoal Imagem: Acervo pessoal
Imagem: Google Street View
São José do Barreiro - Comercial
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Imagem: Google Street View
Casario residencial do final do Século XIX e
início do Séc. XX
Lote vazio
Casario do século XIX com reformas posteriores e
mudança de uso (restaurante).
Casario do século XIX com fachadas bem preservada
São José do Barreiro - Público
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Imagem: http://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/09-2010/camara%20municipal.jpg
Prefeitura Municipal
Antigo prédio de Câmara e Cadeia, atualmente Câmara Municipal, iniciou sua construção em 1870, obra do engenheiro e escritor Euclides da Cunha.
Foi Construída em taipa de pilão, adobe e pau-a-pique, com suas paredes externas medindo de 1m a 1,2m de largura.
São José do Barreiro - Público
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Imagem: Google Street View
Construção imitando o estilo
colonial
Casario do século XIX
Casario do século XX
(moderno)
São Luiz do Paraitinga, A cidade
1773 Foi fundada a Vila São José do Paraitinga 1857 Tornou-se cidade 2002 Declarada estância turística pelo estado de São Paulo
A cidade tem o maior número de casas térreas e sobrados tombados pelo CONDEPHAAT no Estado de São Paulo e recentemente pelo IPHAN.
São aproximadamente 450 imóveis declarados de interesse paisagístico e 24 imóveis em proteção total .
POPULAÇÃO(Censo 2010) Urbana: 6.185 Rural: 4.219
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Imagem: https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Luiz_do_Paraitinga#/media/File:Sao_Luis_do_Paraitinga.JPG
São Luiz do Paraitinga, A cidade
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Imagem: Google Maps
São Luiz do Paraitinga - Residencial
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Conjunto de casas residenciais
O conjunto apresenta características do século XVIII, alinhados à via pública com esquema de fachada porta-janela. As casas apresentam reformas posteriores diversas.
O conjunto, assim como diversos outros na cidade, é considerado de interesse paisagístico pelo CONDEPHAAT.
Imagem: Acervo pessoal
São Luiz do Paraitinga - Residencial
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Igreja do Rosário(ganha o estilo gótico
em 1921)
Largo do Teatro
Sobrado do Século XIX (fundos)
Imagem: http://v.i.uol.com.br/album/guia/saoluizdoparaitinga_f_015.jpg
São Luiz do Paraitinga - Residencial
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Imagem: Acervo pessoal
Conjunto de Casarões em torno da praça Oswaldo Cruz
Casarões característicos do XIX com poucas reformas posteriores. Fazem parte do conjunto melhor preservado da cidade: ao redor da praça.
O método construtivo foi a taipa de pilão, como fica explicito no sobrado à esquerda.
A enchente causou sérios danos e, em partes, foram recentemente restaurados.
São Luiz do Paraitinga - Residencial
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Imagem: http://www.saoluizdoparaitinga.sp.gov.br/site/wp-content/gallery/sao-luiz-apresentacao/carnaval-aerea-foto-eduardo-coelho.jpg
Conjunto de Sobrados do final do século XIX
com estilo colonial com uso misto.
Igreja Matriz(1839)
Reconstruída em 2010
Praça da Matriz
São Luiz do Paraitinga - Comercial
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Mercado Municipal
A construção data de 1885 e funciona desde então como local de encontro da população urbana e rural. Em 1902 passa por modificação de estilo colonial para neoclássico.
Possui forma de um O, com a parte central descoberta, contornada por um corredor coberto.
Imagem: Acervo pessoal
São Luiz do Paraitinga - Comercial
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Nas proximidades do Mercado, encontra-se um núcleo de casas ecléticas de inspiração variada.
Algumas delas exibem a data de construção na fachada, a maioria por volta de 1920
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Lotes coloniais com casarios com reformas
posteriores variadas
Imagem: Google Street View
São Luiz do Paraitinga - Público
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Imagem: Acervo pessoal
Sobrado número 33 da rua Coronel Domingues de Castro
Foi construído entre o final de XIX e o início de XX. A fachada foi modificada do estilo colonial para o neoclássico posteriormente.
Foi concebida como uso misto, comercial no térreo e residencial no segundo pavimento, mas passou por muitas mudanças de função, incluindo até mesmo Câmara Municipal, uma Delegacia da Polícia e repartições da Prefeitura.
O prédio, avariado pela enchente de 2010, foi dado ao município em 2011. Este realizou a restauração resgatando as características históricas, incluindo as pinturas nos afrescos no interior .
São Luiz do Paraitinga - Público
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Imagem: Acervo pessoalSobrado do final do século XIX – Uso misto
Lotes coloniais com casarios térreos do início
do século XIX
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O contexto que formou as cinco cidades as aproxima, o café as aproxima também, mas o rumo que seguiram desde então as separam.
A grandeza trazida pelo café passou pela região tal como uma brisa e a riqueza se foi com ele. A pompa das edificações lembra as cidades como foi um dia, mas a falta de recurso para mantê-las as fez ruir.
Por isso quando Silveiras, Areias e São José do Barreiro foram palco dos conflitos da Revolução Constitucionalista, não foi possível reconstruir fazendo jus à arquitetura que se tinha. É perceptível hoje a escassez de exemplares preservados nessas cidades em particular. Para agravar o quadro do esquecimento das cidades, a construção da Dutra as tira do trajeto Rio-São Paulo.
Assim, a alternativa que se teve foi apostar no turismo. Mas ainda assim apenas Bananal, São José do Barreiro e São Luiz do Paraitinga são consideradas Instâncias Turísticas pelo estado de São Paulo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Artigo: “A REVOLUÇÃO DE 1842 NO VALE DO PARAÍBA SESQUICENTENÁRIO” - VI SIMPÓSIO DE HISTÓRIA Al DO VALE DO PARAÍBA , 1992
Livro: “Quadro da Arquitetura no Brasil”, Nestor Goulart Reis Filho
Sites:Blog Professor Marciano Dantashttp://professormarcianodantas.blogspot.com.br/2014/06/a-regiao-do-vale-do-paraiba.html
Portal Cidades Paulistashttp://www.cidadespaulistas.com.br/prt/cnt/mp-vp.htm
Paraitinga Turismohttp://www.paraitinga.com.br/
Prefeitura de Silveirashttp://www.silveiras.sp.gov.br/
Prefeitura de Bananalhttp://www.bananal.sp.gov.br/
BIBLIOGRAFIA
Prefeitura de São Luiz do Paraitingahttp://www.saoluizdoparaitinga.sp.gov.br/site/patrimonio-arquitetonico/
Prefeitura de São José do Barreirohttp://www.saojosedobarreiro.sp.gov.br/
Câmara de São José do Barreirohttp://www.camarasjb.sp.gov.br/
Blog Turismo Vale do Caféhttp://www.turismovaledocafe.com/2010/10/sao-jose-do-barreiro-sp.html
Blog Silveiras em Fotoshttp://www.silveirasemfoto.com/2013/09/silveiras-e-revolucao_19.html
Caminhos da Cortehttp://www.caminhosdacorte.com.br/bananal.html
Blog Tudo por São Paulo 1932http://tudoporsaopaulo1932.blogspot.com.br/