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O Capuchinho Verde

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Numa casa de uma grande

cidade, vivia uma menina com a sua mãe.

A mãe achava a sua menina muito bonita

e para que ela ficasse ainda mais

bonita, ofereceu à filha um capuz verde. O

capuz verde ficava-lhe muito bem. Assim, a

menina nunca mais o tirou e todos os amigos

a começaram a chamar “Capuchinho

Verdinho”.

Um dia, a mãe chamou a sua menina e

disse-lhe :

- A avó está doente e não pode sair de

casa. Eu preparei umas panquecas para

tu lhas levares, mas, por favor, não te

distraias pelo caminho e não fales com

ninguém que não conheças.

O Capuchinho Verde prometeu à mãe

que não ia esquecer-se das promessas e

apanhou o autocarro para casa da avó.

O Capuchinho Verde ia tão distraída no

autocarro que nem deu conta que estava alguém

a vigiá-la.

De repente , a jovem que estava de olho na

menina sentou-se a seu lado por não ter

resistido ao cheiro das panquecas…

- Oh! Que linda menina ! Aonde vais sozinha ?

- A casa da minha avó que está doente por causa

da poluição …

- Não queres fazer um jogo comigo, para ver

quem chega primeiro a casa da tua avó ?

Entretanto, o autocarro parou e elas saíram e a

jovem disse:

- Eu vou por esta rua e tu vais pela outra.

O Capuchinho Verde não sabia que ela

era uma rapariga tão matreira e aceitou.

A rapariga matreira seguiu pelo

caminho mais curto, enquanto que o

Capuchinho Verde foi pelo caminho mais

longo da cidade e ainda se demorou a ver

as montras, pois estava encantada com

tudo o que via…

Claro que a rapariga matreira chegou primeiro a

casa da avó e tocou à campainha, dizendo :

- Sou eu, avó, a tua netinha!

Demasiado doente para se levantar, a avó disse:

- Podes entrar, minha querida, a porta não está

fechada à chave!

A rapariga entrou, pegou na avó e meteu-a no

armário atada com uma corda e fita cola na boca.

Roubou as joias antigas da avó, vestiu-se igual à

avó e deitou-se na cama, esperando que o

Capuchinho Verde chegasse com as panquecas ,

porque estas tinham-lhe feito crescer água na

boca….

A jovem disfarçada de avó, mal ouviu a campainha tocar, perguntou:

- Quem é ?

(Oh, não parece a voz da avó! - murmurou Capuchinho Verde).

- Sou eu, avó, a tua netinha ! Trouxe-te umas panquecas que a minha mãe fez para o teu lanche.

A rapariga adocicou a voz e disse:

- Podes entrar minha querida, a porta não está fechada à chave!

O Capuchinho Verde entrou e a rapariga levantou um pouco a cabeça e disse:

- Pousa a cesta em cima da mesa e aproxima-te mais para eu te ver melhor .

A menina fez o que a rapariga mandou.

Assim, chegou-se perto da cama e disse-lhe:

- Oh! Avó, os teus braços …

- É para te abraçar melhor, minha querida.

A menina achou um pouco estranho e recuou.

Entretanto, a avó conseguiu tirar a fita cola da

boca e pediu socorro. A menina pegou no

telemóvel e ligou para a polícia a pedir ajuda.

Estava com tanto medo que nem queria

acreditar…

À medida que foi recuando, alcançou a porta e

correu o mais rápido que podia.

- Socorro! Socorro! Ajudem-me!

Entretanto, a jovem tentou fugir com as

joias, mas a polícia apanhou-a a sair do

prédio.

Ajudada pela polícia, a menina voltou ao

apartamento e conseguiu tirar a avó do

armário sã e salva.

Moral :

Nos dias que correm, devemos

sempre seguir os conselhos dos

mais velhos..

O Realizado por :

Cátia /

mãe, ag

ente da

polícia

Inês S./

narrador

a

Inês P.

/jovem

matreira

Carolina /

Capuchinho

Verde

Jessica /

avózinha

7º C