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Autora da Apostila: Simone Helen Drumondhttp://simonehelendrumond.blogspot.com
[email protected](92) 8808-2372 / 8813-9525
O
SER
HUMANO
ESTRESSADO.
Autora da Apostila: Simone Helen Drumond - [email protected]
AS REAÇÕES FISIOLÓGICAS AO ESTRESSE
O SER HUMANO ESTRESSADO.
É comum ouvir-se a expressão "estou na fossa" ou "estou
dow" (desanimado).
Hoje é "out" isto é estar por fora, quem não está estressado.
O conjunto de reações do organismo a agressões de ordem
física, psíquica, infecciosa, e outras, capazes de perturbar-
lhe a homeóstase faz parte do dia a dia do ser humano, não
sendo considerada doença quando estiver em níveis
adequados.
Entretanto, as áreas de alarme tais como as reações
emocionais, levando a pessoa da excitabilidade á depressão
e vice-versa, surgem em conseqüência distúrbios de
raciocínio e concentração com sérias dificuldades de
memória e com alterações graves no plano físico (soma) e
psíquico (mental).
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AS REAÇÕES FISIOLÓGICAS AO ESTRESSE
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AS REAÇÕES FISIOLÓGICAS AO ESTRESSENo gráfico se pode entender como funcionam as reações
fisiológicas quando há um estímulo estressor.
Exemplo:
Um perigo eminente como, um assaltante vem na direção da
vítima. Ela percebe a avalia o perigo.
O sinal é ativado para o cérebro e o sistema límbico, que é a
região cerebral formada pela circunvolução do corpo caloso e
pela do hipocampo, e que atua sobre o funcionamento de
vísceras, regulação metabólica e vida emocional, e o
hipotálamo, que é a porção do diencéfalo, que forma o
soalho e parte das paredes laterais do terceiro ventrículo,
exercendo os núcleos hipotalâmicos de controle sobre
atividades das mais importantes do organismo, tais como
sono, metabolismo da água, temperatura corporal, etc.,
ativam a hipófise que estimula a secreção do ACTH, que por
sua vez ativa o sistema nervoso simpático, que é a porção do
sistema nervoso, tanto aferente quanto eferente, que inerva
musculatura cardíaca e lisa, e controla secreções glandulares
diversas.
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AS REAÇÕES FISIOLÓGICAS AO ESTRESSE
Não se encontra sob o controle da
vontade, e divide-se em dois grandes
setores: o simpático e o
parassimpático.
Daí as duas glândulas endócrinas
situadas na parte superior da face
interna de cada rim, denominadas
supra-renais compostas de duas
porções distintas, o córtex e a medula
supra-renal, e que segregam
hormônios da maior importância para
diversas funções do organismo
(metabolismo, circulação, etc. supra
renal, segregam a adrenalina e
esteróides, e daí provocam as reações
periféricas que foram descritas acima,
quando se tratou das fases do
estresse).
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FATORES QUE INFLUEM SOBRE O ESTRESSE
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FATORES QUE INFLUEM SOBRE O ESTRESSE
Dificuldade de previsão: acontece quando sabemos
que um fator estressante vai acontecer porem não
sabemos quando e como.
Falta de controle: acontece quando não podemos fazer
nada para modificar e escapar de uma situação, e
passamos a nos desesperançar .
Falta de meios para descarregar a frustração: nossa
sociedade moderna não temos em muitos momentos
como dissimular a frustração e não damos expansão aos
nossos impulsos e emociones havendo a formação de
toxinas prejudiciais ao organismo.
Daí a fuga em drogas, calmantes, álcool, com os
resultados catastróficos que advém.
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TÉCNICASPARA
DISSOLVER O ESTRESSE
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TÉCNICAS PARA DISSOLVER O ESTRESSE
Diante das ocorrências desastrosas, em vez de chorar "pelo leite
derramado", se conscientizam como parte inevitável da vida, e
aproveitam o acontecimento para tirarem proveito de crescimento,
e não como ameaça a segurança, e não encaram os reveses, ou
desastres como "o fim do mundo", ou como algo que não tem
remédio e chegam a dizer "foram os anéis, mas ficaram os dedos",
ou "águas passadas não movem moinhos" acreditam na
capacidade de resolver os problemas usando o bom senso e a
razão.
Não entrando em desespero, como diz o ditado, "afogar-se num
copo de água" adquirem com treinamento e exercícios adequados
de relaxamento e treinamento autógeno.
A confiança em sua capacidade para resolver os problemas que
surjam e controlar o impacto dos mesmos possuem um amplo
respaldo de apoio, como psicoterapia, família, amizades sinceras
e sadias, cultivam um forte sentido de compromisso, dedicação e
orientação de vida acreditam no valor e na importância do trabalho
que efetuam e cultivam um forte sentido de auto-estima.
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MECANISMOS DE DEFESA PERANTE O ESTRESSE
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MECANISMOS DE DEFESA PERANTE O ESTRESSE
O mecanismo de defesa é uma operação cognitiva por extensão conhecimento, percepção
que funciona como proteção para a pessoa diante os efeitos da ansiedade.
Neste sentido, as defesas são adaptativas, pois permitem a pessoa continuar funcionando
em situações que geram ansiedade e as defesas utilizadas são ativadas para manter o
equilíbrio psicológico.
Está demonstrado que os mecanismos de defesa seguem uma seqüência previsível no
desenvolvimento da pessoa.
Em outras palavras, desde a infância até a fase adulta, a pessoa utiliza diferentes
defesas diante as situações estressantes, de acordo com diferentes momentos em
seu desenvolvimento.
Como tais períodos de desenvolvimento envolvem um fator cognitivo, obviamente a
pessoa usa as defesas mais sofisticadas quando terá um amadurecimento maior.
Isto leva a crer que existem mecanismos de defesa apropriados para uma idade no
desenvolvimento da criança.
Cramer (1987), apresentou como se desenvolvem os mecanismos de defesas
considerando principalmente três destas fases: negação, projeção e identificação.
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A negação defesa típica das crianças
em idade pré-escolar diante as situações
estressantes
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A negação defesa típica das crianças em idade pré-escolar diante as situações estressantes
A negação defesa típica das crianças em idade pré-escolar diante as situações
estressantes, afasta a atenção dos estímulos nocivos ou perigosos, pela negação de sua
existência.
Durante as relações da criança com um ambiente estressante, as condutas que demonstram
afirmações de negação do que está sucedendo, surge a percepção inesperada de otimismo,
bondade ou gentileza numa situação onde claramente não existe otimismo, negando
sentimentos, para "não ver" o estímulo ameaçador, etc., podem ser alusivas as utilizações
da negação.
Este recurso se pode resumir em "não existe tal fato tão medonho".
O que ocorre é uma pobre diferenciação entre os estímulos internos os externos (típico em
idades infantis). Tanto as relações sociais como o crescente desenvolvimento cognitivo
contribuem para reduzir o uso desta defesa, apesar do nível de fantasia, quando pode
seguir, utilizando-se, sem distorcer, a realidade (por exemplo, quando os adultos se dispõem
a "sonhar de olhos abertos").
Os adultos que utilizam tal mecanismo de defesa, como recurso principal para enfrentar o
estresse, estariam utilizando uma defesa primitiva e portanto imatura.
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A projeção é utilizada, comumente pelas crianças em idade
escolar e portanto mais madura para a
negociação
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A projeção é utilizada, comumente pelas crianças em idade escolar e portanto mais madura para a negociação
A projeção é utilizada, comumente pelas crianças em idade escolar e portanto mais madura
para a negociação.
A criança, nesta etapa, reconhece melhor o que acontece fora da realidade e no seu interior
(suas fantasias); de forma similar, está aprendendo normas sociais que as interioriza e
controlam certos pensamentos e sentimentos que nestas idades são considerados
inaceitáveis.
A projeção funciona atribuindo as características próprias que são desagradáveis ou
inaceitáveis. "Não fui eu quem quebrou a vidraça foram eles" é uma afirmação que poderia
resumir o uso da projeção.
As crianças (e adultos) que utilizam a projeção em situações de ansiedade, mostram uma
séria distorção da realidade.
A projeção é utilizada na infância e adolescência.
Atribuir a própria agressividade ou sentimentos hostis a outros, a habilidade em afirmar
conhecer e saber as necessidades e intenções de outros, a percepção de ser ameaçado sem
bases objetivas, etc.,são índices do uso da projeção.
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No mecanismo de identificação a ação recai sob a
pessoa
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No mecanismo de identificação a ação recai sob a pessoa
No mecanismo de identificação a ação recai sob a pessoa.
"Não são eles, sou eu" é uma afirmação que poderia ser identificado nesta defesa.
Ocorre que quando chama para si certas qualidades ou características de outras pessoas.
Durante a adolescência, esta engrenagem defensiva tem um papel importante.
A imitação de atividades características de pessoas, a auto-estima conseguida através da
identificação com outras pessoas. Estas são expressões da identificação.
As situações bipolares (êxito-fracaso) tendem a ser percebidas como ameaçadoras
para a própria auto-estima.
Em tais situações, as crianças (assim como os adultos) utilizam geralmente a negação para
proteger-se da sensação de fracasso, enquanto que as crianças diante do êxito tendem a
utilizar mais defesas de identificação.
A diferença de gênero influi como as crianças do sexo masculino e feminino utilizarão os
mecanismos defensivos.
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No mecanismo de identificação a ação recai sob a pessoa
Os meninos - tendem a orientar mais suas reações defensivas
para o mundo exterior e são mais extrovertidos descarregando para
fora suas emoções ou culpando aos demais pelo seu próprio fracasso.
As meninas - pelo contrário, tendem a orientar suas respostas
para o seu mundo interno.
É mais esperado ver-se meninos expressarem suas queixas, agressão
e reações a frustração às pessoas, objetos a situação externa em geral.
As meninas são percebidas com comportamentos que refletem o voltar
para si próprias as frustrações, agressividade ou emoções frustrantes; e
é mais provável que também o fracasso seja atribuído para si próprias.
Padrões de conduta frente ao estresse as crianças podem mostrar tais
padrões diante dos agentes estressores.
Esta reação é intenta adaptativa para ajustar as demandas do
ambiente estressante.
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No mecanismo de identificação a ação recai sob a pessoa
Imaginemos, por um momento, uma linha reta em que num dos
extremos estão as condutas adaptativas e efetivas, e no outro
extremo os comportamentos desadaptativos diante os estressores.
Então, as condutas que adota a criança para enfrentar o estresse
podem ser vistas neste modo continuado.
Se for traçada uma reta em torno da qual se supõe que gira una linha
para engendrar uma superfície, o uma superfície para engendrar um
sólido se pode criar quatro quadrantes que correspondem aos modos
em que as reações ao estresse das crianças podem tomar forma.
Os quatro padrões de resposta ao estresse podem ser descritos da
seguinte maneira:
1. DEPENDENTE;
2. REPRIMIDA;
3. PASSIVO-AGRESIVA;
e
4. IMPULSIVA.
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No mecanismo de identificação a ação recai sob a pessoa
preocupados sem necessidade.
RESPOSTA PASSIVO-AGRESIVA.
Freqüentemente são crianças de baixo rendimento escolar, tendem a postergar seus
SINTOMAS SIM NÃO Observações sobre este aspecto
Falta de autoconfiança
Dificuldade para aceitar as críticas
Pobre assertividade
Pouca participação em atividades
RESPOSTA DEPENDENTE.
RESPOSTA REPRIMIDA
SINTOMAS SIM NÃO Observações sobre este aspecto
Muita sensibilidade
facilmente se irritam se ferem os seus sentimentos
temerosos diante de novas situações
pouca confiança em si mesmos
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No mecanismo de identificação a ação recai sob a pessoa
SINTOMAS SIM NÃO Observações sobre este aspecto
Falta de autoconfiança
Dificuldade para aceitar as críticas
Pobre assertividade
Pouca participação em atividades
RESPOSTA DEPENDENTE.
RESPOSTA REPRIMIDA
SINTOMAS SIM NÃO Observações sobre este aspecto
Muita sensibilidade
Facilmente se irritam se ferem os seus sentimentos
Temerosos diante de novas situações
Pouca confiança em si mesmos
Preocupados sem necessidade.
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No mecanismo de identificação a ação recai sob a pessoa
SINTOMAS SIM NÃO Observações sobre este aspecto
Aceita a situação tal como ocorre
Há um sentimento de submissão ao queacontece e que nada pode ser feito
Aceitação Resignada:
SINTOMAS SIM NÃO Observações sobre este aspecto
As respostas deste tipo envolvem umacarência de controle nas emoções
As implicações destes conceitosanalisados devem alertar, tanto pais,como educadores, e os que convivemcom as crianças, para atuar comsensibilidade diante das necessidadesadaptativas das crianças.
Descarga Emocional:
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No mecanismo de identificação a ação recai sob a pessoa
Desenvolvimento de Recompensas Alternativas:
SINTOMAS SIM NÃO Observações sobre este aspecto
vive de fantasias, como que "sonhar deolhos abertos " para negar a situaçãoestressante
Fuga cognitiva :
SINTOMAS SIM NÃO Observações sobre este aspecto
Para compensar a frustração ou um sentimento de perda
A pessoa pode recorrer a procura de metas substitutas
Criando fontes alternativas para encontrar satisfação
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No mecanismo de identificação a ação recai sob a pessoa
Adicionado a isso que também grande parte
dos estressores e recursos adaptativos
provêm da relação que mantemos com as
crianças quer no lar, na escola e na sociedade.
Certos padrões de reação ao estresse podem
ser previstos seja o que estão vinculados a
etapas do desenvolvimento ou as
classificações clínicas da conduta infantil; os
pais e professores podem então estar melhor
orientados em conhecer o resultado de
possíveis reações de seus filhos diante os
potenciais estressores previamente
identificados no presente estudo.
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Agradeço as imagens públicas da internet e ao blog
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Outras dicas para ajudar
seus filhos em diversos
aspectos do seu cotidiano
social e escolar,
você pode encontrar em...
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