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O ser humano estressado

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O

SER

HUMANO

ESTRESSADO.

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AS REAÇÕES FISIOLÓGICAS AO ESTRESSE

O SER HUMANO ESTRESSADO.

É comum ouvir-se a expressão "estou na fossa" ou "estou

dow" (desanimado).

Hoje é "out" isto é estar por fora, quem não está estressado.

O conjunto de reações do organismo a agressões de ordem

física, psíquica, infecciosa, e outras, capazes de perturbar-

lhe a homeóstase faz parte do dia a dia do ser humano, não

sendo considerada doença quando estiver em níveis

adequados.

Entretanto, as áreas de alarme tais como as reações

emocionais, levando a pessoa da excitabilidade á depressão

e vice-versa, surgem em conseqüência distúrbios de

raciocínio e concentração com sérias dificuldades de

memória e com alterações graves no plano físico (soma) e

psíquico (mental).

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AS REAÇÕES FISIOLÓGICAS AO ESTRESSE

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AS REAÇÕES FISIOLÓGICAS AO ESTRESSENo gráfico se pode entender como funcionam as reações

fisiológicas quando há um estímulo estressor.

Exemplo:

Um perigo eminente como, um assaltante vem na direção da

vítima. Ela percebe a avalia o perigo.

O sinal é ativado para o cérebro e o sistema límbico, que é a

região cerebral formada pela circunvolução do corpo caloso e

pela do hipocampo, e que atua sobre o funcionamento de

vísceras, regulação metabólica e vida emocional, e o

hipotálamo, que é a porção do diencéfalo, que forma o

soalho e parte das paredes laterais do terceiro ventrículo,

exercendo os núcleos hipotalâmicos de controle sobre

atividades das mais importantes do organismo, tais como

sono, metabolismo da água, temperatura corporal, etc.,

ativam a hipófise que estimula a secreção do ACTH, que por

sua vez ativa o sistema nervoso simpático, que é a porção do

sistema nervoso, tanto aferente quanto eferente, que inerva

musculatura cardíaca e lisa, e controla secreções glandulares

diversas.

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AS REAÇÕES FISIOLÓGICAS AO ESTRESSE

Não se encontra sob o controle da

vontade, e divide-se em dois grandes

setores: o simpático e o

parassimpático.

Daí as duas glândulas endócrinas

situadas na parte superior da face

interna de cada rim, denominadas

supra-renais compostas de duas

porções distintas, o córtex e a medula

supra-renal, e que segregam

hormônios da maior importância para

diversas funções do organismo

(metabolismo, circulação, etc. supra

renal, segregam a adrenalina e

esteróides, e daí provocam as reações

periféricas que foram descritas acima,

quando se tratou das fases do

estresse).

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FATORES QUE INFLUEM SOBRE O ESTRESSE

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FATORES QUE INFLUEM SOBRE O ESTRESSE

Dificuldade de previsão: acontece quando sabemos

que um fator estressante vai acontecer porem não

sabemos quando e como.

Falta de controle: acontece quando não podemos fazer

nada para modificar e escapar de uma situação, e

passamos a nos desesperançar .

Falta de meios para descarregar a frustração: nossa

sociedade moderna não temos em muitos momentos

como dissimular a frustração e não damos expansão aos

nossos impulsos e emociones havendo a formação de

toxinas prejudiciais ao organismo.

Daí a fuga em drogas, calmantes, álcool, com os

resultados catastróficos que advém.

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TÉCNICASPARA

DISSOLVER O ESTRESSE

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TÉCNICAS PARA DISSOLVER O ESTRESSE

Diante das ocorrências desastrosas, em vez de chorar "pelo leite

derramado", se conscientizam como parte inevitável da vida, e

aproveitam o acontecimento para tirarem proveito de crescimento,

e não como ameaça a segurança, e não encaram os reveses, ou

desastres como "o fim do mundo", ou como algo que não tem

remédio e chegam a dizer "foram os anéis, mas ficaram os dedos",

ou "águas passadas não movem moinhos" acreditam na

capacidade de resolver os problemas usando o bom senso e a

razão.

Não entrando em desespero, como diz o ditado, "afogar-se num

copo de água" adquirem com treinamento e exercícios adequados

de relaxamento e treinamento autógeno.

A confiança em sua capacidade para resolver os problemas que

surjam e controlar o impacto dos mesmos possuem um amplo

respaldo de apoio, como psicoterapia, família, amizades sinceras

e sadias, cultivam um forte sentido de compromisso, dedicação e

orientação de vida acreditam no valor e na importância do trabalho

que efetuam e cultivam um forte sentido de auto-estima.

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MECANISMOS DE DEFESA PERANTE O ESTRESSE

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MECANISMOS DE DEFESA PERANTE O ESTRESSE

O mecanismo de defesa é uma operação cognitiva por extensão conhecimento, percepção

que funciona como proteção para a pessoa diante os efeitos da ansiedade.

Neste sentido, as defesas são adaptativas, pois permitem a pessoa continuar funcionando

em situações que geram ansiedade e as defesas utilizadas são ativadas para manter o

equilíbrio psicológico.

Está demonstrado que os mecanismos de defesa seguem uma seqüência previsível no

desenvolvimento da pessoa.

Em outras palavras, desde a infância até a fase adulta, a pessoa utiliza diferentes

defesas diante as situações estressantes, de acordo com diferentes momentos em

seu desenvolvimento.

Como tais períodos de desenvolvimento envolvem um fator cognitivo, obviamente a

pessoa usa as defesas mais sofisticadas quando terá um amadurecimento maior.

Isto leva a crer que existem mecanismos de defesa apropriados para uma idade no

desenvolvimento da criança.

Cramer (1987), apresentou como se desenvolvem os mecanismos de defesas

considerando principalmente três destas fases: negação, projeção e identificação.

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A negação defesa típica das crianças

em idade pré-escolar diante as situações

estressantes

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A negação defesa típica das crianças em idade pré-escolar diante as situações estressantes

A negação defesa típica das crianças em idade pré-escolar diante as situações

estressantes, afasta a atenção dos estímulos nocivos ou perigosos, pela negação de sua

existência.

Durante as relações da criança com um ambiente estressante, as condutas que demonstram

afirmações de negação do que está sucedendo, surge a percepção inesperada de otimismo,

bondade ou gentileza numa situação onde claramente não existe otimismo, negando

sentimentos, para "não ver" o estímulo ameaçador, etc., podem ser alusivas as utilizações

da negação.

Este recurso se pode resumir em "não existe tal fato tão medonho".

O que ocorre é uma pobre diferenciação entre os estímulos internos os externos (típico em

idades infantis). Tanto as relações sociais como o crescente desenvolvimento cognitivo

contribuem para reduzir o uso desta defesa, apesar do nível de fantasia, quando pode

seguir, utilizando-se, sem distorcer, a realidade (por exemplo, quando os adultos se dispõem

a "sonhar de olhos abertos").

Os adultos que utilizam tal mecanismo de defesa, como recurso principal para enfrentar o

estresse, estariam utilizando uma defesa primitiva e portanto imatura.

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A projeção é utilizada, comumente pelas crianças em idade

escolar e portanto mais madura para a

negociação

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A projeção é utilizada, comumente pelas crianças em idade escolar e portanto mais madura para a negociação

A projeção é utilizada, comumente pelas crianças em idade escolar e portanto mais madura

para a negociação.

A criança, nesta etapa, reconhece melhor o que acontece fora da realidade e no seu interior

(suas fantasias); de forma similar, está aprendendo normas sociais que as interioriza e

controlam certos pensamentos e sentimentos que nestas idades são considerados

inaceitáveis.

A projeção funciona atribuindo as características próprias que são desagradáveis ou

inaceitáveis. "Não fui eu quem quebrou a vidraça foram eles" é uma afirmação que poderia

resumir o uso da projeção.

As crianças (e adultos) que utilizam a projeção em situações de ansiedade, mostram uma

séria distorção da realidade.

A projeção é utilizada na infância e adolescência.

Atribuir a própria agressividade ou sentimentos hostis a outros, a habilidade em afirmar

conhecer e saber as necessidades e intenções de outros, a percepção de ser ameaçado sem

bases objetivas, etc.,são índices do uso da projeção.

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No mecanismo de identificação a ação recai sob a

pessoa

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No mecanismo de identificação a ação recai sob a pessoa

No mecanismo de identificação a ação recai sob a pessoa.

"Não são eles, sou eu" é uma afirmação que poderia ser identificado nesta defesa.

Ocorre que quando chama para si certas qualidades ou características de outras pessoas.

Durante a adolescência, esta engrenagem defensiva tem um papel importante.

A imitação de atividades características de pessoas, a auto-estima conseguida através da

identificação com outras pessoas. Estas são expressões da identificação.

As situações bipolares (êxito-fracaso) tendem a ser percebidas como ameaçadoras

para a própria auto-estima.

Em tais situações, as crianças (assim como os adultos) utilizam geralmente a negação para

proteger-se da sensação de fracasso, enquanto que as crianças diante do êxito tendem a

utilizar mais defesas de identificação.

A diferença de gênero influi como as crianças do sexo masculino e feminino utilizarão os

mecanismos defensivos.

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No mecanismo de identificação a ação recai sob a pessoa

Os meninos - tendem a orientar mais suas reações defensivas

para o mundo exterior e são mais extrovertidos descarregando para

fora suas emoções ou culpando aos demais pelo seu próprio fracasso.

As meninas - pelo contrário, tendem a orientar suas respostas

para o seu mundo interno.

É mais esperado ver-se meninos expressarem suas queixas, agressão

e reações a frustração às pessoas, objetos a situação externa em geral.

As meninas são percebidas com comportamentos que refletem o voltar

para si próprias as frustrações, agressividade ou emoções frustrantes; e

é mais provável que também o fracasso seja atribuído para si próprias.

Padrões de conduta frente ao estresse as crianças podem mostrar tais

padrões diante dos agentes estressores.

Esta reação é intenta adaptativa para ajustar as demandas do

ambiente estressante.

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No mecanismo de identificação a ação recai sob a pessoa

Imaginemos, por um momento, uma linha reta em que num dos

extremos estão as condutas adaptativas e efetivas, e no outro

extremo os comportamentos desadaptativos diante os estressores.

Então, as condutas que adota a criança para enfrentar o estresse

podem ser vistas neste modo continuado.

Se for traçada uma reta em torno da qual se supõe que gira una linha

para engendrar uma superfície, o uma superfície para engendrar um

sólido se pode criar quatro quadrantes que correspondem aos modos

em que as reações ao estresse das crianças podem tomar forma.

Os quatro padrões de resposta ao estresse podem ser descritos da

seguinte maneira:

1. DEPENDENTE;

2. REPRIMIDA;

3. PASSIVO-AGRESIVA;

e

4. IMPULSIVA.

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No mecanismo de identificação a ação recai sob a pessoa

preocupados sem necessidade.

RESPOSTA PASSIVO-AGRESIVA.

Freqüentemente são crianças de baixo rendimento escolar, tendem a postergar seus

SINTOMAS SIM NÃO Observações sobre este aspecto

Falta de autoconfiança

Dificuldade para aceitar as críticas

Pobre assertividade

Pouca participação em atividades

RESPOSTA DEPENDENTE.

RESPOSTA REPRIMIDA

SINTOMAS SIM NÃO Observações sobre este aspecto

Muita sensibilidade

facilmente se irritam se ferem os seus sentimentos

temerosos diante de novas situações

pouca confiança em si mesmos

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No mecanismo de identificação a ação recai sob a pessoa

SINTOMAS SIM NÃO Observações sobre este aspecto

Falta de autoconfiança

Dificuldade para aceitar as críticas

Pobre assertividade

Pouca participação em atividades

RESPOSTA DEPENDENTE.

RESPOSTA REPRIMIDA

SINTOMAS SIM NÃO Observações sobre este aspecto

Muita sensibilidade

Facilmente se irritam se ferem os seus sentimentos

Temerosos diante de novas situações

Pouca confiança em si mesmos

Preocupados sem necessidade.

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No mecanismo de identificação a ação recai sob a pessoa

SINTOMAS SIM NÃO Observações sobre este aspecto

Aceita a situação tal como ocorre

Há um sentimento de submissão ao queacontece e que nada pode ser feito

Aceitação Resignada:

SINTOMAS SIM NÃO Observações sobre este aspecto

As respostas deste tipo envolvem umacarência de controle nas emoções

As implicações destes conceitosanalisados devem alertar, tanto pais,como educadores, e os que convivemcom as crianças, para atuar comsensibilidade diante das necessidadesadaptativas das crianças.

Descarga Emocional:

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No mecanismo de identificação a ação recai sob a pessoa

Desenvolvimento de Recompensas Alternativas:

SINTOMAS SIM NÃO Observações sobre este aspecto

vive de fantasias, como que "sonhar deolhos abertos " para negar a situaçãoestressante

Fuga cognitiva :

SINTOMAS SIM NÃO Observações sobre este aspecto

Para compensar a frustração ou um sentimento de perda

A pessoa pode recorrer a procura de metas substitutas

Criando fontes alternativas para encontrar satisfação

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No mecanismo de identificação a ação recai sob a pessoa

Adicionado a isso que também grande parte

dos estressores e recursos adaptativos

provêm da relação que mantemos com as

crianças quer no lar, na escola e na sociedade.

Certos padrões de reação ao estresse podem

ser previstos seja o que estão vinculados a

etapas do desenvolvimento ou as

classificações clínicas da conduta infantil; os

pais e professores podem então estar melhor

orientados em conhecer o resultado de

possíveis reações de seus filhos diante os

potenciais estressores previamente

identificados no presente estudo.

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