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Os cavaleiros

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Page 1: Os cavaleiros

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Page 2: Os cavaleiros

NOTA DE ABERTURAPELO EXMO COMANDANTE

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""'"TEN. COR. MAGALHAES

Ao cortlBrn,:yr.2,:r-se G 1 º AnI ve r aár I o da. ch,::::-;ad;J,do nosso Bat aLhão a AngQ

Ao corpo redactorial e a todos os colaboradores, desejo expressar omeu reconhecimento e faço votos para que com o mesmo entusiasmo posto na9ublicaç~o ieste primeiro ,

numero t continuidade, de forma aque o nosso jornal contribua parãestreitar laços de camaradagem e ~Diza-de.

.,..•..•••••• r ,., ,. ., tL~a(! e sem emo çao , que a t cavé s desta NC'I'á:Q..S .ll!if;R.'l'UR4f me oi:rijo a 2.

dos os comçonerrte s do Ba t a.Lbão , tã0 d i.s t an t o s {;eogrà.ficamen~e; fü3JS aemp r e

presentes no meu espírito.Helem'brar tudo o ·}1).0 foi 10 i t o.:lm,.ntc s Gs;,criflGios, quanta devoção,

quanto esforço dispendido, quantó entusiasmo l)~ra defesa e progresso des-ta nossa Província, todos t~m sabido dar no cumprimento da sagrada misslode soberania com oe olhos postos na Pátria!

SaJdo, atra~~s deste jornalt todos os militares do Batalhão, bem co-mo. os no sac s vcama radac de outras armas e .ramo s d.as Por-ça s Armadas, irrnan.ê:,

dos na mesma luta e na me sma missão, desde :).UIAGEà J1UIANAo'

Torno extensivas as minhas sA.ud;:;,ções a todos aC},1.1eles que por laçosde sangue estã.o ligados a esta Grande família militaro

Àqueles que tombaram no campo da hon.ea, o ma í s proftimdo raspei to esaudade.

Estão e es ta.rão no espírj.to todos

Page 3: Os cavaleiros

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Page 4: Os cavaleiros

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2A NOSSA ETERNA SAUDADEE}: ~

.Aos c::un?..rar ...3.S (~u.s~ das suar obrieações p~."I·I-~

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'1'0(1013 Dode:~l SGtlt .í.mos a VOSSA em

preencheriJumo, •. .,

Per.f51amo--rlOS ;":\. 0.- 1

vós, de e<.!.bec~a

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C}~V.ALEIROS FAI.l~'C IDOS

DA SILVA

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~::;.4~~..u.~~lll~.:LL.;.h.h...~~.:l~!':Ui.u.I-LSilb E>if:.l~:-1l·GIliI-~Hj:-il·~~·~~:::)l~~~~.t.Ti.:Ji}{~~·~ifrillEJfl:l;j..:,J.·rl :;.ll.::.,j:D.J.~Ã.E..~:Iifil:ill:1.1i~:LJI~IS~

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~o..... .

Page 5: Os cavaleiros

d.e Serviço, os

Pe Las qua.lidad.es ev i.denc Ladaa , foram disti.nguido3 com louvores en Ord.em

c abo At •••

lº cabo X.A.R •....•.••..

1'·Jatl.uel An+ón i,o Bolinhas bernar-doJoáo Diogo 1<'erreirinho

C,,:n<Los AlbeX'to P.i.nto Rodrigu$i3

P:cal1Ci.sco I?er:ceiJ:a da Si1 va.Joaqui:n L;screvente Fe Lí c Lo

).0 cabo .tij. Eni'. - J'oaqu.írc de Soua a Oliveira

Oriando de SOl1sa Carvalho

So Lô.ado In.f. )lIi.ecli

••• :,0 ".*," • &I ••

Solc:aúo ;::;ap • -e- ..;:~.i.nr '6 .······Soldade sapo -r- •••...I...nl ft ,······So1do.do Sêi.p ~ -r-",f'.l..~,i.•..• .······Soldad.o =3ásico!!~.t;~Q •• ".~

Ant ôn í.o .f.ja.:dins RaJl1e.lho

João de Oliveira dos Santos Ho-S8.

- füv'i.:u:o ,}osé Pinte Ba'Lda.La

'úelino Salgatio de OliveiraAlbertc Jousa d.a SilvaUrbano Alvas da RochaFernando Pereira da Iria

Fur.Mil.lnfl-Op.Esp .•.•.•

fJolda.do kt.

,Tezé Custódio Cestinha éte So!).sa

tinho 68 Oliveira Duaz teAfomw Lourenço Pedrosa

José l'(<"::.ria Pd ne La

Page 6: Os cavaleiros

ti

Meio Século passado sobre o feito

glorioso de GAGO COlJTINHOe SACADURA CABPAL

PORTUGAL E BRASILMAIS UNIDOS AINDA

----- ---

Para as g-eraç.ões aotua í,s ha1'i +uadas aos grandes fei tos da ar:: te~nológica

é-lhes difícil fazer uma LdeLa ,lo entusiasmo que se deve ter viv.i.é) há cinquen

ta anos atrás, quando da cozisumação t1mn dOCl maiores feH:os do nos s o século. R~a Imerrte , numa época: em que 8.8 ,;om1.m~Lüa.9()$S não er am tão a.pe:t'ff~iço<i tas e em quea técn.ica na av.í.ação ez-a 'bas.l;,::,n'te radi.montar, f) have n dois homens qae iriam te!!.

tal." uma trav(,w$ia, que à prime íza v.í.et.a seria urna, averrtur-açnão abc lava muito a

seu favor. Para muitos seria: a'té u·"'!j:Jf;0 de :,,'!:'obabilidades, em '11: ~ a consuma-ção seria irrealizi:Ível. EsquecIam-se; no ent arrto ~ que haví.a a vont ade e a eor.§.

gem de dois homens que tinham ~ambém estudado pro:funcl<.uiiente B tj liam perdidohoras e horas a discutir os se:.l;--;;iP!nfimm~ pormenores, que Gagc Coutinho iQ

ventara um novo sistema de. navega ;ão aérea e que a viagem fora ar. :;ecedida, em1921, de um voo à Nadeira, para. expez-í.merrta r o rigor do método.

O frágil aví.ão de tela não contav1. em s í., mas o conjunto ext:r. wrdinário CCIlJ

um dos melhores pilotos e um c í.ezrb í.s üa extraordinário. Contava ele tal maneira

que a travessia. foi uma realià.àde consumada ac :;rincípio d.a tarde lo dia 17 de

J'unho de 1922. 'l'inha-se aberto mais uma página gloriosa na já lortél t História daHumanidade.

Corno há séculos atrás, os meios· eram diferentes mas o esp!r5tc era o mesmoe havia uma idêntica vontade de vencer. Uma vez mais, Pcrtl.lgaJ ;:to:!; La.novos ru ...mos ao Hundo.

• • Pelo Fun, 'lil. Tavares

Page 7: Os cavaleiros

6

E

.i.:.

IO CEU TAMBÉM' ForPORTUGUÊS

•, ,

';"":.

NO :DIÁLOGO II<3NSO DOS Y"i.;..'lTTOSfi DA N1Jv'"Eh ...

no O,lJSid)O rovo !

o ;:A,~ tn: 1;IA

'l'OEFOU r:AR PORTUGUftlS

"'.-'PAP,A G A1JC,AirçAR,.:,;,

,;.::,:·,[;:,r)~15P.$~:jüUJ~j-SE~T~ OS.;'PÊRIGOif;E os VSH~0)".

B o FRitG lIJ VELEIRO DO .AR

.DAS 1>8LS nA C2UZ DE CIlISTOPOR lTI1ÊS '\i1;Z-i~S NESSA Av"EN'1.iURA,

por;, í~'RnS V~~~ZE:S!ifESSE ARDOR,

GRANDIOSA A LUZ INSPIRÀnORADESSA TERRA IRHÃ. DE SAI'fI'A CRUZ ALC,A;.f-{ÇADA

QUE usru 1)OIS POYOS DA NESI1A FALANUl'-! ABRAÇO ]?zWLONGADO E BELO

EH CALOR E BI,l ÀJ.'10R

NA NUNCA DESr'1.BlITIDA GL6RIA

SE o HAR UJ:.I DIA

SE TORNOU Hi\.R PORTUGuts,

o csn T jij,rnf';J': o SERIA !

Page 8: Os cavaleiros

p TUGU

e as• l

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do Firn do mundo"

Pelo l'lajot' jfUlíO DE BrVA?:. ,,' ,' ..,

." ..... ',-'A' ..'··..: ..,'t'-

ttJ.7.I~) frat~~CYlid.~ld.E~ r-ac í.a L, t~lôrl,~. da Human.í dude ft

'lersalidade do po.l"tu.é·u.esinbo~~. ~ l'I8n~:'ltr.l pr.nlo. ~10 l"~u::ld{),n~élho!.." do que nós j s abe eí~e~

tiva.merlte mat ez I a Lí aar- es s a l){)lit.1.c~ .mu.lti~raci.Etl qus (lés v.í.mos aprag'oa.ndc ao

~" ..-///---

II ,-·.L·c;

li tarcs se transformav-::.m em cé LuLas c í, v.í.Liz.ado.eas t '0:r:ig6:0 muí.t as vezes de povoa-

çõe s (coma exerap Los deste tipo pod=m ser ap-resent2 ...dac , entre out cae , as ac tu

a.í s pcvoaç õe a de PAIVf •. GOUCEIll0., na .d.UILA, 8: DIFtICO e t(:tGUSS(l, no Zlf)S~O (listri -to) . Ao lermos as pá~rin.as .=8: traord i:nárias ela rH~)::Jsa :'listó:eia que nar-r-em aLgumasdoas carcpanhas do Sul de ANGOLA(1907 a 19). t:,L temos o'-'ü:r.tunid aô.e de a todo o Lns

• ,.." &' ,.t'"" _

houve entre o Portugu~B e 02 aeua irmãos de raça preta.

:f ..A JUj~IOE; nas s uas pá.e;· na;....:1arra.t1l-8ç; éJ.S aventl'lraS })~lssaàaB por uma co luna mll!ta!' que de JANEIRO il S~.Yl~C:L!üOde 191U se des Lo cou de ,"L~ DA 13113.0EIRA ao i'1UCUSSO.

S10 dele eatas palavrRs;

"Nes s a oc as Lão ;o s oLdad o .~at;-(..:fet.:~que che gou a. e st e Posto, COIn a mala do

Page 9: Os cavaleiros

dos Boldados d~ posto de etapas de ria.fI s ac a., la. uns

Silva Nunes (b) não perdeu tempo a organizar uma f'oxç a mili'tar~colli 1 saI.'gento e 12 soldados indígenas, todos morrtados, e uma vi,atura ligeira com

víveres e munições e partiu no mesmo d:La.da. notícia, à noi'te.••

Regressou ao Posto A no dia seguinte à tarde, trazendo presos o soba Ca-xaxa ina viatura e 6 gentios aoor-r-e nt ados e, numa t:L:;)()ia improvisada con-duzLda por dois gentios,tam'bém presos, o corpo do soldado asz8,,!p'hlado.

o soba continuou preso com homenagem no Porte e 02 8 gerrt í.os , aos quaishaviam sido +orsad aa as espinga.:r:das e poI vor í.nhoe , I'or-a. en.ca.r;!~egad os de

trabalhos na granja afr!colo, com sentinela i vista. O Alferes Madeirarecebeu o encargo de elaborar o respectivo processo e descobrir o assas

E:;ntendia Silva H1.).nes que quem devia julg'arwn cl'ime de morte fera (j 'rri-banal da Comarea de si da Bandeira.o soldado as aas s.í.nad o i\ii sopulti3.do no cemitério do Pos to i\. - fi.p:,,,,ü, de

encerrado em oaixio fabricado nas oficinas do posto - com as honras de

ir coberto com a Bandeira de Portugal e de tr~B descargas da respectiva

i-"'·"~ , e sarger.rtos, t omar-am parte no f'une ral ,

guardé\ de honz-a , Os oficiais. exeepto o Alferes

Devido ao prestígiO que conquistara, Silva Runes conseguira trazc~ pre-SO o Boba Caxax8f sem oposiçka do seu povo.

Ele marchara do fosto A, Dela margem direita. do Cubango, Hté próx:imo de

caír d.e Stu'prezl:1_ s ooz-e 8 embala do 3008'9 'bloqueando-lhe a entrada.

Pelo primeiro gentio que apareceu curioso t 311va Nunes mandou di,~er aosoba que o esperava ali o COlUandanteNili t ar ,

caxaxa demorou a apar-eee.r , mas chegou seguido de 8 homens arwp.-j')sque,à medida que saíam da embala, eram obrigados a entregar as eS~iÍn,sardas

e acorrentados. Entretanto, Silva NU.':18S mandou prevenir o povo (1"" 8mba-la, de que não prenderia os homens que apaz-eces sem desarmados) nam as mu

l.heres. Saíram todos os hab.Ltarrt es sem ar-mas .e Silva Nunes , mandou dizerao povo que vieraa1i para prender o s oba , (lua mandara matar um solda-

do, e as seus 8 guardas, atj saber quem foi o homemque matou.

l~.inguémrespondeu nem o próprio aoba ,

Então Silva Nunes mandou explicar que, matar uma peS~308.~nem o Govey:no de

Portugal podia mandar. Se o soba tinha queixa do soldado: participasse-oao Comandante do Posto A, que o soldado seria castigado. Por issoto sobateri.a de ir preso e iriam os 8 gentios acorrentado8 até confessarem quemfora o assassino. Depois, o s oba mandante e o assassino rr'''·'ê,:l3t~.:r:·~.cs er Lam

enviados para. sã da BandeLca , para serem julgados pele ~rribu.nal compete!!,

Page 10: Os cavaleiros

te. E o gentio não se OpOS à medida tomada p.üo Comandante I·TilHar.

o soba era velho e cardíaco, pe Lo que faleceu uns dias depois de preso

no Forte,Como nenhU!J1 dos B gentios presos, até denunciasse o assas~ino, SilvaNunes ..teve a ideia d-a soltar um deles e de mandar ent:regar-lhe a espin-.. g'a,rda, Q. po Lvor-Lnho e alirTIH!l.otação pal~ê .. c ca.minho j fazendo-lhe ve!: que, TI!J

gando os 8 presos ser qualquer deles o assassino, este 'evia an.dar em li

herdade o que não estava bem. Por Lss o que o soLt ava , para ele ir buscaro assassino e depois dar a liberda.de aos -lua estavam presos por cau~a dfle.o g,:,;ntio solto mostrou compreender o recado e partiu.

Pas savam os dias e eu ,já descria de que o gei1t}.o 3.0;1tpaparecesse, qua.

do 9 dias depois da sua partida, 'fi-of com outros ';ioi.s: -gentiOS ~ oS' tr'armados de espingardas, errtz-ar- no' Forte, escol fçi.ndd~rqu[arto gentio c

uma tira de couro de boi a prender-lhe, pelasna, rara não poder fugir~

Qo~tas·~· DeStoco e..•. .." .'~.,uma p~

."-:'-"

Ent r-ado este preso no calabouço, Silv'a Kunes marrdou eV~"\'?A.r no respectiY'

auto, a acusação dos 10 gentios ao preso, soltar OB sete e entregar-lhas

as espine-ard.as t os po.Ivcz-Lnhos e aLãmerrt ação pa.ca o regresso de todos.

• Coisa cu.riosa que me espantou e sensibiliz..ou: os 8 gentios libertados à-

joelharam diante do Comandante Hilita.r e, apanhando terra do chão e lan-"que

rMÔ' cubra a terra que pisas 11.

Agra.decc]~ o que por brancos seria cons í.ãer-ado uma prepotencia, só date de quem tinha ni t:tda compz'eens ão dos d.everes da aut cr-Ldad.e•••

Fi ainda dois factos sintomáticos; a vJ.úva do soldado assassina.do prefe·

riu. vir paz a a s anz a.La do Posto l"tili tal.' onde cas ou depois com outro s ol

dado indígena~ a regressar à sua terra; e o gentio de C~xaxa elegeu novs oba que seapresentotl. a cumpr-ãmerrt ax o Gomandante Hi:ti t ar-",

E foi com factos destes, com exemplos t ão no or-es de Gomando e de humarmo que o POR'l'UGutS criou a sua civilização AFRICANA. ç~u.ere;;:rponsabilidades

mendas nos deixaram os üOssos antepassadosres da sua obra !

Saibamos ser iignos c on't í.nua-

Perto do actual C.AIUNDO. "

(o) - Comandan t e do Posto A - CAIUNIlO,2Q 'tene.nte JAli1E fF30DOB.ICO DA SVA l{UI,.c;St sepul taào no CU.AlWAR -E:e.xist~} ne at a .povoação uma Lancn.da .ARl-:Al!A com o seu. nome). ., ,> . ".

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-.:, .,..~~----_.._~--~--~----

Page 11: Os cavaleiros

J.<'.' , ".. ~~'F""'" fD,·r-\; I.L·\~. ;W fi-'."" . ES

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VIÇO.

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Page 12: Os cavaleiros

DIMENS6ES.l";,.

o '~... • c~

tivo pz-ovocador , ou meLno:r t e s t Lmu.Lado r ,

• o caso foi o segu:í.nte~Sai:ndo da "r-edacç ão a do ncs s o ;jo::cnal 0:1'18 ti vs r a lugar ['13. reul.i.ião com a

casualmente ouvi f'oz-am o suf'LcLerrte :r.H;1.rE:.me f'az er entrar no gabinete de t r abe,-

lho e procurar c enf'La» ao p ape L as r,,;.f'le:r.õE;s que :mc ocor-r Lam,

o tempo que tão pr ód í.gareent e e s banjamoe ;5 uma das dimensões da vida. Cada

um de nós tem um tempo mar-oad o , maior ou menor, não J.mpo:r.·ta.~ é uma. v'erdade que

da dia que passa é uma op'lrt.un:idade of'e:'ecida para nos coLocaa ..'mos mais pr-éxí.»

mos do objectivo final a atingir. Cada dia ~ue ~assa, e passa velOZlli~_te, pode

:representa,t' t ambém um f<.•I'as t ament o prof<ressiyo da meta i'in2,1 p ar..'2. que d eve r Ia-mos correr,

Comparando C) tempo a urna escad.:-euja origem é o nosso berço e eujo termi-, t ." dnus e a eern~Qa ~~ os dLas a outros t::mtoz de;,;~raus áessa os cad a Lnví.e Ive I mas

real que deveríamos sub::":r~ ac ont eoe que .•.•an bo nos podemos ap rox.í.mar- sub indo le!!

t a e seguramente os deg'raus da vida. como nos podemos a..fastar desoendo vergo-nhos amen+e , não se Gabe até onde, e':·SD;)ne smos degraus. TErepare-se que a que-

da num plano Lnc Lí.nado aumenta ('1(,: ve Lo cLd.ade i.i medida que o o'0~iec'bo em que d a ffi

afasta do ponto de origem •••

A perda. de tempo, sob qllalql.:wr <los aspectos lI,U;... se queira considerar, si-

gnifica sempre uma vida esté:!.'il e vaz La de sentido, É sabido d e todos ~como eimpossível recuperar o tempo ,já passado. Passou .•• morreu. p ar-a nós e com ele

morreram tantas oportunidades de vall!.':Lzação, tantas ocasiões de realizar algo'de pocitivo e concreto que poderia constituir patriu6nio pessoal e motivo deorg-\.lJ.ho por ter enc h.í.do a<tV'ida de vaã-or-e s , O ananhã é 'UJTI advé:J:'.'bio frequentemen

te empregado por todos os ve nc í.d oe d.a vid.a, por tactos aquelés para quem o tem-po conat í, tu.! um inimigó de que é pxe cLs o ~'lesfaze.l.'.'mo-nos a todo o custo.

Assim se vai t::~uncando uma exí stenc í a , assim se vai Lmped í.ndo a vida de

dei.xar- atrJ.s de si uma esteira de luz que seL'viri"J também para iluminar o camí,• nho sabe-se lá de quarrt os Lnúbe Ls como tu que julgam matar o tempo e não

A

vem

que o tempo os vai matando a eles,

J.1.,

/1'

--,- i í ---

ss TEl'IOS tlfrlA VIDA PARA VIVER :f; ?ORQ,UE 'lEriOS UH IrjIJRDO PJtIL4. ';OilSTRUIR

Page 13: Os cavaleiros

JNFORM!2\" ...

. ..".; ,-~

de animais, assim divididas?700.000

20.0008.600

.'",." .v,ooo5.0001.500

chega ~ atingir seis metros ?

.:~~€ a defesa natural C01Y; que foram dotados os herbívol'cs é a sua capae tdao e

-e abasteoerem I'8.l'i:: .unorrte de grandes quant Id ade s de vegetais podemloasain:

::..t- ::-loc8.r-se úm(ôeg-ü.ida par-a 100t:.::s maí.s .seb'U::.'os, onde oom a cabeça ergltide

t od os os f;)6ntidos alG:!:'-ta pod em ccrrt i.nuaz- a nas t í.ga r os a Lí.merrt oa ingeridoB.

~iando sirrn:tl-t5.~eaI.1ente cs 301J.S inimigos ?

o

Page 14: Os cavaleiros

metroD horários ?

(Reoorde-se que os nc s s on meLhcxe s CJ.íJ:lpicO-s f'azern leiO met ro s em 10 seguzid oe , vcLoc Ld.ad e inferior f)., 4() qu.í Lôme t r os P()J:' 110ra)

- ~Gue o avestruz é considerado U.1n dos o01.'J'edox'es mais :resisten'tes da savana ?

(Já f'o.r am c rcnome t rad cs 65 qu.i I ómet roa see'liidos"QU..8 oomp í, ta cornelc em velocidade i30bre-Gi.Ido 11~..S

- ~ue no ano de 1960 foi es~abelecido o recerd de independ~ncias concedidasest~doB africanos ?

não dev í.am existir 80e qu í.Lórne t ros de estradas

tô.d.as e ho j a já u L tra.p~8sa 5.000 qu.í.Lôrne t r-cs ?

apr-ox í.madaman+e I ,'pL'ov~nc~a

Page 15: Os cavaleiros

DA I~UMAr~A

rfeste momerrt o l1istórico do nosso Ba ta Lhão , a :eeal:i.zar a' comissão de servi1

ç o ~ pe i a p az e p r omcçã eles povos nas t€~ras (lo f'Lm do mund.o , julgo OpCl"'tU.U"1.

una profunda z'eflexão, s obr-e a dignidade da pessoa humana ,

pel:JApe;:ia:r da di'trergêrlcla de op Lm.õe s e daa rrrúlt í.pLas ideologias que tk'élSSam

acordo"Tudo o qU0 existe na terra, deve ser ordenado para o homem como seu

8. cúoul,a da criação. l;;xal ta.do até ao euozeac DO!.' uns,4'..... .Á •••.

me. ospre:i:,étc1o é.~té 8.0 absurdo por outros, ele é tOlliado, ape s an de tudo,pelo con-

senso un í venaa.L, COiTIO pessoa humana, dotada dr3 inhilieência e von-tade livre.Está ai a atesti-lo a declaração mliversal dos diraitos do homem, saída "

Lune SEi 19-48; a doutrina ela. Igrejà, nas s uas enc Ic Lí.cas , "Pacera in terristt, uP2

Pu.:o:;:uril prog:r08siol! e no documento conciliar I;Gaudium et Spes I!. iio campo da R!l.ve Lação , hasi;;:.i rooordar que ela ensina que o homem foi cr-í.aô.o à. "Lmagem e se'F'Sl_

Lhanç a de JjeuB" f e tornado por Ele, cúpu La de tocla a. criação, sujei tando-a e do

:r;a:Ls11re .í.cad oe no homem, são fonte duma dignidade humana , exigi tiya de

di.rei.tos sagra.o,Qs e ã na'l Lenáve Ls 1 inerentes e Lnd.Lss oLúveLa no próprio homem!

seja qua'l for fi- sua raça, cor, língua, religião~ .fo::L'ttma ou s í.íruação socLa.l,

Logo "1.;od,05 os homens nascem iguais na natu.J:.'ezfot d.ignidad.€1 e direi tos, ê :

'rODO o HOLEl< TI~}i[ DIREITO A VIDA E À IlZT~~GRID,1-i.J)E :F'1:SIGA.

Page 16: Os cavaleiros

uma c.í.r-cuns t ânc í.a elo q..ue o poder civil, :po{le a:e:cogar~·oú de s se d..Lr-e L t01! Q,uandoo illdi.víd,ltO caril t end.êl1o ia. ace ntruada par a o C!:5JTl(l'l p oz defeito far~lilia.r, s o cLa.I

C31.1 tenlI;-Gra.rnel1tZtl, pôe COlltln,i1..ô).rlt9ntf~ em l~isco a. sDi~·Lt:Ci.trh;~i3~da v.í.d.a dos ou+r os , OU~..

•I'iesmo assim, tal pode r , remo-ta:nente assenta na 1eJ. Eterna de Deus.P02't2.nto a vida é um dom pr8ci.oso~ gra:tu:i.to 1 que o homem tem ':Jü::..':i.gaçã.<. gr-~

ve de cultivar e promover.

t~}ntana.o pr-opor-c í onar- ao hcuem , todo o necessário: para um d.igno nivel de vi -

da, :1.sto é:

a l)roileogão das no rmas que condenam toda. a f'o~

livres

'. '" .a VI~R.1).w4.DE e [: INFOPJ·L4.ÇJiC v3RD.ADr~I -

liA; dentro dos li.m5.tes d a ordem a de; Bem Comum.

bilid.,ade ~.~.

Sem.a po~'{sibilid.-aite de OlJ9Êf.O consc í errte ~ li v:re;.e respons áve L, o ;"'~;:tmem ..rsta

irraci.'yn.al, d e s t ru t:n,do a. pe r s cna l.Ldade humana ....~.

LnstLnt Lvo elo anima.l"izer com

:,z,,-'l'hlago de l\~ª-:.tO~ •• ,.!lA :pa.1:tJ.r clest;e Lnsüantie , a l:i.berdade s~rá rügo vivo e tran.§!.parente~ como um fogo 01.1.um r101 ou como a s6m8r.·te <ia t:r:i.gd, e a sua mor-adá ae

homem". Ipens arrhe , o homem.não vi 'Ire tó- ·'t 1 _. ,1pao esp~rl_ua. ~or 1860 e_, engendra ideias, conoei ~

••• J"" r. •. ~ ~ •• ~ 1 - :} "l.a sua vao ar IDçL1S ~ e.ie pzocur-a (j,csespel'8..{lamel1::;e

ô.:n~~~~'"t4..';~:e1e d.úvidas maLs pr~:ftlndas !I

Est~ ~r<"l tiiYJ.â,mica .. r€rmô.l1e~nt;2 1;; ara. encontrar a V:;li:DAIJ]{; q,.tJ.J? o pod erá s ac Lar ,

resposta E~ati5fa.tbria·,as suas

-s:

vência.Na p~c&.t.ica, quem não aum.i.r a e tem. confiança no homem que busca. e poe ver-

dade na sua vida ? o mentLros o , o dúpLí.ce , ú o !1:L:96c:r:ita. hoje é visceralmen-

te detestado e repugnado.

O mund.o int<:ciro quer gritar: "Pdca decretad.o que a.gol'a vale .J. Verdade,que

agora vale a vid.a verd.adeira e que de mãos daclas t:t'a"balh-::xer"::-: para esse fim!!.

Bem Comum. Se é mc.mb:ro1

Page 17: Os cavaleiros

ou empo b.r CQl1soa .rrse a capac í.d ade , e conac í.énc La no d.esenme~-nho ~a sua missão.

Partilha nos altos ~ baixos e tem direito ao conhecimento exacto da vida

I

mai oz .l)ar·~e das ve ze s benéf'Lc o , sobretudo p or-que irlibe e imped.é os membr-os sem

cons c í.éno í,a, de 2):eaticar, i:njustiças? ô e s one s tLdade s , d.€svios, furtos camufla-

dela, como triBte~ente t~nto acontece.

de vida dign.o.

l}ote:nci.aliclades q1.16 :poderiar!i c ons t í tllir um mananc i a.L d.e riquezas materiais eespir.:i.tl1f;t.is paz-a um p ov o , f'Lc am enterra.das sem nad a prod.1l.zirexn li. ~

:g vexd ade Lnoorrtes t ada , que todo o homem tem direito ao ans í no e Lemerrt az-,

deve Ber até possibilitado estudo sup~rior, 8. todo o cue :cevelar cao acLd ade r;;ara isso...... .•.. ..•.

Ond.e está o Lmped í.merrto de tudo ã ste ?

e de• 101as -asplraçoes üulturais dos 'pOVOB~ e dest:róiem neles

vo I v.í.d.oa e "tOí.;!.ü8 aque Lc s que se encont r am em con ..dições i,nfxia.--l.lu.m.an.a.s como por

e xemp Lo l1UJ;1 p:~cirDiti viBlno que nos t::anJ3porte. ~l Pedz-a.. Las caâa ,

5. e:x:ce~;ção de 1'.<.lguxls '~prev:j.l:i,giadü~llf, a maioria dos homens, ne ces e í.ua de

tl'E'~balh8.!; :pa.rD. comer. O t.rabalho é lei natural da vida. É for.d:e de progresso e

+' .. . .. ,.... -1 t ~ .f"f ti' ~,,0 e: lJ.l,.l.anüOrevest.1Cl.O nas com; ..l.çoes r avo rave a s ~ 11:8col11a consoante a. prope-nsãonatural ou. de comreniênd,a., local prop{d,o~ te;iJJ)o lim:.i:taél.ot tempo ,i~:descanso,

baLhad or , seja .j6vem~ mu.Lher ou adulto.

ba l ho i,suall1, sem d i s o.r Lurí naç ão , Salário ju.stó implica um vencimento surí.c í.en-

restan'es uelos Q.e . ~ ....pro~ecçao SOC1a~.

quarrt or.

se opoe à. vida:· hom.i.c Id.Loa e :.nli<..d.d.ios vo Lurrt ár-Los ;

22 '.rudo o que v í.oLa a intB(.:;ridade da r'8SS0a. humana: como as violações,os t om.ent oe 001'1'01:'a:l.s e mentais e aS tentativas 'j8.ra v.í.oLa.r' as prÉ.

•39 - iI1)~dQ quarrt o cf'e nd a a dignilla ..d(~ de .. IJeBS02. humana r corno a.s cond.Lçõe s

~e ~1~~ (nl~ra~~ma~"Q ~s .-J..·-.L'~~PS~~bi+-a·~.J..~A~a~ dennrtacões a es'<-"...... .~- _,~ •.•.•••~ ..J.,........ 1..Ar~.4!.\..Ll.u,,- L'<'a.~•.., c... _ :,,) v..... ~~'" .. _ ~.,_ .J- .....,•••••• , w .;..-~ . ~ •.." _•••.. ~.. .l- •. ~ ." "... •.• ..• . • , .•••.•.c :o; S C.M,l"! ..1-:CX'aVJ,à.ao ~ :pros ,,:1. ~";ill.Çâ.O, o comercJ.o CO,,: rrr.1.i.l1eres e Jovo;::ru-;; 11,· v ••u,.•.-

"i< d '+ ., . 'o' ~ , .'. ~'t ô o ornoçües "og:canan ce s o.e 'tra a.í no ern que os ope:car'l.os s ao '\:ra ,8..tVS, C u~.;mer os Lns tr~llneTlt()S de Luc r oa e uãc como pe s eo as li vr e a é respons~ve í.s , 'rodas e s tas coisas e outras sirnila.::ces são Lní'amantiea , ao mes-mo tempo que c or-z-ompem .a o Lv.í Lí.z açãc humana.",

Page 18: Os cavaleiros

16

Hui tos outros di:!'t;i tos se omí tem pc r falta d.e es)aço e de tempo, bem comoos deveres cozrre Lat.Lvos , Não esqueçamos 'porém que, a reivindicação dos direi-t h ' .., I '" rvos umanos ,e uma uea t rua çao , se aqueles que a fazem, negligenciaDos seus de-veres. ..

Assemelham-se àqueles que ~ cou .uma das mãos vão destruindo o que a outra

constrói. l bas e do Fvange Lhc de Cristo e dos ena í namerrt os da .i.greJa~ que Elefundou, podemos concluir= Só (:reconhecimentot a defesa e promoção desta di-gn í.dade humana, constitui. o fundamento ela Lí.berd.ade ~ justiça e da paz do Nundo.

PeloAl:f. Capelão lLi.lreiro da 311va

TuQue acredi·tasQue a br-uma vaã rasgar-se em d í.a abertoTu.Que ac re dL +asl)"ue o 'lento va í que b:t:,a.r-se em mar de caãmaPorque te fioa8 sentado) ~,.. 'I, '4" ~, • e u:.ti d<cl1.1e..1..~,tli::t qu.i.m z aPorque não 'Tens para a ruaProvocar a PrimaVGTs,VE~mVem desenhar o f'u.tur-oNa mozrte d.este pL~eBe!lteVHffi

Vem mostrar a madrugadaE vem di-la a toda a genteTuQue adivinha.sQue as nuvens vão desfazer-se em azulIr1l

{~ue ad ivinhasQue a noite vai resolver-se em luarporque te deixa!'! dormi.rlia. cama de tradi.çãoPorque não fazes dI.? S011hoO grite duma cançãoVemVem transformar o amozAté hoje ine::dsten'teVemVem construir a cidadeg "em dá-la a todl'l a gente

Vieira da Silva

Page 19: Os cavaleiros

~ ...-'" ..• o B. CAV. 3845 EMIMAGE-"JS.

DESPEDJ"!!!!. DO H..C. 408/ JUlTHO/71

14/JUlmO/71

IIiiIlii !

IIij

o "VERA CRUZ"HA NA1)EIRA

-r;.J"~:

.A IIP1:AXE" DA PASSAGEH DO EQ.UADOR _~115/ JUNHO/71

----------------------------------------------------~------------ ..~..

Page 20: Os cavaleiros

r---------··-...,.' ,

I ••

.A.C01<G?AlrrrouDE LQ

lerDA A H 1PU}'A

(1800 Kms)nmtJlJFDE CERCA DE

r

!.!I!!l)

I~I. I. ! H'PUPA,

28/ JlJLH071

21HNEIRO AVIÃO DE

FRESCOS

Ol/AGOSTO/71

Page 21: Os cavaleiros

rloI NOSSO QUARTELi

I DAM'PLJP.A

IIj

-c '

r• 'I

5

MESES'

,,...r-", .._'

Page 22: Os cavaleiros

";. 1 t

lº UASCIHEWJ!O 'VBRIFICADO E11 N'PUPA

COE A 'rOTAL ASSIST~TC IA DE PESSOAL

DE lias CAVALEIROS"

f1III os "RElffiIDOS li DE

OS "E!{GEllliEIROS lt

llE DA HISTeRIA DE l1'PUPA •....

QUE DIFERElifÇA DO CAPI1vr

DE J"ULHODE 71 !!!

,

Page 23: Os cavaleiros

de trocar a esquerda peLa direita, como tOCl09 os espelhos f'azam s egund.o as leis

negaJcivo de uma

fotografia~ Ima-OS e s cur-oa

sine, agor-a <lua o mundo que existe dentro desse espelho é tão real como o que

ele reflecte. 2;""i::;a í.nda , imagine que o mundo eLe dado espelho é capaz de anularo outro mundo de fo:::a..

A descrição desté absurdo :n8.0 é 11m delirio. t, pelo corrt.r á'r í.o , uma maneiras LmpLea e bem pri2á:da de exp Lf.o a r a antimatéria e algo que os c.í.en b.l at as conh~

celh fiá muito tempo apenas como p:rincípio físi.co e que os soviéticos conseguiramisolar, há pouco.

Pa.ra explicartde maneira um pouco mais científica.10 que é a antimatéria, épreciso que a .,:..'. .--i-maue r aa , as co oompos-tudo aquí.Lo que existe de palpável, seja

ta de át omos, Cada átomo é um minúsculo sistema planetário, onde o Sol é o nú-cleo e os planetas são electrões. O núc Leo tem una carga eléctrica :posi tiva e oselectrões uma car-ga negativa. A ant í.ma+é r í.a é coaposta de ant Lát omos , ou seja,arrt í.núc Leos com carga e Léct r-Lca nagaii,va e electrõc:~s com carga. pos ã t í.va , Se tu-

do isto se pae sas se só no papeL, ou dentro de um hipo"tético espelho, não have-ria problemas. Has quando os soviéticos isolaram, agora. o an+Lvhé Lí,o 3, antíte-

se do hélio 3, ficou provado, na prática, que a cada átomo de matéria correspogde outro de ant:i.matéria. Ou seja: pode have r um anti-universo que poderá ser a

reprodução simétrica e inversa do univ8oso que conhecemos.Quando a ma-téria encontra a antimatéria,ambas De anulam obtendo assim ener

gia.

Em face disto," os cientistas ficam d.í.arrbe de duas hipóteses: ou o universo

ainda. existe porque não encontrou o antiul'liversot ou tudo o que existe é o re-sultado ela energia produzida por esse encontro acontecido há muito.

Page 24: Os cavaleiros

.. ~. "

\~\

Send.o assim, o que ·l:ieria. havido no começo, não teria :~sido a. acção do Verbo

de Deus, mas sim uma imensa exp Loaão atómica.

Explosões deste tipo·pod.eI! ser, em princípio, provcc adas pelo homem.

Bastaria isolar a antimatéria num campo magnético e, des Lf.gando-co , fazer

CO~!l que ela se encontrasse com a mô.té:d.a. [.; fácil. ~ledizer e terr:L1telnenteoil de o fazer.

rio, feito no tempo em que a J.ógio.?- podia s er- usada como norma para julgar a r~alidade,ú tudo aquilocontra a consoi~ncia.

senso, contra a razão,

Ora, 11<'1.(1·:,;, poô.s i10:r mais conta-a o s ens o , ,'. razão e a consciência do que a

""';.,:,a::1ti.n1atéri(~.: UHJacoisa que é. o con+r-ár-Lo (le si mesma .. A melhor prova da dificul

dada em é que a ;. ~una c a .1oz-ma que se encontrou. para defini-J.a foi poz me í o (te um termo negativo. ])0 ponto d.o v-ist.a literário, é uma s a.í d a

pouco aat í.sf'a't ô.r.ía ,

i'~ui:tomaí.s humilhaúte, ., .'pOI'em,~e constatar que a razão, da qua.L nos orgu-destrutiyu

Adap.t.ação pe Lo Fuz , J::Iil. Santos Silva

I 'I--~ / li ---

Com vontad.e ou sem ela, vai correndo3sta. vida. que temos tie passarB~ com ixanqueza, eu não conpreendo

Se o des±ino é que marca e vai têcendoo nOf:}SO dia. ó,. {lia, até finda.r ...

.ú també,G1 tão dificil d.e alcança..r !

Com vontade ou sem ela ! Q,D.(-! :C'BDl.édio

o sacrifÍcio~ a deüilusão

- Ouvindo sempre a voz da cOl1l3oiênoia,Cumprindo sempre as. J.eis~ •• do coração •

Pelo ::fur. lül. JOrge

Page 25: Os cavaleiros

o ~.U·t0/.·--r> roo .'- ' J \. ')".....J . L.l.= ..:J '-' 'Grandes jogadas'enegóoios, é3,O sabor de um bom whí.skv e

"

,comodamente instalados. Eel.m!ões de di:ce(~t()res em que você 00111. inteligÉincd.a e ou-sadia se defende e destrói um ataque mal. orcard.:?íacto. Vôos aos outros países Em

busoa de novos mercados, acompanhad pela sua. j6vem, e~ic:iente e des0jável se

cretiria. Esta visão' dolorosamente hipat~tica para a maioria de n6s, comuns

mortais. Entre o 'sonho e a z-eaLâ dade existem uma po cç ão de "ues 11 c ie "ta l ve z "

a serem superados. O único console r-e s í.de naqueLa velha história em que para

se chegar ao cimo, tem de se' corae ç a'r por baixo. "Subir" ~ geralL1en-te, exige e~forço para afirmar as suas capacidades gigante~1c:as ccrrt r a o munoo, corrtz-a a 0E.

ganizaçio e, mais frequentemente, contra o chefe. Gomoé possivel COLeçar areivindicar promoção e r-eapcne ab.t Lâd ac.e , quanô o se e31;é. sentado e.~r€c de uma

s órd ida mesa de madeira, com urna quaut í.d ad e de c oLegu s com as D,eS;n2.8 aspira -

çõe s , que se envo Ive , di à:r.Lamerrt e j nuua luta. cons téLnte? Essa pe r-spc ct Lva sónio atormenta os mais amb.í.e f.os os e é por Ls s o cue p011008

<-se vem na vida real.Para progredir, rara vencer, ~ ireoiso ter tlma certa dose de amo2çao. De

'\te-se ser pe rs í.st errte , de pens ane nt oe ráp':'dos, t raba Lhado:r e, ac i.ma de tudo,

d.ar a impressão de que fUL c í.cna melhor € duas ve ae s mais do que quaLque r cole

ga s eu , Deve ter senso de numor , pois de cont r ár í o é rnu í t c pos s Ive I que se s~icide, (i'oT.'ça de exp.re as ãc ••. ), ne s s a luta pelo pode:;:,. Ser am is t oso e ao :-nes-

mo tempo não deixar que os seus bons sent í.ment os p::::-ejudiquem a sua isenção deju16'a.mento. Saber inspira),' conf'Lanç a ao.i .iut:t'OS ~ espe ci aImerrt e aos maí,e ve-

lhos. Ser mestre na a:rte de exibir uma auréola de competência. e eficiência,de~

de o cuidado com os Lne t rumerrtoo ,ie 'G:;.':-abalhoaté ao cuidado com as suas UTh.'Bs.

Antes de chegar a homem de aucee s o , é necessário ter toda a apa.:rência.Poc mais baixa Ql.H:! seja a sua posição, poderá sempre situa.r-se corno o ho

mem capaz de tomar uma decisão :rápida, de ter a in.formaqão cez-t a , c homem em

quem se pode confiar durante qua I quer crise. }"ia:-;; ev í te, no seu trabalho, aque-

les gz-upLnhcs de poli tiqu:i.ces, po.í s ma.ís tarde .i s s o ]Jode f'unc í.onaz-contra. Se

quiz.er subir uns degraus na organizaQã.o onde trabalha, é essencial que apren-da exac t amerrte como a máquina funciona. O tempo gasto em d.escobrir como o de-

partamento A. trabalha com o B, quem é eficiente e.quem não é? ,ser a sempre

tempo b"'HHLnve s t í.do , Deve estar sempre ~ pelo menos um passo à frente dos seuscolegas, pois na hora das promoções terá oportunid.ade entã.o de

ccnhec Ime nt o sobre o mecanismo da orga:üzação em que trabalha~

mostrar o S"'"-~se.ia ela uma:E.

d úe tr i.a farmacÉiu-'G:i..ca ou uma fábrica de aut cmóve í.s, Há um velha d í.tado que sese pode aplicar aqui: I1Veja tudo, ouça tudo, mas não diga nada,", Devia ser as

te o lema daquele q,ue quer subir. E lembre-se: conheça os seus inimigos.J1; quas e impossível progredir em que.Iquer sector eu. qu~ exista alguém com

inveja. Poz tanüo , muito cuidado!O sucesso depende, é claro, do indivíduo. Se não tiver suficiente ambi-

Page 26: Os cavaleiros

sugeitoque se ja gen í.a'L no seu. trabalh.o, mas que n í nguém o respeita 110l'tCrue t em "\."[0 +r-e

com 03 outros. ;;ão se pod em adm.i.tir di.tadQras num em:'lrego. Ali trabalham pe§.

soas que queres ser tratadas como tal. Al'm d_ liderança, ~ preciso existire ne rg í.a , Ln Lc La t Lva e airtomo tí.vação • Es t as são qua Lí, Iade s essenciais. Se um

- t"empregad.o 12'2 a S9m nada que fazer. deve p ro cuxan a.J.gumõ. coisa em que

par. e nunca f'Loar' de br açoe cruzados à es?e~a de que chegue . ,al.guerr:se oeu-

e lhe di

g~;q "Faça isto li •

rância. Deve-se ter tolerância para com os outros,

Chega-Bej frequentemente, a esta situação: aquela »m que se sabe ser cê.paz de fazer meLho r que c chefe. (~ue fazer? O maLs aCH?rta<lo é ::;'eixar a ss-br í.ca , Isto €i ID1Àito Lnpor-t an+e , Uma pe e soa de valor :fa~;endQ U111a taxe! a roti-

neira. e sem estímulos, achando que f'az-La melhor o traba,lho que o chefe, deve

:mu.d.ar de empr.ego. :ir2-r prazer no trabalho é iDl:çortante. Hão acreâ.ito que u-ma pessoa que esteja trabalha.ndo sl.mplesmen.te pelo ordenado e se tiver al12."u-

ma coí.s a Da cabeç a , f::t!;a s a'tLsf'a t óz-damerrte Q seu trabalho se ~-.,ão tiver algumI)r.a-zel~ nisso e F'Gi: isso, se não conseguir t~abalhaI) com o seu cne í'e , não terll ••

, " • I. .p os s í.ve I ccns e gua r um out r o emprego. que

tos. llas a pez aona Lã dade conta mu.í t o , porque quando se escolhe a.lgt:.éL1 para

te, se pede trabs.lhar c em essa pessoa ..

Por isso e em c onc Lus ã , por ma.i s que leia, isso não fará de si um s u -cesso. Se lhe ape te ce a vida (los pode r-oaos ~ dever;" estar d í.sp os t o a sacrifi-

cax muito do s eu Laz e r paz-a :çrrogredi:t~ li Ande c om o pe ns ame nt;o 110 caz-z o de seu

p a+z-ão ou o que viu passar no ou+r-o dLa me smo em fl'ente do s eu mar-Lz , Pense

nuns maz-í.acoa regados com bom espumante 1...l..' Ji' .., ~e cc , , euo , , e vexa que as Longas r~~.

'bes de trabalho fias aarão .•na í s dep res s a ,

Nas se essa vida. perder todo o encanto ;para si, largue tud.o. Hão se s í.n_.ta naobrigaç?d,o d.e trabalhar demais t querendo ficar só com o velho

nhas " e comez- umas s ar-d Lnhaa amarelas.

Pelo lº ..• ...• .y.":": '-:~cano l.JUl.S 'Guerreiro

I • I .-- .. III ---

Page 27: Os cavaleiros

RELEMB NDO A

MUNDIAL

OS 10DO

Imprimidos em toóas a.s cadernetas

â.os militares alemães,combatentes damais terrífica guerra que até hoje as-

solou o IvWNDO, encontrámos os I'tandamen

tos que abaixo reproduzimos •

. Semdl:ivida, que na sua essência, o espírito que noz+eou os :DEZ E.âlillAl'1Ei (I'OS'))0 SOIIDADO ALEEÃO tem algo de muito Louváve L, algo que faz lembrar o espírito

dos CAVALEIROS.6edievais. f'i.8.S talvez seja opor-tuno perguntar: Foi esse espíri-

to posto em prática,? Ca-da. U.Dl que :cespoJlda;t ió ~

1 - Ao combater pela vit6ria, o soldado alemão observará da

gue:n'a cava Lhe í ne s ca , As crue Ldade s e destruiç:ão incons:i,deradas sãoindigna.s dele.

2 - Os comhat errt ea us ar-ão un í.I'oz-meve t("~r8,ona farda imdgnias e~;pecj,al-

mente estabelecidas e r'ceis de distinguir. i-lhes intcirdito comba-

ter, à civil e sem insl,gn.ias.

:; - Nenhum inimigo, LncIus í.vé vcs gUErrilheiros e espiões,será morto uma

vez que se tenha rendido, sendo os tl.':l.bunais conpe ten tea que ava.l.La-

rão os respectivos casos,

4 - Os pris ioneiros de gtH~:rX'a não serão maltratados, nem insultados. Seé necessário tomar con\;a das suas a.rm.as~cartas e papéis, nãd" é prl;;-

c í so tocar nos seus o o.le c tos .,pessoa.l.Se

•5 - São interditas as balas DL'lIJl·u])mn. ]1 igualm;o.r)te il'lterrli to transformar

bala!?) ord Lnâr í ae em projécteis Dura-Dura,

6 - As Lns t I tuições da CR'(rZ VrmHELliA são sagradas. Os inimj.gos feridos

devem ser tratados com humaní.d.ade , Não se d.evem importun.ar os mem-

bros d.os Co.r.po.8Hédicb~ nem os Capelães do Exercito no exercício da.suaprc.fissão ou d.o seu minj""+,;·•..'to.

Page 28: Os cavaleiros

7 - A popu.Laç ão civil é sagra.da. O sold.ado não pode eni:;:r:cg-ar.-seà pi lha-

gemf nem proceder. a destruição. Deve respeitar a.s obras d.e valor hi~

, ,ce v~veres,

cientifi.oos ou. de caridade. Não se deve exigir à população a entrega.

ou pedir serviço$1' ,superioJ:es .e 80-

•a não ser por ordens

mente 'contra. reL1uneração"",-.

8 -' os aviões não devem nunca ipene tcan num ter:ri t6rio neubr-o , ao brevcé.-la,

nem metxa.Lhá-Tc , Esse terri tôrio não pode ser teatro de nenhuma opa-

raçe.o de guerra, qua.Lque r que ela ae ja.

aças.

10 - As infracções

d.andO'ini'ormaç:t'1e~acbrea.'jHtl.laçã<)m'ili tar t poli,tA,'.'

Alemanha.~ Hão A fará nem' cOplprOme~l eas _nem com L,me

,as regras acima l'It:!1Cicnadas 1 serão punidas. Os crí.me s

perpetrados pelo inimigo contra os px.'ind"pios enunciados nas regras

1 e !.3serão assinalados. Não poderão ser exercidas represálias;;a nãoser pox ordem de Chefes Suprelllos ..

n

En.tO

....:.

Page 29: Os cavaleiros

n J.lisfóridte~polhe

recorda ao Momemfez esquecer

o·que o

•Todos os povos têm a ..sua hi13tó:l'.'ia e dela se orgulhamt pois a História é

a verdadeira alma de um povo,nós J os portué;:;l1.8SeS,temo-la, como poucos, rica e gloriosa .• ~ orgulho

nosso recordá-la.

ACON'TECni!:~N~rosE DlitrlU:; lUs':c6RICAS-~=====;=a==_=;.=n_==_=_==a==_=~m~=Efi:

1472 - João Santarém e Pedra Escobar descobremailhadeAnoBom.Pela primeira vez o Equador era ultrapassado~

1483 - ::.Diogo Cão· chega <lo foz do rio Zaire0.r13,0 assinalando a sua presença.

(Angola), onde d.e í.xa um p~

1497 - VasGo da Gama parte com a sua frota para o descobrimento docaminho marítimo para a íNDIA.

1524 - Nas ce em Lisboa Luís 'de Onmões 1 j,mortal au't ox ele 'tiS LuS:lADAS ~J

:Poi além de p oe t a, glor.ioso s o Ld.ad c , tendo c ombab í.do em Ceu-ta, na índia e em i·:é.:CZl,U.

1648 - Res t.auz ação de L'1goJ.apor uma armada organizada e saída do Bras11 sob o comando d(?·g$.üvador Co:r;'reia de Sii.. 'j}omade, Luanda-;-segl'j ..~u-t-je a rend:~9ã·o g·f:~ral.

1836 - !!: clccretaclaem Porhtgal a p:t.'oibiçáo do trá,fegod.e escravos.

1907 - Combate de 1"lu:filo (Angola) no dec~rre];'da exped í.ção ao Cuama-to. FoL dos mais duros combates do sul de .Angola e que conse-guiu quebrar a invencibiJ.itiade dos Cuamatos.

- João de à.Lmeí.ô.a ,tra1Ta d í.vez-s os combates, na sua campanha ôe p~cificaçlo dos Dembos.

1910 - João de Almeida ga.rante a ocupação do territiório, fazendo umforte ataque aos morros de Pac oLo (Jmgola). .

- É p.roc Lamaô.a a· República em Portugal.

1915 - Dá-se a ocupação de N'GIVA (Angola), termo da submissão dosOuanhamas. NIGiva passou mais tarde a chamar-se VILA PElillIRAD '1i;ÇA, em homenagem ao grande vencedor da campanha ,

1939 - Assinatura do Pacto Ibérico.A invasão ela Pol ôn.t a , pelas tropas alemãs, marca o início daSegunda Guerra }\lundial.

1949 - Assinatura do Tratado que Lnst ã tuíua Organizaçã.o do ;l'ratadodo Atlântico Nox'·~e (011AN)de que Portugal é membro.

1961 - AGOSTO: - Tomada de N.A.HBUANGOkmO, ocupada pelos terroristas,d.esd.e o mas s ac re das populações civis do liforte de .Angola,

;Pelo Puro Eil. Rosa

Page 30: Os cavaleiros

28

LIVROS, LEITURAS PALAV~AS

tiplos aspectos e ambientes. Desde ai,

•Para quem se debr-uce sobre a his t ôr-ía da vid.él dos homens t existe um manco

mais important"e que tod.os os demais: a invençã.o d.aescrita. lJ.'ão importante eleé, que do períoéto ,~nterior a ele ,se diz Pré-Histól.'ia., e só a partir do seu ap!:recimento é possível pas aar a te:e uma ideia oLar-a do vive~ humano nos seus múl

rias formas,. nas mais diversas línguas. Nesta página tenta.reJnos falar um pouco

tem a escrita sido apz-e serrhaô.a sub ,va-

. '.'sobre algumas das fo:rmas de que se reveste a pala..vr-a &oc1.'ita na línc;ua 110rtu -

guesa.POESIA -. POETAS COHTEi-Zl?ORli.:·;:E;OS

AHTONIO GEDEÃO

fundo d.agaveta e escritas ao longo d.asua vida.

'Todos nós temos ouvido ,pêlos vaz-Lad os meios ele expansão da nús âc a , uma callção que é lL'U êxito ele há três anos para cá: "Pedra Filosofal li. l-Ias alguém sabe

quem a escreveuf quem é, o que faz?O DI'. RÓr,lUl:> ele Carvalho, cientista por+uguâs , já conhecido pelos li\l'l:'os

que 'tem publicado, quer d í.d áct Lcos , quer de dLvuLgação científica, resolveu aocompletar cinquenta. anos, reunir em livro e dar a. conhecer páginas guardadas ro

Poi isto há· meia dúzia de anos e desde aí muitos dos seus poemas têm sidoe auarecidos como cancões. POderíamos recordar a IIPedra Filosofal" ,. ~ ..mus Lc ad oa

mas, como é conhecida de todos, preferimos transcrever outxo poema:LÁGRIH.à I/E PRETA==:=::;=====::::=======

Encontrei uma pretaque estava a chorarpedi-lhe uma lágrimapara a analizar.·

Recolhi a lágrimacom todo o cuidadonum tubo de ensaiobem esterilizado.

Olhei-a ~e um lado,do outro e de frente:tip~a um ar de gotamuito transparente.

}mndei vir os ácidos,as bases e os sais,

as drogas usadasem casos queta.is.

Ensaiei a frio,experimentei ao lume,de todas as vezesdeu-me o que é costume:

nem sinais de negro,nem vestígios de ódio •.Água (Cluase tudo)e cloreto de sódio.

Pelo Fux. Eil. NASCIHEHTO BRANCO

Page 31: Os cavaleiros

CONTO

•• CONf-lECEM

o FONSECA?o Fonseca vai à praia.Conhecem o Fonseca? Não conhecem? Nas deviam conhecer

um tipo colossal. É empregado :num Banco e tudo.~ um tipo bestial. ~ casado, tem dois filhos e uma filha; um gato, dois

canários, um cartão do Eelenenses, e um televisor comprado aos soluços (der~-lhe a antena).

A mulher é a El.lfrásia.e os miúdos são: o Alfredo de sete anos (o terra.zns.to), a rViariaele seis (a pólvra) e o José de três (o acidente).

Pois o Fonseca é um tipo às direitas! Nora aqui, com a gente, nalinha de

Sintra e é um tipo bestial.

o Fonseca é

o

Ora quando o Fonseca. chegou a. casa na 6ª feira, disse-lhe a Eufrásia:Ó Fonseca! A gente amanhã vai à, praia.

- Rem? Amanhi:í.não, mulher, que eu queria descanear•••- Não me venhas com desculpas, que eu já decidi e está tudo preparado •••- Nas porque?

Olha: o tempo está a acabar e temos que aprovei tal.' a tua semana-umez'Lcana enquanto não chove.

- :t: que eu qu.eria dormir ••• Tenho-me levantado cedo todos os dias e queria •••

, , ,.Não senhor! Faz mal dormir muito. Vamos mas e a praia. Esta tudo pro.!!,to •••

- lias... Ouve lá •••

.•

Ouvir o <!uê? Olha lá: Tu julgas que estás solteiro ou que? Tu casa~te, ouviste? Tu cas'aste • Tens responsabilidades

- Olha que a campainha está a tocar •••- Irão disfarces. São os miúdos que foram brincar a casa da vizinha cà de

baixo. Espera !

- A gente amanhã vai à praia. Q,uebomJá sei, já sei •••

- Eu não quexo ir, papá •••- vês. Eufl:ás.ia. a HÇi.~ia não quer ir ••,

Page 32: Os cavaleiros

Olha que tu levas, zé •• ~

Ah, isso é que vai ••• Vai ela e vais tu, hem?Eu quero um bo Lo

1\'" "r.' .t:" ,. • • '!f' ..'"~as, o ~u~raSla, se a crlança nao quer lr a praia••.Pois não quero ir, pronto !

Pois vês ? I~la não quer....

Bera me inte:r:es88. ! Ananhã vamos a praia e aoa'bou , .::-. •

Olha 1&: o que ~ ~ue eQ disse ?

o menino es"',;"í.c a.Lado

Ji e~tã como o pai •••

• •. •. jJ. • ::li • o ••.•. ~ 4' \'! • ~ ••••••••.•••. .., ••. -& ••••••.•.••••• 4 •.•.•..•.• ~ .••••••.• ft '* ••.•.•••• !o •••••• "~

No d í.a s eguãrrte 1 de manhã:

Acorda Fonae c a Veste-te ..Rem ?

Já, p01S Sã.o se í,s e meia e os miúdos precisam é do sol da .aanhã ,e

Vá, levanta-tePronto 1... Olha. lá: Hão há agua 'i'

Hão há, não Isto ag-ora é assim: só 11::Í. áf;'1.1.8. ele vez em quando.E11tão COrI10 é que e11 me lavo ?

:Nâ.olavas Ou pensas que és mais que os outros '{ Vá, toca a ves-

tir.l\~as é que;r.a Bom, está bem •• ~

Oh mãe, vamos emboraEspera aí Alfredo }'80 vês que o pa.rerma do teu p aã não está 'Oron- -

to? Pôe-se a conversar e depois •••Oh :pai, eu não queroCala-te Haria, senão levas poucas ••• d Ls se ontem.que vais tu, e

vai o teu pai •..

Espera. !

:Bom, mas afinal para onde é que vamos ? li

Van::os P'U'B. a Costa, ora essa !

Pronto, pr-on'bo l •••

Lá :porque Sua Excelência não gosta da praia da Costa, havíamos de~para outro lado •••

Nas eu não dí.sse que não queria •••

Page 33: Os cavaleiros

lias pensaste, o que aInd a é p í.cn

Até chegar-em à rua houve oportunidade d.e c l~lfredo levar duas bofetadasd o pa.í , ela Maria Leva.r ·~rês d2. mãe e do Jor.:;é Levar- UIJ.a de cada .. um. Ã?ax"ac{un~lo, o "Lab í.nhas H de} t"'":c~rlse·c;.l não p(~ga'~~a

.- ~Então n8.0 pega ?- E'Le só ar da. 1105 fi:n.s <1r:: s enana .. Com a hum.í.d.ade •• e

Qu.al humic1.arie ! U.íLla-poX"carl2. é O que isto é. Também, quem se lembra-

mo 't1.lclo. li< o O ma,riJo da 1). Ba lo í na compr-ou agora 11m carro novo, mas

- Ah At~ que enfim. Pegou !

,a,it> ... 11 Ponseca, esse ... vai mais

,; - lf:s tu; mas eu tenho dh:'.i to 8. falar, não tenho? Olha esse que vem

da es querda i ...

F'icaJl10S aqui neste toldo; vão buac azi bancos •••

Olha~me este pelintra Paga mas ~ o toldo que não vais ~ falinci&

- Eu quero um sorvete

Page 34: Os cavaleiros

r

I

32

Vamos mas é almoçar !

~a não tenho fome •••

Cala-te Alfredc !

Oh mãe, eu quero comer

vês a tu,a irrnã I'?. ft

Eu quero essa Bandss.

- Eu quero um sorvete

• Toma a sandes, JOB~

Eu quero ULi sorvete, pronto.

Olha que tu comes ••• trema lá a e ande s ••.

.••Está bem, mas eu queria. um sOl;'vete.Olha mulher, para mim pode ser de queijo.

Q,na.l queijo? 11'oma. lá de chouriço .

.•.1!)stá cheio de areia •.•

Se e a.Lhan querias comer aqu í na. praia COlI10 no Ritz, não? Olha para

este ••• Gome assim e dá graças a Deus.- ah mãe, caiu-me a maçã na areia

Quem é que te mandou comer já a maçã ~~ Ora toma que é para espera -

res para a. outra vez.Oh mãe: eu vou. tomar'banho.Não va í nadá; o menino é parvo Agora. acaba de comer e depois es-

pera duas horas.Has eu quero ir para a água •••Esteve aJ. toda a manhã e não quis ir ••• Agora é que quer, :não? Oh

Para onde é que estás a olhar1 f'onseca ?Q,uem, eu? para lado ne nhum , querida •••

Eu bem vi ! .Ei;itétVaS a olhar. p ar-a aque La desavergonhada ~ue descaz-amerrt o

Cala-te 1 }:-:;siNf{j:aagora a olhar ••• Olha que fazes escândalo •••

Quero lá a abe r"! Pois 'se aquela gaj;;. vem para a praia daquela mane í

ra a dar voltas à cabeça dos pa.I e rmas como tu ••• Queres que eu me

cale, n~.o? Isso é que era bom! Cabra! Cabra, é o que ela é.Olha que está toda a gente 8. olhar para nós •••

Qh mãe t eu quero um gelado! •••O menino cala-se, ~enlo leva mais •••Oh mãe, eu quero ir ao banhoO menino é parvo? Agora. é que quer ir r? Se não se cala leva ••• Pa

rece que já está parvo como o pai! ••• ••

Nercê desta oportuna intervenção dos miúdos, o Fonseca, encerrando - senum mutismo reSignado, conseguiu aguentar o barco até à hora da partida.

 Eufrásia, por seu lado, não o chagou muito, até porqu.e estava muitoocupada a distribuir bofetões ao Alfredo porqueeJ.e queria ir para a á.gua eà Maria porque ela não queria ir e ao José por causa da questão dos gelad:.os.Fi ainda Dor cima ç,;.•çrç;;i,~Çl. ape rt ad.a censura aos raios visuais do Fonseoa.

Page 35: Os cavaleiros

r:'arde? Pois ~u puzea te-te a : ori:iir~

1partida:

V".1,~~p;;;~r~es te +r;"'...'"i to, .Fonseca , O"'" ""0''''''0. versronha.•...u_ _ _ ~" ~__ .'-'~ _ ~_ _ ,~,u,,' 1:'n...... . __<:;ll •••

- Pois, nós viemos tão tarde •••

• Ó 3ufrásia! [tias tu. é uur- ad ormece s te , ~. El.l es t Lve à tua espera ...o quê? Tu. at:revE's-t~ a desi:lentir-me? 'l'u sabes o que es t ás a faz.er ?

Se eu fosse' tesa como aã.gumas cque para aí há,

o mãe, eu. quer-o um €:elacto !

Se estivesses aqui ~ frente ~,E tu ve se vais mala

E o Fonseca :.á foi. f'ur-and.o e ouv í do das boas. QuandO chegar-ara a casa •••

Até que enfim! Q,ue éaquilo '? ~ue água 6 ~quela ? Ar..., maldito, que tu deixaste a. tor-ne í ra aber-t a de manhã, .. Esí;e oand í.do só me faz desgraças "estas. Aia.

~.Oh muLhe r ç i mas dCV-BC 1:<31: s Ld o tu, que eu lembro-me de ter f'e c Lad o .•.

- O não ? IJ\:o é demais! tu vais a€:-••

.- A.h! Poi.s és! vã, toca a trabalha~ •

}i'icas o quê '?!

Pelo lº cabo ·11118 Gl.lerreiro

Page 36: Os cavaleiros

AMOAmo •••Todas as tempestades noctID:'nasQ.ue se enr-od í.Lha.: nas fragasE se estilhaçam .ias cavernas das rochas.

Amo •••

Todas as covardet: que suportam até ao fim a sua dor,A silenciosa dor das covardes-heroínaa.~\mo•••'rodos os rastos de s auãadeque me fazem sofre!~ dE) angúe t í,a,

- F~O o so~ximento -

.Amo •••

Todos os mistérios da noite e as luzes nocturnasQ,ue dão uma aens ação de _dia.!'-!B.terno aos vagabundos.

Amo .••.Todos os rostos "helos, todos os lábios meigosQ,ue' me sabem a tempestade.

Sim~ amo ••• ·

TodQsos 'lábios .'IJ!'Íalerrtosdebeijos-f'all.dntoS'.

Amo •••

Hesmo quando já tuclo é' inútil.Pelo lº cabo Luis Amorim

w~======~~=~===~~=~~=====~~~==r.=~========~~=~=======~====;==;=~=t.,q u11 f h 11li .O arnor: ern que aver: II11 11u »1\ Illácio da Silva Cruz :::~ 10 anos ~" --, -------~

Page 37: Os cavaleiros

Fl!.BTJ1,.~~DA FORNIGA HILIT.AR

- o O I) -

Alue,inado pelas dificuldades burccz-át.Loas 1 o médico-inspector de uma 'base

• aérea da Geórgia sentou-se a escrever a seguinte notada zona encarregado de fox-necer material sanitário:

<W ofici8.1 do hospital

"

"Depois de informados telefonicamente, por esse Set"liç o , de. que não pode-

riam fornecer-nos bissulfureto de carbono para combater as formigas, dirigimos um pedido ao Q,uartel •.Hestre do Flxército.

Fomos por ele inforliiados de que o referido p-a;'eparado 66 nos poderia ser

forne·cido para combater as formigas .fl.~mtE2.do edifício prõpriarnente di to;

tratando·~se o.e exterminic; de formiga.s fol.:~ do adificio só o serviço dê Eng2.,nharia poderia fornecer (} referido produto* Ora, torna.-se difícil determi -

narcom exactidão qua í s as intenções das formigas que eat amos procuranfu de!,trul.r, pois algumas delas habitam no edifício .19 ::cª,gueiam lá. por fora em bu§.

.y.~~::'. :~oa de sus terrto , enquanto outrª,,~..Jlabitam no exterior';é vêmproclU'ar alimento

debaixo de teLha, 'Ê 'tuii--problema compLâcado o de determinar quais as formi-

,gas que vêm de f6ra (afectas portanto ao Serviço de 111genharia) e quais asque s aí.em do edifício - afectas que es tão , eebas , ao (iUartel-1Vlestre do Exér

cito"Alg'.4illas das nos sae formig<:;,s parecem mesmo and ar- às voltas; outras, ao que

se nos afigura, deaubu.Lamperfeitamente ao acas o, em trajectória delirante.

mais confusas e tudo isto poderiadar em rezult<ii.do enganos lamentáveis: uma formiga do Q,uartel-iIestre exterm,inada pelo veneno do Serviço de Engenharia, ou uma formiga. do Serviço de En-genharia vitimada pelo veneno do Q,uartel-I1est:r.e,ate., - coisas estas con-

trárias à Letz a dos :r.egulamentos e que levariam, provàvelmente, a minucio -s as e demoradas investigações e 8. compridas notas de expLí.cação ,

Em vista do exposto e de se ter "lerlficado que o veneno do Que.rtel-Hos -

tre, deixa uma formiga em tão :perfei to estado de óbito como o veneno do Ser-viço de Engenharia, e vice=versa, venho por este meí.o requerer que essa di-

gna Repartiçã.o obtenha venp.l1OS idênticos do Serviço de Engenharia e do Q.ua,;;:~el-r1estre para. fornecimento a este Serviço e os mis~ure convenientemente em

partes iguais, de modoanâo ser mais possível saber-se qual dos dois vene-

nos, ou dos ramos militares, é que matou a i'ormiga.1l

Page 38: Os cavaleiros

I

A C R 6 S T I C O

Cavaleiros: l'10USIN1iO, lá elo alto,A sua heroiciclade vos transmite;Vencei na emboscada, no assalto,Arrancai. sem temor nem sobressalto~Lembrai-vos desse dia de ChAIHI1il'J.

E~ nas más horas, não esmoreçais ..•INXYilGO, bradai, Q,UEH: S0110S Nc)S ?

Resposta, d.e certeza, não levais;o que soia, de llAULILA a.os HANAHRAISt

Sabe-<:> bem todo o I'lJ:llllclo e aabe í s vós.

A,C.

QUEBRA - C/l. ECASr

-/'y

V

s'.-.:..'

.. ·::;f ..:A

L; r-

E,_O"

"' I _"__

R

.-..( •,"/n ',' s

Pelo Soldado SOUSASUBSTH'UINDO OS ;:;"RAÇOS POR 1E'l'H.AS l~iTOOlfT:2Al1.A

O ;;!;iOIvíEDAS PhIHCIPAIS CI])ADES:DE ANGOLA

Page 39: Os cavaleiros

PERSONAGENS!LUSTRES

-Haverá caça no quimbo?

Page 40: Os cavaleiros

palavras cruzadas..

(nfflDITO)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

••

2

3

4

56

7

8

910

HORTZOl~PAIS1 - Deus' romano do vinho - PaI t.ei ao compromisso comez-cí.a'l2 .• Arquipélago da. Ha.lásla - ,AR':::IGO lY8FlNIDO - Cond. Auto r-odas3 - Vassourara o forno depois de aquecido - .Antes de fu:rr.iel4 - HOJVIEUS Q.UJi: A1:mAl'''I li CAVAlO5 ., Fe í "to d.e v.í.va voz ~ Dança ,PopuIai: do norte de Portugal6 A ~. ~ ...~,parenciô,. .- PrlEPOSrç-AC! aM. l1.<iU.i7 í\ ~ .•.•:;". ~ - - ..'- lw,ora .• .t;speC:lO \4.8 eugllJ.a, "S - LOCALIDADJ1: no DIS'l'RITO DO GUAHDQ-GUBANOO9 Caminhar ,- TJteru3Ílio doméstico10 CTJBPRnIE~"J:A}r-li. vós

VERTICAIS1 - Embarcação Erva doce2 -.-pobJ;'fram .com areia - Deus ~do Sol Emtre os egípcios3- Tornaram curvo ,4 - fi~rv?r€ ccm rcuje casca se ,'aromatiza o vinho7 - Cerrt o e qua..tro X-OInanos ~.,8 Amima "9 - Trabalhar - Rio de~rtália

10 - Raivosa - PanelasA.C.

,~.._~.;'

;])ES'rACANDO OS SlNÔNHI0S GRAFADOS EH r.:':AIÚSCU:~ASENC011THAREIS m;J~ F'RASE Ç~UBVOS I!; DI1UGIDA.

Page 41: Os cavaleiros

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39

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Page 42: Os cavaleiros

•••

- o I'fti./ /1A1<1JX) TeN IJf1A PAI#to TN &<AlVj)é'

PelOS BARCO!:i qve NÁO LARGA os8ItVó('VLOS I

- },lamã. por onde é que diz que se conquistam os homens?

- Pela es tômago, mi.nha filha. Pelo e:Jtômago- 3em, ontem õ.. ::10 i te descobri U\l1 si tio por onde eles se

ccnqu í s tam melhor.,

'" .

Page 43: Os cavaleiros

41

PAGINA DESPORTIVA"hENS SblH IH CORFORB SAN"OH

Pelo Fur. nn, COStrA

Cientes de que nada meLhor do que o tempo bem ocupado e boa disposiçílo fí-sica para manter em estado ace Ltá.Vt~l o moral neces8á:r.io para aguentar as :agru -:-ras e dificuldades da vida no mato , desde a nossa chegada que sempre se têm pr,.;tiicado var-í.ad.Las Imoa desportos 1 ccns t anbercerit e Íl,'lpulsionados pe La dLnaraí.c a ori-

errt aç ãc do nosso E.xrnº 2Q Comandantie , í'ig'...4ra ímpar elo desportlsta militar.Visand.o este obje ct Lvo, é de salientar a Lnaugur ação em Abril último '.. do

Par-que Des:po:rtiYo Poli va.lerrte , l'Iara:vilha. do Cuand c-Cubango t nele se pode prati~" ...

car var-Lad Lss í.ma gama de d.esportos,tlesde o ténis,futebol de salã,o,andebol,volel

boL, ao basquetebol hóquei em patins ou qualquer outea modalidad.e d.e spo r-tLva.,

Com a p.X'csença de 8.1tas :ent:i.d soes ci vis e ~1iilitareB, estiveram na inaugll.r.§;

ç ão do PoLtva'Lan t e e qu í.p as milite.reG de todo o S~J.b-Sector e pudemos ta.:nbérn con-"

-ta:::- com a simpática e hcrrr os a presença. de equipas civis e militares d a R. À. S. ~...

"-~l).eo intere3SE' demons t r ado pe Losvnos sos aupe r Locas seja por nós cOffilH'ee}2,, 1 d ,. 'b rc •d.Ldo , não nos ea que cendo de que o tempo gasto na ,,:2atica -::'0 eSl)Orto e ~·Iagn~ll.-

c amerrce ocupado, "ti:t';:mdo-nos certos momerrt oa d e ócio que em nada corrt r í.ouem pa-

ra ;" nos s a 0cLificaçàQ quer Lnd i vidl1<:.l ~ CJ.ue~~c oLe c t I va •

..,

Page 44: Os cavaleiros

r-() •..

:.~(:t.,:i.r>:~IHAUGUJ..ACÃO DO C./I,.:r-JPO DESPOR1\rV'O POLIY.fl..LElfTE~~=:::=3=·=:!!.::;;.=c==:;:;:========:;;;-:c.:.:====;;;.m:;:;;====::t;::::==:,;~~

o Na festa de inaU&~ra9áo do Campo Des-parti vo Poli valen'l;e foi realizado um toE.

naio de Ténis com equipas masculinas doSub-Sec·tor a masculinas e femininas do S}:l

doeste Africano" Este torneio foi o quema.is a:braíu as atenções gerais, não só:pela sua beleza, mas também pela maneirarenhida e desportista como foi disputado

Os jogos de :f:'utebol de Salão que a e-quipa de J\l'?tTA, sob a orientação do PUf.

rial Hil. Duque disputou, não deLxaram de

ter intex'esse f apesar da pouca oposição

das equipas do RUNDU, da C.CAV. 3361, daC.CAV. 3362 e da Coo Puz , 6&

fi. terminar, disputou-se uma excelentep~ctid~ de Voleibol entre as equipas deN'PUPA €i do RmmU. ~

Pf)HIS

22 - ERNIE CAl=iELESS\1.tI.9 •• a"~~.~Otr ••• !).,.aa.,.~ •••• e. Taça e meda.Lha

308-- Alf.l'í:il. ALEGRIA e l?IEJ: HALL•••••••••.•• 0 •••• Hed.alhaa

lQs- SEAInr.m LANGFOHD e Hajor.BIVA.R ••••••••• ~.'-~. Tàças e medalhas- ?.?.-reshome~i1Q8- I-Iajor 13IVAR e Alf.Hil. ALEGRIA ••••••••••••• Taça.a e medalhas

FUTEBOL' DE SALÃO=~~=_.=.==---~==1º - Equipa de N'PUPA~ ••••.••••.•••••••••••••••• Taça e medalhas

COUSTITUIGÃO Dl~ EG,UIPA YENCY:i:DORJ.•---"'~----_. ~~-"-'---"-'''-~-'--.-''.>----''1Q cabo SAJ>i'TOS 1Q cabo TRnmADE 19 cabo NÁRIO

lQ cabo BAPTISTA

Soldado ~~~TI~tlO12 cabo HOÇOSoldado BALDAIA

Soldado FERNANDESSoldado DAl'-1IÃO

WPUPA x C.CAV. 3362 •••••.• " 4-1

N'PUPA x Coo Fuz.. 6•.••••••• 8-2VOLEIBOL~=======

1º - Equipa do RTJNDtT •••••••••••••••••••••••••••• HedalhasResultado: - N'plJPA x RUNDU••••• ~••• 2'''3

Page 45: Os cavaleiros

TORl'IEIOS INTERNOS

::'~':{;Como se ia dizendo na intr6duç1.to a~,flta página desportiva, o entusiasmo do.•..l.'f-

nosso Batalhão, podemos afirmá-lo, despontou na sua gênese em Santa Hargarida,

e, com o impulso do Exm2 11ajor BIVAR, cresceu surpreendentemente. Costuma di··

zer-se que o exemplo arraata •.Se isso nem sempre acontece, com o d;sporto aconteceu. E de tal m.~eira que:at(nos. a~etecia na.!.'raraJ.gunsfaC-'tos reais, aned.§.ticos, proveniente.a do fulgor de alguns à.esportistas. !1as para não abus az do

tempo precioso do caro leitor, até omitimos a vastidão de actividades de M'PQ

PA, naque l.e a longos 8 meses em que a "mal+a" jogou em campos improvisados. Pelo

que deixamos apenas uma sín'tese dos principais.

\ RESULTADOS DOS TOmrEIOS INTERNOS

VOLEIBOL FUT:b~BOLDE SALIO====:===========(EqUipa vencedora)., (Equipa vencedora)

Najol.' nIVARAli. ALEGRIAFu.r. ROSA

1;2 c .RE13EL O

Al;f •. CmfHA

la c.HOÇO11 TRINDP..DE11 FONS1iX!A,

il LOBO Sold.FEEREIRAQold~

11

sousyV'AIJDE IR.A

11 REBOLO11 FORTEStl REIS11 ROCHA

" ROSA

ti COELHO

lOO ~lliTROS PLANOS~=~~=;======~=~=:; SALTO Elvl ALTURA

lº - Ali. á:brantes2º .. GE Jonasse32 - Fm.' J.0r~... .4Q - GE Selege

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4º - Alf. Cunha •••••• 11

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Page 46: Os cavaleiros

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