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Centro-Sul, Nordeste e Amazônico Professor Claudio Henrique Ramos Sales GEOGRAFIA

Os Complexos Regionais

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Page 1: Os Complexos Regionais

Centro-Sul, Nordeste e Amazônico

Professor Claudio Henrique Ramos Sales

GEOGRAFIA

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P

O CENTRO - SUL

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Se estende por cerca de 2 milhões de km² (quase um terço do território brasileiro)

Abrange parte do território:• Minas Gerais• Tocantins• Mato Grosso

Abrange todo o território:• Espírito Santo• Paraná• Distrito Federal• Goiás• Mato Grosso do Sul• Santa Catarina• Rio Grande do Sul• São Paulo• Rio de Janeiro.

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Corresponde as terras das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

É o complexo regional mais importante e o centro econômico da nação, com mais de 60% da população brasileira.

Ai estão 16 das 22 áreas metropolitanas do país.

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Pobreza e Desigualdades Sociais Acentuadas

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Características gerais

25% do território nacional;

60% da população;

• Diversidade natural, econômica e social;

Grande crescimento econômico

Desenvolvimento Industrial

Modernização agrícola

Expansão da agropecuária (em direção aoCentro-Oeste)

Investimento capital do Governo Federal(Brasília).

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Construção e organização do espaço

• diamante ocupaçãoSéc. XVII: Ouro e dointerior;

Séc. XVIII: Mineração em MG, MT e MS;•

Abastecimento da população: atividadesagrícolas, pecuária e comércio em MG, SP e RJ.

Mudança do eixo econômico do Nordeste para o

Centro-Sul Salvador para o Rio de Janeiro;•

• Séc. XIX: Decadência da mineração, do açúcar edo algodão Crescimento do café (SP, MG e PR);

Page 10: Os Complexos Regionais

Construção e organização do espaço

• Café: escravos e depois imigrantes europeus;grandes propriedades; ferrovias e estradas (do

deinterior para os portos de Santos e do RioJaneiro) Núcleos urbanos;

• mundial Afetou1929: Crise a exportação docafé investimento em indústrias (capital

obraacumulado, infraestrutura, mão dequalificada e mercado consumidor).

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O

RELEVO

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O relevo do Centro-Sul é bastante diversificado,

caracterizado por vários planaltos, planícies e

depressões.

1) No leste da região encontram-se os planaltos e

serras do Atlântico-leste-sudeste, também

chamados de terras altas, pois grande parte de sua

área tem elevadas altitudes, chegando a mais de 1000

metros. Nesses planaltos também existem escarpas,

como a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira.

Page 13: Os Complexos Regionais

Relevo

Predominante na região Sudeste;

MG, RJ e trechos de SP, ES, PR e SC;

-

-

-

-

-

-

Possui elevadas altitudes (acima dos

Dobramentos antigos;

Mares de Morros;

500 m);

Serra do Mar, Serra da Mantiqueira, Serra doEspinhaço, Serra da Canastra e a Serra Geral.

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SERRA DA MANTIQUEIRA

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SERRA DO MAR

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2) Em uma grande área do oeste e central da região é

ocupada pelos planaltos e chapadas da bacia do

Paraná, que foram formados por intensos derrames

vulcânicos, deixando o solo bastante fértil.

Page 19: Os Complexos Regionais

PLANALTO PARANAENSE

Page 20: Os Complexos Regionais

3) Na parte central, que se estende desde o sul de

Santa Catarina e vai até o norte de São Paulo

encontramos as depressões periféricas da borda leste

do rio Paraná. No sul do Mato Grosso e noroeste de

Mato Grosso do Sul encontram-se as planícies do

pantanal mato-grossense.

Page 21: Os Complexos Regionais

PLANÍCIE PANTANAL

Page 22: Os Complexos Regionais

4) Na ponta norte, no estado de Goiás e sul de

Tocantins temos a depressão causada pelo

rio Araguaia. Logo abaixo também tem outra depressão

formada pelo rio São Francisco, e no meio destas duas

depressões encontram-se os planaltos e serras de

Goiás-Minas, que tem um formato de triângulo,

dividindo três grandes bacias hidrográficas,

a Amazônica, a do Araguaia Tocantins e do Paraná.

Page 23: Os Complexos Regionais

PLANALTO E SERRAS GOIÁS-MINAS

Page 24: Os Complexos Regionais

O

CLIMA

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O clima na região geoeconômica do Centro-Sul é bastante diversificado, por várias razões:

• Latitude e longitude (localização no planeta);

• Maritimidade;

• Massas de ar;

• Ocupação humana (indústrias, poluição, etc.);

• Etc.

Page 26: Os Complexos Regionais

O clima que encobre boa parte do centro-sul é o Tropical;

Se estende desde Mato Grosso do Sul até o sul de Tocantins, e com partes em Minas Gerais, Espirito Santo e São Paulo.

É um clima quente, com altas temperaturas o ano todo.

As chuvas estão presentes praticamente apenas no verão, deixando o inverno muito seco.

Fatores que contribuem para essas condições são:

• a continentalidade (não sofre tantas influências do oceano, como no clima subtropical);

• as grandes cidades, que com sua poluição acabam modificando as massas de ar, baixas altitudes.

Page 27: Os Complexos Regionais

Na parte central da região encontra-se o climadenominado Tropical de Altitude, em razão daselevadas altitudes encontradas nesse local.

As temperaturas são amenas durante o ano todo, comchuvas bastante concentradas no verão (Novembro-Fevereiro).

Cobre parte dos estados de São Paulo, Minas Gerais,Espirito Santo, Rio de Janeiro e Paraná.

Médias térmicas entre 14°C e 22°C;

Chuvas concentradas no verão, quando é muito quente

Inverno com baixas temperaturas devido à altitude e àmassa de ar Polar Atlântica

Page 28: Os Complexos Regionais

No sul do país, o clima Subtropical está presente nosestados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e aparte sul do Paraná.

Este clima é caracterizado por ter as quatro estaçõesbem definidas, pois as chuvas são muito bemdistribuídas durante o ano todo.

É também o clima que contém as menorestemperaturas do Brasil, dando destaque para a serracatarinense, onde em algumas cidades a temperaturapode ser negativa e com possibilidade de neve (SãoJoaquim, Urubici, etc).

Mata de Araucárias (mata de pinhais)

Page 29: Os Complexos Regionais

No Clima tropical úmido (ou litorâneo):

Litoral do ES até SP;

1)

-

- Quente e úmido (Média de 20°C a 24°C epluviosidade acima dos 2000 mm/ano);

Atlântica das serras;

restam cerca de 8% da vegetação original.

- Mataáreas

Hoje:

se estendia do litoral até as

-

O CLIMA

Page 30: Os Complexos Regionais

DOMÍNIOS

MORFOCLIMÁTICOS

Page 31: Os Complexos Regionais

clima é o tropical úmido, 1.200/2000 mm/a;

Chuvas mais concentradas no verão

mTm- chuvas orográficas

mEc- chuvas de convecção

mPc- chuvas frontais de inverno

Temp. em torno de 25°C

relevo acidentado incidência de planaltos, serras e

morros que sofreram desgastes erosivos;

Origem endógenas. São jovens ou antigas???

Vegetação floresta tropical (Mata Atlântica)

Ombrófila Densa e latifoliada

desde o RS até o RNObserve a diferença para o

Nordeste!!!

Page 33: Os Complexos Regionais

O clima é o tropical semi-úmido uma estação muito seca, qual?

outra estação chuvosa , qual?

entre 18º C em locais de serra e 28º C na maior parte do território.

Solos Profundo e pobres

são ácidos- correção para plantio

nos estados de GO, MT e

MS, oeste de SP e MG;

Temperatura média

em Goiânia?

Obs. É o domínio mais

ameaçado do Brasil!!!

Page 34: Os Complexos Regionais

Relevo Planaltos subtropicais mais

elevados superiores a 1.000 m;

Clima subtropical transição entre o clima tropical e o

temperado, com verões quentes e invernos rigorosos

estações do ano bem marcadas; grandes amplitudes térmicas

anuais; chuvas distribuídas durante todo o

ano - acima de 1250 mm anuais; temperatura média anual em torno

de 18 ºC.

Solo Fértil, terra roxa

Page 35: Os Complexos Regionais

Vegetação Mata de araucárias ou Mata Atlântica Mista formada por pinheiro-do-

paraná, além da erva-mate e o cedro.

formato de guarda-chuva invertido (retenção de umidade e sustentação de precipitação nival);

aciculifoliada (folhas duras e pontiagudas em formato de agulhas/espinhos);

árvores separadas por sexo (machos e fêmeas);

pinhões que alimentam os animais de pequeno porte.

Page 36: Os Complexos Regionais

vegetações herbáceas rasteiras e

gramíneas

relevo relativamente plano,

suavemente ondulado

Coxilhas sobre formações graníticas.

Clima Subtropical

Page 37: Os Complexos Regionais

A

HIDROGRAFIA

Page 38: Os Complexos Regionais

HidrografiaApresenta muitos rios de planalto.•

1)

-

-

Bacia do Rio Paraná

Formada pelos rios Grande e Parnaíba (SP, MG e MT);

Faz fronteira entre o Brasil e o Paraguai, e depoisentre a Argentina e o Paraguai, desaguando noestuário do Rio da Prata, na Argentina;

Usina de Itaipu;

2ª maior bacia hidrográfica do Brasil e possui o maior aproveitamento hidrelétrico do país;

-

-

transporte- Importante via de

- Hidrelétrica de Itaipu

Page 39: Os Complexos Regionais

HidrografiaRio São Francisco

serra da Canastra (MG);

na produção de energia

2) Bacia do

-

-

Nasce na

Utilizado elétrica, que éfornecida para as regiões Sudeste e Nordeste.

Page 40: Os Complexos Regionais

Hidrografia

3) Bacia hidrográfica do Araguaia-Tocantins

• Está localizada na região centro-norte do território do Brasil.

• Estende-se pelos territórios dos estados de Goiás, Mato Grosso, Pará, Maranhão e Tocantins.

• É composta, principalmente, pelo rio Tocantins e seu principal afluente, o rio Araguaia.

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ATIVIDADES

ECONÔMICAS

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Alta Produção Agropecuária

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Concentração Cultural e Populacional

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parque industrial mais desenvolvido e diversificado;

abriga grandes empresas nacionais, transnacionais e financeiras, detém uma grande produção industrial e uma eficiente rede de transportes.

se registram as maiores rendas e os melhores Índices de Desenvolvimento Humano do Brasil.

Page 49: Os Complexos Regionais

• Centro articulador do território brasileiro, concentrando os maiores pólos

industriais, comerciais e de serviços, o centro político-administrativo, o

Distrito Federal e maior produção agrícola;

• Região mais populosa e povoada, com complexa rede urbana e principais

metrópoles, além do principal polo industrial, ligada por uma extensa malha

viária e de telecomunicações;

• Apresenta por outro lado, problemas sérios de ordem social e ambiental.

Quais poderiam ser citados?

A atividade industrial

• O processo se dá a partir da década de 1950, com a implantação das

indústrias de bens de base (CSN, Cosipa, Petrobras, CVRD, entre outras).

Com estas, deu condições para outras indústrias como a de bens de

intermediários e de bens de consumo.

Page 50: Os Complexos Regionais

• Dois fatores fundamentais: os altos investimentos do governo em

infraestrutura de transportes e fontes de energia; Criação de centros de

pesquisas, alta tecnologia, informática, aeroespacial (tecnopólos);

• Áreas mais importantes: Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba; Região

metropolitana de São Paulo, entre outras;

• A modernização do campo se dá mediante a necessidade de matéria-prima

de forma mais rápida, com monoculturas de café, cana-de-açúcar, laranja,

soja, entre outros (commodities);

O que atraiu a indústria para essa área?

Com se dá a relação entre campo e cidade, após o processo de

industrialização no Brasil?

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ATIVIDADE 02 (PÁGINA 164)

ATIVIDADE 03 (PÁGINA 166)

ATIVIDADE 04 (PÁGINA 168)

ATIVIDADE 05 (PÁGINA 170)

EM CASA (PÁGINA 170)

TOTAL DE 5 VISTOS

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ATIVIDADE 02 (PÁGINA 164)

ATIVIDADE 03 (PÁGINA 166)

ATIVIDADE 04 (PÁGINA 168)

ATIVIDADE 05 (PÁGINA 170)

EM CASA (PÁGINA 170)

TOTAL DE 5 VISTOS

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As sub-regiões do Centro-SulREGIÃO LOCALIZAÇÃO CARACTERÍSTICAS CIDADES

Grande

São Paulo

Estado de São

Paulo: com 39

cidades conurbadas.

Maior área

metropolitana do Brasil;

diversidades de

indústrias, grandes

universidades e centros

de pesquisa; sede de

bancos e forte

integração com cidades

brasileiras e do mundo.

São Paulo,ABCD

Paulista, Guarulhos,

Osasco, Mogi das

Cruzes, etc.

Grande

Rio de Janeiro

Estado do Rio de

Janeiro: com 17

cidades conurbadas.

Segunda maior área

metropolitana do Brasil;

as mesmas

características da

Grande São Paulo.

Rio de Janeiro,

Niterói, Nova

Iguaçu, Duque de

Caxias, São

Gonçalo, etc.

Page 54: Os Complexos Regionais

As sub-regiões do Centro-SulREGIÃO LOCALIZAÇÃO CARACTERÍSTICAS CIDADES

Vale do

Paraíba

Entre as cidades de

São Paulo e do Rio de

Janeiro.

Encontra-se o ITA (Instituto

Tecnológico Aeroespacial); o INPE

(Instituto Nacional de Pesquisas

Espaciais); a Embraer (Empresa

Brasileira de Aeronáutica) e a CSN

(Companhia Siderúrgica Nacional);

importante setor agropecuário (café

e Pecuária leiteira).

São Bernardo dos

Campos (SP),

Volta Redonda e

Taubaté (RJ).

Pantanal

Mato-

Grossense

Do sudoeste de Mato

Grosso ao oeste de

Mato Grosso do Sul,

uma parte do Paraguai

e da Bolívia.

Planícies com alta pluviosidade;

alagamentos periódicos;

desenvolvimento da pecuária

extensiva de corte e extrativismo

vegetal; expansão urbana e agrícola

(desmatamentos, construção de

estradas, erosão, poluição).

Cáceres, Barão de

Melgaço (MT),

Corumbá,

Aquidauana,

Miranda, Porto

Murtinho (MS).

Page 55: Os Complexos Regionais

As sub-regiões do Centro-SulREGIÃO LOCALIZAÇÃO CARACTERÍSTICAS CIDADES

Região Sul Estados de Santa

Catarina, Paraná e

Rio Grande do Sul.

Até o Século XIX não era muito

ocupada; incentivo do Governo

(agricultura e indústrias

tradicionais); Com a

descentralização industrial passou a

ser o foco (mão de obra qualificada,

mercado consumidor, menores

custos que o Sudeste e integração

com a Argentina, o Uruguai e o

Paraguai).

Porto Alegre,

Caxias do Sul,

Pelotas (RS),

Curitiba,

Londrina,

Maringá (PR),

Florianópolis,

Joinville (SC).

Sul de

Goiás

Sul do Estado de

Goiás.

Produção de cana-de-açúcar, álcool e

seus subprodutos (proximidade de

SP, RJ e MG, além do transporte por

rodovias e hidrovias); construção de

um alcoolduto.

Inaciolândia,

Quirinópolis e

São Simão.

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As sub-regiões do Centro-SulREGIÃO LOCALIZAÇÃO CARACTERÍSTICAS CIDADES

Grande Belo

Horizonte

Minas Gerais: 34

municípios.

Terceira maior área

metropolitana do Brasil;

terceiro parque industrial

do país (indústrias de aço,

automóveis e derivados de

petróleo).

Belo Horizonte,

Betim, Confim,

Contagem, Ribeirão

das Neves, etc.

Quadrilátero

Ferrífero

Minas Gerais:

próxima a Belo

Horizonte.

Uma das principais

concentrações de minérios

do País (ouro, ferro,

manganês e outros); o ferro

é destinado aos mercados

interno e externo.

Sabará, Congonhas

do Campo, Santa

Bárbara, Mariana,

Itabira e Ouro

Preto.

Page 57: Os Complexos Regionais

As sub-regiões do Centro-SulREGIÃO LOCALIZAÇÃO CARACTERÍSTICAS CIDADES

Triângulo

Mineiro

Sudoeste de Minas

Gerais.

Agronegócio: produção de

gado de corte, pólo de

genética de bovinocultura

de corte e um dos

principais produtores de

álcool do Brasil.

Uberlândia, Uberaba

e Araguari.

Zona da

Mata

Mineira

Sudeste de Minas

Gerais: formada

por 142

municípios.

Indústrias, criação de gado

leiteiro (abastece Belo

Horizonte e o Rio de

Janeiro) e as plantações de

cana-de-açúcar, café, milho

e feijão.

Juiz de Fora, Ubá,

Muriaé, Viçosa,

Cataguases, etc.

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A Região Nordeste é dividida em quatro sub regiões:

meio-norte, zona da mata, agreste

e sertão.

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1) Meio Norte

2)Sertão

3)Agreste

4)Zona da Mata

Cada uma das quatro sub-regiões apresentam características distintas.

Page 62: Os Complexos Regionais

As características das sub-regiões nordestinas são

de fundamental importância para a compreensão

das relações sociais ali estabelecidas, outros

aspectos de grande importância devem ser

entendidos, para que uma análise da região seja

feita sem preconceitos e distorções.

Page 63: Os Complexos Regionais

ZONA

DA

MATA

Page 64: Os Complexos Regionais

Ocupa a porção leste da região Nordeste;

O clima é tropical úmido (quente e chuvoso);

Pluviosidade elevada (muita chuva) – em torno de 1.800 a 2.000 milímetros (mm). Obs.: milímetro é a unidade utilizada para medir a quantidade de chuva num local. 1mm de chuva equivale a 1 litro de água por metro quadrado.;

Temperaturas médias também altas, variando entre 24 °C e 26 °C.

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Um ambiente quente e úmido favoreceu o desenvolvimento da floresta Tropical, uma mata exuberante e com grande diversidade de espécies.

Essa floresta ocupava grande parte dessa sub-região, que por isso, recebeu o nome de Zona da Mata.

Page 66: Os Complexos Regionais

Localiza-se na porção do litoral nordestino que se

estende do Rio Grande do Norte até o sul da

Bahia.

O solo de massapê, bastante fértil, rico em

matéria orgânica.

O clima é tropical litorâneo úmido, com

pluviometria entre 1.800 a 2.000 mm, com

temperaturas oscilando entre 24ºC e 26ºC.

Page 67: Os Complexos Regionais

A Mata Atlântica, uma floresta tropical, atualmente reduzida

a 10% da vegetação original. O desmatamento dessa área

começou no séc. XVI, com a extração do pau-brasil, em

seguida pela expansão canavieira, pela cultura do

tabaco e do cacau, a criação de gado e o processo de

urbanização.

A produção de cana-de-açúcar, praticada em latifúndios,

com mão de obra escrava, no sistema de monocultura,

era destinada ao mercado consumidor europeu.

Page 68: Os Complexos Regionais

A construção de engenhos e de estradas que interligavam residências

e portos, facilitando o transporte de mercadorias e de escravos trazidos

da África.

Algumas cidades surgiram ao redor dos engenhos, a exemplo de

Maceió.

No século XVII, o açúcar produzido nas Antilhas, começou a concorrer

com o açúcar brasileiro.

As criações de gado, posteriormente deslocadas para o Agreste e

para o Sertão, surgiram para atender as necessidades de carne,

couro e animais de tração da zona açucareira.

Page 69: Os Complexos Regionais

A cultura de tabaco instalou-se desde o séc. XVI ao redor do

Recôncavo Baiano, e era utilizada como moeda de troca no tráfico de

escravos.

Cultivado na Zona da Mata do sul da Bahia, o cacau instalou-se,

principalmente, em cidades como Ilhéus e Itabuna. Até a década de 1980

a Bahia era um dos maiores produtores, quando uma praga

(vassoura de bruxa) devastou as plantações, ocasionando

desemprego e diminuição da atividade econômica.

A descoberta de petróleo no Recôncavo Baiano, estimulou a

implantação de indústrias, do comércio e do setor de prestação de

serviços.

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A Zona da Mata ainda enfrenta inúmeros problemas

sociais (mortalidade infantil, analfabetismo e baixo

rendimento mensal).

A implementação da BR-101, na Bahia, tem

contribuído para o aumento da devastação da Mata

Atlântica.

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Porém, desde a chegada dos colonizadores ao Brasil, essa floresta tropical vem sendo devastada;

Atualmente, ela se encontra com extensas áreas substituídas por grandes lavouras monocultoras, principalmente de cana-de-açúcar e de cacau, e por áreas urbanas.

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• Na região Nordeste, a Zona da Mata é a região mais populosa, mais urbanizada e mais industrializada.

• Suas principais cidades são as capitais dos estados banhadas pelo Atlântico Leste:

• Salvador, Recife, Maceió, Natal, João Pessoa e Aracaju;

• Salvador e Recife são as maiores concentrações urbanas dessa sub-região.

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A zona da Mata é a sub-região mais importante economicamente da Região Nordeste e abriga diversos ramos da indústria.

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AGRESTE

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• Sub-região a oeste da Zona da Mata;

• Nela, o clima vai se tornando mais seco e, como

consequência, a paisagem também muda;

• Essa mudança climática dá origem a uma faixa de

transição, denominada Agreste, que se estende

entre as sub-regiões da Zona da Mata e o Sertão.

• Possui um período de estiagem e outro úmido

bem definidos.

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É uma estreita e alongada faixa, no sentido longitudinal,

do Rio Grande do Norte até a Bahia. Zona de transição

climática entre o clima úmido do litoral e o semiárido do

sertão.

O solo é pedregoso, com cobertura vegetal escassa e de

pequeno porte, nas áreas úmidas, encontramos a Mata

Atlântica.

Os altos planaltos barram as massas de ar úmidas vindas

do oceano Atlântico, ocasionando as chuvas orográficas. É

uma das possíveis justificativas para as secas do sertão

nordestino.

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Desde o período colonial, assumiu a função de fornecedora

de alimentos, couro e animais para a Zona da Mata

Açucareira.

A vegetação original também não foi preservada.

A expansão e desenvolvimento da policultura fizeram com

que as criações de gado se transferiram ainda mais para o

interior, chegando ao Sertão e ao Vale do Rio São Francisco,

conhecido como “rio dos currais”.

Produtos agrícolas, como milho, arroz, feijão, algodão e café,

continuam sendo produzidos no Agreste.

Page 97: Os Complexos Regionais

No agreste setentrional, a base da economia é a policultura e

a pecuária leiteira.

No Agreste Baiano, na parte meridional, a pecuária de corte

predomina sobre a agricultura.

Nas cidades de Campina Grande, na Paraíba, Garanhuns, em

Pernambuco, e Vitória da Conquista, na Bahia, áreas mais

elevadas do agreste, as temperaturas no inverno são

inferiores a 15°C.

As precipitações satisfatórias do agreste, viabilizando o

cultivo de laranja, fumo, verduras, café, milho e feijão.

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Nas áreas de menor umidade são cultivados o algodão e o sisal,

fibra vegetal utilizada na construção de cordas e sacos.

Nos brejos, onde a umidade é bastante elevada, cultiva-se a cana-

de-açúcar e frutas em geral.

A localização privilegiada do Agreste, entre os portos e o Sertão,

foi de grande importância para o surgimento de empórios

comerciais.

O Agreste está sujeito a uma forte pressão demográfica por causa

dos movimentos migratórios originados do Sertão, provocando a

subdivisão das propriedades, chamada de “colcha de retalhos”.

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Estrutura fundiária composta por pequenas e médias propriedades familiares que praticam policultura e pecuária extensiva;

Acultura é muito rica e compõe forte atrativo turístico;

Possui os maiores festivais juninos do mundo, com destaque para Campina Grande e Caruaru;

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O Agreste não sedia nenhuma capital, mas abriga polos urbanos importantes, como:

Caruaru em Pernambuco,Campina Grande na Paraíba,Feira de Santana na Bahia e Arapiraca em Alagoas

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SERTÃO

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O SERTÃO brasileiro estende-se desde o norte de Minas Gerais até

quase toda a região Nordeste do Brasil. Caracteriza-se pelo

predomínio do clima semiárido, com ocasionais períodos de

estiagem, razão pela qual essa região é também conhecida como

"polígono das secas".

A palavra Sertão tem origem durante a colonização do Brasil pelos

portugueses. Ao saírem do litoral brasileiro e se interiorizarem,

perceberam uma grande diferença climática nessa região

semiárida. Por isso a chamavam de "desertão", ocasionado pelo

clima quente e seco. Logo, essa denominação foi sendo entendida

como "de sertão", ficando apenas a palavra Sertão.

O primeiro processo do país de interiorização ocorreu nessa

região, entre os séculos XVI e XVII, com o deslocamento da

criação de gado do litoral, devido à pressão exercida pela

expansão da lavoura de cana-de-açúcar, que era o principal

produto de exportação da economia colonial. A área foi

conquistada por povoadores com escassos recursos e o

desenvolvimento da pecuária possibilitou o desbravamento nos

sertões.

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É a maior sub-região do Nordeste;

Compreende áreas de clima tropical semiárido com temperaturas elevadas (média de 24 °C a 28 °C);

Apresenta duas estações bem definidas: uma seca e outra chuvosa;

As chuvas se concentram em apenas três ou quatro meses do ano;

Em algumas áreas a pluviosidade atinge a média de 750 mm anuais, e em algumas áreas chove menos de 500 mm ao ano.

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Os caminhos de boiadas assim criados permitiram a articulação e o intercâmbio entre o litoral nordestino e o interior, dando origem a diversas cidades. O rio São Francisco constituiu uma via natural de entrada para o sertão, ampliando a extensão da área envolvida nessas trocas.No Sertão Nordestino existem povoados inteiros que passam fome e vivem em absoluta miséria, sem condições de reverter tal situação apenas com recursos próprios.A área atingida pela seca equivale a três vezes o Estado de São Paulo. Lá vivem milhões de pessoas que dependem da agricultura e que, portanto, precisam de sementes, da terra e principalmente da chuva, que raramente ocorre. As chuvas esporádicas e o auxílio emergencial não podem fazer esquecer a necessidade de se criarem alternativas eficazes para combater o problema.A seca é uma tragédia cíclica. A fome e o abandono do sertanejo são permanentes.Uma cisterna com capacidade para 15 mil litros custa cerca de R$ 1,5 mil e pode abastecer uma família de cinco pessoas por sete a oito meses de estiagem.

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Devido a esse regime escasso de chuvas, o Sertão apresenta paisagens muito diferentes da Zona-da-Mata e do Agreste;

Sua vegetação é resistente e adaptada à seca:

- Para evitar a perda de umidade muitas plantas perdem as folhas;

- Outras apresentam apenas espinhos;

- Muitas espécies armazenam água nos caules ou raízes para utilizar no período mais seco.

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Sertão

Do litoral para o interior é a terceira sub-região

do Nordeste brasileiro. O clima é semiárido e a

vegetação é a caatinga, acinzentada pela

estiagem, com predomínio das xerófitas,

plantas que se adaptam a escassez de água.

As chuvas são inferiores a 1.000 milímetros.

O Polígono das Secas, corresponde a uma

área de 10% do território brasileiro. O

desmatamento, o aquecimento global e o efeito

estufa, estão provocando o aumento das áreas

afetadas pela estiagem.

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Os rios do sertão são intermitentes

(temporários), permanecendo alguns meses com

água, e outros completamente secos. Daí surge a

necessidade da construção de açudes, com a

finalidade de acumular água para enfrentar os

períodos de seca.

A economia do sertão, sempre baseou-se na

criação de gado e na produção de algodão, esta

principalmente no Ceará e no Rio Grande do

Norte.

As técnicas de irrigação, possibilitaram a

fruticultura, como a manga, o abacaxi, o melão e

a uva, vendidas para o mercado externo.

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Existem algumas áreas que recebem chuvas ao

longo de todo ano, apropriadas para o cultivo de

milho, feijão e cana-de-açúcar, no Vale do Cariri,

no Ceará, de Triunfo, em Pernambuco, e de

Teixeira, na Paraíba, verdadeiros oásis

verdejantes.

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A seca no sertão ocorre devido a dois fatores:

- O regime das massas de ar;

- Influência do relevo.

Entre os meses de outubro e março podem, ocasionalmente, ocorrer na porção sul do Sertão chuvas provocadas pela ação das frentes frias que atingem o Sudeste.

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A ocorrência de chuvas nas demais áreas do Sertão acontecem devido aos ventos alísios que sopram do hemisfério Norte. Quando são mais intensos, esses ventos provocam chuvas no Sertão entre os meses de março e maio.

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Na região Nordeste encontram-se o Planalto da Borborema e a Chapada Diamantina, que funcionam como um bloqueio dos ventos quentes e úmidos do leste.

Ao se aproximar dessas elevações, o ar quente e úmido ascende e resfria, procando chuvas na porção leste dessas barreiras (no Agreste e Zona-da-Mata). Quando esses ventos chegam ao Sertão já estão com pouca umidade, o que dificulta as chuvas

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O sertão é abrangido pelo domínio da caatinga (que em tupi-guarani significa mata branca).

Sua aparência esbranquiçada e sem folhas ocorre apenas nos períodos de estiagens, nos curtos períodos de chuva a aparência da caatinga se modifica.

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A fauna também é diversificada, com várias espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios.

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A hidrografia do sertão é caracterizada pelo regime de chuvas do semiárido;

Vários rios são temporários (secam durante as grandes estiagens) da mesma forma que enchem rapidamente na época das chuvas;

Existe grande número de açudes para armazenar água;

Um importante rio perene (que não seca) é o São Francisco

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Características Socioeconômicas

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Baseia-se na agricultura e na pecuária, que sofrem diretamente os impactos das condições climáticas, sobretudo nas estiagens.

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Praticada de forma extensiva em grandes latifúndios;

Também praticada em pequenas propriedades com rebanho pouco numeroso;

Destaque para a criação de caprinos, que são mais resistentes ao clima semiárido;

O Nordeste possui o maior rebanho caprino do país, com cerca de 10 milhões.

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• É desenvolvida a agricultura de subsistência, basicamente nas pequenas propriedades rurais, com técnicas tradicionais;

• Áreas mais úmidas, como encostas das serras e vales fluviais são favoráveis à agricultura;

• Nessas áreas cultiva-se: milho, feijão, arroz e mandioca.

• Nas lavouras comerciais destaca-se o algodão e a soja irrigada (no oeste da Bahia), principalmente para atender ao mercado externo

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Cultivo de soja irrigada no sertão do Piauí.

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Mulheres raspando mandioca - Pernambuco

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É favorecida pela irrigação;

Já se produz uva, melão, manga, maracujá, goiaba, entre outras;

A fruticultura desponta como um dos setores mais promissores da região Nordeste, e tem gerado milhares de emprego, beneficiando muitas famílias.

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Assentamento Marrecas - Piauí

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Cultivo de uva Petrolina - PE

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Cultivo de melão no Sertão

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A escassez prejudica principalmente os pequenos agricultores, que possuem poucos recursos;

Os grandes agricultores possuem renda o suficiente para pagar os gastos com irrigação.

Para amenizar os efeitos da seca o sertanejo conta com poços artesianos e açudes.

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As longas estiagens provocam prejuízos aos pequenos agricultores que, para manterem o sustento de suas famílias migram para outras áreas.

Essa situação foi retratada pelo pintor brasileiro Cândido Portinari.

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• Desde a época do Império, o Brasil procura minimizar os efeitos da seca no Sertão. Em 1847, Dom Pedro II se dispôs até a vender as jóias da coroa para levar água do Rio São Francisco para a região;

• No século XX a transposição foi cogitada mais três vezes: em 1980, 1990 e 2000.

• Obra do Governo Federal iniciou as obras em julho de 2007.

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Clima semiárido: chuvas de entre 400 a 800 mm e temperatura entre 24º C

a 28º C;

Economia baseada na agropecuária (bovina e caprinos > do Brasil);

Agricultura de subsistência; nas pequenas propriedades rurais com técnicas

tradicionais;

Em poucas áreas, destaca-se o cultivo comercial de algodão e soja;

A seca gera um transtorno sem fim, prejudicando a vida das pessoas do

campo. Alguns projetos são pensados, como: adutoras, transposição do rio

São Francisco. A quem diga que no subsolo do polígono da seca, haja mais de

2,1 bilhões de m³ de água no lençol subterrâneo

SERTÃO

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MEIO-NORTE

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• Área de transição entre o clima semiárido de Sertão e o clima equatorial da floresta Amazônica;

• O clima vai se tornando mais úmido do Sertão em direção ao oeste, e a caatinga cede lugar a outros tipos de vegetação:

- Primeiramente o cerrado, depois a mata dos cocais (que se caracteriza como uma vegetação de transição) e, por fim, a floresta Amazônica.

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Faixa de transição entre o clima semiárido e equatorial – caatinga e

Amazônia;

O ponto mais específico é no Maranhão com a mata dos Cocais, uma

vegetação que destaca como principal vegetação o babaçu e a carnaúba;

A atividade é voltada para a extração da árvore, pois a mesma tem como

apelido, a “árvore da vida”, pois dela tudo se aproveita;

Nas várzeas dos rios, a mata é substituída pelo cultivo do arroz. Também a

espaço para a soja, mandioca, milho e algodão;

A soja utiliza alta tecnologia introduzida por migrantes gaúchos, com pivôs

de irrigação, fertilizantes, sementes selecionadas, máquinas modernas, etc;

Faz parte hoje do Corredor de Exportação Norte, extensa área geográfica

que conta com cidades atendidas por um sistema de transportes, integrando

rodovias, hidrovias e ferrovias.

MEIO NORTE

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Meio Norte

Também conhecido como Nordeste Ocidental,

é formado por uma significativa porção dos

estados do Maranhão e do Piauí, de

transição climática entre o Sertão semiárido

e a Amazônia úmida.

A Floresta Equatorial predomina no oeste do

Meio-Norte, o Cerrado ao sul, a Caatinga a

Leste e a Mata dos Cocais de Babaçu no

centro-oeste. A Mata dos Cocais de Babaçu,

mata de transição entre a Caatinga e a Floresta

Amazônica.

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No Piauí, a paisagem é marcada pela presença

de carnaúbas, no Maranhão, predomina o

babaçu.

As principais praças comerciais e centros de

redistribuição dos produtos adquiridos no

sudeste com direção a Amazônia são as cidades

de Teresina, no Piauí, e Imperatriz, no Maranhão.

A pecuária foi a base para o povoamento do

Piauí e Maranhão, que juntamente com o arroz

ocupam lugar de destaque na agropecuária

regional.

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Nas últimas décadas, o cultivo da soja, algodão e

arroz, provenientes do Centro-Oeste, alcançaram

os chapadões do Maranhão e do Piauí,

introduzindo a agricultura mecanizada. Essa

atividade tem atraído um grande número de

agricultores sulistas, principalmente para

Balsas no Maranhão e em alguns municípios do

Piauí.

São Luís tem passado por grandes

transformações, pois foram construídos os

terminais portuários de Itaqui e Ponta da

Madeira, responsáveis pela exportação de

produtos agrícolas, como a soja, e minério

proveniente da Serra dos Carajás, no Pará.

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Cerrado

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Mata dos Cocais

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Floresta Amazônica

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O cerrado ocupa áreas do Maranhão e do Piauí e vem sendo intensamente transformado pela agropecuária;

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A Mata dos Cocais é a vegetação típica do Meio Norte, onde predominam as palmeiras do babaçu e carnaúba

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O extremo oeste do Meio-Norte apresenta características de clima equatorial, como as da região Norte.

As temperaturas elevadas e o alto índice de pluviosidade (cerca de 2000 mm) são garantidos pela presença da floresta Amazônica, que libera muita umidade.

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• Folha e troncos: são utilizados para fazer a estrutura das casas e os telhados, cestas, outros utensílios e objetos de artesanato;

• Casca dos frutos: carvão para os fogões das residências e dos fornos de cerâmica;

• Polpa do babaçu: mingau, base da alimentação de crianças;

• Amêndoa do babaçu: óleo usado como combustível e lubrificante;

• Folha da carnaúba: cêra natural de alto valor comercial, empregada em vários ramos industriais.

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A renda é gerada de diversas formas:

Na Mata dos Cocais:

Atividade extrativa vegetal;

Criação extensiva de gado

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• Nas margens dos principais rios, onde os solos são mais úmidos, desenvolve-se o cultivo de arroz de várzea, principalmente no Maranhão, que é um dos maiores produtores do país;

• Nas áreas mais secas é cultivado mandioca, milho e algodão;

• A soja foi introduzida por migrantes, principalmente gaúchos, que utilizam alta tecnologia.

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• O Complexo Portuário e Industrial de São Luís, que congrega os portos de Itaqui e da Madeira, têm colaborado para impulsionar o crescimento dessa sub-região.

• O Porto de Itaqui é fundamental para as exportações agrícolas;

• No Porto da Madeira é embarcado todo o minério de ferro, cobre e manganês extraído na Serra dos Carajás, no Pará.

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Abrange o domínio da chamada floresta latifoliada equatorial da América

do Sul dentro do território brasileiro. São aproximadamente 4,5 milhões de

km², constituído de vários estados;

Foi uma das primeiras áreas exploradas pelos europeus, que extraíam

primeiramente as drogas do sertão. Hoje apresenta as menores densidades

demográficas, apesar da expansão das fronteiras agrícolas do Centro-Sul;

BIOMA AMAZÔNICO

A área total deste bioma é de 7,5 milhões de km², correspondendo a

chamada Amazônia Internacional.

Quando falamos em Amazônia o que vem em nosso imaginário?

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VEGETAÇÃO ORIGINAL

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A interdependência entre os elementos do bioma amazônico

A diversidade de formações vegetais decorre de uma complexa

interdependência entre o clima, hidrografia, solo e relevo;

Clima equatorial: responsável pelas altas temperaturas (25º C), chuvas de

1500 a 3300 mm/a;

A umidade propicia uma vegetação do tipo perenifólias e higrófitas (espécie

adaptada para viver parcial ou totalmente submersa em água);

O bioma é responsável por 50% da umidade atmosférica, ocorrendo as

chuvas de convecção. Isto se deve pela evapotranspiração das plantas e dos

rios (ocidental);

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A Amazônia e sua biodiversidade

Além da interdependência entre os elementos naturais, o bioma tem uma

espetacular biodiversidade. Possui 1,5 milhão de vegetais e animais

catalogadas, ou seja, 10% de toda a biodiversidade do mundo, e ainda são

endêmicas;

Amazônia: um bioma ameaçado

Devido o processo de desmatamento está se intensificando na floresta

devido a agricultura, o garimpo, as madeireiras, a mineração e outros, a outra

grande preocupação é que o solo está ficando exposto, e o que antes era fértil

por causa dos nutrientes da floresta, agora não consegue existir, provocando a

laterização dos solos, assoreamento dos rios e igarapés;

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ARCO DE DESFLORESTAMENTO

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O processo de ocupação e de transformação do espaço amazônico

O primeiro processo de exploração foi das Coroas portuguesa e espanhola.

Só no final do século XIX, através da extração do látex (seringueira) matéria-

prima da borracha (automobilística), atrai a primeira leva de migrantes

nordestinos (400 mil família), porém entrou em decadência por está

desarticulada ao restante do país;

Só a partir de 1960 e 1970, o governo militar criou o PIN (Plano de

Integração Nacional), que colonizaria a Amazônia e diminuiria a pressão

demográfica no Ne e C-S. Depois passa a ser percebida de forma

internacional e na DIT;

A primeira ação foi a construção de rodovias (Belém-Brasília; Cuiabá-Porto

Velho; Cuiabá-Santarém; Transamazônica; Perimetral Norte) e a SUDAM

(realização de projetos de povoamento e desenvolvimento da região e da

criação da Zona Franca de Manaus – área industrial);

Page 221: Os Complexos Regionais

As atividades agropecuárias e florestais

Para a promoção do desenvolvimento, o governo contou com ointermédio do Incra, que organizou as frentes em três modalidades:

1. Pequenos núcleos urbanos: assentar migrantes nordestinos, comagricultura de subsistência;

2. Médias propriedades rurais: vendidas para migrantes do Centro-Sul,com agricultura comercial altamente mecanizada;

3. Grandes latifundiários: propriedades gigantescas vendidas a preçosbaixos para empresas nacionais e internacionais, ligadas a extraçãode madeira, pecuária e especulação. Veja: 18 proprietários possuem19 milhões de hectares;

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As atividades de exploração mineral

Na década de 1970, importantes jazidas foram encontradas: ferro, cobre,

manganês, ouro e cassiterita, atraindo milhares de pessoas para trabalhar nos

garimpos;

Para dar suporte e fomentar esse desenvolvimento a SUDAM criou infra-

estrutura para explorar, beneficiar e escoar os produtos. Construiu a ferrovia

projeto Grande Carajás (Serra de Carajás no Pará), o porto de Itaqui

(Maranhão) e a hidroelétrica de Tucuruí (PA);

Conseqüências: intensificou o povoamento, surgiram novas cidades,

dinâmica econômica, transformando a paisagem amazônica.

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As atividades industriais

A SUDAM apoiou a Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus)

órgão responsável pelo distrito industrial, possibilitava a isenção de impostos

para produzir bens de consumo duráveis com alta tecnologia. Várias empresas

nacionais e multinacionais, gerando mais de 60 mil empregos diretos e

indiretos;

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Centro-Sul, Nordeste e Amazônico

Professor Claudio Henrique Ramos Sales

GEOGRAFIA

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1

2

3

Complexo Amazônico

Complexo Centro-Sul

Complexo Nordeste

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• Centro articulador do território brasileiro, concentrando os maiores pólos

industriais, comerciais e de serviços, o centro político-administrativo, o

Distrito Federal e maior produção agrícola;

• Região mais populosa e povoada, com complexa rede urbana e principais

metrópoles, além do principal polo industrial, ligada por uma extensa malha

viária e de telecomunicações;

• Apresenta por outro lado, problemas sérios de ordem social e ambiental.

Quais poderiam ser citados?

A atividade industrial

• O processo se dá a partir da década de 1950, com a implantação das

indústrias de bens de base (CSN, Cosipa, Petrobras, CVRD, entre outras).

Com estas, deu condições para outras indústrias como a de bens de

intermediários e de bens de consumo.

Page 233: Os Complexos Regionais

• Dois fatores fundamentais: os altos investimentos do governo em

infraestrutura de transportes e fontes de energia; Criação de centros de

pesquisas, alta tecnologia, informática, aeroespacial (tecnopólos);

• Áreas mais importantes: Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba; Região

metropolitana de São Paulo, entre outras;

• A modernização do campo se dá mediante a necessidade de matéria-prima

de forma mais rápida, com monoculturas de café, cana-de-açúcar, laranja,

soja, entre outros (commodities);

O que atraiu a indústria para essa área?

Com se dá a relação entre campo e cidade, após o processo de

industrialização no Brasil?

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Complexo Regional do Nordeste

1. Principais características

Diferentes paisagens, devido aos aspectos climáticos e vegetais;

Os tipos climáticos são: tropical úmido, semiárido e equatorial;

A vegetação apresenta-se com floresta tropical, caatinga, cerrado e mata

dos Cocais;

No trato social, a população se concentra nas áreas altamente urbanizadas.

O sertão é pouco povoado;

O grande problema do Nordeste é a questão da seca e também de alguns

indicadores socioeconômicos, principalmente na zona rural. É claro que nos

últimos anos houve uma melhora no IDH, devido a políticas públicas;

O nordeste se divide em 4 sub-regiões distintas: ZONA DA MATA,

AGRESTE, SERTÃO e MEIO-NORTE.

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2. O Estado e a organização do espaço geográfico nordestino

Possui 47 milhões de habitantes, distribuídos em dez estados: AL, BA, CE,

PB, PE, PI, RN, SE, parte do MA e MG;

A primeira expressão econômica foi a extração do pau-brasil e depois o

plantations da cana-de-açúcar, sendo a mais importante até o final do século

XIX;

Em decorrência dos graves problemas socioeconômicos e ambientais, da

concentração de terra e renda, e das secas, durante o século XX, foi a região

que mais expulsou pessoas para o resto do país;

A emigração para outros estados foi na tentativa de oportunidades e

melhoria de vida, principalmente nas décadas de 1940 a 1980;

Em 1960, com a fundação da SUDENE, o órgão introduziu indústrias e

modernizou lavouras; Isentou impostos e atraiu, principalmente pra zona da

mata e agreste, muitos investidores. Isto fez cresce a participação no 2º setor

do país e sua integração;

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Uma das características importantes do relevo nordestino é aexistência de dois antigos e extensos planaltos, o Borborema ea Bacia do Rio Parnaíba e de algumas áreas altas e planas queformam as chamadas chapadas, como a Diamantina e aAraripe. Entre essas regiões ficam algumas depressões, nasquais está localizado o sertão, que é uma região de climasemiárido. no Nordeste ficam localizados os já citadosPlanalto da Borborema e Planaltos e Chapadas da Bacia do RioParnaíba, a Depressão Sertaneja e do São Francisco e partedos Planaltos e Serras do Atlântico-Leste-Sudeste, além dasPlanícies e Tabuleiros Litorâneos.

RELEVO

NORDESTINO

Page 244: Os Complexos Regionais

A região Nordeste do Brasil, apresenta temperaturas elevadas

cuja média anual varia de 20° a 28°C.

Três dos quatro tipos de climas que existem no Brasil estão

presentes no Nordeste, são eles:

Clima Equatorial Úmido: presente em uma pequena parte do

estado do Maranhão, na divisa com o Pará;

Clima Litorâneo Úmido: presente do litoral da Bahia ao do Rio

Grande do Norte;

Clima Tropical: presente nos estados da Bahia, Ceará,

Maranhão e Piauí;

Clima Tropical Semiárido: presente em todo o sertão

nordestino.

CLIMA

NORDESTINO

Page 245: Os Complexos Regionais

A vegetação nordestina é bastante rica e diversificada, vai desde a Mata

Atlântica no litoral à Mata dos Cocais no Meio-Norte, ecossistemas como os

manguezais, a caatinga, o cerrado.

Mata Atlântica: também chamada de Floresta tropical úmida de encosta, a

mata atlântica estendia-se originalmente do Rio Grande do Norte até o Rio

Grande do Sul.

Foi na mata atlântica nordestina que começou o processo de extração do pau-

brasil.

Mata dos Cocais: formação vegetal de transição entre os climas semiárido,

equatorial e tropical. As espécies principais são o babaçu e a carnaúba, os

estados abrangidos por esse tipo de vegetação são o Maranhão, o Piauí, o Rio

Grande do Norte, parte do Ceará e o Tocantins na Região Norte.

VEGETAÇÃO

NORDESTINA

Page 246: Os Complexos Regionais

Cerrado: no Nordeste só abrange o sul do estado do Maranhão e o oeste da Bahia. Apresenta árvores de baixo porte, com galhos retorcidos, no chão é coberto por gramíneas e apresenta um solo de alta acidez.

Caatinga: vegetação típica do sertão, suas principais espécies são o pereiro, a aroeira, o avelo e as cactáceas. É uma formação de vegetais xerófitos (vegetais de regiões secas), mas é muito rica ecologicamente.

Vegetação Litorânea: Na categoria de vegetação litorânea podemos incluir os mangues, que é um riquíssimo ecossistema, local de moradia e reprodução dos caranguejos e importante para a preservação de rios, lagoas; também podemos incluir as restingas e as dunas que são cenários bem conhecidos do Nordeste

VEGETAÇÃO

NORDESTINA

Page 247: Os Complexos Regionais

Bacia do São Francisco: é a principal da região, formada pelos Rios

São Francisco e seus afluentes.

Bacia do Parnaíba: é a segunda mais importante, O Rio Parnaíba é

um dos poucos no mundo a possuir um delta em mar aberto.

Bacia do Atlântico Nordeste Oriental: Os rios principais são o Rio

Jaguaribe, Rio Piranhas-Açú, Rio Capibaribe, Rio Acaraú, Rio

Curimataú, Rio Mundaú, Rio Paraíba e Rio Una.

Bacia do Atlântico Nordeste Ocidental: situada entre o Nordeste e a

Região Norte. Algumas de suas sub-bacias constituem ricos

ecossistemas, como manguezais, babaçuais, várzeas, etc.

Bacia do Atlântico Leste: dividida entre 2 estados do Nordeste (Bahia

e Sergipe) e dois do Sudeste (Minas Gerais e Espírito Santo). Na bacia,

a pesca é utilizada como atividade de subsistência.

RELEVO NORDESTINO

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Turismo

O imenso litoral com belas praias, muitas intocadas, que são somente comparadas às do Caribe, colocam o Nordeste entre as grandes rotas de turismo no mundo. O ecoturismo ainda é pouco "explorado" no Nordeste, mas tem grande potencialidade, dentre os roteiros estão as trilhas da Mata Atlântica e a Serra da Capivara no Piauí, este que é um dos principais parques arqueológicos do país.A cultura da região é, também, um grande atrativo para o turista,todos os estados tem folguedos e tradições diferentes. Olinda, emPernambuco, São Luís, no Maranhão e o Pelourinho, em Salvador, sãoos grandes atrativos histórico-culturais da região. O arquipélago deFernando de Noronha, com suas ilhas e praias de águas límpidas ecristalinas, também está ganhando destaque nacional e mundial, pelasilhas é possível avistar os golfinhos saltadores que são uma atração àparte. Outro lugar de destaque são os Lençóis Maranhenses, umcomplexo de dunas, rios, lagoas e manguezais. No Piauí encontra-se osparques nacionais Sete Cidades, Serra das Confusões e da Serra daCapivara com formação rochosa e belas pinturas rupestres. Além de seu litoral possuir o magnifico Delta do Parnaíba.

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A região possui uma cultura bem típica e rica.Na música, destacam-se ritmos populares tais como coco, xaxado, martelo agalopado, samba de roda, baião, xote, forró, axé, frevo e entre outros ritmos.Na culinária, destacam-se pratos típicos tais como carne-de-sol, vatapá, acarajé, canjica, feijão e arroz de coco, feijão verde, cozido e o sururu.Na dança, destacam-se o frevo e o maracatu.E nas festividades, há destaques para as festas de carnaval de Salvador e Recife-Olinda.

CULTURA

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O Nordeste é a região mais pobre do Brasil, com os piores indicadores socioeconômicos do país como o IDH, principalmente nas áreas rurais, que sofrem nos longos períodos sem chuva. Desde o fim da rentabilidade da exploração do açúcar na Zona da Mata, a região entrou em decadência. Em meados do século XX passou a se recuperar num ritmo mais rápido que o Brasil. Apesar de estar avançando socioeconomicamente mais rápido que o restante do país, ainda mantém o título de mais pobre e desigual do Brasil.Atualmente a região ainda sofre com o trabalho infantil, principalmente no interior, e com a prostituição infantil nos núcleos urbanos. Assim como em boa parte do país, os problemas sociais na região Nordeste são piores nos pequenos municípios de maioria de população rural, diminuindo nas grandes cidades litorâneas.

Problemas sociais

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O nordeste é conhecido pelos longos períodos de

estiagem, que tanto faz a população da região

sofrer, e muitas vezes migrar para outras regiões

do país.

O espaço nordestino é bastante diversificado,

apresentando áreas de florestas úmidas (Zona da

Mata), espaços de transição climática (Agreste e

Meio Norte), e o Sertão de clima árido.

Apesar dos malefícios da alta temperatura, o Sol

é indispensável para garantir as temporadas de

verão dos que vêm em busca de descontração e

lazer.

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Agricultura

A cana-de-açúcar é o principal produto agrícola da região, produzido principalmente por Alagoas, seguido por Pernambuco e Paraíba, também é importante destacar os plantios de algodão (Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte), tabaco (Bahia) e caju (Piauí, Paraíba e Ceará), uvas finas, manga, melão, acerola, e outros frutos para consumo interno e exportação. No sertão predomina a agricultura de subsistência, prejudicada às vezes pelas constantes estiagens.

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Indústria

É mais forte e diversificada em regiões metropolitanas como a do Recife, a de Salvador e a de Fortaleza. Excetuando as capitais, tem-se a região de Campina Grande no estado da Paraíba.Destaca-se a produção de aços especiais, produtos eletrônicos, equipamentos para irrigação, barcos, chips, softwares, baterias e produtos petroquímicos, além de marcas de etiquetas famosas, calçados de couro e de lona, tecidos de todos os tipos e sal marinho e indústria automobilística. O polo gesseiro de Araripina, em Pernambuco, é o mais importante do país, responsável por 95% do gesso consumido no Brasil.

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PecuáriaNa região se cria principalmente gado, os maiores rebanhos

bovinos estão na Bahia, Pernambuco e Ceará, no sertão os

produtores têm sempre prejuízos devido as constantes secas.

Também existem criações de caprinos, que são mais resistentes,

suínos, ovinos e aves.

As feiras de gado são comuns nas cidades do agreste nordestino,

foram estas feiras que deram origem a cidades como Campina

Grande, Feira de Santana, etc.

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O petróleo é explorado no litoral e na plataforma continental de vários estados da região e processado na Refinaria Landulfo Alves, em São Francisco do Conde, e no Polo Petroquímico de Camaçari, ambos no estado da Bahia. Recentemente foi lançada a pedra fundamental da Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco.Os principais produtores nordestino de Petróleo são o Rio Grande do Norte (que em 1997 era o 2º maior produtor petrolífero do país), a Bahia e Sergipe, as principais bacias estão no mar.Recentemente foi descoberto petróleo em Sousa, no sertão paraibano.Destaque também para o gás natural que é abundante na Região, somente a Bacia Alagoas/Sergipe vai durar por cerca de 120 anos

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A Região Nordeste é dividida em quatro sub regiões:

meio-norte, zona da mata, agreste

e sertão.

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1) Meio Norte

2)Sertão

3)Agreste

4)Zona da Mata

Cada uma das quatro sub-regiões apresentam características distintas.

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As características das sub-regiões nordestinas são

de fundamental importância para a compreensão

das relações sociais ali estabelecidas, outros

aspectos de grande importância devem ser

entendidos, para que uma análise da região seja

feita sem preconceitos e distorções.

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Zona da Mata: localizada no leste, entre o Planalto da

Borborema e a costa, fica a Zona da Mata, que se

estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia, as

chuvas são abundantes. A zona recebeu este nome por

ter sido coberta pela Mata Atlântica. Os cultivos de cana-

de-açúcar e cacau substituíram as áreas de florestas. O

povoamento desta região é muito antigo.

Agreste Nordestino: o agreste é uma zona de transição

entre a Zona da Mata e o Sertão, localizado no alto do

Planalto da Borborema, é um obstáculo natural para a

chegada das chuvas ao sertão, se estendendo do sul da

Bahia até o Rio Grande do Norte. O principal acidente

geográfico da região é o Planalto da Borborema. Do lado

leste do planalto estão as terras mais úmidas (Zona da

Mata); do outro lado, para o interior, o clima vai ficando

cada vez mais seco (sertão).

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Sertão: o sertão fica localizado, geralmente, no

interior do Nordeste, possui clima semiárido, em

Estados como Ceará e Rio Grande do Norte chega

a alcançar o litoral, descendo mais ao sul, o sertão

alcança o norte de Minas Gerais, no Sudeste. As

chuvas são irregulares e escassas, existem

constantes períodos de estiagem, a vegetação

típica é a caatinga.

Meio-norte: o meio-norte é uma faixa de transição

entre a Amazônia e o sertão, abrange os estados

do Maranhão e Piauí, também é chamada de Mata

dos Cocais, devido as palmeiras de babaçu e

carnaúba.

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O complexo geoeconômico da Amazônia corresponde a cerca de 60% do território nacional, onde vivem apenas 7% de toda a população nacional, figura como o menos povoado.Em razão desses números de população ser modesto ocorrendo um grande vazio demográfico, fato que promoveu isolamento da região em relação aos outros pontos do país, alem de ter impedido maior desenvolvimento econômico, por outro lado, as paisagens naturais (floresta equatorial) e o clima (quente e chuvoso) é o que caracteriza esse complexo regional.

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As atividades econômicas desenvolvidas no complexo regional amazônico, durante muito tempo estiveram basicamente ao extrativismo vegetal e mineral (atividade primaria). enquanto que a estiveram produção industrial manteve-se estável durante tempo estiveram ligadas basicamente ao,ou seja, sem apresentação de crescimento significativo;oque prova a pouca participação dessa parte do país na produção industrial.

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Amazônia Legal

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Amazônia Internacional

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A Sudam tem como finalidade promover o desenvolvimento includente e sustentável de sua área de atuação e a integração competitiva da base produtiva regional na economia nacional e internacional.

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TRANSAMAZÔNICA

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Rica Biodiversidade

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O complexo geoeconômico da Amazônia corresponde a cerca de 60% do território nacional, onde vivem apenas 7% de toda a população nacional, figura como o menos povoado.Em razão desses números de população ser modesto ocorrendo um grande vazio demográfico, fato que promoveu isolamento da região em relação aos outros pontos do país, alem de ter impedido maior desenvolvimento econômico, por outro lado, as paisagens naturais (floresta equatorial) e o clima (quente e chuvoso) é o que caracteriza esse complexo regional.

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As atividades econômicas desenvolvidas no complexo regional amazônico, durante muito tempo estiveram basicamente ao extrativismo vegetal e mineral (atividade primaria). enquanto que a estiveram produção industrial manteve-se estável durante tempo estiveram ligadas basicamente ao,ou seja, sem apresentação de crescimento significativo;oque prova a pouca participação dessa parte do país na produção industrial.

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Amazônia Legal

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Amazônia Internacional

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A Sudam tem como finalidade promover o desenvolvimento includente e sustentável de sua área de atuação e a integração competitiva da base produtiva regional na economia nacional e internacional.

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TRANSAMAZÔNICA

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Rica Biodiversidade

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Podemos definir a Amazônia como

uma área na América do Sul drenada

não só apelo rio Amazonas, mais

também por vários outros rios de uma

imensa bacia hidrográfica.

Observa-se a Amazônia como um

espaço coberto por florestas

tropicais situadas entre o nível do

mar, com alta insolação devido a

proximidade da linha do equador.

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Amazônia legal: Conceito criado pela

Constituição Federal de 1953, que abrange

alem da região Norte a área do estado do

Maranhão, Parte do Mato Grosso e ainda o

trecho norte de Goiás.

Amazônia Internacional: É a terceira noção do

espaço geográfico da região composta por

trechos de inúmeros países da América do Sul

dos quais encontramos o binômio Rio

Amazonas e Floresta Tropical. (Ver Pág. 132).

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A Biodiversidade da Amazônia:

A Amazônia funciona como uma significativa fonte

de calor para o sistema climático Global,

promovendo grande quantidade de chuvas

proveniente da própria evaporação da floresta.

A vida sobre todas as formas, tem uma riqueza incalculável

onde são encontradas milhares de espécies tanto da fauna

quanto da flora. Os pesquisadores avaliam que a

biodiversidade da floresta Tropical é a maior entre todas do

planeta.

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A ocupação inicial e a questão do Índio:

Desde a ocupação inicial ate os dias atuais

antropólogos identificaram vestígios humanos que

viveram há, aproximadamente 12 mil anos.

Calcula-se que existia cerca de 3,5 milhões de

indígenas nesta região mais o contato com o branco

colonizador reduziu esse quantitativo pela metade.

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A DIVERSIDADE FISIOGRÁFICA:A Amazônia tem uma característica única em relação às

demais regiões do país; possui território nos dois

hemisférios, norte (uma pequena extensão) e sul (cerca de

80%). A floresta é densa com grande heterogeneidade de

espécies, o clima é quente o ano todo e a umidade é

excessiva. Verificar as formas geológicas livro página 137.

Relevo: AS DIFERENTES FORMAS DO

RELEVO NA AMAZÔNIA:

Praticamente metade do relevo da

Amazônia Legal está a menos de 100m

de altitude. A outra metade situa-se

entre 100 a 500m. Acima disso as

terras somam menos de 2% da região.

Page 302: Os Complexos Regionais

O relevo amazônico é constituído predominantemente, por

depressões, seguidas de extensões menores os planaltos e

por estreitas planícies em sua maior parte ao longo dos

rios.

DEPRESSÕES:

São constituídas por rochas cristalinas e sedimentares,

Depressão Sul Amazônica, Depressão da Amazônia

Ocidental e Norte Amazônico e Sul Amazônica, Depressão

do Araguaia-Tocantins.

PLANALTOS:

Planaltos Residuais Norte-Amazônico (área de

fronteira) Pico da Neblina Serra do Imeri, ponto

culminante do país.

Planaltos residuais Sul-Amazônico.

Planaltos da Amazônia Oriental.

Planaltos e Chapadas Parecis.

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HIDROGRAFIA:

A rede hidrográfica da Amazônia é composta por duas

bacias principais. Cada uma delas possui um rio principal

que, com seus afluentes e subafluentes, banha uma grande

área. São elas Bacia do Rio Amazonas e Bacia do Rio

Tocantis-Araguaia.

.

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Bacia do Rio Amazonas:

É a maior bacia hidrográfica do mundo, ocupando uma

área de, aproximadamente, 6,7 milhões de km² formada

por territórios de seis países: Colômbia, Venezuela, Peru,

Equador, Bolívia e o Brasil, que possui a maior superfície

no conjunto, com área superior a 4,5 milhões de km². Os

rios que formam o Rio Amazonas nasce nos Andes.

Na bacia amazônica são encontradas importantes usina

hidrelétricas como, Balbina (AM), Samuel (RO), Curuá-Uma

(PA).

Page 306: Os Complexos Regionais

Os rios da bacia amazônica

podem apresentar diferentes

colorações conforme o local

em que eles percorrem.

O rio amazonas têm sua

largura variando entre 5 e 10

km e sua profundidade entre

40 e 70 metros.

Page 307: Os Complexos Regionais

O clima Equatorial e suas

variações:

Vários fatores são relevantes para questão climática na

Amazônia entre eles podemos ressaltar: A proximidade

com a Linha do Equador, a grande evapotranspiração da

floresta e dos rios, a dinâmica atmosférica influenciada

pelos ventos Alísios e pelas massas de ar.

Na Amazônia o clima equatorial é o predominante, no

entanto, há pequenas modificações formando subtipos

conforme maior ou menor pluviosidade.

Page 308: Os Complexos Regionais

As associações vegetais da Amazônia:

A floresta tropical da Amazônia constitui o maior

complexo ecológico do mundo e está entre os mais

antigos ecossistemas terrestre. Podemos o complexo

vegetal amazônico em duas áreas distintas que são: Mata

de Várzea e Mata de Terra Firme.

As várzeas são as áreas que estão sujeitas a inundações

na época das cheias, localizam-se ao entorno dos

grandes rios. A Terra Firme corresponde as áreas não

inundáveis e ocupa a a maior parte da superfície

amazônica.

Page 309: Os Complexos Regionais

A floresta amazônica que numa visão aérea, aparenta

ser homogênea, é na verdade bastante heterogênea nos

mais variados aspectos.

A floresta pode ser dividida em três tipos:

Mata de Igapó, localizadas as margens de rios e

igarapés, permanece permanentemente inundada.

Mata de Várzea, normalmente é inundada na época das

cheias, e Mata de Terra Firme, está presente na maior

extensão amazônica, cerca de 80%, não há inundações

mesmo na época das cheias. A Mata de Terra Firme

apresenta quatro extratos com formas diferenciadas.

Alem desses tipos vegetais podemos encontrar também os

Campos e Cerrados.

Page 310: Os Complexos Regionais

O desmatamento.

Visa tão somente ao Máximo de

lucro tanto na natureza quanto no

solo.

Efeitos da ação do homem no ambiente:

As hidrelétricas.

Resultam na formação de grandes lagos artificiais.

Gasoduto.

Ocorre a exploração das jazidas em

plena floresta amazônica.

As rodovias.

Degradam boa parte da floresta

como a Transamazônica.

A mineração.

Degradam muito as áreas

exploradas.

Page 311: Os Complexos Regionais

O ecoturismo. Pode ser definido como “o reencontro

do Homem e da Natureza” ao respeitar a riqueza local,

organizando a economia, gerando empregos e agregando

valor aos produtos da região. É necessário o reconhecimento

dos limites naturais e respeitar a biodiversidade, realizando

com isso uma exploração racional e um manejo sustentável

da floresta amazônica.

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Projeto Grande Carajás:

Tinha como objetivo realizar a exploração mineral existentes

na região. Entre eles o Alumínio, Manganês, Estanho, e

principalmente o Ouro, que causam sérios impactos

ambientais na região.

SUDAM:

Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, tem

como objetivo planejar, inspecionar e dirigir projetos de

desenvolvimento na Amazônia.

SUFRAMA:

Superintendência da Zona Franca de Manaus. Tem como

principal objetivo promover o desenvolvimento da Zona Franca de Manaus, através de incentivos as industrias.

Page 313: Os Complexos Regionais

Amazônia.

É necessário que saibamos respeitar e acima de tudo

preservar este grande recurso natural da humanidade

para que tenhamos um futuro prospero e com

consciência ambiental no Planeta Terra.

Page 314: Os Complexos Regionais

Colégio Morumbi Sul

Professor Claudio Henrique (Henry)

blogdoprofessorhenry.blogspot.com