12
Os Sertões Campanha de Canudos Euclides da Cunha

Os sertões

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Os sertões

Os Sertões

Campanha de Canudos

Euclides da Cunha

Page 2: Os sertões

Início do século XX;Duas Novidades essenciais podem ser

observadas nas obras pré-modernista:O interesse pela realidade brasileira;Busca de uma linguagem mais simples e

coloquial. Principais autores deste período: Euclides da

Cunha; Lima Barreto; Monteiro Lobato; Augusto dos Anjos e João do Rio.

Pré-Modernismo

Page 3: Os sertões

O Arraial de Canudos foi fundado em 1893, às margens do Rio Vaza Barris por Antonio Conselheiro.

A comunidade atraiu pessoas carentes por lá haver trabalho e acesso a terra, sem a exploração dos fazendeiros. 

Um desentendimento com um lugarejo vizinho foi o pretexto para intervenção militar, enviada em novembro de 1896 . 100 praças são derrotados pelos jagunços.

A guerra de Canudos (1896-1897)

Page 4: Os sertões

Canudos foi abatido após 4 expedições militares, a última com quase 5 mil homens.

Antônio Conselheiro, morto em 22 de setembro de 1897, teve seu corpo exumado e sua cabeça decepada para estudos frenológicos.

No final, 300 mulheres, velhos e crianças se renderam.

Os 5.200 casebres foram pulverizados a dinamite.

Vista Geral de Canudos

Fotos Flávio de Barros,1897

Page 5: Os sertões

O corpo de AntonioConselheiro

Fotos Flávio de Barros,1897

Mulheres e crianças – Prisioneiros de guerra

Page 6: Os sertões

Os jornais, as elites e a população urbana interpretaram o episódio como uma luta em prol da restauração monárquica.

“Doente grave só lhe pode ser aplicado o conceito da paranóia de Tanzi e Riva (...) Foi um documento raro de atavismo. A constituição mórbida levando-o a interpretar caprichosamente as condições objetivas (...) traduz-se fundamentalmente como uma regressão ao estágio mental dos tipos ancestrais da espécie. (....)Antonio Conselheiro foi um gnóstico bronco” Os SertõesCaricatura publicada na Revista

Ilustrada, retrata Antônio Conselheiro, com um séquito de bufões armados com bacamartes em luta contra a República

Page 7: Os sertões

Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha (1866-1909) foi um engenheiro, militar, físico, naturalista, jornalista, geólogo, geógrafo, botânico, zoólogo, hidrógrafo, historiador, sociólogo, professor, filósofo, poeta, romancista, ensaísta e escritor brasileiro. Estudou na Escola Militar e fez curso de Engenharia.

Viveu durante algum tempo em São Paulo e em 1897, foi enviado pelo jornal O estado de S. Paulo ao Sertão da Bahia, para cobrir, a Guerra de Canudos.

Em sua principal obra: “Os Sertões”, ele descreve o fenômeno de Canudos como um problema social decorrente do isolamento político e econômico do sertão brasileiro.

Caricatura de Euclides da Cunha por Raul Pederneiras, 1903

Euclides da Cunha

Page 8: Os sertões

Em Os sertões, Euclides da Cunha usou uma linguagem rica em termos científicos, apresentou nessa obra, no qual o tema principal é a Guerra de Canudos, um verdadeiro retrato do Brasil no fim do século XIX, discutiu problemas que transcendem o conflito que ocorreu no interior da Bahia.

A obra narrativa mistura literatura, sociologia, filosofia e história, geografia, geologia, antropologia, por isso sua preciosidade e grandiosidade.

A obra “Os sertões” é subdividida em três partes: A terra (o meio), O homem (a raça) e A luta (o momento).

Os Sertões

Page 9: Os sertões

- A Terra * análise das condições da terra do sertão(geológicas e geográficas), do clima e do seu principal problema (a seca e o deserto)

“Realmente, entre os agentes determinantes da seca se intercalam, de modo apreciável, a estrutura e conformação do solo. (...) O martírio do homem , ali, é o reflexo de tortura maior, mais ampla, abrangendo a economia geral da vida. Nasce o martírio secular da Terra...” (Os Sertões)

Page 10: Os sertões

O homem * o homem como produto do meio , etnico e das circunstâncias sociais. Descrição do tipo sertanejo, suas características, mentalidade e costumes.

Divisão do vaqueiro em dois tipos: jagunço e gaúcho - antíteses provocadas pela interação homem-meio. “O jagunço é menos teatralmente heróico, é mais tenaz; é mais resistente, é mais perigoso; é mais forte; é mais duro” Vivendo em um meio adverso, “o sertanejo é antes de tudo, um forte”, um “hércules-quasímodo”, feio, com aparência débil e preguiçosa, como uma “simplicidade a um tempo adorável e ridícula”,crédulo, “eivado de misticismo”, mas quando surge um incidente “tranfigura-se”

Page 11: Os sertões

- A Luta

Discorre com riqueza de detalhes sobre a Campanha de Canudos

Cantadores popular – quadrinha

“Eu tava na ponta da rua Eu vi a rua se fechar Eu vi a fumaça da pólvora Eu via a corneta bradar Eu vi Antônio Conselheiro Lá no Alto do Tambor Com 180 praças É amor, é amor, é amor”

(Domínio público)

Page 12: Os sertões

Grupo: Kaíque e Rafaela.Série: 3° ano A.Professora: Amanda Carvalho.Matéria: Língua Portuguesa.

Escola Estadual “Maria da Conceição Gonçalves Carrara”

“O sertanejo é, antes de tudo, um forte.”

Euclides da Cunha