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PLATÃO E A TEORIA DAS IDEIAS Introdução á filosofia de Platão

Platão e a teoria das ideias

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PLATÃO E A TEORIA DAS IDEIASIntrodução á filosofia de Platão

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EM CONTEXTO

ÁREA EPISTEMOLOGIA

ABORDAGEM RACIONALISMO

ANTES de Platão Século VI a.C. os filósofos de Mileto propõem teorias

para explicar a natureza e a substância do cosmos. 500 a.C. Heráclito argumenta que tudo está em

estado de fluxo e mudança. 450 a.C. Protágoras diz que a verdade é relativa.

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Em contexto

Depois de Platão

335 a.C. Aristóteles diz que podemos encontrar a verdade ao observar o mundo.

250 d.C. Plotino funda a escola neoplatônica , que reinterpreta as ideias de Platão.

386 Santo Agostinho integra as teorias de Platão à doutrina cristã.

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Vida

Nasceu em Atenas em 427 a.C., e morreu em 347 a.C.

Seu nome verdadeiro era Aristocles, mas devido a sua

constituição física recebeu o apelido de Platão que

significa “de ombros largos”. Pertencia a uma das mais nobres famílias atenienses. Foi discípulo de Sócrates, a quem considerava “o mais

sábio de todos os homens.

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Vida

Depois da morte de Sócrates, realizou inúmeras viagens,

onde ampliou seus horizontes culturais e amadureceu

suas reflexões filosóficas.

No ano de 387 a.C. fundou sua escola filosófica, a

Academia. Sua escola foi uma das primeiras instituições

permanentes de ensino superior do mundo ocidental.

O pensamento platônico nos foi transmitido em maior

parte por meio dos diálogos socráticos.

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Vida

Todos os escritos de Platão foram preservados, ou seja, pela

primeira vez foi possível, expor um programa que apresenta a

filosofia como um todo.

Platão era um escritor brilhante e, aproveitando-se dessa

capacidade, tratou dos mais variados temas.

Os diálogos platônicos constituem a mais completa agenda de

questões filosóficas.

Platão preferiu escrever seus textos em forma de diálogos, com a

intenção de retratar adequadamente a atitude filosófica socrática.

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Obras chaves

399-387 a. C . Apologia, Críton, Górgias, Hípias maior, Mênon,

Protágoras (primeiros diálogos)

380 – 360 a. C. Fédon, Fedro, A república, O banquete

(diálogos intermediários)

360 – 355 a. C. Parmênides, Sofista, Teeteto (diálogos finais).

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A influência de Sócrates Em 399 a. C., o mentor de Platão, Sócrates foi condenado à morte.

Como Sócrates não deixou nada escrito, Platão assumiu a responsabilidade de preservar os seus ensinamentos.

Primeiro na Apologia, relato sobre a defesa de Sócrates em seu julgamento, e depois usá-lo como personagem em uma série de diálogos.

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A influência de Sócrates

Nesses diálogos, ás vezes, é difícil distinguir quais pensamentos são do mestre e quais partiram de Platão.

Inicialmente, as preocupações de Platão eram como muitas de seu mestre: buscar definições de valores morais, como a justiça e virtude.

Em sua obra A república, ele explica seu conceito de cidade ideal.

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A influência de Sócrates

Nesta obra Platão também descreve Sócrates realizando perguntas sobre as virtudes ou conceitos morais, como forma de estabelecer definições claras e precisas.

Virtude é conhecimento e para agir de maneira justa, por exemplo, você devia primeiro perguntar o que é justiça.Para agirmos de maneira justa devemos primeiramente perguntar o que é justiça.

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Fases do pensamento platônico

primeira fase: o período socrático (393-389 a.C.).

segunda fase: período intermediário (385-370 a.C.)

terceira fase: período da maturidade (369-347 a.C).

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O que é o mundo das ideias?

O mundo real é o mundo das ideias, que contém as

formas ideais de tudo

Nascemos com o conceitos dessas formas ideais em nossa mente Tudo nesse

mundo é uma sombra de sua forma ideal no mundo das ideias

Reconhecemos as coisas do mundo como cães, porque reconhecemos

que são cópias imperfeitas dos

conceitos em nossas mentes

O mundo ilusório em que vivemos, o mundo dos sentidos contém cópias imperfeitas das formas ideias

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Teoria das ideias

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Procura do ideal

Platão sugeriu que, antes de nos referirmos a

qualquer conceito moral em nosso pensamento, devemos

explorar o que pretendemos dizer com esse conceito.

Platão sugere que deve existir alguma espécie de

forma ideal das coisas do mundo em que vivemos.

Sejam elas conceitos morais ou objetos físicos, da

qual estamos cientes de alguma forma.

Um dos aspectos mais importantes da filosofia de

Platão é a sua Teoria das ideias, com a qual procura

explicar o desenvolvimento do conhecimento humano.

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O dualismo platônico

O raciocínio levou Platão a uma única conclusão: deve

haver um mundo de ideias, ou formas totalmente separado do

mundo material.

Segundo ele, o processo de conhecimento se desenvolve por

meio da passagem progressiva do mundo das sombras e

aparências para o mundo das ideias ou essências.

Ele conclui que os sentidos humanos não conseguem perceber

tal lugar; ele nos é perceptível pela razão.

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Duas realidades platônicas

Para superar o impasse criado pelos pensamentos de Parmênides e Heráclito, isto é, sobre o problema da permanência e mudança, Platão chegou a uma conclusão dualista, onde afirma a existência de duas realidades.

Mundo sensível : corresponde á matéria e compõe-se das coisas como as percebemos na vida cotidiana, isto é, pelas sensações.

Mundo inteligível: corresponde ás ideias , que são sempre as mesmas para o intelecto, de tal maneira que nos permitem experimentar a dimensão do eterno.

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Dualismo platônico

IDEIA DO BEM / MUNDO DAS IDEIAS

IDEIAS ETERNAS

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MUNDO SENSÍVEL

Mundo sensível /multiplicidade das coisas

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Dualismo platônico

A primeira etapa desse processo é dominada pelas impressões ou sensações advinda dos sentidos. Essas impressões sensíveis são responsáveis pela opinião que temos da realidade.

O conhecimento, entretanto, para ser autêntico, deve ultrapassar a esfera das impressões sensoriais, o plano da opinião, e penetrar na esfera racional da sabedoria o mundo das ideias.

Para atingir esse mundo, o homem não pode ter apenas, amor as opiniões (filodoxia); precisa possuir um amor ao saber (filosofia)

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Dialética platônica

A opinião nasce, portanto da percepção da aparência e da diversidade das coisas. O conhecimento, por sua vez é elaborado quando se alcança a ideia, que rompe com as aparências e a diversidade ilusória.

O método proposto por Platão para realizar essa passagem e atingir o conhecimento autentico (episteme) é a dialética.

A dialética consiste na contraposição de uma opinião com a crítica que dela podemos fazer, ou seja, na afirmação de uma tese qualquer seguida de uma discussão e negação.

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SEGUNDO A TEORIA DAS FORMAS DE PLATÃO, TODA A ÁRVORE ENCONTRADA NO MUNDO À NOSSA VOLTA É UMA VERSÃO MENOR DE UMA ÁRVORE IDEAL OU PERFEITA. QUE EXISTE NO MUNDO DE FORMAS OU IDEIAS EM UM REINO QUE OS HUMANOS SÓ PODEM ACESSAR POR MEIO DA RAZÃO

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Arvore no mundo das ideias

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Arvore no mundo dos sentidos 1

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Arvore no mundo dos sentidos 2

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Alegoria da caverna

No livro VII de A república, um dos principais textos de Platão, há uma exposição metafórica que nos permite compreender melhor o referido dualismo, ou em temos mais detalhados, a definição do mundo das ideias.

Trata-se da alegoria da caverna. Nesta narrativa alegórica, há um grupo de seres humanos que desde sua primeira infância permanecem acorrentados ao fundo da caverna.

Totalmente imobilizados, não conseguem realizar quaisquer movimentos, ficando assim, com a visão fixa na parede que tem diante de si.

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A libertação da caverna

A narrativa prossegue com um entre esses indivíduos desfazendo-se de suas correntes.

Atingindo a exterioridade da caverna, o mundo oferece-se aos seus olhos.

A esse homem, agora conhecedor das coisas, como efetivamente elas são.

A alegoria da caverna é uma metáfora muito significativa, pois indica a variedade de questões levantadas por Platão.

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Os prisioneiros da caverna

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A liberdade

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PLATÃO

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Platão