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ESTILÍSTICA JURÍDICA: FIGURAS DE LINGUAGEM. EQUIPE : BRENA ARMÍNIO TAMARA Faculdade RSÁ

Português jurídico

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ESTILÍSTICA JURÍDICA:FIGURAS DE LINGUAGEM.

EQUIPE : BRENAARMÍNIOTAMARA

Faculdade RSÁ

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O que são Figuras de Linguagem ?

_ Figuras de Linguagem,são certos recursos não convencionados que o emissor cria para dar maior expressividade à sua mensagem.

Existem várias figuras de linguagem,dentro da língua portuguesa, que se dividem em figuras de palavras, de pensamento e de construção .

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Figuras de palavras

Comparação: é a comparação direta de qualificações entre seres, com o uso do conectivo comparativo (como, assim como, bem como, tal qual, etc.).

Exemplo:

Naquele domingo, trabalhou como um cavalo.

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Figuras de palavras

Metáfora: assim como a comparação, consiste numa relação de semelhança de qualificações. Mais sutil, exige muita atenção do leitor para ser captada, porque dispensa os conectivos que aparecem na comparação.

Exemplo: Naquele domingo, ele era um cavalo trabalhando.

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Figuras de palavras

Sinestesia: é a figura que proporciona a ilusão de mistura de percepções, mistura de sentidos.

Exemplo:

Aquele olhar doce realçava sua voz morna.

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Figuras de palavras

Perífrase (ou antonomásia): é um tipo de apelido que se confere aos seres, com o intuito de valorizar algum de seus feitos ou atributos.

Exemplo:

Todos gostaram da Ilha da Magia

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Figuras de palavras

Metonímia: é a utilização de uma palavra por outra. Essas palavras mantêm-se relacionadas de várias formas:

- O autor pela obra: Todos leram machado para a prova.

- O instrumento pela pessoa que dele se utiliza: Todos sabiam que Adamastor era bom de copo.

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O recipiente (continente) pelo conteúdo: Todos queriam, naquele instante, um bom copo d´água.

O lugar pelo produto: O que mais me fascinava era fumar um Havana.

Figuras de palavras

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Sin

tax

e

Há diversas formas de repetir : •Anadiplose;•Anáfora;•Diácope;•Epanadiplose•Epanalepse•Epanástrofe;•Epânodo;•Epístrofe;•Epizeuxe;•Ploce;•Quiasmo;•Símploce.

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EXEMPLOS:

Anadiplose – Li um livro, livro este que é interessante;anáfora – Condenar um inocente é macular o ordenamento legal. Condenar quem não cometeu um crime é destruir o princípio da justiça.Diácope – Se chegava em casa, os olhos da mulher estava sempre lembrando que fora ela, só ela, ninguém mis do que ela, o general do triunfo.Epanadiplose – A liberdade deste homem deve ser assegurada porque bem maior não existe a um inocente senão a liberdade.Epanalepse – Estavamos ambos os acusados no local do crime e foram ambos os acusados que atacaram a indefesa vítima. Epanástrofe – A lei é o direito; O direito é a lei. Epânodo - A prudência é a filha do tempo e da razão; da razão pelo discurso; do tempo pela experiência.Epístrofe – Pede-se aos senhores a justiça. Espera-se deste conselho apenas a justiça. Epizeuxe- Condenar, condenar, O promotor de justiça só pensa um inocente na masmorra.Ploce – Pede-se justiça não pelo o espírito de caridade. É o dever , senhores, que exige a justiça.Quiasmo - justiça é o ideal do direito. O direito é expressão da justiça.Símploce - O que dizer daqueles que violam a lei? O que dizer daqueles que não aplicam a lei?

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Elipse: ocorre quando se omite algum termo ou palavra de um enunciado. É sempre bom lembrar que essa omissão deve ser captada pelo leitor, que pode deduzi-la a partir do contexto, da situação comunicativa.

  Exemplo:  (nós) Saímos da confeitaria com um pedaço de felicidade

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Figuras de sintaxe

Zeugma: é um tipo de elipse. Ocorre zeugma quando duas orações compartilham o termo omitido. Isto é, quando o termo omitido é o mesmo que aparece na oração anterior.

 Exemplos:

Todos querem dinheiro; eu, amor.

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Figuras de sintaxe

Assíndeto: Síndeto significa conjunção, portanto assíndeto nada mais é que ausência de conjunção.

 Exemplos:

Ele tocava, bulia, arfava e ela dormia.

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Sínquise: essa palavra vem do grego (sýgchysis) e significa confusão. É a inversão muito violenta na ordem natural dos termos.

Exemplo:"Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heróico o brado retumbante" (ordem natural: As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico)

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Silepse : É a concordância ideológica que é fácil perceber, se trata de uma exigência semântica antes de incumbir-se da função de realçar a idéia.

Ex: Sua excelência foi muito severa em seu parecer.

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Figuras de pensamento

Antítese: é a aproximação de palavras ou expressões que exprimem idéias contrárias, adversas.

Exemplo:

Aquele fogo em sua face apagava-se com o gélido coração

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Figuras de pensamento

Eufemismo: é uma espécie de abrandamento, é uma maneira de, por meio de palavras mais polidas, tornar mais suave e sutil uma informação de cunho desagradável e chocante.

Exemplo:

O nobre deputado faltou com a verdade

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Figuras de pensamento

Gradação: é a maneira ascendente ou descendente como as idéias podem ser organizadas na frase.

Exemplo:

Respirou e pôs um pé adiante e depois o outro, olhou para o lado e o caminhar virou trote, que virou corrida, que virou desespero.

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Figuras de pensamento

Ironia: figura que consiste em dizer, com intenções sarcásticas e zombadoras, exatamente o contrário do que se pensa, do que realmente se quer afirmar. Exige, em alguns casos, bastante perícia por parte do receptor (leitor ou ouvinte). Exemplo:“O presidente Lula é o mais culto e bem formado de todos os presidentes”

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Figuras de pensamento

Hipérbole: modo exagerado de exprimir uma idéia.

 Exemplos:

“Eu nunca mais vou respirar, se você não me notar, eu posso até morrer de fome se você não me amar” (Cazuza)

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Figuras de pensamento

Prosopopéia (ou personificação): é a atribuição de características humanas a seres não-humanos.

Exemplo:

Seus olhos corriam pela fazenda enquanto a lua lhe sorria.

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PONTUAÇÃO

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Pontuação: indica, na escrita, as várias possibilidades de entonação da fala, além de ajudar na expressão de pensamentos, sentidos e emoções, tornando mais clara e precisa a compreensão do texto.

Os sinais de pontuação apontam para a questão do ritmo da escrita.

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2.1 A VÍRGULA

Uma vírgula muda tudo…

Vírgula pode ser uma pausa… ou não.

NÃO, ESPERE.NÃO ESPERE.

Ela pode sumir com seu dinheiro…

23,42,34

Pode ser autoritária!

ACEITO, OBRIGADO.ACEITO OBRIGADO.

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Pode criar heróis…

ISSO SÓ, ELE RESOLVE.ISSO SÓ ELE RESOLVE.

… e vilões.

ESSE, JUIZ, É CORRUPTO.ESSE JUIZ É CORRUPTO.

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Ela pode ser a solução!

VAMOS PERDER, NADA FOI RESOLVIDO.VAMOS PERDER NADA, FOI RESOLVIDO.

Pode também mudar uma opinião.

NÃO QUEREMOS SABER.NÃO, QUEREMOS SABER.

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Em que lugar você colocaria a

nessa construção?

Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria de quatro a sua procura.

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2.2 O PONTO-E-VÍRGULA

Indica uma pausa mais longa que a vírgula.

EX: Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas, mas acabei me cansando de tê-los e perdê-los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos e também, como toda a gente, sem chapéu.

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2.3 OS DOIS PONTOS

Funções:

(a) Introduzem fala / discurso direto.

A aeromoça disse:- Os passageiros devem permanecer sentados até o pouso da aeronave.

(b) Introduzem citação.

Diz Mônica Rector em Manual de Semântica: A aceleração do mundo moderno impõe o repensar da ciência.

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2.4 AS RETICÊNCIAS

Empregam-se as reticências:

(a) Para indicar que o sentido vai além do que é dito.

Roberta imaginou-se com Paulo: os dois em uma ilha, comendo uvas, dando risada…

(b) Para indicar hesitação / dúvida.

E a prova, filho? Bem… a prova… não fui muito bem.

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2.5 OS PARÊNTESES

Funções:

(a) Fazer comentários ou intercalações acessórias.

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2.6 AS ASPAS

Empregam-se as aspas:

(a) Para indicar início e final de uma citação.

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2.7 TRAVESSÃO

Empregado para:

(a) Indicar a fala (começo ou fim) e a mudança de interlocutor.

- Você não precisa de pílulas?- Que pílulas?- Essas para acalmar.- Eu sou calma – disse Luciana com meio sorriso.

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2.8 PONTO DE INTERROGAÇÃO

Empregado em frases interrogativas diretas.

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2.9 PONTO DE EXCLAMAÇÃO

Usado após interjeição ou frase exclamativa para expressar chateamento, emoções, ordem ou pedido.

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3.0 PONTO FINAL

Indicador de pausa máxima. É empregado no final do período simples (oração absoluta) ou de um período composto.

É muito utilizado em textos publicitários como recurso estilístico.

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