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BIBLIOGRAFIA ANOTADA Elizabeth Batista – #ppel8 Unidade Curricular: Materiais e Recursos e- Learning Professora: Ana Nobre

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BIBLIOGRAFIA ANOTADAElizabeth Batista – #ppel8

Unidade Curricular: Materiais e Recursos e-LearningProfessora: Ana Nobre

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Amiel, T., Orey, M. & West, R. (2011). Recursos Educacionais Abertos (REA): modelos para localização e adaptação. ETD – Educação Temática Digital, v 12, n esp., pp 112-125, Campinas. Recuperado em 22 novembro, 2015, de https://www.fe.unicamp.br/revistas/ged/etd/article/view/2284  O artigo Recursos Educacionais Abertos (REA): modelos para localização e adaptação, de Amiel, Orey e West  (2011),  propõe  uma  reflexão  acerca  do  design  de  recursos  educacionais,  abordando  a complexidade envolvida no trabalho de acomodação dos mesmos aos diferentes contextos culturais. Os  autores  apontam  aspectos  de  localização  e  adaptação  dentro  do  movimento  para  Recursos Educacionais Abertos (REA).

O  texto  parte  da  diferenciação  entre  o  conceito  de  REA  e  Objetos  de  Aprendizagem,    em  seguida, passam  a  argumentar  em  favor  do  fomento  e  da  busca  de  possibilidades  para  a  facilitação  dos processos  de  adaptação  e  localização  destes  recursos,  de  modo  que  possam  ser  facilmente aproveitados  em  contextos  diversos.  Apresentam  e  discutem  ao  longo  do  texto  os  conceitos  de “saliência cultural” e “affordance”, afirmando sua importância para o design educacional que garanta a produção  de  recursos  mais  abertos  e  facilmente  adaptados  para  contextos  culturais  diferentes. Apresentam ainda os modelos de  adaptação e  localização de  recursos educacionais,  explicitando os atributos que os fazem mais ou menos restritivos para reutilização.

Considera-se o presente artigo relevante, por apresentar de maneira didática e objetiva os principais aspectos que permeiam os designs educacionais que buscam se traduzir em recursos abertos e, que se pretendem capazes de possibilitar efetiva prática de reutilização em contextos culturais distintos. Além disso, amplia a discussão sobre REA para além dos aspectos já bastante debatidos, como os que dizem respeito  às  licenças  de  atribuição,  agregando  questões  relativas  aos  formatos  e  características  de design destes recursos.

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Hilu, L., Torres, P. L. & Behrens, M. A. (2015). REA (Recursos Educacionais Abertos) - conhecimentos e (des)conhecimentos. Revista e-Curriculum, v 13, n 1, pp 130-146. São Paulo. Recuperado em 23 novembro, 2015, de http://www.redalyc.org/pdf/766/76638304007.pdf

As autoras, ao longo do texto, discutem a importância dos Recursos educacionais abertos  sob a perspectiva de possibilitar uma educação do século XXI. Defendem um cenário que delimita  e  resguarda  as  autorias, mas  que  ao mesmo  tempo  estimula  a  coletivização,  a atitude  colaborativa,  a  co-criação   e  a  conexão.  Para  promoção  deste  debate  as  autoras partem  de  uma  pesquisa  com  um  grupo  de  doutorandos  e  coordenadores,  realizada durante o Seminário de aprofundamento de tese, no Programa de Doutorado em Educação da PUC PR.

O texto apresenta e discute os resultados da pesquisa, reforçando aspectos que atribuem ao desconhecimento um dos principais entraves para a ampliação das iniciativas de REA no meio acadêmico, associado a questões de infraestrutura  e conservadorismo das principais Teorias da Aprendizagem, o que impediria a realização de práticas  mais condizentes com uma cultura digital.

Por  fim,  considera-se  importante  a  leitura  deste  artigo,  por  trazer  ao  debate  questões fundamentais que estão na base das transformações para uma efetiva pratica pedagógica alinhada as necessidades do século XXI, onde uma cultura da propriedade seria substituída por uma cultura digital e haveria um espaço maior para a colaboração e co-criação.