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A centralidade do mistério pascal de Cristo é o
Tempo Pascal, cujo centro é a Semana Santa.
Tal semana tem o seu início e o seu ponto
culminante na celebração do Domingo, assim
também o centro fulcral de todo o ano litúrgico
se reflecte na celebração do Sagrado Tríduo
Pascal, preparada pela Quaresma e prolongada
na alegria dos cinquenta dias seguintes.
2
Em muitos lugares do mundo, os cristãos
preparam-se e participam nas celebrações
com grande proveito espiritual.
Mas, por outro lado, chegamos ao ponto de
reduzir a “Vigília Pascal” a uma mera Missa
vespertina, celebradas como as missas de
domingo antecipadas para a tarde de
Sábado.
3
O facto de em muitas regiões a Semana Santa
coincidir com o tempo de férias, bem como a
mentalidade da própria sociedade actual,
trazem dificuldades à participação do fiéis
nas celebrações pascais.
4
Claramente, que acontecem estas coisas
e muito mais, por uma insuficiência de
formação, tanto do clero como dos fiéis,
sobre o mistério pascal enquanto centro
do Ano litúrgico e da vida cristã. (Vat II,
Decr. Christus Dominus, 15)
5
“A caminhada anual da penitencia da
Quaresma é o tempo de graça durante o
qual se sobe à santa montanha da Páscoa.
O tempo da Quaresma, prepara os
fiéis(…) em ordem à celebração do
mistério pascal.” (Cerimonial dos Bispos, 249)
7
Os Domingos da Quaresma têm
precedência sobre todas as festas do
Senhor e sobre todas as solenidades.
Nas homilias do Domingo, deve-se
ministrar uma “catequese” sobre o
mistério pascal e os sacramentos.
8
“O tempo da Quaresma conserva o seu
carácter penitencial.”.
Incuta-se nos fiéis a virtude e a prática da
Penitência, como elemento necessário da
preparação pascal.
9
“Durante a Quaresma é proibido adornar
o altar com flores e os instrumentos
musicais só são permitidos para sustentar
o canto, como convém ao carácter
penitencial deste tempo.”
10
Do mesmo modo, desde do principio da
Quaresma até à Vigília Pascal não se diz
Aleluia em nenhuma celebração, incluídas
as solenidades e as festas.
11
Fomentem-se os exercícios de
piedade, como a “Via Sacra” de
modo a conduzirem os fiéis à
celebração do mistério pascal de
Cristo.
12
Na Quarta-feira de Cinzas, os fiéis iniciam com
a imposição das cinzas o tempo para a
purificação do espírito.
Este sinal vem da tradição bíblica e significa a
condição do homem pecador, que confessa
externamente a sua culpa perante o Senhor e
exprime a sua vontade de conversão, confiando
que o Senhor se mostre compassivo com ele.
13
A Quarta feira de Cinzas é um dia
penitencial obrigatório para toda a Igreja,
que comporta a abstinência e o jejum.
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O IV Domingo da Quaresma antecipa um pouco o júbilo: chama-
se Domingo Lætare – porque seu Intróito começa com a palavra
lætare. O texto é conforme Is 66, 10-11: alegrai-vos, Jerusalém,
reuni-vos, todos que a amais; regozijai-vos com alegria, vós que
estivestes na tristeza; exultai e sereis saciados com a
consolação que flui de seu seio.
15
Durante a Semana Santa, a Igreja celebra os
mistérios da salvação a que Cristo deu
cumprimento nos últimos dias da Sua vinda, a
começar pela Sua entrada messiânica em
Jerusalém.
16
A Semana Santa começa com o Domingo de
Ramos.
A entrada do Senhor em Jerusalém,
comemora-se com uma procissão, imitando
as aclamações e gestos do meninos hebreus
quando saíram ao encontro de Jesus,
cantando “Hossana”.
19
A procissão seja única e tenha lugar fora da
Igreja.
A bênção do ramos realiza-se em ordem à
procissão.
Os ramos são conservados em casa
recordam a vitória de Cristo que celebraram
na procissão.20
Durante a procissão cante-se cânticos
apropriados em honra de Cristo Rei.
A história da Paixão do Senhor goza de
especial solenidade. Deve ser lida ou
cantada por três pessoas que fazem as
vezes de Cristo, narrador e povo.21
A missa crismal em que o Bispo,
concelebrando com o seu presbitério,
consagra o Santo Crisma e benze os
outros óleos.
É uma manifestação de comunhão do
clero com o seu Bispo.23
A Igreja celebra os grandes
mistérios da redenção humana
desde a Missa vespertina de Quinta
feira Santa até às vésperas do
Domingo da Ressurreição.25
Chama-se Tríduo Pascal porque a
sua celebração se torna presente e
se realiza o mistério da Páscoa, ou
seja, a passagem do Senhor neste
mundo para o Pai.26
Na Sexta-feira Santa deve observar-se jejum e
abstinência e recomenda-se que se prolongue durante o
Sábado para a Igreja possa chegar com um espírito leve
e aberto ao Domingo da Ressurreição.
27
Requer-se para estas celebrações um número
conveniente de ministros e colaboradores, que hão-de
ser cuidadosamente instruídos acerca do que hão-de
fazer.
29
A Igreja dá inicio ao Sagrado Tríduo Pascal e propõe-se
comemorar aquela última ceia na qual o Senhor Jesus,
na noite em que ia ser entregue, tendo amado até ao
fim os seus que estavam no mundo, ofereceu a Deus Pai
o Seu Corpo e Sangue sob as espécies do pão e vinho, os
entregou aos Apóstolos em alimento, ordenando-lhes, a
eles e aos seus sucessores no sacerdócio, que também
os oferecessem. (CE 297) 31
O Sacrário deve estar completamente vazio.
A reserva do SS. Sacramento deve ser colocada num
lugar devidamente preparado. Esse lugar deve convidar
os fieis à oração e à meditação.
Quando se canta o Hino do “Glória a Deus”, tocam-se os
sinos que não voltarão a tocar até à Vigília Pascal.
32
O lava-pés significa o serviço e o amor de Cristo,
que veio “não para ser servido, mas par servir” (Mt
20, 28).
Os donativos para os pobres, especialmente que
pôde reunir durante a Quaresma, podem ser
oferecidos no Ofertório.
33
Terminada a oração pós-comunhão inicia-se a
Trasladação para o lugar previamente preparado.
Convidem-se os fieis a fazer um momento de
adoração Eucarística.
Deve-se cobrir as cruzes da Igreja com um véu roxo
ou vermelho. Não se acendam luzes diante das
imagens dos santos.34
Não se celebra Missa neste dia.
É dia de penitência, com jejum e abstinência.
A hora ideal de celebrar a Paixão deve ser depois
do meio dia, por volta da 15H. (hora de noa)
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Neste dia em que “Cristo nossa Páscoa foi
imolado”, a Igreja , meditando na Paixão do seu
Senhor e Esposo e adorando a Cruz, intercede pela
salvação do mundo.
37
A celebração começa com a prostração do
sacerdote que significa tanto a humilhação “do
homem terreno” como a tristeza e a dor da Igreja.
A leitura da Paixão é realizada como no domingo de
ramos e após a homilia somos convidados a um
largo momento de oração silenciosa.
38
A Oração Universal exprime o valor universal da
Paixão de Cristo, elevado na Cruz para a salvação
do mundo.
Na ostensão da Cruz somos convidados a adorar a
Cruz enquanto se canta os impropérios e se evoca
com lirismo a história da salvação.
39
Depois do Pai-nosso, não se dá o sinal da paz.
Terminada a celebração despoja-se o altar
deixando a Cruz com candelabros.
40
Durante o Sábado a Igreja permanece junto ao
túmulo do Senhor, meditando na Sua Paixão e
Morte , na Sua descida à mansão do mortos, e
esperando na oração e no jejum a sua
Ressurreição.
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Porque celebramos à noite?
Porque celebramos a verdadeira
libertação em que Cristo, rebentando as
cadeias da morte, ressuscitou vitorioso do
sepulcro.
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A Bênção do Lume novo
A sua chama ilumina a noite e dissipa as trevas.
O Círio Pascal
É feito de cera que evoca realmente que Cristo é
a Luz do mundo.
45
Precónio Pascal
Magnifico poema lírico que apresenta o mistério
pascal no conjunto da economia da salvação.
As leituras da Sagrada
Elas descrevem os acontecimentos culminantes
da história da salvação.46
A Liturgia Baptismal
Celebra-se no Páscoa de Cristo e a nossa.
Faz-se a bênção da água baptismal que
será levada para o baptistério.
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A Liturgia Baptismal
Faz-se a renovação das promessas
baptismais, lembrando o Baptismo de cada
um.
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A Liturgia Eucarística
É o ponto culminante, sendo de modo pleno o
Sacramento da Páscoa.
O memorial do sacrifício da Cruz e a presença de
Cristo Ressuscitado, consumação da iniciação
cristã e pregustação da Páscoa eterna.
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