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Primeira Faze Do Romantismo Disciplina: Indumentária 2 Professora: Ana Paula

Primeira Faze Do Romantismo

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Primeira Faze Do Romantismo

Disciplina: Indumentária 2

Professora: Ana Paula

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O Romantismo, ao contrário do Neoclassicismo, repudia todas as ideologias clássicas, cultua o amor irracional,

o individualismo e o subjetivismo. Essa época começa com luxo e ostentação e no seu decorrer ela termina, a Primeira Faze, melancólica e mórbida, características que ficaram

bem evidentes nas pessoas e nas cores da moda. As moças e rapazes queriam aparentar serem intelectuais, enquanto

as mulheres esposas de burgueses decidem ostentar as riquezas de seus maridos, assim se tornando um objeto de decoração por completo. Devido ao contexto histórico que

se encontrava (pós-Revolução Francesa e Revolução Industrial) que proporcionou uma grande mudança

econômica, já que as riquezas estavam se concentrando nas mãos da burguesia, fazendo com que surgisse a classe

operária, e logo depois a substituição dessa classe por máquinas, esse acontecimento, causou uma grande

desigualdade social, e, consequentemente um grande descontentamento na sociedade, que gerava um

inconformismo seguido de um desejo de solidão e anseios de justiça e busca pela liberdade. Parte desse

descontentamento social se deu também por parte dos estilistas que passaram a criar trajes mais criativos e

originais, processo que acabou dando início à alta costura. A Primeira Geração Romântica no Brasil foi marcada pelo

sentimento de nacionalidade que se criou, já que essa época aconteceu depois da independência do país, e como no resto do mundo, o começa da geração romântica estava se inspirando em sua época medieval, aonde as meninas queriam ser princesas e os meninos cavalheiros, aqui no Brasil o cavalheiro, herói, em foco foi o índio. Depois da Primeira Faze Do Romantismo, a moda passou a ser o

fenômeno que separava os românticos do resto do mundo burguês, já que os mesmos passaram a deixar as roupas

desbotarem alegando que essa era a cor da realidade dessa época, mesmo com todos esses protestos, a

burguesia só realmente triunfa na segunda metade do séc. XIX.

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Se o Neoclassicismo presava a simplicidade, o Romantismo começou totalmente ao contrário, as mulheres pararam de usar linhas retas e passam a adotar as formas cônicas nos vestidos, saias com

várias anáguas, na Europa as mulheres queriam voltar serem damas medievais (como Maria Stuart ou

Lucrécia Bórgia), e os homens queriam ser cavalheiros, corsários, cruzados. Em Paris era comum de se ver

moças de saias compridas, tecidos estampados, corseletes de mangas bufantes e sapatos de bico fino, e rapazes com calças curtas e gibão com recortes sob casacos de armarinho e adagas no cinto. Os cabelos

das moças eram lisos e compridos presos na testa com uma correte de metal, normalmente ouro ou prata, as mulheres, de maior idade, utilizavam cabelos revoltos

e ondulados sob os chapéus altos e de abas largas (chapéu boneca), já os rapazes utilizavam bonés de arqueiros e barba que parecia a de um rei assírio. Na

modelagem feminina houve o ressurgimento das mangas presuntos (providas da renascença)

sustentadas por barbatanas ou bolas de espumas ou plumas, assim, o ombro feminino tinha de ser grande como as mangas, também eram utilizadas entre as

mulheres: saias e chapéus gigantes, xales delicados de renda ou bordados e uma bolsa de couro na cintura. As

cores mais utilizadas nas roupas eram totalmente inspiradas nos sentimentos cultivados na época: o amor irracional, o amor pela natureza, a revolta e a

melancolia, resultaram nas cores: “fundo de garrafa”, marrom avermelhado e cor de asa graúna (preto). Os

tecidos utilizados nas roupas eram bem nobres, normalmente se via: a seda, tafetá e o cetim.

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Estética MasculinaO homem tinha de ser moreno de olhar

selvagem, brilhante de paixão parecer fatal, sombrio, esmagado pelo próprio destino,

desiludido (com aparência meio mórbida), tem que gostar da escuridão, ter o estilo de vida byronismo (boêmio, cheio de vícios e sexo),

anti-burguesia, não usar colarinho nem camisa branca, cabelos com aparência de selvagem devido ao apreço e admiração pela natureza (ser o mais natural possível), às vezes alguns

homens tingiam seus cabelos com substancias escurecedoras, ou, raspavam ele todo para que

a testa ficasse maior, e arrumavam as sobrancelhas de forma que ficassem bastante arqueadas, para deixar a aparência bastante agressiva. A barba de um homem era mais do que um mero adorno estético, ela servia como

forma de expressão (na maioria das vezes política): quando era pontuda era para dar a aparência satânica; a barba larga significava

que o indivíduo era partidário do regime inaugurado pela malsucedida revolução suíça; a barba pontiaguda servia como demonstração de

que é contra o bonapartidarismo; e a não aparada é atributa ao republicanismo.

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Estética Feminina

Ou as mulheres eram morenas, ardentes, inspiradas nas espanholas, ou

frágeis, fracas, apáticas e até mesmo doentias, e para causar esse “efeito”

elas tomavam vinagre e comiam limões, utilizavam corpetes

entrelaçados, deixavam de comer, cavavam as bochechas com os dentes

para não terem a aparência sadia e ingeriam alucinógenos para terem o

olhar vazio, vago e desiludido, algumas até desejavam ficarem doentes para

serem elegantes (“chics”).

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