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Estava o mundo diante de uma guerra diferente, uma guerra de povos e não apenas um conflito de soberanos. A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1914- 1918) 1

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

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Trabalho do 3ªA sobre a Grande Guerra, Brasil, EUA na primeira guerra

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Estava o mundo diante de uma guerra diferente, uma guerra de

povos e não apenas um conflito de soberanos.

A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1914-1918)

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Primeira Guerra Mundial

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) foi o que marcou o início do século 20. O assassinato do príncipe herdeiro da Àustria-Hungria, em Sarajevo, na Bósnia, em 28 de julho de 1914, por um estudante membro de uma sociedade secreta sérvia, foi o motivo imediato da Primeira Guerra Mundial. O governo de Viena pediu explicações a Servia, que, como nação eslava, era protegida pela Rússia. As explicações da Sérvia não satisfizeram Viena, e a Àustria-Hungria declarou guerra ao pequeno país eslavo, em 28 de julho de 1914. Diante dessa ameaça, a Rússia acreditou ser seu dever declarar guerra à Áustria. A Alemanha, por sua vez, que sonhava com uma guerra rápida, interveio da disputa e declarou guerra à Rússia, que era aliada da França. A aliança franco-russa funcionou como era de se esperar, e em 4 de agosto de 1914 a França e a Alemanha declararam-se guerra mutuamente, com diferença de horas. A Inglaterra, tendo a Alemanha invadido à Bélgica, cuja neutralidade estava garantida por tratado pela Inglaterra, declarou guerra à Alemanha. A Europa pegava fogo, literalmente... 2

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As razões para a eclosão da I Guerra Mundial são uma questão complexa uma vez que decorrem de uma multiplicidade de fatores

tais como:

Imperialismo Disputas prévias não resolvidas Um complexo sistema de alianças Governos não unificados Atrasos e discrepâncias nas comunicações

diplomáticas Corrida armamentista Planejamento militar rígido Movimentos Ultranacionalistas, como o Irredentismo.

(aspiração de um povo a completar a própria unidade territorial nacional, anexando terras sujeitas ao domínio estrangeiro)

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Causas Ideológicas

• Algumas das origens do conflito tiveram origem em ideologias específicas que influenciaram a conduta de populações e políticos durante os anos que levariam à guerra.

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O que a Primeira Guerra Mundial influenciou na Segunda Guerra Mundial? Usurpação, exploração e humilhação dos países derrotados (Alemanha, Impérios

centrais, Império Otomano )por parte das potencias vencedoras, tratados como o de Versalhes que humilharam a Alemanha e semearam a vingança e o rearmamento. O fato conhecido como Segunda Guerra Mundial, transcorrido entre 1939 e 1945, nada mais foi que uma configuração da guerra anterior. Sabe-se que ela começou na Europa, mas particularmente devido a uma ofensiva da Alemanha, sendo uma das principais causas o Tratado de Versalhes.

Este tratado assinado em 1919 e que encerrou oficialmente a Primeira Guerra Mundial determinava que a Alemanha assumisse a responsabilidade por ter causado a Primeira Guerra Mundial e obrigava o país a pagar uma dívida aos países que saíram prejudicados, além de outras exigências como o impedimento de formar um exército reforçado e o reconhecimento da independência da Áustria.

É evidente que os vencidos e vencedores não se entenderam na mesa de negociações. Os vários tratados de paz, sobretudo o de Versalhes, mostraram claramente que a Alemanha foi considerada, pelos vitoriosos, a única culpada pela guerra e, portanto, humilhada com a perda de suas riquezas, de seu território, de seu exército e de sua população...

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O Brasil lutou na Primeira Guerra?

Pior do que o naufrágio de um navio, foram as consequências que a guerra trouxe não só para o Brasil, mas para as relações diplomáticas e econômicas mundiais. No início do século XX, o Brasil tinha sua economia fortemente baseada na exportação de café. A guerra obrigava a mudança da destinação dos recursos dos países envolvidos, o que fez cair o volume de café exportado pelo Brasil, impactando mais diretamente a economia.

O crescimento dos desentendimentos diplomáticos, contudo, levou o Brasil a romper com o bloco germânico e ingressar na Primeira Guerra Mundial. Enquanto outros navios brasileiros eram atacados, o Brasil respondia da mesma forma e aprisionando navios alemães em portos brasileiros. Ao declarar guerra, o Brasil posicionou-se ao lado dos países aliados e abriu seus portos para os companheiros em combate. O país enviou para o continente europeu uma missão médica composta por civis e militares. Chegou-se a elaborar um plano militar que recebeu o nome de Plano Galógeras, porém a guerra terminou antes de qualquer execução. O Brasil só enviou um grupo de sargentos e oficiais à Europa para uma missão preparatória junto ao exército francês, o que também não resultou em nenhum envolvimento com combate. Coube mesmo à marinha a maior participação na Primeira Guerra Mundial, embora tenha sido uma participação muito modesta também.

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Na prática, a participação do país se deu com o envio de médicos e aviadores à Europa e com a cooperação com os ingleses na patrulha do Atlântico Sul. O principal ataque que o Brasil sofreu na guerra, contudo, não veio do front inimigo. Antes de chegar à Europa, no Atlântico, a gripe espanhola dizimou boa parte da tripulação dos navios enviados para lá: 176 pessoas foram mortas com o vírus – e nenhuma morreu em batalha.

A participação do Brasil na guerra possibilitou que o governo brasileiro ocupasse uma cadeira na Conferência de Paz de Paris, que originou o Tratado de Versalhes, e, assim, foi possível receber o pagamento de indenização por parte da Alemanha por ter prejudicado o comércio de café brasileiro. O Brasil também foi um dos fundadores da Liga das Nações.

Inicialmente, o Brasil foi impactado pela Primeira Guerra Mundial por reduzir drasticamente o comércio de seu principal produto de exportação, o café. Com o fim do conflito armado, houve uma grande demanda por diversos gêneros alimentícios, o que permitiu uma dinamização da economia brasileira e reaquecimento da economia. Além disso, o estrago feita pela Primeira Guerra Mundial no continente europeu possibilitou que o Brasil passasse por um surto de industrialização, influenciando ainda mais na dinamização da economia e na diminuição de produtos importados.

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Apesar da Primeira Guerra Mundial ter sido desencadeada após a cadeia de acontecimentos que se seguiram a este assassinato, as origens da guerra são muito mais profundas, envolvendo uma série de questões em torno de políticas nacionais, culturas, econom ia e uma teia de complexas alianças e contrabalanças que se desenvolveram entre as diferentes potências européias ao longo do século XIX após a derrota final de Napoleão Bonaparte em 1815 e o Congresso de Viena.

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Principais Consequências da Primeira Guerra Mundial:

Durante a Primeira Guerra Mundial morreram, aproximadamente, 9 milhões de pessoas (entre civis e militares). O número de feridos, entre civis e militares, ficou em cerca de 30 milhões.

Desenvolvimento de vários armamentos de guerra como, por exemplo, tanques de guerra e aviões.

Desintegração dos impérios Otomano e Austro-Húngaro.

Fortalecimento dos Estados Unidos no cenário político e militar mundial.

Criação da Liga das Nações, com o objetivo de garantir a paz mundial.

Assinatura do Tratado de Versalhes que impôs uma série de penalidades a derrotada Alemanha.

Geração de crise econômica na Europa, em função da devastação causada pela Grande Guerra e também dos elevadíssimos gastos militares.

Fortalecimento e desenvolvimento da industrialização brasileira.

Surgimento do sentimento de revanchismo na Alemanha, em função das duras penalidades impostas pelo Tratado de Versalhes.

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Desenvolvimento

As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.

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Mussolini Mussolini tornou-se aliado com o político irredentista e jornalista Cesare

Battisti, e assim como ele, entrou no exército e serviu na guerra. "Ele foi enviado à zona de operações onde foi seriamente ferido pela explosão de uma granada."

O inspetor continua: “Foi promovido ao posto de cabo "por mérito em guerra". A promoção foi

recomendada por causa de sua conduta exemplar e qualidade de combate, sua calma mental e falta de preocupação com o desconforto, seu zelo e regularidade na realização das suas atribuições, onde foi sempre primeiro em todas as tarefas que envolviam trabalho e coragem.”A experiência militar de Mussolini é narrada em sua obra Diário Di Guerra. No total, narrou cerca de nove meses na ativa. Durante este período, ele contraiu febre para tifoide. Suas façanhas militares terminaram em 1917, quando foi ferido acidentalmente pela explosão de um morteiro em seu alojamento. Ele foi levado ao hospital com pelo menos 40 pedaços de metal no corpo. Recebeu alta em agosto de 1917 e retomou ao seu cargo de editor-chefe do seu jornal, Il Popolo d'Italia. Escreveu artigos positivos sobre as Legiões Checoslovacas na Itália.

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Mussolini em seus trajes militares, quando, em 1917, serviu em nome da Itália, na Primeira Guerra Mundial.

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Morte Fundou a República Social Italiana no Norte do país, mas pouco

depois viria a ser novamente preso por guerrilheiros da Resistência italiana, que o mataram dia 28 de abril de 1945, juntamente com a sua companheira, – que embora pudesse fugir, preferiu permanecer ao lado do Duce até o fim. As últimas palavras de Mussolini – em óbvia deferência à sua personalidade egocêntrica – foram:“Atirem aqui (disse ele apontando para o peito) Não destruam

meu perfil.” O seu corpo e o de Clara Petacci ficaram expostos à execração

pública durante vários dias, pendurados pelos pés, na Piazza Loreto em Milão. Encontra-se sepultado no Túmulo da Família Mussolini em Emília Romanha, Predappio na Itália.

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Corpos de Mussolini e Clara Petacci no necrotério de Milão (29 de Abril de 1945).

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A partir da esquerda, os corpos de Nicola Bombacci Mussolini, Clara Petacci, Alessandro Pavolini e Achille Starace expostos na Piazzale Loreto (Milão, 29 de Abril de 1945).

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As armas da Primeira Guerra Mundial

Submarinos - Usados por ambos os lados em confronto, os barcos submergíveis se tornaram importantes armas na luta pelo domínio dos mares. Navegando por baixo d'água e armados com torpedos, os submarinos podiam se aproximar de navios de guerra e de carga sem serem percebidos e afundá-los com torpedos.

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Metralhadoras - Muito mais mortíferas que os rifles e fuzis, as metralhadoras, armas capazes de disparar centenas de projéteis em sequência, foram difundidas pelos exércitos da Primeira Guerra Mundial e aumentaram consideravelmente o número de mortes nos campos de batalha.

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Aviões - Inventado em 1903 pelos irmãos Wright (ou em 1906 por Santos Dumont, dependendo da versão), o avião passou a ter uso militar poucos anos depois. Os primeiros aviões da Primeira Guerra Mundial eram de madeira com asas de pano, e aos poucos foram sendo aprimorados. Do alto, os aviadores podiam sobrevoar os campos de batalha em missões de reconhecimento, e também jogar bombas sobre as tropas inimigas. Metralhadoras passaram a ser acopladas aos aviões para ataques ao solo ou para uso em combates aéreos.

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Armas químicas - Um dos episódios mais terríveis da Primeira Guerra Mundial foi o uso de armas químicas nos campos de batalha, tática empregada por ambos os lados. O gás mostarda foi uma das substâncias mais utilizadas. Também houve emprego de gás lacrimogênio, cloro e outros produtos químicos, que visavam a matar ou incapacitar os inimigos para o combate. Os gases tóxicos usados no campo de batalha são considerados armas de destruição em massa.

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Tanque de guerra - Quando a Primeira Guerra Mundial se tornou uma guerra de trincheiras, ou seja, um confronto em que ambos os lados ficam escondidos em trincheiras e ninguém consegue avançar sem ser metralhado, parecia que não haveria maneira segura de conquistar os territórios do inimigo. Até que foi inventado o tanque. Tanques de guerra, veículos blindados dotados de esteiras e capazes de passar por cima de trincheiras inimigas, tornaram-se equipamentos fundamentais da guerra moderna.

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Trincheiras Em engenharia militar, é considerada um tipo de fortificação

de campanha. Constitui-se em um abrigo elaborado mediante trabalhos de escavação para possibilitar o tiro e a proteção e circulação das tropas. São escavadas a céu aberto e posteriormente cobertas, ou são abertas em trabalhos de minas. Podem também ser empregadas em sentido inverso, ou seja, constituírem-se numa obra de aproximação por parte dos sitiadores.

Apesar da utilização militar de trincheiras remontar à antiguidade, foi após o advento da metralhadora, nomeadamente na Primeira Guerra Mundial, que se praticou, pela primeira vez na História, uma guerra de trincheiras.

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Fim do conflito

Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.

A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.

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O país mais severamente destruído foi a Alemanha. Mais de 90% de suas cidades foram atingidas pelos bombardeios indiscriminados que matavam na maioria da vezes a população civil. Só em Dresden em três dias de bombardeio morreu mais gente que Hiroshima e Nagasaki juntas.

Outro país muito atingido foi a Polônia, que foi o país que verdadeiramente causou a segunda guerra mundial e quase ninguém sabe nem fala disso.

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Quando a Alemanha perdeu a primeira guerra em 1919 fizeram o tratado de Versalhes que impôs severas penas e restrições aos alemães, entre elas a retirada de vários territórios. Uma boa parte da Alemanha foi dada a Polônia que da noite para o dia passou a ter domínio sobre várias cidades alemãs, com população alemã e todos os costumes alemães. A Alta Silésia, Slonsk, Bromberg e várias cidades com população alemã começaram a ser atacadas pelos poloneses no período inter-guerras de uma maneira brutal e covarde. Famílias inteiras de alemães foram assassinadas na Polônia a golpes de marreta, machados, facas e outros instrumentos. Esses alemães imploravam a Hitler que fizessem alguma coisa por eles. Hitler tentou fazer um acordo com o governo alemão oferecendo várias benfeitorias no território polonês em troca da devolução das cidades que eram alemãs mas os poloneses se negaram a fazer esse acordo e ainda provocaram os alemães. Hitler não teve alternativa para socorrer seus conterrâneos.

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Há inúmeros registros da Cruz Vermelha Internacional sobre esses atentados. Vários corpos de alemães assassinados foram encontrados na Polônia entre 1919 e 1939. Pessoas que tinham idade entre 2 a 86 anos foram achadas enterradas precariamente. Homens, mulheres e crianças, até idosos, os poloneses não faziam distinção, haviam um ódio entre eles contra os alemães. Constam em registros pelo menos 58.000 civis alemães mortos pelos poloneses nessa época.

A razão de Hitler ter mandado invadir a Polônia foi salvaguardar os alemães de mais atentados e mortes do que já havia acontecido. E como a Inglaterra e a França tinham assinado tratados com a Polônia assim que a Alemanha invadiu a Polônia Inglaterra e França declararam guerra contra a Alemanha, e a partir daí o conflito se estendeu. Hitler não queria guerrear contra a França e Inglaterra, e sim resolver seus problemas com a Polônia.

Outros países como Rússia, Japão (atacado por duas bombas atômicas pelos americanos em Hiroshima e Nagasaki), França e Inglaterra também foram parcialmente destruídos.

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Curiosidades O famoso Barão Vermelho considerado o melhor piloto da 1ª Guerra Mundial.Após

ser abatido, os aliados prestaram-lhe um funeral com honras militares. A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) foi o que marcou o início do século 20. Entre os que lutaram na Primeira Guerra estava um cabo do exército alemão que anos

mais tarde se tornaria mundialmente conhecido: um certo Adolf Hitler... Hoje, a Primeira Guerra Mundial pode nos parecer um fato muito distante e não

despertar tanto a curiosidade do público quanto a Segunda Guerra Mundial. No entanto, a Primeira Guerra e suas conseqüências estão entre as principais causas da Segunda Guerra.

Genocídio armênio

Você já ouviu essa história? Há mais de 90 anos, o povo armênio quase foi exterminado pelos turcos. E, até hoje, luta pelo reconhecimento internacional do massacre, que vitimou 1,5 milhão de pessoas

O Brasil na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) tinha uma posição respaldada pela Convenção de Haia, mantendo-se inicialmente neutro, buscando não restringir o mercado a seus produtos de exportação, principalmente o café. Foi o único país latino-americano que participou da Primeira Guerra Mundial.

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Holocausto

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Revolução Russa de 1917A Revolução Russa de 1917 foi um período de conflitos,

iniciados em 1917, que derrubou a autocracia russa e levou ao poder o Partido Bolchevique, de Vladimir Lênin. Recém-industrializada e sofrendo com a Primeira Guerra Mundial, a Rússia tinha uma grande massa de operários e camponeses trabalhando muito e ganhando pouco. Além disso, o governo absolutista do Czar Nicolau II desagradava o povo, que queria uma liderança menos opressiva e mais democrática. A soma dos fatores levou a manifestações populares que fizeram o monarca renunciar e, no fim do processo, deram origem à União Soviética, o primeiro país socialista do mundo, que durou até 1991.

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EUA na Primeira Guerra Durante a maior parte da Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos

mantiveram postura isolacionista. Na época, a opinião pública era contra a participação no conflito. Só depois de muita propaganda e provocação, por parte da Alemanha, foi que o país, em abril de 1917, decidiu investir nos conflitos. "É importante ressaltar que a guerra era muito mais controversa na época do que se acredita hoje. Havia muita discordância nos EUA. Muitos americanos, principalmente no sul e no oeste, não estavam nem um pouco convencidos de que a América devia participar"

Os problemas envolvendo os EUA começaram em janeiro de 1915, quando a Marinha alemã afundou um cargueiro americano que levava trigo para a Inglaterra. No começo de maio, os alemães afundaram o navio mercante Gullfight. Dez dias depois, a Alemanha torpedearam o transatlântico britânico RMS Lusitania, matando mais de 120 americanos.

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O ataque acirrou os ânimos, mas o então presidente americano, Woodrow Wilson, ainda se recusava a lutar. Wilson pede garantias de segurança aos cidadãos americanos a bordo de navios neutros, mas não é atendido. Em julho daquele ano, ele adverte os alemães e afirma que passará a considerar os ataques como hostilidades, e a Alemanha recua.

Essa trégua, porém, dura muito pouco. Em fevereiro de 1916, a Alemanha volta a ordenar ataques a navios neutros. Diante de uma ameaça de rompimento das relações diplomáticas, os alemães recuam mais uma vez. Em fevereiro de 1917, porém, como a guerra submarina persiste, os EUA rompem com a Alemanha e, em abril, entram na guerra com os aliados.

Outro episódio decisivo para a entrada americana foi o telegrama Zimmermann. Tratava-se de uma mensagem em código do secretário do Exterior Arthur Zimmermann ao embaixador alemão no México. Zimmermann queria que o México declarasse guerra aos EUA para pedir os territórios perdidos na guerra mexicano-americana. O telegrama acabou interceptado e decodificado pela inteligência britânica.