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Código-fonte Youtube – abril 2005:
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Wendy Chun
• Mídias digitais nem sempre estão lá, nos esperando com o conteúdo. Sofremos frustrações diárias com nossas fontes digitais que simplesmente desaparecem. Mídias digitais são degenerativas, esquecíveis, apagáveis. (...) O dispositivo e seu conteúdo são assíncronos, não se esvaem juntos. (p. 192-193).
Arqueologia da mídia – construir histórias alternativas
• Segundo Huhtamo e Parikka (2011), os arqueologistas da mídia, baseados em suas descobertas, começaram a construir histórias alternativas das mídias suprimidas, negligenciadas e esquecidas “vasculha arquivos textuais, visuais, sonoros; assim como coleções de artefatos, enfatizando tanto as manifestações discursivas como materiais da cultura.”
Arqueologia da mídia – recorrência e escavação
• Erikki Huhatmo (1997) • Dois objetivos:1) estudo dos cíclicos e recorrentes elementos e motivos
que subjazem e guiam o desenvolvimento da cultura da mídia.2) “escavação” de formas nas quais essas formulações e
tradições discursivas foram marcadas em máquinas de mídia específicas, em diferentes contextos históricos. Esse tipo de aproximação, segundo Huhtamo, daria ênfase a um desenvolvimento cíclico e não cronológico e também reforçaria a ideia de recorrência ao invés de “inovação única”.
• I don´t wanna be buried in an app cematary –reflexões sobre arqueologia da mídia onlineentre histórias de aplicativos derrotados.
“Ok, Google...”
• Where apps go to die?
• http://www.geek.com/apple/where-iphone-apps-go-to-die-689422/
• http://boredzo.org/killed-iphone-apps/
Mr. Jobs replied :Even though my personal
political leanings are
democratic, I think this app
will be offensive to roughly
half our customers. What’s
the point?
Steve
Duas escavações e ressurreições
• Peter Hosey – o “coveiro”
• Eu tentando “reencontrar” o cemitério.
Há uma memória da web (e de outros objetos técnicos, midiáticos, comunicacionais), inserida na própria web. Como ouvi-la? O que ela diz sobre a nossa tecnocultura? O que ela diz sobre nossas imagens da memória/memória das imagens? O que ela lembra e esquece?
One Terabyte of the Kilobyte Age (Olia Lialina and Dragan Espenschied)
• Geocities (1995 – 26/10/2009)
• O “Archive Team” salvou quase 1 TB de páginas do Geocities antes de seu “falecimento”.
• Lialina e Espenschied resolveram fazer download deste material e criaram um blog e depois um tumblr para reunir os achados de sua escavação (outras exibições se seguiram).
• http://contemporary-home-computing.org/1tb/
• http://oneterabyteofkilobyteage.tumblr.com/
Possíveis soterramentos, primeiras pistas.
• Imagens-coleção
• Devir preservacionista
• Arquivo / Banco de dados
• Scroll infinito e a biblioteca “total”.
• Sites zumbis (Wayback Machine)
• Regeneração / Degeneração (Chun)
• Interfaces tecnoculturais
Algumas questões e desafios nos procedimentos metodológicos
• Ironizar a busca (“Where do apps go to die?”)• Efeito Bob Dylan (“I´m not there”)• Ler as camadas de código? Como?• Printscreens, Plug-ins, Wayback, como salvar?• Condição de usuário-pesquisador,
– usuário-cartógrafo-dissecador
obrigado
• @gusfischer
• Slideshare.net/gusfischer
• Academia.edu/gfischer
• www.gustavofischer.com.br
• www.tcav.com.br
ReferênciasBERGSON, Henri. Matéria e Memória. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
CHUN, Wendy Hui Kyong. On software, or the persistence of visual knowledge. In: grey room, n. 18,
p. 26-51, 2004.
CHUN, Wendy Hui Kyong. The Enduring Ephemeral, or the Future Is a Memory. In: Huhtamo, E.
& Parikka, J. (orgs).
Media Archeology: Approaches, Applications, and Implications. Berkeley, California: University of
California Press. 2011.
DAMASCENO, Alex. _________________. Da imagem-lembrança à imagem-recordação. In: X
Congresso Intercom norte, 2011, Boa vista. Intercom norte 2011, 2011b.
FISCHER, G. D. Tecnocultura: aproximações conceituais e pistas para pensar as
audiovisualidades. In: Kilpp, Suzana; Fischer, Gustavo Daudt. (Org.). Para entender as imagens:
GALLOWAY, Alexander R. The interface effect. Polity, 2012.
HUHTAMO, E., JUSSI, Parikka. Media Archeology: Approaches, Applications, and Implications.
Berkeley, California: University of California Press. 2011.
HUHTAMO, E. From Kaleidoscomaniac to Cybernerd: Notes Toward an Archaeology of the
Media. Leonardo, vol. 30, 3/1997.
KILPP, Suzana. Panoramas televisivos. UNIrevista (UNISINOS. Online), v. 1, p. 1-11, 2006.
MANOVICH, Lev. The Language of New Media. Massachusetts: The MIT Press, 2001.
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MCPHERSON, Tara. Reload: Liveness, mobility and the web. In: Chun, Wendy; Keenan, Thomas.
New Media, Old Media. New York, Routledge, 2006. (versão para Kindle)
PIERRE, NORA. Entre memória e história: a problemática dos lugares. In: Les Lieux de Mémorie. I
La Republique, Paris, Gallimard, 1984, pp. XVIII-XLII. Tradução Yara Aun Khoury.
SHAW, Debra Benita. Technoculture: The Key Concepts. New York: Berg. 2008. Versão para Kindle.