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PROF. LUIZ HENRIQUE - Abacaxizeiro pragas e doenças
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Doenças e Pragas do Abacaxizeiro
Fusariose (Fusarium subglutinans): A) abertura do “olho”; B) curvatura do talo/caule; C) redução comprimento
folhas e desenvolvimento geral da planta;D) lesão na base da folha com exsudação de substância gomosa.
Fotos: Aristóteles P. de Matos
Mudas filhote cultivar ‘Perola’ infectadas por Fusarium subglutinans: A) exsudação de substância gomosa na base;
B) mudas mortas em decorrência do ataque do patógeno.
Fotos: Aristóteles P. de Matos
Sintomas externos e internos da Fusariose, (Fusarium subglutinans), frutos: A) fruto e mudas infectados de uma mesma planta; B) sintomas
externos de infecção; C) exsudação de resina a partir dos frutilhos infectados; D) lesão na polpa do fruto.
Fotos: Davi Theodoro Jughans (A e B) e Nilton Fritzons Sanches (C e D).
B
Incidência da Fusariose, Fusarium subglutinans, em frutos ‘Pérola’ em razão da época de produção na região de Coração de Maria, Bahia
(dados de cinco anos de avaliação).
Fonte: Matos (1999).
Sintomas internos da Mancha-negra-do-fruto (Penicilliiumfuniculosum Thom e/ou Fusarium moniliforme Sheldon
(cultivar Pérola).
Fotos: Nilton F. Sanches
Podridão-negra ou Podridão-mole (Ceratocystis paradoxa/Chalara paradoxa) – Pós-colheita.
Fruto do cultivar Pérola, exibindo lesão causada por ferimento na casca.
Sintoma de escurecimento, progredindo em direção ao eixo central.
Foto: Josiane Takassaki Ferrari
Sintomas internos da Podridão-negra, Chalara paradoxa, decorrentes da Infecção pelo pedúnculo por meio de corte
da colheita (A), e por ferimento na casca (B).
Fotos: Aristoteles Pires de Matos
Cuidados na colheita e pós-colheita; A) fruto colhido comparte do pedúnculo;
B) acondicionados em caixas de papelão.
Fotos: Aristóteles Pires de Matos ( A), Denise Coelho Gomes (B)
Controle: Podridão-negra ou Podridão-mole (Ceratocystis paradoxa/Chalara paradoxa).
• Cultural: Eliminar restos culturais e local de processamento pós-colheita. Colher com parte do pedúnculo (2 cm de comprimento da base do fruto). Evitar ferimentos.
• Químico: Triadimefom (I.A. – 30 g 100 L água-1) ou Captana (I.A. – 2 a 2,5 kg ha-1).
• Físico: Não colher sob chuva. Frutos armazenados e transportados a 10º C. Tratamento hidrotérmico (54º C – 3 minutos).
Podridão-do-olho Phytophthora nicotianae var. parasítica (A)logo após a instalação do plantio
e após o tratamento de indução floral (B).
Fotos: Aristóteles Pires de Matos (A) e Nilton Fritzons Sanches (B)
Phytophthora nicotianae var. parasitica: plantio novo (A), após o tratamento de indução floral (B) e detalhe dos sintomas no “olho” da planta atacadapelo patógeno (C).
C A
B
Fotos: Aristoteles Pires de Matos
• Cultural: Solos leves, bem drenados e boa aeração. Evitar pH próximo da neutralidade. Evitar mudas tipo coroa (mais suscetíveis) – usar: filhotes e rebentões). Plantio em camalhões, 25 cm de altura, porém, aumenta necessidade de água em períodos secos.
• Químico: Fosetil (I.A. – 100 – 200 g L água-1) ou Captana (I.A. – 2 a 2,5 kg ha-1).
Controle: Podridão-do-olho Phytophthora nicotianae var. parasítica.
Podridão-das-raízes (Phytophthora cinnamomi): A) sintomas na parte aérea;
B)apodrecimento do sistema radicular.
Fotos: Aristóteles Pires de Matos.
Controle: Podridão-das-raízes (Phytophthora cinnamomi)
• Solos leves, bem drenados, aeração. • Camalhões - 25 cm de altura (reduzir excesso de
umidade do solo). • Tratar mudas 2 semanas antes de removê-las da planta-
mãe (fungicida sistêmico: Fosetil Al). • Pós-plantio usar outro fungicida sistêmico. • Aplicar por inundação da área a ser plantada, ou por
pulverização, direcionando-se a aplicação, neste caso, para o solo (Metalaxil).
• Com mulching de plástico, ou solos compactados, a aplicação de metalaxil é pouco eficiente por problemas de contato do produto com o solo, ou problemas com a infiltração, respectivamente.
Frutos de ‘Smooth Cayenne’ com sintomas da Mancha - amarela, causada pelo “Tomato spotted wilt vírus”.
Fotos: Aristóteles Pires de Matos.
Controle: Mancha-amarela - “Tomato spotted wilt vírus”.
• Integração de práticas culturais: material propagativo (evitar a utilização de coroas), para instalação dos novos plantios.
• Evitar áreas próximas: tomate, berinjela, batata, petúnia e fumo (hospedeiras do patógeno).
Controle: Ervas daninhas (hospedeiras do patógeno).
membres.multimania.fr species.wikimedia.org
commons.wikimedia.org drralph.net
Bidens pilosa
Emilia sonchifolia
Emilia sagittata
Datura stramonium
Doença Patógeno Sobrevivência Disseminação Condições Favoráveis Táticas de Controle
Fusariose Fusarium subglutinans var. subglutinans
Ervas daninhas Na forma epífita
em folhas de abacaxi
Mudas doentes Ventos. Vários insetos
Chuvas durante o florescimento
Temperatura 22-26 °C
Proteção da inflorescência. Controle químico. Resistência genética. Uniformização da
inflorescência.
Mancha negra dos frutos
Penicillium funiculosum.
Fusarium moniliforme
Restos culturais Ácaro Ocorrência de chuvas seguidas de período seco, antes da abertura das flores.
Controle do ácaro
Podridão negra dos frutos
Chalara (Thielaviopsis) paradoxa
Frutos doentes Transmissão mecânica através de ferimentos no pedúnculo ou através de ferimentos na casca resultante do manuseio e transporte inadequado
Alta umidade e temperatura amena.
Chuva durante a colheita.
Cortar o pedúnculo a aproximadamente 2 cm da base do fruo por ocasião da colheita.
Evitar danos no fruto durante a colheita e pós-colheita.
Armazena e transportar os frutos sob refrigeração (12ºC).
Tratar o corte da colheita e os ferimentos resultantes da remoção dos filhotes com fungicida
Podridão do olho Phytophthora nicotiana var. parasitica
Clamidósporos
Solo infestado Respingos de chuva Água de irrigação Vento
pH do solo acima de 5,0. Altas umidade e temperaturas
amenas
Controle químico. Evitar solos mal drenados ou
sujeitos a encharcamento.
Não utilizar mudas do tipo coroa
Podridão das raízes
Phytophthora cinnamomi
Clamidosporos Solo infestado Respingos de chuva Água de irrigação Vento
Alta precipitação pluviométrica, má drenagem e reação alcalina do solo, baixas temperaturas.
Controle químico Plantio em solos leves, bem
drenados, com boa aeração e não sujeitos a encharcamento.
Mancha amarela TSWV Hospedeiros alternativos
Varias espécies de tripes Períodos quentes e secos Roguing Mudas sadias e certificadas. Evitar o plantio próximo ou
intercalado a hospedeiros alternativos
Cultivar Pérola (diferentes níveis de queima-solar).
Foto: Aristóteles Pires de Matos
Queima-solar: A) desenvolvimento de sintomas no lado do fruto voltado para o sol poente;
B) necrose severa como início de rachadura entre os frutilhos.
Fotos: Aristóteles Pires de Matos (A); Nilton Fritzons Sanches (B)
Proteção mecânica do fruto contra a queima-solar:A) com papel; B) com palha.
Fotos: Aristóteles Pires de Matos
Adulto da cochonilha Dysmicoccus brevipes (Cockerell,
1893) (Hemiptera: Pseudococcidae), (fêmea).
Foto: Nilton F. Sanches
Colônia de cochonilha Dysmicoccus brevipes na base das folhas.
Foto: Nilton F. Sanches.
Colônia de cochonilha Dysmicoccus brevipes no pedúnculo e na base do fruto.
Foto: Nilton F. Sanches.
Colônias de cochonilha Dysmicoccus brevipes na parte clorofilada da folha (crescimento populacional elevado).
Foto: Nilton F. Sanches.
Sintomas de Murcha associada à cochonilha Dysmicoccus brevipes.
Foto: Nilton F. Sanches
Cultivar Smooth Cayenne com sintoma de Murcha. Desenvolvimento da inflorescência comprometido.
Foto: Nilton F. Sanches.
Cultivar Smooth Cayenne: tratado, sem Murcha (esquerda) e planta não tratada, com Murcha (direita).
Foto: Nilton F. Sanches.
Cultivar ‘Smooth Cayenne’ apresentando elevada incidência de Murcha.
Foto: Nilton F. Sanches.
Controle Pré-plantio: cochonilha Dysmicoccus brevipes
• Destruir restos do cultivo. • Mudas sadias.• Expor mudas ao sol (cura). • Mudas de áreas com histórico de infestação:
imersão (3 a 5 min - calda inseticida-acaricida). • Espalhante adesivo. • Após a colheita, pulverizar mudas com mistura
inseticida-acaricida (antes da remoção da planta-mãe).
• Controle de formigas doceiras (2 L de calda).
• Plantios até 5 ha: 10 pontos ha-1 (50 plantas na linha em cada ponto, total de 500 plantas ha-1).
• Superior 5 ha: 20 pontos (50 plantas seguidas na linha em cada ponto, total de 1.000 plantas plantio-1.
• Quinzenal: segundo mês após plantio e continuar até tratamento da indução floral.
• Uma planta com sintoma de murcha ou com 1 colônia de cochonilhas na área de até 5 ha, ou pelo menos duas plantas com sintomas de murcha ou com colônia(s) de cochonilhas em áreas acima de 5 ha, iniciar o controle químico.
Controle Pós-plantio: cochonilha Dysmicoccus brevipes
Produtos registrados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para controle da cochonilha
Dysmicoccus brevipes
• Imidacloprido I.A. – granulado dispersível (WG) – 30 g 100 L água-1;
• Imidacloprido I.A. – suspensão concentrada (SC) – 100 ml 100 L água-1;
• Tiametoxan I.A. – granulado (GR) – 10 a 15 kg ha-1;• Etiona I.A. – gel emulsionável (GL) – 75 ml 100 L água-1;• Etiona I.A. – concentrado emulsionável (EC) – 150 ml
100 L água-1 – tratamento de mudas;• Parationa-metílica I.A. – concentrado emulsionável (EC)
– 135 ml 100 L água-1;• Parationa-metílica I.A. – concentrado emulsionável (EC)
– 135 ml 100 L água-1 (formiga doceiras Solenopsis saevissima, Paratrechina sp., Crematogaster);
Broca-do-fruto Strymon megarus (GODART, 1824) (Lepidoptera: Lycaenidae) – adulto.
Fotos: Matos et al. ( 2007).
Broca-do-fruto Strymon megarus: ovo fixado à bráctea.
Foto: Nilton F. Sanches
Lagarta da Broca-do-fruto Strymon megarus: recém eclodida.
Foto: Nilton F. Sanches.
Broca-do-fruto Strymon megarus : lagarta desenvolvida (4º instar). Aspecto de “tatuzinho” ou lesma.
Foto: Nilton F. Sanches.
Controle: Broca-do-fruto Strymon megarus
• 45 dias após a indução floral, fazer monitoramento durante período de abertura das flores.
• 37.000 plantas ha: 180 plantas ao acaso (pelo menos 1
adulto ou 2 inflorescências com pelo menos 1 postura (um ovo), iniciar controle, 700 a 1.300 L de calda inseticida ha-1 por aplicação (19 a 35 ml calda/inflorescência/aplicação).
• Finalizar monitoramento após fechamento das últimas
flores das inflorescências. • Inseticida biológico Bacillus thuringiensis - intervalo entre
aplicações de 7 a 10dias.
Controle: Broca-do-fruto Strymon megarus
I = Indução do florescimento (aplicação do
carbureto)
II = Surgimento da inflorescência
na roseta foliar
III = abertura das primeiras
flores
IV = fechamento das últimas
flores
I 40 DIAS II 20 DIAS III 20 DIAS IV
Ilustração: Gildefran A. D. de Assis
Produtos registrados no MAPA, para o controle da broca-do-fruto Strymon megarus.
• Bacillus thuringiensis Dipel 600 g ha-1;• Deltametrina Dominador 100 ml ha-1;• Carbaril Carbaryl Fersol 15 kg ha-1;• Carbaril Sevin 480 225 ml ha-1;• Carbaril Sevin 850 150 g ha-1;• Fenitrotiona Sumithion 400 200 g ha-1;• Deltametrina Decis 25 200 ml ha-1;• Carbaril Carbaryl Fersol 480 225 ml ha-1; • Triclorphon Dipterex 500 300 ml ha-1; • Beta-ciflutrina Bulldock 125 80 ml ha-1;• Fenitrotiona Sumithion 500 150 ml ha-1;• Parationa-metílica Bravik 600 135 ml ha-1;
• Dosagem (g ou ml / 100 litros)
Ácaro alaranjado Dolichotetranychus floridanus (BANKS, 1900) (Acari: Tenuipalpidae).
Foto: Nilton F. Sanches.
Ácaro-alaranjado Dolichotetranychus floridanus: formação das áreas
necróticas.
Foto: Nilton F. Sanches.
Ácaro-alaranjado Dolichotetranychus floridanus: base da folha com várias
áreas necrosadas.
Foto: Nilton F. Sanches
Ácaro-alaranjado Dolichotetranychus floridanus: base da
folha com várias áreas necrosadas.
Foto: www.ceninsa.org.br
Broca-do-talo Castnia invaria volitans Lamas, 1995 (Lepidoptera: Castniidae).
Foto: Nilton F. Sanches
Broca-do-talo Castnia invaria volitans : ovo.
Foto: Nilton F. Sanches
Broca-do-talo Castnia invaria volitans : lagarta (esq.), casulo (centro) e pupa (direita).
Foto: Nilton F. Sanches.
Broca-do-talo Castnia invaria volitans : tecidos foliares e talo destruídos.
Fotos: Nilton F. Sanches
Broca-do-talo Castnia invaria volitans : “olho morto” (morte do meristema) e brotação lateral.
Fotos: Nilton F. Sanches
Broca-do-talo Castnia invaria volitans : resina misturada com dejetos na base das folhas.
Fotos: Nilton F. Sanches
Controle: Broca-do-talo Castnia invaria volitans
• Ocorre, praticamente, durante todo o ciclo da cultura (químico caro);
• Mecânico: arrancar as plantas atacadas e com auxílio de um facão cortar caule até localizar lagarta e, destruí-la.
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Mais detalhes sobre a referida licença veja no link:http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/br/
Autor: Prof. Luiz Henrique Batista SouzaDisponibilizados por Daniel Mota (www.danielmota.com.br) sob prévia autorização.
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