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1 MEGABOLSÃO para o ano 2013 8º ano/7ª Série 21/10/2012 LÍNGUA PORTUGUESA Questões 01 a 20 TEXTO I AMAI O PRÓXIMO, ETC... Atendo o telefone na minha casa. “Victor está?” diz a voz do outro lado sem sequer um alô, um por favor, nada. Eu, amável, informo que Victor não está nem pode estar porque não mora aqui. O outro bate o telefone na minha cara. Dois minutos, e o telefone toca novamente. “Quero falar com Victor” vem a mesma voz. “O senhor é muito mal-educado”, ataco logo para não lhe dar tempo de desligar. “Acabou de ligar, nem me agradeceu, nem me pediu desculpas, e bateu com o telefone. Como já lhe disse, Victor não mora aqui.” A voz se faz mais mansa, “A senhora desculpe. Muito obrigado.” E desliga. Exulto. Ponto a favor da educação. Pois, se com medo de infligir-lhe as regras, sempre me abstenho de reprimendas desse tipo, é justamente para mantê-las vivas – as regras, não as reprimendas – que convém fazê-las. Digo obrigada à caixa do supermercado, que não me responde. Peço por favor ao funcionário do guichê que nem levanta os olhos para a minha pessoa. Dou bom-dia ao sujeito do açougue que parece não entender de que dia ou de que qualidade estou falando. Sou uma otária? Não, sou uma resistente. Minha amiga Claudine de Castro, socialite das mais elegantes, publicou um livro de etiqueta. Uma graça o livro, bem-humorado, prático. Fui ao lançamento. Todos ali éramos veteranos praticantes daquilo que se chamava “boas maneiras”. Um bando de micos-leões-dourados, pensei. Ameaçados de extinção. Uma amiga comum comentou que daria o livro ao sobrinho, ela não precisava. “Os jovens” acrescentou, “andam muito mal-educados”. Os jovens? Não era jovem o senhor bem vestidérrimo que quase me segurou no meio da rua, interrompendo minha marcha célere, para pedir orientação a respeito de um endereço. Orientação fornecida, o cavalheiro, que certamente não fazia jus à definição, partiu sem dizer água vai. E fiquei eu, no resto da manhã, irritada pela brutalidade. No Japão, a primeira expressão que me ensinaram quando cheguei foi sumi-masen . Equivale ao nosso por favor. Para ajudar-me a gravar essa chave fundamental em qualquer situação, sugeriram que lembrasse da nossa tão frequente corrupção e dissesse em português: sumiu mais cem. Cravou-se, indelével, na minha memória. E dela lancei mão infinitas vezes, com aquela segurança com que se saca um ás da manga. Nunca conheci povo tão bem-educado. Todos te atendem sorridentes. Todos te ajudam. Ninguém te esbarra. Ninguém te esbarra mesmo em meio à multidão. E multidão é coisa frequente no Japão. Sem grandes antropologismos, podemos deduzir que a viver tantos em país tão pequeno ou se entredevoravam ou se educavam. Preferiram educar-se. Entre nós, os livros de etiqueta como o de Claudine vendem feito pão. Ânsia de educar-se para sobreviver? Não, necessidade de aprender as regras para ascender. Os recém-chegados às mesas de muitos talheres – e há sempre levas novas que chegam e mesas novas são postas – querem saber que garfo pegar. Pena que o garfo certo não seja fundamental, ou sequer importante, para a boa educação. Boa educação sendo, por exemplo, aquela que as pessoas da roça, de tão poucos talheres e tão pouca comida no prato, praticam com doçura e naturalidade. Cumprimentar o desconhecido com quem se cruza na trilha, coar café ou oferecer água ao visitante que chega. Dar atenção é a essência da boa educação. Só isso. Em vez do humilde “por favor”, deveríamos dizer: peço a sua atenção. Pois não é favor algum atender o semelhante que precisa de nós. E nenhum contato pode ser gentil sem atenção. No entanto, em todas as línguas, quando se quer ser educado é por favor que se pede, ou desculpas, pois está estabelecido que necessitar do outro, tirar o outro do seu rumo por instantes é algo quase inconveniente, pelo qual devemos nos penitenciar. Convenhamos, há um erro de base. Ou, se quisermos ir um pouco mais além no sentido desses mínimos encontros, há uma lamentável regra de desamor. COLASANTI, Marina. Antologia de crônicas – Crônica brasileira contemporânea. Organização de Manuel da Costa Pinto. São Paulo: Salamandra, 2005. Glossário Abstenho- me: omito-me. Célere: rápida, veloz. Exulto: alegro-me. Indelével: definitivamente, permanentemente.

Prova 8_ano

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MEGABOLSÃO para o ano 2013 – 8º ano/7ª Série – 21/10/2012

LÍNGUA PORTUGUESA

Questões 01 a 20 TEXTO I

AMAI O PRÓXIMO, ETC...

Atendo o telefone na minha casa. “Victor está?” diz a voz do outro lado sem sequer um alô, um por favor, nada. Eu, amável, informo que Victor não está nem pode estar porque não mora aqui. O outro bate o telefone na minha cara. Dois minutos, e o telefone toca novamente. “Quero falar com Victor” vem a mesma voz. “O senhor é muito mal-educado”, ataco logo para não lhe dar tempo de desligar. “Acabou de ligar, nem me agradeceu, nem me pediu desculpas, e bateu com o telefone. Como já lhe disse, Victor não mora aqui.” A voz se faz mais mansa, “A senhora desculpe. Muito obrigado.” E desliga.

Exulto. Ponto a favor da educação. Pois, se com medo de infligir-lhe as regras, sempre me abstenho de reprimendas desse tipo, é justamente para mantê-las vivas – as regras, não as reprimendas – que convém fazê-las.

Digo obrigada à caixa do supermercado, que não me responde. Peço por favor ao funcionário do guichê que nem levanta os olhos para a minha pessoa. Dou bom-dia ao sujeito do açougue que parece não entender de que dia ou de que qualidade estou falando. Sou uma otária? Não, sou uma resistente.

Minha amiga Claudine de Castro, socialite das mais elegantes, publicou um livro de etiqueta. Uma graça o livro, bem-humorado, prático. Fui ao lançamento. Todos ali éramos veteranos praticantes daquilo que se chamava “boas maneiras”. Um bando de micos-leões-dourados, pensei. Ameaçados de extinção. Uma amiga comum comentou que daria o livro ao sobrinho, ela não precisava. “Os jovens” acrescentou, “andam muito mal-educados”.

Os jovens? Não era jovem o senhor bem vestidérrimo que quase me segurou no meio da rua, interrompendo minha marcha célere, para pedir orientação a respeito de um endereço. Orientação fornecida, o cavalheiro, que certamente não fazia jus à definição, partiu sem dizer água vai. E fiquei eu, no resto da manhã, irritada pela brutalidade.

No Japão, a primeira expressão que me ensinaram quando cheguei foi sumi-masen . Equivale ao nosso por favor. Para ajudar-me a gravar essa chave fundamental em qualquer situação, sugeriram que lembrasse da nossa tão frequente corrupção e dissesse em português: sumiu mais cem. Cravou-se, indelével, na minha memória. E dela lancei mão infinitas vezes, com aquela segurança com que se saca um ás da manga. Nunca conheci povo tão bem-educado. Todos te atendem sorridentes. Todos te ajudam. Ninguém te esbarra. Ninguém te esbarra mesmo em meio à multidão. E multidão é coisa frequente no Japão. Sem grandes antropologismos, podemos deduzir que a viver tantos em país tão pequeno ou se entredevoravam ou se educavam. Preferiram educar-se.

Entre nós, os livros de etiqueta como o de Claudine vendem feito pão. Ânsia de educar-se para sobreviver? Não, necessidade de aprender as regras para ascender. Os recém-chegados às mesas de muitos talheres – e há sempre levas novas que chegam e mesas novas são postas – querem saber que garfo pegar. Pena que o garfo certo não seja fundamental, ou sequer importante, para a boa educação. Boa educação sendo, por exemplo, aquela que as pessoas da roça, de tão poucos talheres e tão pouca comida no prato, praticam com doçura e naturalidade. Cumprimentar o desconhecido com quem se cruza na trilha, coar café ou oferecer água ao visitante que chega.

Dar atenção é a essência da boa educação. Só isso. Em vez do humilde “por favor”, deveríamos dizer: peço a sua atenção. Pois não é favor algum atender o semelhante que precisa de nós. E nenhum contato pode ser gentil sem atenção. No entanto, em todas as línguas, quando se quer ser educado é por favor que se pede, ou desculpas, pois está estabelecido que necessitar do outro, tirar o outro do seu rumo por instantes é algo quase inconveniente, pelo qual devemos nos penitenciar. Convenhamos, há um erro de base. Ou, se quisermos ir um pouco mais além no sentido desses mínimos encontros, há uma lamentável regra de desamor. COLASANTI, Marina. Antologia de crônicas – Crônica brasileira contemporânea. Organização de Manuel da Costa Pinto. São Paulo: Salamandra, 2005.

Glossário

▪ Abstenho- me: omito-me. ▪ Célere: rápida, veloz. ▪ Exulto: alegro-me. ▪Indelével: definitivamente, permanentemente.

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01. Pelo contexto, percebe-se que o objetivo principal da autora no texto é criticar a) os livros que tratam de etiqueta. b) a corrupção no país, coisa que não existe no Japão. c) a boa educação cultivada pelo povo japonês. d) a falta de educação no trato diário com as pessoas. 02. O segundo parágrafo do texto inicia-se com um verbo que indica o estado de espírito da autora. Por que ela se sente exultante? a) Ela fez com que a pessoa com quem falava desligasse rapidamente o telefone. b) Teve tempo de repreender a pessoa que estava do outro lado da linha. c) A pessoa com quem falava mudou de atitude e mostrou-se educada. d) A pessoa com quem falava desligou o telefone assim que ela terminou de repreendê-la. 03. Assinale a alternativa em que as palavras do texto foram acentuadas, obedecendo à mesma regra. a) Amável – memória – além. b) Prático – célere – indelével. c) Água – ânsia – línguas. d) País – água – essência. 04. Sobre a frase “E fiquei eu, no resto da manhã, irritada pela brutalidade”, é correto afirmar que I- está na ordem inversa. II- possui sujeito oculto. III- possui sujeito simples. IV- está na ordem direta. a) I e II apenas. b) I e III apenas. c) II e III apenas. d) I, II e III. 05. No texto, há uma referência à corrupção em nosso país quando a) a cronista se sente ameaçada de extinção como se fosse um mico-leão-dourado. b) a cronista usa um estratagema para memorizar uma frase. c) a cronista cita o livro de Claudine de Castro. d) a cronista cita o comportamento indiferente das pessoas. 06. Assinale a alternativa que contém uma oração na ordem inversa. a) “Ninguém te esbarra mesmo em meio à multidão” b) “Não era jovem o senhor bem vestidérrimo (...).” c) “Todos te atendem sorridentes.” d) “A voz se faz mais mansa.” TEXTO II

DEBAIXO DA PONTE

Moravam debaixo da ponte. Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles moravam. Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio: a ponte é de todos, na parte de cima; de ninguém, na parte de baixo. Não pagavam conta de luz e gás, porque luz e gás não consumiam. Não reclamavam contra falta d`água, raramente observada por baixo de pontes. Problema de lixo não tinham; podia ser atirado em qualquer parte, embora não conviesse atirá-lo em parte alguma, se dele vinham muitas vezes o vestuário, o alimento, objetos de casa. Viviam debaixo da ponte, podiam dar esse endereço a amigos, recebê-los, fazê-los desfrutar comodidades internas da ponte.

À tarde surgiu precisamente um amigo que morava nem ele mesmo sabia onde, mas certamente morava: nem só a ponte é lugar de moradia para quem não dispõe de outro rancho. Há bancos confortáveis nos jardins, muito disputados; a calçada, um pouco menos propícia; a cavidade na pedra, o mato. Até o ar é

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uma casa, se soubermos habitá-lo, principalmente o ar da rua. O que morava não se sabe onde vinha visitar os de debaixo da ponte e trazer-lhes uma grande posta de carne.

Nem todos os dias se pega uma posta de carne. Não basta procurá-la; é preciso que ela exista, o que costuma acontecer dentro de certas limitações de espaço e de lei. Aquela vinha até eles, debaixo da ponte, e não estavam sonhando, sentiam a presença física da ponte, o amigo rindo diante deles, a posta bem pegável, comível. Fora encontrada no vazadouro, supermercado para quem sabe frequentá-lo, e aqueles três o sabiam, de longa e olfativa ciência.

Comê-la crua ou sem tempero não teria o mesmo gosto. Um de debaixo da ponte saiu à caça de sal. E havia sal jogado a um canto de rua, dentro da lata. Também o sal existe sob determinadas regras, mas pode tornar-se acessível conforme as circunstâncias. E a lata foi trazida para debaixo da ponte.

Debaixo da ponte os três prepararam comida. Debaixo da ponte a comeram. Não sendo operação diária, cada um saboreava duas vezes: a carne e a sensação de raridade da carne. E iriam aproveitar o resto do dia dormindo (pois não há coisa melhor, depois de um prazer, do que o prazer complementar do esquecimento), quando começaram a sentir dores.

Dores que foram aumentando, mas podiam ser atribuídas ao espanto de alguma parte do organismo de cada um, vendo-se alimentado sem que lhe houvesse chegado notícia prévia de alimento. Dois morreram logo, o terceiro agoniza no hospital. Dizem uns que morreram da carne, dizem outros que do sal, pois era soda cáustica. Há duas vagas debaixo da ponte. ANDRADE, Carlos Drummond de. Debaixo da ponte. In: Obra Completa, Rio de Janeiro: José Aguilar Editora, 1967, p. 896-897. 07. Não seria um título plausível para o texto a) A fome b) Tragédia urbana c) Debaixo da ponte d) Nem só de pão vive o homem 08. Assinale o provérbio que pode ser aplicado ao texto a) “Quem tem telhado de vidro não atira pedra no do vizinho.” b) “De grão em grão a galinha enche o papo.” c) “A melhor comida é a fome.” d) “Quem com ferro fere com ferro será ferido.” 09. O narrador, ao não atribuir nomes próprios às personagens, busca apresentá-los como a) desiludidos da sociedade urbana. b) excluídos dos direitos de cidadania. c) representantes de grupos sociais diferentes. d) tipos sociais de prestígio. 10. O trecho em que aparece o primeiro fato que gera o conflito da narrativa é: a) À tarde, surgiu precisamente um amigo (...). b) E iriam aproveitar o resto do dia dormindo (...). c) Um de debaixo da ponte saiu à caça de sal. d) E a lata foi trazida para debaixo da ponte.

11. A perspectiva de quem narra é marcada por a) satisfação. b) espanto. c) naturalidade. d) horror.

12. Assinale a única afirmação correta sobre os fatos narrados no texto. a) Tais moradores viviam sobre a ponte, pois eram pobres. b) Eles consumiam luz e gás oferecidos a eles naquele lugar. c) O lixo para eles às vezes era proveitoso. d) Pelo final do texto, pode-se afirmar que a carne podre foi causa da morte dos personagens. 13. “Não sendo operação diária, cada um saboreava duas vezes...”

▪ Pelo trecho acima, percebe-se que tal fato a) era corriqueiro na vida deles. b) não era bom para eles. c) não fazia parte do cotidiano deles. d) era inédito na vida deles.

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14. Ao terminar o texto com afirmação “Há duas vagas debaixo da ponte”, o narrador sugere que a tragédia será a) repetida. b) transformada. c) revertida. d) averiguada. 15. O termo sublinhado NÃO identifica o sujeito em a) “À tarde surgiu precisamente um amigo...” b) “Dizem uns que morreram da carne...” c) “Debaixo da ponte os três prepararam comida.” d) “Ninguém lhes cobrava aluguel...” 16. Em qual opção foi identificado um determinante de substantivo? a) “Debaixo da ponte os três prepararam comida.” b) “Nem todos os dias se pega uma posta de carne.” c) “Há duas vagas debaixo da ponte. ” d) “À tarde surgiu precisamente um amigo (...)” 17. “À tarde surgiu precisamente um amigo que morava nem ele mesmo sabia onde, mas certamente morava: nem só a ponte é lugar de moradia para quem não dispõe de outro rancho.” ▪ Os vocábulos destacados podem ser classificados, respectivamente, como advérbios de a) tempo, modo, dúvida, negação. b) tempo, tempo, afirmação, negação. c) tempo, modo, afirmação, negação. d) tempo, modo, intensidade, negação. TEXTO III

Projetos promovidos por vários segmentos sociais podem ser um dos caminhos para a integração de pessoas na sociedade. O texto publicitário a seguir se refere a um deles.

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18. Que sentido NÃO pode ser atribuído às linhas que ligam os dois momentos na vida de Ricardo? a) A trajetória sinuosa da vida dele. b) A vida cheia de curvas. c) Indecisões e situações difíceis. d) A existência da arte durante sua vida inteira. 19. Releia o slogan do anúncio.

“A arte e a cultura podem transformar a vida de muita gente.”

▪ Nesse slogan, qual grupo de palavras contém, respectivamente, um prefixo e uma desinência de gênero? a) Cultura, transformar. b) Transformar, muita. c) Muita, transformar. d) Arte, cultura. 20. Na parte de baixo do texto, existe a seguinte frase “Colabore com o Projeto Casulo e contribua para o

desenvolvimento social do país”. Analise as afirmativas. I. Os verbos estão no imperativo afirmativo. II. Os verbos estão na 3ª pessoa do singular. III. O verbo colaborar é um verbo de terceiro grupo. IV. Os verbos estão na 2ª pessoa do singular. ▪ Estão CORRETAS apenas as afirmativas a) I, II b) II, III c) I, II, III d) II, III, IV

MATEMÁTICA

Questões 21 a 40

AS DESCOBERTAS E INVENÇÕES HUMANAS Da primeira universidade à Internet, da caravela ao ônibus espacial, do microscópio à clonagem, a humanidade escreveu capítulos maravilhosos da história da ciência e do conhecimento do ano de 1054 ao 1997.

21. 1 ano luz, ao contrárião do que possa parecer é uma medida de distância, e não de tempo. 1 ano luz corresponde a aproximadamente 10 trilhões de quilômetros. Resolvendo a expressão abaixo iremos descobrir a distância da Nebulosa do Caranguejo a Terra, em anos-luz. [3².2³-(2.5+9)].10²+ 10³, essa distância equivale, aproximadamente: a) 2700 anos-luz b) 6300 anos-luz

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c) 5300 anos- luz d) 1600 anos-luz 22.

A informação acima errou ao dar uma numeração romana. A numeraçao correta na hindu-arábica, pode ser: a) 1400 b) 1600 c) 1700 d) 1601 23. O mundo moderno é cheio de novidades, uma a cada dia. Tecnologia que enchem os nossos olhos de admiração. Imagine os bancos sem os caixas eletrônicos ou os estabelecimentos comerciais sem as máquinas de cartão, essa invenção é uma verdadeira praticidade. Soraia e Elem ao consultar seus saldos em um terminal eletrônico viram que Soraia apresentava um saldo positivo de 50 reais e Elem um saldo negativo de 30 reais, logo é certo afirmar que: a) A diferença entre os saldos é de 80 reais b) Soraia tem um débito de 50 reais c) Elem tem um crédito de 30 reais d) A soma dos saldos de Elem e Soraia é de 80 reais. 24.

Na tirinha acima a sequência falada pelo menino 0,1,1,2,3,5,8,13,... é conhecida como sequência de Fibonacci. Essa sequência segue uma lógica. O 11º termo dessa sequência é: a) 67 b) 134 c) 256 d) 55

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25. Os lados dos quadrados da figura seguem conforme a sequência de Fibonacci, iniciando do 1 é claro, pois nos referimos a medida de comprimento. Podemos concluir que o perímetro do maior retângulo na figura abaixo é:

a) 62 b) 34 c) 68 d) 58 26.

O que seria de nós, pessoas com dificuldades na visão se não fosse essa invenção? Hoje, já existem outros meios de corrigir os problemas de visão, com cirurgias a laser, lentes, além dos lindos óculos como opção. A ótica “News Óculos” está com uma grande promoção, comprando as lentes o cliente pode escolher uma armação de R$150,00. Mas, caso o cliente deseje outra armação, não entra na promoção. Júlia escolheu comprar nesta ótica., porém não participou da promoção, pois comprou uma armação de R$430,00 e suas lentes de R$ 750,00 por serem lentes do tipo especial e com anti-reflexo. Mesmo assim recebeu um deconto de 15% e dividiu sua compra em 4 parcelas iguais, sendo uma no ato da compra e o restante do valor dividido em 3 vezes iguais. Então, cada prestação ficou em: a) R$100,99 b) R$ 250,75 c) R$ 245,75 d) R$257,50 27.

Essa é outra invenção grandiosa, imaginem se tivessemos que analisar outros meios para se ter noção das horas? Complicado, não é mesmo? Sabemos que as horas não é igual em todos os lugares no mundo, existem os fusos horários para se ter uma organização. O fuso principal é o que está o meridiano de Grenwich, é como se fosse o marco zero na reta numérica e a direita desse meridiano as horas aumentam, `a esquerda diminuem. O meridiano do marco zero fica em Londres e supondo que seja 18:36 h em Londres, em Atenas será quantas horas? Se você encontrar o número inteiro que representa a diferença entre o quadrado do número -1 e o cubo do número -1, saberá me dizer que horas são em Atenas, pois encontrará a quantidade de fusos que deverá ser acrescentado às horas de Londres para achar ass horas em Atenas. Logo, temos que as horas em Atenas são: a) 21:36 h b) 20:36 h c) 19:36 h d) 22:36 h

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28. Atribui-se a invenção do termômetro ao matemático, físico e astrônomo Italiano Galileu Galilei. Em 1592 usando um tubo invertido, com água e ar, criou uma espécie de termômetro no qual a elevação da pressão exterior fazia com que o ar dilatasse e, em consequência, elevava o nível da água dentro do tubo. Anders Celsius criou uma escala termométrica baseada no valor de evaporação da água e no seu ponto de congelamento, que chamou de 100 e 0 graus. Celsius conseguiu, com a ajuda de Linnaeus, fixar este valor, criando a escala que leva seu nome.

Veja as temperaturas mínimas registradas durante uma semana, em Florença, cidade italiana.

Dia Temperatura mínima 2ª feira 5°C 3ª feira 3,5°C 4ª feira -2,5°C 5ª feira -4°C 6ª feira -3,5°C Sábado 2°C Domingo 6,5°C

Dois dias da semana apresentaram temperaturas expressas por números racionais simétricos. Quais foram esses dias? a) 2ª e 4ª b) 2ª e 6ª c) 3ª e 6ª d) Sábado e 4ª 29. Luciana visitou uma cidade muito fria. Fazendo os cálculos da expressão 2. (-11/6) – ( -1,8) encontrará a temperatura do lugar que Luciana visitou. Essa temperatura está entre os números inteiros:

a) -1 e -2 b) -2 e -3 c) 0 e -1 d) -3 e -4

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30. Não houve um exato momento na história do automóvel que se possa convencionar como o início desta grande invenção. Com efeito, os primeiros automóveis que surgiram foram fruto de sucessivas aproximações e adaptações tecnológicas que, gradualmente, se foram desenvolvendo em torno de um objectivo comum: viajar rápido, com comodidade e, sobretudo, com um mínimo de esforço para os ocupantes e um máximo de segurança.

Hoje, a quantidade de automóveis é tão grande que já se faz campanha para o uso de coletivos, bicicletas, caminhadas ao invés do uso do automóvel, pois as preocupações com o planeta estão em alta. Se com 1 litro de combustível um carro percorre 9,5 km, quantos litros esse carro consumirá para percorrer 106,4 km? a) 11 litros b) 12 litros c) 11,2 litros d) 12,3 litros 31.

MERGULHANDO FUNDO!!!

O padre italiano Giovanni Alfonso Borelli foi o primeiro homem a mergulhar com segurança e conforto. Seu bem-sucedido passeio subaquático, em 1679, contou com um traje impermeável feito de couro e untado de sebo. Um mergulhador subiu de uma profundidade de -17,4 m para uma profundidade que corresponde à terça parte dessa distância. Quantos metros o mergulhador subiu? a) 12 m b) 12,4 m c) 11,6 m d) 10,6 m

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32. O avião foi uma invenção de um brasileiro, Santos Dumont. Já foi o tempo em que usar esse meio de transporte era apenas para aqueles que tinham alto poder aquisitivo, hoje está bem mais acessível. O gráfico mostra o crescimento de passageiros nos aeroportos.

O percentual de MG em relação a SP é de aproximadamente: a) 50% b) 89% c) 90% d) 96% 33. A construção civil todos os dias avança mais e mais, edifícios tão altos e modernos que para construí-los é necessário que sejam feitos vários cálculos matemáticos. Os ângulos e a construção civil andam ligados. A figura abaixo mostra a armação de um telhado simples. Na parte da frente tem se um triângulo que foi dividido em dois triângulos retângulos. No triângulo retângulo um dos ângulos é o dobro do outro. Portanto, um dos ângulos mede:

a) 45° b) 35° c) 25° d) 60°

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34.

Há muita controvérsia sobre a invenção do telefone, que geralmente tem sido atribuída a Alexander Graham Bell. Entretanto, como reconheceu o Congresso dos Estados Unidos através da resolução 269, de 15 de junho de 2002, o aparelho foi inventado por volta de 1860 pelo italiano Antonio Meucci, que o chamou "telégrafo falante". Uma operadora lançou uma promoção: 300 ligações para a mesma operadora paga-se apenas R$ 36,00. O custo de cada ligação sai por: a) R$ 0,10 b) R$ 0,11 c) R$ 0,12 d) R$ 0,13 35. Os automóveis surgiram só após a descoberta do petróleo! Em 1996 o Brasil extraia petróleo de 7 bacias submarinas com 91 plataformas. Hoje, esse número é bem maior. Em 1996 a bacia de Campos que tem plataformas flutuantes, entre as quais Marlim 18 que nessa época era a mais profunda do mundo, com pernas de 918 metros de comprimento.

Quantas plataformas flutuantes haviam em 1996 na bacia de Campos, sabendo que esse número é a raiz da equação (x -3)/4 + 1/2 = (x+5)/6? a) 18 b) 12 c) 11 d) 13 36. Semáforo (também conhecido popularmente como sinal, sinaleira e farol ou sinal luminoso) ) é um instrumento utilizado para controlar o tráfego de veículos e de pedestres nas grandes cidades em quase todo o mundo. O primeiro semáforo foi instalado em 9 de dezembro de 1868 na junção das ruas Great George Street e Bridge Street, no borough de Westminster, próximo à ponte de Westminster e ao Palácio de Westminster. Foi concebido por J. P. Knight, engenheiro especialista em assuntos ferroviários.

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Na figura abaixo temos um octógono regular ABCDEFGH (todos os lados têm a mesma medida). Se o triângulo OAB tem 63 cm de perímetro e todos os lados têm a mesma medida, qual é o perímetro do octógono?

a) 226 cm b) 326 cm c) 168 cm d) 164 cm 37.

TEODOLITO Um terreno triangular está limitado por três ruas, conforme nos mostra a figura.

Usando um teodolito ( aparelho usado para medir ângulos), um agrimensor determinou as medidas de dois ângulos desse terreno. Sem usar o teodolito, podemos determinar a medida do terceiro ângulo. Qual é essa medida? a) 43° b) 69° c) 59° d) 49°

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38.

Os deficientes também podem se auto locomover. É uma conquista graças a tecnologia avançada com as mais novas descobertas. Em um estacionamento há carros e motos, num total de 38 veículos e 136 rodas. Das vagas de carros desse estacionamento 10% são destinadas aos deficientes. Sabendo que, as vagas para carros estão todas preenchidas, quantos carros de deficientes estão no estacionamento? a) 4 b) 5 c) 6 d) 3 39.

O sonho de Joãozinho é fazer uma viagem áerea. Por isso resolveu poupar utilizando um cofrinho, que atualmente está com 50 moedas de R$ 1,00; algumas de R$ 0,50 e 40 moedas de R$ 0,25, totalizando R$ 220,00. Ele fez um levantamento e viu que ainda precisa do triplo da quantidade de moedas de R$ 0,50 para completar o valor da passagem. Qual é a quantidade de moedas de R$ 0,50 que Joãozinho tem no seu cofrinho? a) 230 b) 160 c) 320 d) 280 40.

Os primeirros traços da existência da bicicleta tal como a conhecemos hoje, ocorreram em projetos do renomado inventor italiano Leonardo da Vinci, por volta de 1490. Veja na figura as duas circunferências alinhadas.

São dados os comprimentos dos raios das duas circunferências. Qual é o maior valor do inteiro que o comprimento X deve ter para que a distância entre os centros das circunferências seja menor que 20 cm? a) 10 cm b) 9 cm c) 8 cm d) 6 cm