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Racionalismo, Empirismo e Iluminismo Franciele Lagunaz Régis Bongiorno Vanessa de Ávila

Racionalismo, empirismo e iluminismo vanessa 25 tp

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Racionalismo, Empirismo e

IluminismoFranciele Lagunaz

Régis BongiornoVanessa de Ávila

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Racionalismo Essa corrente filosófica surgiu como doutrina no século I antes

de Cristo para enfatizar que tudo que existe é decorrente de uma causa. Já na Idade Moderna, os filósofos racionalistas adotaram a matemática como elemento para expandir a ideia de razão e a explicação da realidade. Essa doutrina que assegura que tudo existente em nosso redor tem alguma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrado de fato como a origem do universo. Privilegia a razão como via de acesso ao conhecimento em detrimento da experiência do mundo sensível. Considera a dedução como método superior de investigação filosófica tendo como a única autoridade: a razão. O pioneiro do racionalismo foi René Descartes que contra argumentos da fé medieval a filosofia moderna recupera o conceito de razão, exaltando a à supremacia da apreensão do mundo, os pensadores modernos expressavam atitudes anti-religiosa, anticlerical, e é inaugurado o que se evidencia em um mito da modernidade.

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Essa corrente surgiu como doutrina no século I antes de Cristo para enfatizar que tudo que é existente é decorrente de uma causa. Muito tempo depois, já na Idade Moderna, os filósofos racionalistas adotaram a matemática como elemento para expandir a ideia de razão e a explicação da realidade.

A partir da Idade Moderna, o Racionalismo obteve grande crescimento como corrente filosófica e não se pode desvincular essas ideias das aplicações matemáticas. Tradicionalmente, o Racionalismo era definido pelo raciocínio como operação mental, discursiva e lógica para extrair conclusões. As inovações humanas apresentadas com o advento do Renascimento consolidaram o Racionalismo com o acréscimo de elaborações e verificações matemáticas. Para o Racionalismo, tudo tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrada empiricamente. O Racionalismo foi importante elemento do mundo Moderno para superar o mundo Medieval, pois privilegia a razão em detrimento das experiências do mundo sensível, ou seja, o método mítico como se tinha acesso ao conhecimento durante a Idade Média. Assim, o Racionalismo é baseado na busca da certeza e da demonstração.

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• Método científico Uma teoria filosófica que da prioridade a razão como faculdade do

conhecimento relativamente aos sentidos.O racionalismo pode ser dividido em diferentes partes: a parte da metafísica, que se encontra um caráter racional na realidade e indica que o mundo que está ordenado de forma lógica e sujeito a leis; a parte epistemológica ou gnosiológica, que contempla a razão como fonte de todo o conhecimento verdadeiro, sendo independente da experiência; e a parte ética, que acentua a relevância da racionalidade, respetivamente, à ação moral.

No entanto, a partir do século XVI, os cientistas começaram a pensar elaboração de um conhecimento que estivesse embasado em maiores garantias. A busca pelas causas absolutas ou pela natureza íntima das coisas deixou de ser a prioridade do cientista; ao contrário, procura-se agora compreender as relações entre as coisas, a explicação dos acontecimentos, utilizando a observação científica ligada ao raciocínio.

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O conhecimento científico é o único que nos permitiria acesso à verdade dos fatos. Os seguintes passos são fundamentais: experimentação; formulação de hipóteses; repetição exaustiva de testes das hipóteses, formulação de generalizações e leis.

Postula ele, então, quatro regras básicas, as quais já estudamos em nosso curso de história da filosofia:

Evidência: não acolher jamais como verdadeira uma ideia ou coisa que não se reconheça como evidentemente clara e incontestável perante a razão (ou seja, evitar a precipitação e o preconceito, só aceitando aquilo que se apresente com absoluta clareza ao espírito, de tal modo que a dúvida seja impossível);

Análise: dividir cada uma das dificuldades em tantas partes quantas necessárias para melhor compreendê-las ou resolvê-las (processo que permite a decomposição do todo em suas partes constitutivas, indo sempre do mais para o menos complexo);

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Síntese: processo que leva à reconstituição do todo, previamente decomposto pela análise (ou seja, conduzir ordenadamente os pensamentos, principiando com os objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para ascender, em seguida, pouco a pouco, até o conhecimento dos objetos não dispostos de forma natural, em sequências de complexidade crescente);

Enumeração: consiste em realizar enumerações tão cuidadosas e revisões tão gerais que se tenha certeza de nada ter omitido.

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O método indutivo ao contrário do método dedutivo tem como objetivo principal a verificação do particular para formar uma conclusão geral ou universal, somente após a análise das partes. O método indutivo demonstra as conclusões através da coleta e analise dos dados particulares e somente através da experiência e da observação se pode constatar um fato real. Após a analise dos dados a observação dos fenômenos se pode fazer uma comparação das experiências e formar uma conclusão. Nesse método o conhecimento apriori não é aceito como verdade ou premissa para se chegar a uma verdade universal ou particular, é a comparação das constatações particulares que se evidencia uma verdade universal. No século XVI, Galileu Galilei o questionamento a respeito do procedimento mais apropriado para se atingir conhecimentos seguros dos fenômenos naturais. Assim, teorizou o método denominado experimental, o qual interfere leis gerais a partir de observações de casos particulares.

• Método Indutivo

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• Método matemático – Experimental

Os filósofos racionalistas modernos utilizaram a matemática como instrumento da razão para explicar a realidade. Com esse objetivo, Descartes elaborou um método baseado na geometria e baseado em quatro regras - as regras do método científico:

Primeiro método era o de jamais acolher alguma coisa como verdadeira que eu não conhecesse evidentemente como tal; isto é, de evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção, e de nada incluir em meus juízos que não se apresente tão clara e tão distintamente a meu espírito, que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida.

O segundo método era o de dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas parcelas quantas possíveis e quantas necessárias fossem para melhor resolvê-las.

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O terceiro método era o de conduzir por ordem os pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir, pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais compostos, e supondo mesmo uma ordem entre os que não se precedem naturalmente uns aos outros.

O quarto método era o de fazer em toda parte enumerações tão completas e revisões tão gerais, que eu tivesse a certeza de nada omitir.

As ideias de René Descartes influenciaram diversos pensadores, entre os quais se destacam o holandês Spinoza e o alemão Leibniz. Leibniz era filósofo, matemático e político. Desenvolveu o cálculo infinitesimal, utilizado até os dias de hoje. Defendeu o racionalismo, afirmando - tal como Descartes - que algumas ideias e princípios existem em nós e são percebidos pelos sentidos, mas não provêm deles. Como exemplos de conhecimentos inatos, ele citava os conceitos da geometria, da lógica e da aritmética.

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• Dúvida metódica Para demonstrar a dúvida cartesiana ele analisa os conceitos

tradicionais e faz sua crítica a cada um deles. Em primeiro lugar, critica a experiência sensível defendida principalmente por Aristóteles. Como sabemos, Descartes defende o racionalismo matemático, obviamente refuta o Estagirita. Os sentidos podem nos enganar, não trazendo nenhum tipo de conhecimento verdadeiro; não são ideias claras e distintas, como supõe o Método Científico.

O racionalismo de Descartes o leva a uma dúvida em relação ao mundo e tudo oque dele faz parte. Desta forma, se vê comprometido a afastar-se de tudo aquilo que até então fora estabelecido e dado como certo. O filósofo inicia este caminho a partir dele mesmo, a dúvida, ou seja, é preciso duvidar para chegar à certeza das coisas. Partindo deste pressuposto, ele supõe que todas as coisas que vê é falso e persuade-se de que tudo que até ali se apresentou não existia e, por conseguinte, despreza, ao menos inicialmente, todos os sentidos, para então recomeçar do zero.

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• Dualismo Dualismo é um conceito religioso e filosófico que admite

a coexistência de dois princípios, necessários, de duas posições ou de duas realidades contrárias entre si, como o espírito e matéria, o corpo e a alma, o bem e o mal, e que estejam um e outro em eterno conflito.

São por excelência doutrinas dualistas aquelas que tentam explicar metafisicamente o universo através de dois princípios irredutíveis entre si.O dualismo distinguiu-se do monismo, particularmente no século XVIII porque os filósofos monistas defendiam a existência de apenas uma substância, uma única realidade: matéria ou espírito. Os filósofos materialistas não admitem a existência do lado espiritual, da alma. Descartes terá sido o primeiro filósofo a expor a existências de duas diferentes espécies de substâncias, espiritual (o espírito) e material (o corpo), com o cérebro estabelecendo ligação entre elas.

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Descarte chegou à conclusão que no mundo haveria apenas duas substâncias distintas e separadas:

Substância pensante (res cogitans), pode enganar em tudo o que pensamos, mas o fato de pensar e de duvidar, deve-se admitir que ser "penso, logo existo". O cogito cartesiano não é uma dedução, mas uma intuição, porque os sentidos mente uma vez que a relação necessária entre o pensamento e a existência. No pensamento encontra as ideias que ele pensa de si. A ideia não garante a existência da realidade que merece.

Substância extensa (res extensa), apende através dos sentidos, o corpo, a uma analogia com a apreensão da alma racional como substância pensante, penso a ideia de substância extensa como fundamento dos corpos, correspondente ao mundo corpóreo.

O ser humano seria composto dessas duas substâncias, enquanto a natureza seria apenas substância extensa.

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• Idealismo Tendência filosófica que reduz toda a existência ao pensamento,

nunca a realidade mesma. Esta teoria aparece no século XVII, e supõe o início da filosofia moderna.

As teorias científicas começam a questionar que as coisas não são como as vemos. Assim surge a dúvida no conhecimento.

O idealismo supõe que nossa mente é uma máquina de fazer imagens. O primeiro dado que temos da realidade (as sensações) já estão desde o princípio dentro de nossa mente e é um produto dela, que não tem nada que ver com a realidade exterior. A partir das sensações criamos as imagens e ideias, e todo isso é um produto mental que não tem relacionamento alguma com o exterior. Para saber se as ideias são verdadeiras teria que comprovar com a realidade, mas isso é impossível para um idealista, pois nunca se vê a realidade tal e como é, só o que a mente nos mostra.

Distinguem entre o fenômeno, que é o que vemos da realidade, e o noúmeno, a realidade em se, que será sempre uma incógnita.

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• Principais filósofos: Issac Newton Nasceu em 4 de janeiro de 1643. Destacou-se na física, matemática, e

na ciência, foi uma das grandes mentes da revolução Cientifica no século XVII. Em 1661 foi para Cambridge. Estudou a filosofia de Aristóteles, Descartes, Gassendi, Boyle, Viète (álgebra e geometria analítica), Wallis, Copérnico e Galileu (astronomia) e Kepler.

Em 1665, começou a se aprofundar na matemática, ótica, física e astronomia.

Com a descobertas em óptica, movimento e matemática, ele desenvolveu os princípios da física moderna. Em 1687, publicou seu trabalho mais aclamado: “Philosophiae Naturalis Principia Mathematica” (“Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”), que foi nomeado como o livro mais influente da física. Newton morreu em Londres em 31 de março de 1727.

Alguns de seus estudos e pesquisas: Telescópio de reflexão; Decomposição da luz pelos prismas; Formação de uma hipótese sobre a natureza da luz; Teorema do binômio e do cálculo integral e diferencial.

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René Descartes Nasceu em 31 de março de 1596, importante filósofo

matemático e físico francês do século XVII, mas também estudou nas áreas da Epistemologia e Metafísica. Na noite entre os dias 10 e 11 de novembro de 1619, Descarte tem três sonhos que ele próprio interpreta como uma premunição de seu destino: inventar uma "ciência admirável", na qual estariam unificados todos os conhecimentos humanos. Ele renuncia a carreira militar e começa a dedicar-se exclusivamente ás ciência e a filosofia. Pioneiro no pensamento filosófico moderno. Descartes foi pressionado por vários de seus colegas cientistas (como Mydorge, Hortensius, Huygens e Frans van Schooten), a publicar Le Monde. Ele resistiu, mas escreveu um outro tratado científico entitulado Discours de la méthod pour bien conduire sa raison et chercher la vérité dans les sciences. Três apêndices a esse trabalho foram La Dioptrique, Les Météores, e La Géometrie. O tratado foi publicado em 1637, em Leiden, e sobre ele escreveu Descartes a Mersenne.

A sua frase mais famosa é: “Penso, logo existo”.

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Desenvolveu o Método Cartesiano no qual defende que só se deve considerar algo como verdadeiramente existente, caso possa ser comprovada sua existência. Também conhecido como Ceticismo Metodológico, segue o princípio de que devemos duvidar de todos conhecimentos que não possuem explicações evidentes. Este método também se baseia na realização de quatro tarefas: verificar, analisar, sintetizar e enumerar.

Principais obras: Regras para a direção do espírito (1628); Discurso sobre o método (1637); Geometria (1637); Meditações Metafísicas (1641).

"A razão e o juízo são as únicas coisas que diferenciam os homens dos animais".

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Francis Bacon Nasceu em 22de janeiro de 1551 em Londres, em 1577 iniciou a

carreira política, Bacon procura formas de se suster e ingressa de vez na carreira política coroada de grandes êxitos: em 1584 foi eleito para a Casa dos Comuns como procurador-geral, em seguida foi fiscal-geral, guarda do selo e, depois, grande chanceler ou Chanceler do Reino em 1618. Jaime I lhe concedeu os títulos de Barão de Verulamo e Visconde de St. Albans em 1621.

Em 1595 escreveu “Os Ensaios” , nunca abandonou a filosofia. Dizia “sem filosofia, não quero viver” . A obra mais importante de Bacon, no entanto, permaneceu inacabada. Sua “Instauratio Magna Scientiarum” que deveria ter sido composta de seis capítulos teve apenas dois terminados: I – De dignitate et argumentis scientiarum e II – Novum organum scientiarum; tendo Bacon deixado apenas rascunhos e manuscritos inacabados de todos os outros. Porém, mesmo inacabada, a obra de Bacon é considerada o primeiro esboço racional da metodologia científica na qual Bacon pretendia classificar as ciências, fazer uma crítica ao método de Aristóteles e descrever o seu novo método de interpretação e desmistificação da natureza.

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Galileu Galilei Nasceu em 15 de fevereiro de 1564 e foi um grande físico,

matemático e Astrônomo, Durante sua juventude ele escreveu obras sobre Dante e Tasso. Ainda nesta fase, fez a descoberta da lei dos corpos e enunciou o princípio da Inércia. Foi um dos principais representantes do Renascimento Científico dos séculos XVI e XVII. Considerado um dos fundadores do método experimental e da ciência moderna, contribuições a física são a respeito dos movimentos dos corpos e a teoria da cinemática. Um dos pais da mecânica, parte da física que estuda os movimentos e suas causas. Em 1.589, escreveu um texto sobre movimento, no qual criticava os pontos de vista de Aristóteles a respeito da queda livre e do movimento dos projéteis. Muitas idéias fundamentadas por Aristóteles foram colocadas em discussão por indagações de Galilei. Entre elas, a dos corpos leves e pesados caírem com velocidades diferentes. Segundo ele, os corpos leves e pesados caem com a mesma velocidade. 

"Todas as verdades são fáceis de entender, uma vez descobertas. O caso é descobri-las".

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Baruch Espinosa Nasceu em 24 de novembro de 1632 em Amsterdã, um dos

maiores pensadores racionalistas do século XVII na Filosofia Moderna. Pesquisador atento dos textos bíblicos, do Talmude – texto fundamental dos rabinos – e de obras essenciais da cultura hebraica, Spinoza investigava igualmente os escritos de grandes filósofos ocidentais, como Sócrates, Platão, Aristóteles, entre outros. Ele lançou, em 1663, o livro Princípios da Filosofia de Descartes, endereçado particularmente a um jovem adepto de seu pensamento. Para Espinosa, nada existe fora de Deus, e tudo que existe é uma forma de Deus, não como uma criação sem regras ou espontânea, mas seguindo as leis da natureza e respeitando a possibilidade de agir com vontade própria.

Em 1673 o monarca francês, Luís 2º, o convidou para residir permanentemente na França, ganhando inclusive uma pensão que lhe permitia sobreviver e a oportunidade de ensinar na Universidade de Heidelberg, mas ele optou por cultivar uma maior autonomia, para que ninguém interferisse em sua produção filosófica.

O limite do prazer é a saúde.

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Blaise Pascal Nasceu em 19 de junho de 1623, em Clermont-Ferrand, França,foi

um físico matemático filósofo moralista e teólogo francês, aos dezoito anos inventou a máquina digital, chamada Pascalinne que servia no processo de adição e subtração depois começou a comercializar estas máquinas.

Quando o seu pai morreu em 1651, escreveu a uma das suas irmãs uma carta sobre a morte com um profundo significado cristão em geral e em particular sobre a morte do pai. Estas suas ideias religiosas foram a base para a sua grande obra filosófica "Pensées" que constitui um conjunto de reflexões pessoais acerca do sofrimento humano e da fé em Deus. Em Física destacou-se pelo seu trabalho "Tratado sobre o equilíbrio dos líquidos" relacionado com a pressão dos fluídos e hidráulica. O princípio de Pascal diz que a pressão em qualquer ponto de um fluido é a mesma, de forma a que a pressão aplicada num ponto é transmitida a todo o volume do contentor. Este é o princípio do macaco e do martelo hidráulicos.

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Pascal estudou e demonstrou no trabalho do "Triângulo aritmético", publicado em 1654, diversas propriedades do triângulo e aplicou-as no estudo das probabilidades. Antes de Pascal, já Tartaglia usara o triângulo nos seus trabalhos e, muito antes, os matemáticos árabes e chineses já o utilizavam. Este famoso triângulo que se pode continuar indefinidamente aumentando o número de linhas, é conhecido como Triângulo de Pascal ou Triângulo de Tartaglia. Trata-se de um arranjo triangular de números em que cada número é igual à soma do par de números acima de si. O triângulo de Pascal apresenta inúmeras propriedades e relações, por exemplo, "as somas dos números dispostos ao longo das diagonais do triângulo geram a Sucessão de Fibonacci. Em correspondência com Fermat, durante o Verão de 1654, Pascal estabeleceu os fundamentos da Teoria das Probabilidades. O seu último trabalho foi sobre a Ciclóide – a curva traçada por um ponto da circunferência que gira, sem escorregar, ao longo de uma linha reta. Durante esse ano desinteressou-se pela ciência; passou os últimos anos da vida a praticar caridade e decidiu dedicar-se a Deus e à religião. Faleceu com 39 anos devido a um tumor maligno que tinha no estômago se ter estendido ao cérebro.

A vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o Deus único e verdadeiro e aquele que enviaste, Jesus Cristo.

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Empirismo Empirismo é uma doutrina filosófica que defende a ideia de

que somente as experiências são capazes de gerar ideias e conhecimentos.

E tem como principal teórico o inglês John Locke (1632-1704), que defende uma corrente a qual chamou de Tabula Rasa.

Outro importante teórico empirista foi o escocês David Hume (1711-1776), que contribuiu com a epistemologia ao discutir o princípio da causalidade.

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Empirismo, sob esse nome, surge na idade moderna como um fruto maduro de uma tendência filosófica que se desenvolve principalmente no Reino Unido desde a Idade Média. Muitas vezes verifica-se em oposição à chamada racionalismo, mais característica da filosofia continental.

Causou uma grande revolução na ciência, pois graças à valorização das experiências e do conhecimento científico, o homem passou a buscar resultados práticos, buscando o domínio da natureza. A partir do empirismo surgiu a metodologia científica.

Além de John Locke e David Hume, outros filósofos que são associados ao empirismo são: Aristóteles, Alhazen, Avicena, Ibn Tufail, Robert Grosseteste, Guilherme de Ockham, Francis Bacon, Thomas Hobbes, Robert Boyle, George Berkeley, Hermann von Helmholtz, Leopold von Ranke, John Stuart Mill e Nicolau Maquiavel.

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• Aristóteles

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• Thomas Hobbes

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• Nicolau Maquiavel

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De acordo com o empirismo, as teorias das ciências devem ser formuladas e explicadas a partir da observação do mundo e da prática de experiências científicas. Portanto, este sistema filosófico descarta outras formas não científicas (fé, intuição, lendas, senso comum) como forma de geração de conhecimentos.

As principais características do empirismo são: Não há idéias inatas, nem conceitos abstratos; O conhecimento se reduz a impressões sensíveis e a idéias

definidas como cópias enfraquecidas das impressões sensoriais;

As qualidades sensíveis são subjetivas; As relações entre as idéias reduzem-se a associações; Os primeiros princípios, e em particular o da causalidade,

reduzem-se a associações de idéias convertidas e generalizadas sob forma de associações habituais;

O conhecimento é limitado aos fenômenos e toda a metafísica, conceituada em seus termos convencionais, é impossível.

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Iluminismo Iluminismo foi um movimento intelectual que ocorreu na

Europa do século XVIII, e teve sua maior expressão na França, palco de grande desenvolvimento da Ciência e da Filosofia. Teve grande influência a  nível cultural, social, político e espiritual.

Também conhecido como Época das Luzes, foi o período de transformações na estrutura social na Europa, onde os temas giravam em torno da Liberdade, do Progresso e do Homem.

Iluminismo foi um processo desenvolvido para corrigir as desigualdades da sociedade e garantir os direitos naturais do indivíduo, como a liberdade e a livre posse de bens. Os iluministas acreditavam que Deus estava presente na natureza e também no próprio indivíduo, sendo possível descobri-lo por meio da razão.

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Um dos maiores nomes do iluminismo foi o francês Voltaire, que criticava a Igreja e o clero e os resquícios da servidão feudal. Porém, acreditava na presença de Deus na natureza e no homem, que podia descobri-lo por meio da razão, daí a ideia de tolerância e de uma religião baseada na crença em um ser supremo. Acreditava na livre expressão, condenando a censura. Criticava a guerra e acreditava nas reformas, que realizadas sob a orientação dos filósofos, podiam resultar em um governo progressista.

O Estado só pode ser realmente poderoso caso tenha muito dinheiro. Para enriquecer, ele precisa fazer com que as suas atividades econômicas e capitalistas sejam cada vez maiores. Para expandi-las, por sua vez, ele precisa oferecer liberdade tanto política, quanto econômica para alguns grupos em específico.

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Características do Iluminismo As ideias do iluminismo eram inicialmente disseminadas por

filósofos e economistas, que se diziam propagadores da luz e do conhecimento, por isso foram chamados de iluministas.

Eles valorizavam a razão acima de tudo, julgavam o mais importante instrumento para conseguirem alcançar o conhecimento.

Estimulavam o questionamento, a investigação e a experiência como forma de conhecimento da natureza, sociedade, política, economia e o ser humano.

Eram totalmente contra o absolutismo e suas características ultrapassadas. Criticavam, além dele, o mercantilismo, os privilégios da nobreza e do clero, e a Igreja Católica e seus métodos (a crença em Deus não era criticada).

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Defendia a liberdade na política, na economia e na escolha religiosa. Também queriam a igualdade de todos perante a lei.

Partindo da ideia da educação para todos, idealizaram e concretizaram a ideia da Enciclopédia (que foi impressa entre 1751 e 1780), uma obra com 35 volumes, contendo – em resumo – todo o conhecimento que existia até então.

As ideias iluministas eram liberais e logo conquistaram a população, intimidando alguns reis absolutistas que, com medo de perderem o governo, passaram a aceitar algumas ideias do movimento. Esses eram chamados Déspotas Esclarecidos (tentavam conciliar o iluminismo com o absolutismo).

Para os pensadores da época, o misticismo aliado com crenças religiosas muito fortes, bloqueava a própria evolução do homem. Foi então a partir desse momento que eles deveriam assumir o centro de tudo e buscar as respostas por si só sobre todos os questionamentos que, no período, eram praticamente só justificados pela fé.

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John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo; É considerado o “pai do iluminismo”. Sua obra mais conhecida é “Ensaio sobre o entendimento humano”, de 1689.

Principais filósofos iluministas

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Thomas Hobbes (5 – 04 -1588 — 4 – 12 - 1679) foi um matemático, teórico político, e filósofo inglês ,autor de Leviatã.

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David Hume (1711-1776) - foi um importante historiador e filósofo iluminista escocês. Refutou o princípio da casualidade e defendeu o livre-arbítrio e o cDavid Hume eticismo radical.

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Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a ideia de um estado democrático que garanta igualdade para todos; Sua obra mais importante foi “Do Contrato Social”.

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Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário; Sua principal atuação foi sempre no ramo da psicologia, sua obra mais conhecida e importante “O espírito das leis”, de 1748. Além de um dos maiores iluministas de todos os tempos, ele também foi considerado como um dos pais da sociologia em seus primórdios.

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Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa; Sua obra mais importante foi “Ensaio sobre os costumes”, de 1756. O pensador morreu em 1778.

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Immanuel Kant (1724-1804) - importante filósofo alemão, desenvolveu seus pensamentos nas áreas da epistemologia, ética e metafísica.