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RELAÇÕES INTERPESSOAIS

Relações interpessoais

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Page 1: Relações interpessoais

RELAÇÕES

INTERPESSOAIS

Page 2: Relações interpessoais

Questões a abordar…

O que pensamos dos outros?

Por que razão agimos de

determinada maneira face a

uma dada situação social?

Como os influenciamos?

Como nos influenciam a nós?

Como nos relacionamos com

os outros?

Como formamos as nossas

impressões? E as atitudes? E

os preconceitos?

Page 3: Relações interpessoais

•Processos de cognição social

•Processos de influência entre indivíduos

•Processos de relação entre os indivíduos e os grupos

Temas a abordar:

RELAÇÕES INTERPESSOAIS

Page 4: Relações interpessoais

O desconhecido é incómodo.

Page 5: Relações interpessoais

Lemos o mundo social através dos…

Processos de cognição social

Page 6: Relações interpessoais

Ver definição de cognição social no

manual p. 150As relações que estabelecemos com os outros

estão envoltas em diversos factores de ordem cognitiva

que nos ajudam a:

•Interpretar as situações

•Procurar as respostas mais adequadas a essas situações

Page 7: Relações interpessoais

Processos de cognição social

Impressões

Expectativas

Atitudes

Representações sociais

Page 8: Relações interpessoais

IMPRESSÕES – O QUE SÃO?

Page 9: Relações interpessoais

IMPRESSÕES

A partir do primeiro contacto com alguém

construimos uma imagem/ideia sobre essa pessoa a

partir de algumas características, indícios que

seleccionamos e consideramos mais significativos.

Noções criadas espontaneamente a partir do

contacto com as pessoas e que nos fornecem um

quadro interpretativo para as julgarmos quanto às

suas características principais e comportamento.

Page 10: Relações interpessoais

Impressões

Page 11: Relações interpessoais

Como se formam as impressões?

Através da categorização

permite simplificar a complexidade do mundo

social; conjunto de processos psicológicos a partir

dos quais ordenamos o ambiente em categorias

grupos de pessoas, objectos, acontecimentos,

etc.

Page 12: Relações interpessoais

Categorização – 3 tipos

Afectiva

Moral

Instrumental

Page 13: Relações interpessoais

Indícios para a formação das

primeiras impressões

Físicos

Verbais

Não verbais

Comportamentais

Page 14: Relações interpessoais

Através da impressão formamos um esboço

psicológico da pessoa.

Page 15: Relações interpessoais

Qual a importância das primeiras

impressões?

A ordem com que

conhecemos as

características de uma

pessoa é importante?

Page 16: Relações interpessoais

Primeiras impressões

Persistência das primeiras impressões –

resistência em integrar informações que

contrariam as primeiras impressões.

Efeito de halo - Thurnstone

Page 17: Relações interpessoais

EXPECTATIVAS

Page 18: Relações interpessoais

Expectativa

Representação interna mental das regularidades

do mundo exterior ou das relações entre as acções

do sujeito e o mundo exterior.

Page 19: Relações interpessoais

Funções das expectativas

Permitem prever os comportamentos e atitudes e

estabelecer relações duradouras entre as pessoas.

Afectam o modo como interagimos com os outros,

como interagem connosco.

Influenciam a nossa identidade.

Expectativas positivas – comportamentos positivos e

vice-versa.

Page 20: Relações interpessoais

Como formamos as expectativas?

Indução – incluimos a pessoa numa dada categoria.

Dedução – atribuimos-lhe certas características não

observadas.

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Page 23: Relações interpessoais

Importância do processo de socialização na

formação das expectativas (valores, crenças,

princípios, história pessoal)

Page 24: Relações interpessoais

Efeitos das expectativas

Dos professores sobre os alunos – efeito de

pigmalião.

Dos investigadores.

Page 25: Relações interpessoais

ATITUDES

Page 26: Relações interpessoais

ATITUDES

Predisposições adquiridas e relativamente estáveis

que levam as pessoas a reagir de forma positiva

ou negativa a certos objectos sociais.

Page 27: Relações interpessoais

Atitudes

Em relação

À religião

Às pessoas do sexo oposto

Ao governo

À psicologia

Page 28: Relações interpessoais

As atitudes são observáveis?

Page 29: Relações interpessoais

As atitudes são observáveis?

Não.

Podemos inferi-las através dos comportamentos e

medi-las através de questionários e testes.

Page 30: Relações interpessoais

Componentes das atitudes

Cognitiva/intelectual

Crenças tomadas como verdadeiras/plausíveis, com base em observações e informação a que acedemos:

A leitura desenvolve as escrita; o tabaco provoca o cancro

Afectiva

Sentimentos que nutrimos em relação a pessoas, objectos, pessoas, ideias

Gostar de ler, de fumar, etc.

Comportamental

Resultado das interacções entre as componentes anteriores; predisposição para agir de determinada forma; o que estamos dispostos a fazer face ao que gostamos/acreditamos

Desejo/intenção de adquirir livros

Page 31: Relações interpessoais

Nem sempre as três componentes se

harmonizam…

Por vezes existem dissonâncias.

DISSONÂNCIA COGNITIVA

Defender que se deve pagar impostos para garantir a justiça social e cometer fraudes na declaração do IRS.

Amar os filhos e desejar o seu bem-estar, mas aplicar-lhes castigos violentos.

Contradição entre o que se acredita e o que se está disposto a fazer; na maior parte das vezes domina o elemento afectivo.

Page 32: Relações interpessoais

Como se formam as atitudes?

Através do processo de socialização

Agentes de socialização:

pais,

escola,

pares,

meios de comunicação social

Page 33: Relações interpessoais

É possível alterarmos as atitudes?

Sim, embora uma das características das atitudes

seja a sua estabilidade, é possível mudar as

atitudes.

Meios para alterar atitudes:

experiências vividas pelo indivíduo que provoquem

dissonâncias cognitivas

Influência dos meios de comunicação social, da publicidade,

propaganda, etc.

Page 34: Relações interpessoais

Representações sociais

Page 35: Relações interpessoais

Conjunto de conceitos, proposições e explicações

criado na vida quotidiana no decurso da

comunicação interindividual. São o equivalente,

na nossa sociedade, dos mitos e sistemas de

crenças das sociedades tradicionais, podem

ainda ser vistas como a versão contemporânea

do senso comum.

Representações sociais

Page 36: Relações interpessoais

Como se elaboram as representações

sociais?

Objectivação

Ancoragem

Page 37: Relações interpessoais

Funções das representações sociais

Saber

Orientar

Formação da identidade

Justificar