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Reprodução Medicamente Assistida Trabalho realizado por: Cristina Casas Luciana Costa Rodrigo Sequeira Telma Carvalho 12ºB Escola Secundária de Loulé Ano Letivo: 2014/2015 Disciplina: Biologia Professor(a): Carla

Reprodução medicamente assistida

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Page 1: Reprodução medicamente assistida

Reprodução Medicamente Assistida

Trabalho realizado por:

Cristina CasasLuciana Costa

Rodrigo SequeiraTelma Carvalho

12ºB

Escola Secundária de LouléAno Letivo: 2014/2015

Disciplina: BiologiaProfessor(a): Carla Rêgo

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REPRODUÇÃO MEDICAMENTE

ASSISTIDAO que é?

Na Reprodução medicamente assistida ou procriação medicamente assistida são utilizadas técnicas médicas para auxiliar a reprodução humana.

Os pacientes são: casais inférteis; casais em que haja portadores de vírus; casais com elevado risco de transmissão de doenças

genéticas; outros casos de impedimento à reprodução.

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A mulher deve ter os cuidados gerais necessários para uma boa gestação:

ter uma alimentação saudável e equilibrada; não tomar drogas; não fumar; não beber bebidas alcoólicas.

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ASSISTIDACuidados Gerais

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ASSISTIDAPrincipais Técnicas

Coito Programado Inseminação artificial ou IUI

Fertilização in vitro ou FIV

Transferência intratubárica de gâmetas ou GIFT

Transferência intratubárica de zigotos ou ZIFT

Injeção intra-citoplasmática ou ICSI

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ASSISTIDATécnicas Acessórias

Laparoscopia

Diagnóstico genético pré-implantação, biópsia de embriões ou PGD

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Processo presente em todas as técnicas;

Estimulação hormonal dos ovários, com hormonas folículo-estimulantes (ex. FSH);

A estimulação é mais intensa em técnicas mais complexas;

Controlo através de monitorização ecográfica.

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ASSISTIDAEstimulação Ovárica

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Especialistas criticam uso de altas doses de hormonas em tratamentos para engravidar

A americana Debra Demidon ganhou mais de 13 quilos em líquidos e teve de ser hospitalizada após receber altas doses de hormonas para a fertilização.

(…)De acordo com o Instituto Nacional da Saúde dos Estados Unidos, altas doses de estimulação levam à Síndrome da Hiperestimulação Ovárica (SHO) em 10% das pacientes de fertilização in vitro. Os ovários ficam inchados e, como no caso de Demidon, pode ocorrer fluido no tórax e no abdómen. Os sintomas podem ser leves ou graves e, em casos raros, a SHO pode ser fatal.

(…)Um estudo recente sugere que as altas doses contribuem para menor peso no nascimento.

(…)

in The New York Times, 22/07/2012.

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O método mais simples de fertilização;

Indicado para mulheres com problemas de ovulação.

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ASSISTIDACoito Programado

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ASSISTIDACoito ProgramadoEstimulação

ovárica e indução da ovulação

Relação sexual programada

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ASSISTIDACoito Programado

• Síndrome da Hiperestimulação Ovárica (SHO)

• Gestação múltipla• Gravidez ectópica• Aborto espontâneo

RISCOS

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Obtenção de espermatozóides (nas técnicas posteriores):

- masturbação;- aspiração de espermatozóides do epidídimo;- aspiração de espermatozóides do testículo;- extração de tecido testicular por biopsia.

Quando não se consegue recolher espermatozóides ou quando estes são de má qualidade, pode recorrer-se a gâmetas doados.

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ASSISTIDAObtenção de

Gâmetas

Page 12: Reprodução medicamente assistida

Consiste na colocação de espermatozóides no colo ou no interior do útero da mulher, no seu período fértil, para facilitar a fecundação.

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ASSISTIDAInseminação artificial ou IUI

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Indicada para : alterações no útero

(Ex: endometriose leve);

muco cervical hostil; baixa qualidade,

défice ou inexistência de espermatozóides no sémen próprio;

casais homossexuais; inexistência de razões

aparentes para a infertilidade.

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ASSISTIDAInseminação artificial ou IUI

Page 14: Reprodução medicamente assistida

Procedimento:- Estimulação da ovulação;- Obtenção e seleção de espermatozóides;- Inseminação (no momento da ovulação).

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ASSISTIDAInseminação artificial ou IUI

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ASSISTIDAInseminação artificial ou IUI

• Síndrome da Hiperestimulação Ovárica (SHO)

• Gestação múltipla• Gravidez ectópica• Aborto espontâneo

RISCOS

Page 16: Reprodução medicamente assistida

Obtenção de oócitos (nas técnicas posteriores):- estimulação da ovulação;- punção folicular.

Quando não se consegue recolher oócitos, pode recorrer-se a gâmetas doados.

Por vezes, as técnicas utilizadas na punção folicular podem originar hemorragias e infeções.

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ASSISTIDAObtenção de Gâmetas

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Consiste na fecundação em laboratório, num meio de cultura apropriado, e na transferência dos embriões para o útero materno.

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ASSISTIDAFertilização In-Vitro ou FIV

Page 18: Reprodução medicamente assistida

Indicada para:- Ausência ou lesão nas trompas;- Endometriose avançada;- Número limitado de oócitos II;- Infertilidade masculina severa;- Infertilidade sem causa aparente.

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ASSISTIDAFertilização In-Vitro ou FIV

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ASSISTIDAFertilização In-Vitro ou FIV

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REPRODUÇÃO MEDICAMENTE

ASSISTIDAFertilização In-Vitro ou FIV

• Síndrome da Hiperestimulação Ovárica (SHO)

• Gestação múltipla• Gravidez ectópica• Aborto espontâneo

RISCOS

Page 21: Reprodução medicamente assistida

REPRODUÇÃO MEDICAMENTE

ASSISTIDAFertilização In-Vitro ou FIV

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Louise Brown, o primeiro bebé-

proveta(…)

"Comecei a fazer estudos com tecido ovárico humano recolhido em cirurgias. Mas tinha de conseguir fertilizar os ovócitos no laboratório", conta Edwards.

(…)Até que chegou o dia: "Decidi então esperar 25 horas por três ovócitos que me restavam. De repente, foi a alegria. Agora havia esperança para a fertilização 'in vitro'".

(…)Foi assim que se juntou a equipa que faria nascer, dez anos de trabalho depois, o primeiro bebé-proveta do mundo, a famosa Louise Brown.

(…)

in Público, 04/10/2010.

Louise Brown (25/07/1978)

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ASSISTIDA

Transferência intratubárica de gâmetas ou GIFT

Consiste na colocação dos gâmetas nas trompas de falópio.

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ASSISTIDA

Indicada para:- Casos de disfunções do esperma;- Anomalias no muco cervical;- Desconhecimento da causa da infertilidade.

Transferência intratubárica de gâmetas ou GIFT

Page 25: Reprodução medicamente assistida

Consiste na colocação de zigotos nas trompas de falópio.

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ASSISTIDA

Transferência intratubárica de zigotos ou ZIFT

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ASSISTIDA

Indicada para:- Disfunções do esperma;- Anomalias no muco cervical;- Lesão nas trompas de Falópio;- Desconhecimento da causa da infertilidade.

Transferência intratubárica de zigotos ou ZIFT

Page 27: Reprodução medicamente assistida

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ASSISTIDA

Transferência intratubárica de zigotos ou de gâmetas

(GIFT/ZIFT)

Laparoscopia – faz-se uma pequena incisão na região de interesse, por onde se introduz o laparoscópio, que permite realizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos. 

Procedimentos

Page 28: Reprodução medicamente assistida

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ASSISTIDA

Transferência intratubárica de zigotos ou de gâmetas

(GIFT/ZIFT)

• Síndrome da Hiperestimulação Ovárica (SHO)

• Gestação múltipla• Gravidez ectópica• Aborto espontâneo• Problemas relacionados com

a laparoscopia

RISCOS

Page 29: Reprodução medicamente assistida

Consiste em injetar o espermatozóide diretamente dentro do oócito;

Permite a união direta dos gâmetas, facilitando a fecundação;

É a técnica de eleição para a obtenção de embriões para serem sujeitos a diagnóstico genético pré-implantação.

REPRODUÇÃO MEDICAMENTE

ASSISTIDA Injeção intra-citoplasmática ou ICSI

Page 30: Reprodução medicamente assistida

Indicada para:- poucos espermatozóides e/ou má

qualidade espermática;- vasectomias irreversíveis;- problemas de erecção e ejaculação;- Doenças infeciosas ou infertilidade de causa

imunitária;- recorrência a amostras de espermatozóides

crioconservadas;- número reduzido de ovócitos;- Dificuldade na fecundação.

REPRODUÇÃO MEDICAMENTE

ASSISTIDA Injeção intra-citoplasmática ou ICSI

Page 31: Reprodução medicamente assistida

Procedimentos:- recolha e seleção dos gâmetas;- micromanipulação dos gâmetas e injeção de

um espermatozóide por cada oócito; - verificação da fertilização;- Transferência dos melhores embriões para o útero materno;

REPRODUÇÃO MEDICAMENTE

ASSISTIDA Injeção intra-citoplasmática ou ICSI

Page 32: Reprodução medicamente assistida

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ASSISTIDA Injeção intra-citoplasmática ou ICSI

• Síndrome da hiperestimulação ovárica;• Gravidez ectópica;• Aborto espontâneo;• Gravidez múltipla;• Bebés com síndromes (Beckwith-

Wiedemann e Angelman);• Atrasos no desenvolvimento dos bebés

nos primeiros anos de vida.

RISCOS

Page 33: Reprodução medicamente assistida

(…)O resultado do estudo, segundo a bióloga, indica que não há diferenças significativas entre as técnicas no que se refere aos riscos. “Isso significa que a técnica ICSI não aumenta o risco de má-formação”, conclui.O medo justifica-se porque, na técnica ICSI, usa-se uma microagulha para injetar o núcleo da célula espermática no óvulo, criando o medo de que este possa ser danificado.

(…)

Cientistas alemães investigam riscos das técnicas de fertilização

In DW, Notícias, 15/11/2008.

Há 30 anos, a fertilização artificial proporciona a concretização de um sonho para muitos casais: ter filhos. Cientistas alemães pesquisaram os riscos envolvidos na prática.

Page 34: Reprodução medicamente assistida

• Análise do genoma de células embrionárias.

Objetivo - identificação de embriões com anomalias genéticas.

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ASSISTIDA Diagnóstico genético pré-implantação

Page 35: Reprodução medicamente assistida

Procedimento:

- Biópsia embrionária (deve ocorrer no terceiro dia de desenvolvimento);

- Análise genética das células isoladas (blastómeros).

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ASSISTIDA Diagnóstico genético pré-implantação

Page 36: Reprodução medicamente assistida

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ASSISTIDA Diagnóstico genético pré-implantação

• Diagnóstico incorrecto, derivado da coexistência de células normais e anormais no mesmo embrião;

• Diagnóstico incorrecto, derivado de erros laboratoriais;

• Taxa de danos acidentais na biopsia inferior a 1%;

• Taxa de sucesso levemente menor na implantação do embrião.

RISCOS

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Casai

s Fé

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FT ICSI

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

REPRODUÇÃO MEDICAMENTE

ASSISTIDA Taxas de Sucesso

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Técnicas Preços

Coito programado 300€

Inseminação artificial 400€

Fertilização in vitro 2500€

GIFT e ZIFT 12000€ - 16000€

Injeção intra-citoplasmática de espermatozóides 4000-5000€

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ASSISTIDA Custos

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ASSISTIDADuração do tratamento

Técnicas Duração do tratamento

Coito programado 15 dias

Inseminação artificial 15-20 dias

Fertilização in vitro 25 dias

GIFT e ZIFT 30-42 dias

Injeção intra-citoplasmática de espermatozóides Até 40 dias

Page 40: Reprodução medicamente assistida

DEVEMOS OU NÃO CONTROLAR

A NATUREZA?

Page 41: Reprodução medicamente assistida

Recorrência a gâmetas ou embriões vitrificados;

Investigação científica com embriões;

Descarte de embriões ABORTO?!

Recorrência a gâmetas doados;

Diagnóstico genético pré-implantação para fins

não médicos DISCRIMINAÇÃO?!

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ASSISTIDADevemos ou não controlar a

natureza?

Page 42: Reprodução medicamente assistida

Mães solteiras Casais homossexuais Barrigas de aluguer Maternidade depois dos 50

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ASSISTIDADevemos ou não controlar a

natureza?

Page 43: Reprodução medicamente assistida

Não será uma boa solução?

Page 44: Reprodução medicamente assistida

• A Cristina é solteira. Qual terá sido a(s) técnica(s) a que recorreu?

R: Todas à exceção do coito programado, pois todas as outras permitem a recorrência a gâmetas doados.

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ASSISTIDAQuestão 1

Page 45: Reprodução medicamente assistida

• Sendo o problema de infertilidade o muco cervical hostil, de que modo é que a inseminação artificial pode ultrapassar esse problema?

R: A inseminação artificial evita que os espermatozóides atravessem esse muco, colocando-os diretamente no útero.

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ASSISTIDAQuestão 2

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• Sabendo que a probabilidade de um casal ter filhos com uma doença genética é elevada, quais serão as técnicas a que poderá recorrer?

R: As técnicas são a FIV, a ZIFT e a ICSI, pois permitem que o diagnóstico genético pré-implantação detete, nos embriões resultantes, a presença da doença.

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ASSISTIDAQuestão 3

Page 47: Reprodução medicamente assistida

• A Cristina tem as trompas laqueadas. Quais serão as técnicas a que se poderá ter recorrido?

R: Todas as técnicas à exceção do coito programado e da inseminação artificial, pois estas implicam que o oócito II realize o percurso ovário-útero (a GIFT também não costuma ser usada).

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ASSISTIDAQuestão 4

Page 48: Reprodução medicamente assistida

• Reparou-se que a zona pelúcida dos oócitos da Cristina dificultavam a fecundação. Qual a técnica a que se terá recorrido?

R: A ICSI, pois permite a injeção direta de um espermatozóide para dentro do oócito.

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ASSISTIDAQuestão 5

Page 49: Reprodução medicamente assistida

• Quais são os principais riscos associados à reprodução medicamente assistida?

R: Síndrome da Hiperestimulação do Ovárica; Gravidez múltipla; Aborto espontâneo; Gravidez ectópica.

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ASSISTIDAQuestão 6

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