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Revisitando os Projetos de Aprendizagem, em tempos de web 2.0 Iris Elisabeth Tempel Costa [email protected] Beatriz Corso Magdalena [email protected] XIX SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO

Revisitando os Projetos

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Sobre projetos de aprendizagem

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Page 1: Revisitando os Projetos

Revisitando os Projetos de

Aprendizagem, em tempos de

web 2.0

Iris Elisabeth Tempel Costa [email protected]

Beatriz Corso Magdalena [email protected]

XIX SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO

Page 2: Revisitando os Projetos

Para lembrar...

Projetos de Aprendizagem

Fazem parte do grupo de ações abertas, desestabilizadoras, com caminhos e resultados que não são pré-determinados e nem conhecidos de antemão pelos docentes.

São desenvolvidos por grupos de alunos, reunidos por interesses comuns em torno do fenômeno que querem entender. São os alunos que: levantam questões de investigação; buscam, organizam e comparam informações; elaboram e publicam seus achados, socializando tanto o processo

desenvolvido, quanto os resultados alcançados, na medida em que o trabalho se desenvolve.

Têm um enfoque metodológico, cuja aplicação pode fomentar o interesse pelo conhecimento científico, aproveitando a curiosidade natural.

Podem promover a alfabetização científica, desde uma perspectiva procedimental.

Iris E. T. Costa e Beatriz C. Magdalena

Page 3: Revisitando os Projetos

Ambientes virtuais

Com o surgimento da web 2.0, os Projetos de

Aprendizagem ganharam novos contornos e

possibilidades, nos quais a diversidade dos sujeitos e

dos saberes são elementos propulsores da construção

compartilhada e autônoma de conhecimentos e

competências.

Iris E. T. Costa e Beatriz C. Magdalena

Page 4: Revisitando os Projetos

geram novas

exigem novas

melhoram a utilização de

exigem e suscitam novas

geram

Iris E. T. Costa e Beatriz C. Magdalena

Page 5: Revisitando os Projetos

Algumas constatações sobre PA e WEB 2.0

• Pode ser usado do ensino básico aos cursos superiores;

• Os alunos menores são mais receptivos do que os maiores;

• Os alunos menores fazem perguntas com maior naturalidade e flexibilidade;

• Os alunos maiores perguntam menos por medo de “pagar mico”, têm a idéia de que o professor deve ser o provedor da informação e aceitam a escola como descolada da realidade;

• Os professores do ensino fundamental, principalmente os de séries iniciais, trabalham com PA com mais facilidade;

• Professores ainda focam mais os resultados nos processos afetivo-emocionais do que na construção de conhecimento;

• Há muitos professores trabalhando com PA utilizando os recursos interativos da web 2.0 ( blog, wiki, skype, e outros)

Iris E. T. Costa e Beatriz C. Magdalena

Page 6: Revisitando os Projetos

Projetos

de Aprendizagem

tempo reduzido de

vivências

técnica mais que metodologia

fazer sem compreender

pouca familiaridade

com tecnologia

tempo reduzido para interagir

Ambientes virtuais

pouco uso dos recursos

interativos da web 2.0

solidão em inovar

tempos e espaços escolares restritivos

Preocupações que nos levaram a revisitar o eixo central

Iris E. T. Costa e Beatriz C. Magdalena

Page 7: Revisitando os Projetos

Mídia Reticular

Iris E. T. Costa e Beatriz C. Magdalena

Page 8: Revisitando os Projetos

Interações em blogs - alunos de pedagogia

Iris E. T. Costa e Beatriz C. Magdalena

Page 9: Revisitando os Projetos

Modelo de Atividades, traduzido de Harwood, 2004

Interpretando os dados ou

informações

Observando

Definindo o problema

Formulando a pergunta

Investigando o que se conhece

Articulando uma expectativa

Desenvolvendo o estudo

Refletindo sobre os achados

Comunicando-se

PERGUNTAS

Iris E. T. Costa e Beatriz C. Magdalena

Page 10: Revisitando os Projetos

PERGUNTAS

ObservandoObservando

Definindo o Definindo o problemaproblema

Formulando a Formulando a perguntapergunta

Investigando o Investigando o que se conheceque se conhece

Articulando uma Articulando uma expectativaexpectativa

Comunicando-se Comunicando-se

Refletindo sobre Refletindo sobre os achadosos achados

Desenvolvendo o Desenvolvendo o estudoestudo

Interpretando os Interpretando os dados ou dados ou

informaçõesinformações

PERGUNTASPERGUNTAS

PERGUNTASPERGUNTAS

Iris E. T. Costa e Beatriz C. Magdalena

Page 11: Revisitando os Projetos

PERGUNTAS

Definindo o problema

Formulando a pergunta

Investigando o que se conhece

Articulando uma expectativa

Desenvolvendo o estudo

Interpretando os dados ou

informações

Refletindo sobre os achados

Comunicando-se

Observando

Iris E. T. Costa e Beatriz C. Magdalena

Page 12: Revisitando os Projetos

PERGUNTAS

Definindo o problema

Formulando a pergunta

Investigando o que se conhece

Articulando uma expectativa

Desenvolvendo o estudo

Interpretando os dados ou

informações

Refletindo sobre os achados

Comunicando-se

Observando

ATIVIDADES DISPARADORAS

Emergir do mundo em que

vivemos para poder olhá-lo sob

novas perspectivas.

Imergir na gama de recursos

digitais disponibilizados.

Iris E. T. Costa e Beatriz C. Magdalena

Page 13: Revisitando os Projetos

PERGUNTAS

Definindo o problema

Formulando a pergunta

Investigando o que se conhece

Articulando uma expectativa

Desenvolvendo o estudo

Interpretando os dados ou

informações

Refletindo sobre os achados

Comunicando-se

Observando

QUESTÃO NORTEADORA

determina a atividade mental

em certa direção.

É a natureza da questão

que levantamos que

determina o que precisamos

buscar, o que investigar.

Iris E. T. Costa e Beatriz C. Magdalena

Page 14: Revisitando os Projetos

PERGUNTAS

Definindo o problema

Formulando a pergunta

Investigando o que se conhece

Articulando uma expectativa

Desenvolvendo o estudo

Interpretando os dados ou

informações

Refletindo sobre os achados

Comunicando-se

Observando

CERTEZAS PROVISÓRIAS

Levantamento dos

conhecimentos prévios

sobre o fenômeno que se

pretende investigar.

Iris E. T. Costa e Beatriz C. Magdalena

Page 15: Revisitando os Projetos

PERGUNTAS

Definindo o problema

Formulando a pergunta

Investigando o que se conhece

Articulando uma expectativa

Desenvolvendo o estudo

Interpretando os dados ou

informações

Refletindo sobre os achados

Comunicando-se

Observando

DÚVIDAS TEMPORÁRIAS

Lacunas nos conhecimentos

prévios; o que falta

compreender.

Iris E. T. Costa e Beatriz C. Magdalena

Page 16: Revisitando os Projetos

PERGUNTAS

Definindo o problema

Formulando a pergunta

Investigando o que se conhece

Articulando uma expectativa

Desenvolvendo o estudo

Interpretando os dados ou

informações

Refletindo sobre os achados

Comunicando-se

Observando

O estudo em rede pode ser o

diferencial

Iris E. T. Costa e Beatriz C. Magdalena

Page 17: Revisitando os Projetos

PERGUNTAS

Definindo o problema

Formulando a pergunta

Investigando o que se conhece

Articulando uma expectativa

Desenvolvendo o estudo

Interpretando os dados ou

informações

Refletindo sobre os achados

Comunicando-se

Observando

LOOPING em torno das

perguntas levantadas, certezas

e dúvidas iniciais e diferentes

achados promovem mudanças e

ajustes parciais que retomam ou

refinam o caminho (o foco)

Iris E. T. Costa e Beatriz C. Magdalena

Page 18: Revisitando os Projetos

PERGUNTAS

Definindo o problema

Formulando a pergunta

Investigando o que se conhece

Articulando uma expectativa

Desenvolvendo o estudo

Interpretando os dados ou

informações

Refletindo sobre os achados

Comunicando-se

Observando

CONEXÃO + WEB 2.0

Possibilitam a comunicação em

todas as etapas.

Iris E. T. Costa e Beatriz C. Magdalena

Page 19: Revisitando os Projetos

Modelo de Atividades, traduzido de Harwood, 2004

Interpretando os dados ou

informações

Observando

Definindo o problema

Formulando a pergunta

Investigando o que se conhece

Articulando uma expectativa

Desenvolvendo o estudo

Refletindo sobre os achados

Comunicando-se

PERGUNTAS

Iris E. T. Costa e Beatriz C. Magdalena

Page 20: Revisitando os Projetos

Referências

FIGARELLA, E. T. Propuesta metodológica para la alfabetización científica de niños en edad preescolar. Anales de la Universidad Metropolitana. Vol. 7, Nº 1 (Nueva Serie), 2007: 73-93

HARWOOD, W. An Activity Model for Scientific Inquiry. http://www.temple.edu/carversciencefair/ActivityModel.pdf

HEITOR, M. V. Sobre o Papel da Universidade na Sociedade da Informação: uma Perspectiva sobre a Criação, Difusão e Utilização de Conhecimento.  A Sociedade da Informação na Escola. CNE Portugal, 1998.

MAGDALENA, B. C. e COSTA, I. E.T .(2003) Internet em sala de aula: com a palavra, os professores. Porto Alegre: Artmed.

REIFF, R, HARWOOD, W, PHILLIPSON,T. A Scientific Method upon research scientists http://eric.ed.gov/ERICDocs/data/ericdocs2sql/content_storage_01/0000019b/80/1a/1e/bf.pdf

ROBINSON, W. R. J. Chem. Educ. 2004, 81, 791

WATSON, B. e KOPNICEK, R. Teaching for Conceptual Change: Confronting Children’s Experience http://www.exploratorium.edu/ifi/resources/workshops/teachingforconcept.html