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Romantismo

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Origem

Final do século XVIII;Alemanha e Inglaterra.

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França é a grande impulsionadora do Romantismo

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Revoluções que influenciaram o Romantismo:

Revolução francesa – Após a Revolução Francesa, o absolutismo entrou em crise, cedendo lugar ao liberalismo (doutrina fundamentada na crença da capacidade individual do homem). A economia da época estimula a livre iniciativa, a livre empresa. O individualismo tornou-se um valor básico da sociedade da época.

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Revolução Industrial – 1º momentoA Revolução Industrial gerou novos investimentos que buscavam solucionar os problemas técnicos decorrentes do aumento de produção. Sua consequência mais evidente foi a divisão do trabalho e o início da especialização da mão-de-obra.

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Slogan“Liberdade de criação e expressão.”

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A difusão do livro - especialmente através do romance de folhetim - permitiu que muitos escritores vivessem de seus direitos autorais. Foi o caso de Victor Hugo, aqui caricaturado como um gigante da área literária.

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A liberdade de expressão

O primeiro efeito favorável da vitória burguesa para a literatura reside no artigo onze da Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão:

"A livre comunicação dos pensamentos e opiniões é um dos direitos mais preciosos do homem; todo cidadão pode portanto falar, escrever, imprimir livremente." Como afirma um historiador, "cada francês é agora um escritor em potencial, todas as Bastilhas acadêmicas caem por terra e uma aventura da palavra escrita está acontecendo."

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Na França sobretudo, permite não apenas a extinção dos privilégios seculares, mas também o fim das barreiras rígidas entre as classes sociais.

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Um novo sentido de vida, baseado na livre iniciativa, exalta a audácia, a competência e os méritos pessoais de cada indivíduo, independentemente de seus títulos e seus antepassados.

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A era do Liberalismo está em seu auge e com ela um conjunto notável de mudanças na história do Ocidente.

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Uma nova sociedade, um novo gosto, um novo público

Novo conceito de arte Novo público

A arte deixa de ser uma atividade social orientada por critérios objetivos e convencionais;

A arte transforma-se numa forma de autoexpressão que cria seus próprios padrões;

A arte torna-se o meio empregado pelo indivíduo singular para se comunicar com indivíduos singulares;

A burguesia generaliza curiosidade pelas criações artísticas (imprensa e teatro);

A aliança da burguesia com o povo permite levar às massas o conhecimento dos novos tipos de arte;

Nasce um novo público que assiste às peças e lê os folhetins e os livros, cujo gosto é necessário atender;

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A literatura romântic

a

Expressão plena dos estados de alma, da paixões e das emoções.

Atração pelo desconhecido, pela aventura, pelo misterioso.

Exaltação da liberdade individual e social.

Gosto por ambientes solitários e noturnos.

Estilo mais simples e comunicativo, além de novos ritmos e formas métricas.

Visão da natureza como exemplo da manifestação do poder de Deus e como refúgio acolhedor para o homem que busca paz interior.

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Um novo público para a literatura

Consolidação da burguesia.

Difusão cada vez maior do jornal como meio de comunicação social e de apresentação da literatura (folhetins).

Aumento do número de pessoas alfabetizadas, incluindo mulheres.

Profissionalização do escritor e a difusão maciça da literatura.

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Um mundo em mudanças

Revolução Industrial:• Moderna sociedade de

classes;• Burguesia industrial;• Proletariado.

Movimento de independência das colônias da Espanha e de Portugal.

Revolução Francesa:• Burguesia no poder.

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Observe no quadro abaixo, as principais diferenças entres os movimentos clássico e romântico:

Classicismo Romantismo geral, universal particular, individual

impessoal, objetivo pessoal, subjetivo apelo à imaginação

razão sensibilidade

erudição folclore

elitilização motivos populares

disciplina libertação imagem racional do amor e da mulher

imagem sentimental e subjetiva do amor e da mulher

apelo à inteligência

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Características gerais do Romantismo

• subjetivismo: o escritor romântico quer retratar em sua obra uma realidade interior e parcial. Trata os assuntos de uma forma pessoal, de acordo com o que sente, aproximando-se da fantasia.

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• Idealização: motivado pela fantasia e pela imaginação, o artista romântico passa a idealizar tudo; as coisas não são vistas como realmente são, mas como deveriam ser segundo uma ótica pessoal.

Assim, a pátria é sempre perfeita; a mulher é vista como virgem, frágil, bela, submissa e inatingível; o amor, quase sempre, é espiritual e inalcançável; o índio, ainda que moldado segundo modelos europeus, é o herói nacional.

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• sentimentalismo: exaltam-se os sentidos, e tudo o que é provocado pelo impulso é permitido. Certos sentimentos, como a saudade (saudosismo), a tristeza, a nostalgia e a desilusão, são constantes na obra romântica.

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• Egocentrismo: cultua-se o "eu" interior, atitude narcisista, em que o individualismo prevalece; microcosmos (mundo interior) X macrocosmos (mundo exterior).

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• Liberdade de criação: todo tipo de padrão clássico preestabelecido é abolido. O escritor romântico recusa formas poéticas perfeitas, usa o verso livre e branco, libertando-se dos modelos greco-latinos, tão valorizados pelos clássicos, e aproximando-se da linguagem coloquial.

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• Medievalismo: há um grande interesse dos românticos pelas origens de seu país, de seu povo. Na Europa, retornam à Idade Média e cultuam seus valores, por ser uma época obscura. Tanto é assim que o mundo medieval é considerado a "noite da humanidade"; o que não é muito claro, aguça a imaginação, a fantasia. No Brasil, o índio representa o papel de nosso passado medieval e vivo.

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• Pessimismo: conhecido como o "mal-do-século". O artista se vê diante da impossibilidade de realizar o sonho do "eu" e, desse modo, cai em profunda tristeza, angústia, solidão, inquietação, desespero, frustração, levando-o, muitas vezes, ao suicídio, solução definitiva para o mal-do-século.

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• Escapismo psicológico: espécie de fuga. Já que o romântico não aceita a realidade, volta ao passado, individual (fatos ligados ao seu próprio passado, a sua infância) ou histórico (época medieval).

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• Condoreirismo: corrente de poesia político-social, com grande repercussão entre os poetas da terceira geração romântica. Os poetas condoreiros, influenciados pelo escritor Victor Hugo, defendem a justiça social e a liberdade.

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• byronismo: atitude amplamente cultivada entre os poetas da segunda geração romântica e relacionada ao poeta inglês Lord Byron. Caracteriza-se por mostrar um estilo de vida e uma forma particular de ver o mundo; um estilo de vida boêmia, noturna, voltada para o vício e os prazeres da bebida, do fumo e do sexo. Sua forma de ver o mundo é egocêntrica, narcisista, pessimista, angustiada e, por vezes, satânica.

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• religiosidade: como uma reação ao Racionalismo materialista dos clássicos, a vida espiritual e a crença em Deus são enfocadas como pontos de apoio ou válvulas de escape diante das frustrações do mundo real.

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• culto ao fantástico: a presença do mistério, do sobrenatural, representando o sonho, a imaginação; frutos da pura fantasia, que não carecem de fundamentação lógica, do uso da razão.

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• nativismo: fascinação pela natureza. O artista se vê totalmente envolvido por paisagens exóticas, como se ele fosse uma continuação da natureza. Muitas vezes, o nacionalismo romântico é exaltado através da natureza, da força da paisagem.

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• nacionalismo ou patriotismo: exaltação da Pátria, de forma exagerada, em que somente as qualidades são enaltecidas.

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• luta entre o liberalismo e o absolutismo: poder do povo X poder da monarquia.

• Até na escolha do herói, o romântico dificilmente optava por um nobre. Geralmente, adotava heróis grandiosos, muitas vezes personagens históricos, que foram de algum modo infelizes: vida trágica, amantes recusados, patriotas exilados.

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ROMANTISMO EM PORTUGAL

• Período de lutas políticas e reivindicações liberais;

• Devido às agitações, escritores vão ´para a França e Inglaterra, onde conhecem as novas ideias literárias;

• O início se dá com a publicação do poema “Camões”, de Almeida Garrett, em 1825.

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1ª GERAÇÃO ROMÂNTICA PORTUGUESA

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REPRESENTANTES Prof. Adriana ChristinneLiteratura

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• Destacou-se como historiador e romancista, mas também foi autor de poesias e contos;

• Escreveu alguns romances de fundo histórico, ambientados na idade Média;

• Seu principal romance é Eurico, o presbítero.

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CON

FESI

ON

ALIS

MO

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• Poeta, prosador e dramaturgo.• Principais obras:- Poesia – Folhas caídas e Dona Branca;- Romance – Viagem na minha terra;- Tragédia teatral – Frei luís de Sousa.• Não se enquadra nos padrões rígidos do

Classicismo, tampouco exibe o subjetivismo e o sentimentalismo exagerado que caracterizam o ideal romântico.

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2ª GERAÇÃO DO ROMANTISMO EM PORTUGAL

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EDGAR ALLAN POEEdgard Allan Poe deixou poemas, contos, romance, temas policiais e de horror. Muitas de suas obras exploram a temática do sofrimento causado pela morte. O poeta acreditava que nada seria mais romântico que um poema sobre a morte de uma mulher bonita. É considerado o criador do conto policial, seus poemas mergulham na tristeza e as narrativas em temas de horror. Suas obras foram um marco para a literatura norte-americana contemporânea, com destaque para "Contos do Grotesco e Arabesco", publicado na França com o título de "Histórias Extraordinárias" (1837), contos que influenciaram diversas gerações de escritores de livros de suspense e terror, e os poemas, “O Corvo” (1845) e “Annabel Lee” (1849).

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CAMILO CASTELO BRANCO

• O criador da novela passional portuguesa;• De sua grande produção ficcional, destacam-se as

notas: - passionais: Amor de perdição, Carlota Ângela e

Amor de salvação;- satíricas: Coração, cabeça, estômago e A queda dum

anjo;- de influência realista: Eusébio Macário, A corja e A

brasileira de Prazins.

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SOARES DE PASSOS

• Antônio Augusto Soares de Passos • O mais popular poeta do ultrarromantismo

português. • Nascido na cidade do Porto em 1826 (um ano

depois da publicação do poema “ Camões” , de Garret), o poeta teve sua vida marcada por alguns episódios tipicamente românticos: prestes a terminar o curso de direito em Coimbra, é atacado pela tuberculose.

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• Formado, é preterido em um concurso público e isola-se; consta que, durante quatro anos permaneceu fechado em um quarto, recebendo a visita de raros amigos;

• Morreu em 1860, tuberculoso, aos 33 anos de idade.

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3ª GERAÇÃO DO ROMANTISMO EM PORTUGAL

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DÉCADA DE 1860• Diluição das características românticas;• Pré-Realismo;• Questão Coimbrã;• Final do ultrarromantismo;• Sentimentos moderados;• Simplicidade;• Proximidade com a realidade.

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QUESTÃO COIMBRÃ

A Questão Coimbrã (também chamada de “Questão do Bom Senso e Bom Gosto”) representou uma polêmica travada em 1865 entre os literatos portugueses: Antônio Feliciano de Castilho, escritor romântico português, e o grupo de estudantes da Universidade de Coimbra: Antero de Quental, Teófilo Braga e Vieira de Castro.

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Além de ser o marco inicial do movimento realista em Portugal, ela representou uma nova forma de fazer literatura, trazendo à tona aspectos de renovação literária aliado as ideias que surgiram na época em torno de questões científicas.Por isso, a questão Coimbrã se afasta dos moldes ultrapassados dos ultrarromânticos, atacando assim, as posturas de atraso cultural da sociedade portuguesa da época.

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Essa fase antecipa características da Escola Realista, que substituirá o Romantismo. O subjetivismo e o emocionalismo cederão lugar para uma literatura de tom exaltado, baseada nos grandes debates sociais e políticos da época.

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Na década de 1860, os exageros ultrarromânticos sobrevivem apenas em autores menores. Os melhores depuraram o romantismo, fugindo à pieguice e retomando a um lirismo simples e sincero. Mantendo ainda o subjetivismo romântico, os autores da terceira geração já são pré-realistas.

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PRINCIPAIS REPRESENTANTESProf. Adriana ChristinneLiteratura

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GERAÇÃO PRÉ-REALISTAProf. Adriana ChristinneLiteratura

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Obras inovaram em alguns aspectos a prosa do Romantismo;

Linguagem simples;Enredos mais simples, que giram em torno de

problemas amorosos e familiares. No final, os mal-entendidos se esclarecem e tudo se resolve.

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Suas obras principais são os romances: As pupilas do senhor reitor;A morgadinha dos canaviais;Os fidalgos da casa mourisca e Uma família

inglesa.

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ROMANTISMO NO BRASILProf. Adriana ChristinneLiteratura

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Como surgiu esse movimento literário? O romantismo no Brasil surge a partir da independência política brasileira. Os primeiros artistas românticos passam a ter uma missão: criar uma cultura literária própria nacional. O país recebe também escolas de ensino superior, imprensa regular entre outras mudanças. Em 1822, ocorre a Proclamação de Independência do Brasil, com isso surge uma necessidade de criar uma nova cultura e uma nova nação.

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O Romantismo no Brasil - Poesia

• Temas principais:- Inspiração patriótica e libertária;- Indianismo;- Desilusão amorosa;- Saudade;- Morte;- Exaltação da natureza brasileira.

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A prosa romântica

• Romance urbano ou de costumes: abrange temas amorosos e sociais no ambiente urbano;

• Romance sertanejo ou regionalista: focaliza a gente do interior, com seus costumes e valores peculiares;

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• Romance histórico: volta-se para o passado, numa reinterpretação nacionalista de fatos e personagens;

• Romance indianista: ainda na perspectiva nacionalista, é aquele que enfoca a figura do índio.

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1ª GERAÇÃO DO ROMANTISMO NO BRASIL

Fase indianista (nacionalista)

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CARACTERÍSTICAS

• Exaltação da natureza e da liberdade;• Religiosidade;• Figura do índio como herói nacional;• Sentimentalismo;• Saudosismo;• Nacionalismo-ufanista;• Nativismo;• Cor local

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Leitores do século XIX

• O número de pessoas alfabetizadas no Brasil era muito pequeno;

• A leitura ocorria num ambiente doméstico, em meio a afazeres tipicamente femininos , e era feito em voz alta;

• Os leitores visados por essa literatura sentimental eram, sobretudo as mulheres.

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O nacionalismo como projeto

• 1836 – início do Romantismo no Brasil;

• Publicação de Suspiros poéticos e saudades, de Gonçalves de Magalhães;

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PRINCIPAIS REPRESENTANTES

• Gonçalves de Magalhães;• Gonçalves Dias;• José de Alencar.

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Gonçalves Dias

• Dimensão poética ao tema do indígena;• Cantou também os temas consagrados pelo

Romantismo europeu:- Dores de amor;- Saudade;- Natureza.

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José de Alencar

• Romances sociais ou urbanos:- Cinco minutos; A viuvinha; Lucíola; A pata e a

gazela; Sonhos d’ouro; Senhora; Encarnação.• Romances regionalistas:- O gaúcho; O tronco do ipê; Til; O sertanejo.• Romances históricos:- As minas de prata; A guerra dos mascates.• Romances indianistas:- Iracema; Ubirajara; O Guarani.

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2ª GERAÇÃO ROMÂNTICA DO BRASIL

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CARACTERÍSTICAS

• Assim como em Portugal, a segunda geração brasileira foi dominada pelo ultrarromantismo;

• Auge da tendência individualista e subjetiva;• Desejo de morte;• Solidão;• Tédio;• Melancolia;• Visão trágica da existência;• Pessimismo;• Escapismo.

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PRINCIPAIS REPRESENTANTES

• Álvares de Azevedo;• Junqueira Freire;• Casimiro de Abreu;• Bernardo Guimarães;• Laurindo Rabelo.

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3ª GERAÇÃO DO ROMANTISMO NO BRASIL (CONDOREIRA)

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CARACTERÍSTICAS

• Pré-Realismo;• Condoreirismo;• Temas sociais e políticos;• Desejo de liberdade;• Tom retórico e exaltado;• Amor sensual.

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PRINCIPAIS REPRESENTANTES

• Fagundes varela;• Castro Alves.

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